Avião que transportava vacinas entra em rota de colisão com jato da GOL no Paraná

Na manhã da última terça-feira (19), um avião monomotor carregado com vacinas entrou em rota de colisão com uma jato da companhia GOL ao realizar uma curva errada momentos após a decolagem, que fez com que a aeronave entrasse na rota da companhia aérea. As informações são do portal Aeroin site de notícias de aviação comercial. O jato da GOL era um Boeing 737-800 da GOL de matrícula PR-GUC, que quase foi atingido pelo Cessna C208 Caravan do governo do Paraná, de matrícula PP-MMS. O monomotor decolou do Aeroporto Bacacheri, no centro de Curitiba, com doses da Coronavac em direção a Londrina.

Imagem: Trajetória das duas aeronaves – Reprodução/FlightRadar24

Em nota, nesta quarta-feira (20), o Governo do Paraná informou que o piloto automático, devidamente acoplado, apresentou uma atitude inesperada, curvando à direita, mas que a situação foi corrigida rapidamente.

“Ressaltamos que não houve um acidente, mas um incidente, o qual foi devidamente reportado às autoridades aeronáuticas”, diz um trecho da nota. O órgão garantiu que uma investigação foi aberta para apurar o ocorrido.

Confira a nota do governo estadual na íntegra:

Em atenção ao incidente havido no dia de hoje (19/01/2021), envolvendo aeronave Grand-Caravan, prefixo PP-MMS, do Estado do Paraná, e de aviação comercial, no terminal do aeroporto Afonso Pena, em Curitiba/PR, a Casa Militar da Governadoria tem o seguinte a informar: Segundo relato do comandante da aeronave prefixo PP-MMS, após todos os procedimentos técnicos de decolagem, o piloto automático, devidamente acoplado, apresentou uma atitude inesperada, curvando à direita.

Diante disso, a tripulação tomou os procedimentos técnicos necessários, porém este não respondeu de imediato, e que logo após foi obtida a informação de tráfego. Nesse momento, foi desacoplado o piloto automático e retomado o procedimento de decolagem sem o auxílio do equipamento. Ressaltamos que não houve um acidente, mas um incidente, o qual foi devidamente reportado às autoridades aeronáuticas.

Dentro da dinâmica da aviação, foram tomadas as medidas técnicas mitigadoras para manter a segurança de voo. Isso significa que a tripulação estava atenta e segura em seus procedimentos. Após a Casa Militar tomar conhecimento do fato, determinou que a aeronave permanecesse em solo, até a intervenção de manutenção. Nesse tocante, destacamos que todas as aeronaves sob responsabilidade do órgão estão com suas manutenções em dia. Em relação ao incidente, sem prejuízo da apuração aeronáutica, a Casa Militar irá realizar uma averiguação interna do ocorrido.

A GOL também se manifestou em nota oficial e garantiu que não houve qualquer anormalidade no voo:

“A aeronave GOL que realizou o voo G3-1212 (Guarulhos-Curitiba), na terça-feira (19/1), teve de fazer um novo procedimento de pouso durante a aproximação ao aeroporto Afonso Pena. A mudança foi necessária por solicitação do controle de tráfego aéreo do destino para procedimento de segurança, sem qualquer anormalidade no voo. Reforçamos que a Companhia está sempre atenta à Segurança, nosso valor número 1″.

Foto: Divulgação/Governo do Paraná

Internet celebra aprovação da vacina com ‘enxurrada de memes’; confira os melhores

A aprovação da vacina contra a covid-19 no último domingo (17) causou uma grande comoção nacional de diversas maneiras diferentes ao redor de todo o país. Com pessoas emocionadas e discursos mais energéticos, a aplicação da primeira dose da Coronavac também trouxe consigo um outro efeito, que aconteceu nas redes sociais: inúmeros memes celebrando a aprovação das vacinas. Confira as melhores reações da internet:

1. Jeff Correia

 

2. Olodum

 

3. Marcus Eni

 

4. William Castro

 

5. Agnes Oliveira

 

6. Gina Indelicada

 

7. Artista Jeferson

8. Thalles

 

9. Martina Artista

 

10. Quezia Laine

Governo confirma importação de doses da vacina de Oxford fabricadas na Índia

Os Ministérios da Saúde e das Relações Exteriores informaram, em nota, nesta terça-feira (5) que está confirmada a importação de 2 milhões de doses da vacina de Oxford contra a Covid-19 produzida na Índia. As doses, segundo o órgão, devem chegar ao Brasil ainda neste mês.

“Não há qualquer tipo de proibição oficial do governo da Índia para exportação de doses de vacina contra o novo coronavírus produzidas por farmacêuticas indianas”, informaram os ministérios na nota. De acordo com as pastas, as negociações entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Serum da Índia, responsável pelo fornecimento da vacina, para a importação “encontram-se em estágio avançado, com provável data de entrega em meados de janeiro”.

Na última segunda-feira (4/1), o presidente do instituto Serum, responsável pelo fornecimento da vacina ao Brasil, Adar Poonawalla, disse que o governo indiano não permitiria a exploração da vacina produzida no país. Nesta terça-feira, entretanto, ele publicou uma mensagem no Twitter afirmando que “as exportações de vacinas são permitidas para todos os países e um comunicado conjunto esclarecendo quaisquer mal-entendidos com relação à Bharat Biotech será feito”.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, se reuniu na última segunda-feira (4) com o embaixador da Índia em Brasília para tratar do assunto. Segundo o Itamaraty e a pasta da Saúde, a embaixada do Brasil em Nova Délhi” está em contato permanente com autoridades indianas para reforçar a importância do início da vacinação no Brasil”. As pastas pontuaram que uma nota conjunta do Instituto Serum da Índia e a Bharat Biotech foi publicada nesta terça-feira, na qual “comunicaram a sua firme intenção de garantir acesso mundial a suas vacinas contra Covid-19”.

O alerta foi feito pela Fiocruz, responsável pela produção da vacina no Brasil, que acionou os ministérios a fim de buscar uma solução diplomática para o caso. “A busca por doses prontas da vacina contra a Covid-19 sempre esteve na pauta das tratativas com a farmacêutica Astrazeneca”, disse, em nota, a Fiocruz.

A importação é uma forma encontrada pela fundação de acelerar o início da imunização aos grupos prioritários. “A estratégia é contribuir com o início da vacinação ainda em janeiro com as doses importadas e, ao mesmo tempo, dar início à produção, de acordo com o cronograma já amplamente divulgado”, esclareceu a fundação.

Como essas doses iniciais são produzidas na Índia, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) precisa fazer uma análise complementar, averiguando “a comparabilidade entre a vacina do estudo clínico, que é fabricada no Reino Unido, com a vacina fabricada na Índia, bem como os dados de qualidade e condições de boas práticas de fabricação e controle”, explicou a Anvisa.

Já o pedido de registro da vacina, o que permitirá a comercialização e distribuição em massa das doses, deve ser protocolado em 15 de janeiro pela Fiocruz. Por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), a fundação planeja produção própria de 110 milhões de doses ainda no primeiro semestre.

Foto: Divulgação

Mutação do coronavírus: BioNTech diz que consegue fazer nova vacina em 6 semanas

A empresa BioNTech, responsável com a Pfizer pela primeira vacina autorizada contra a covid-19 do mundo, diz que é capaz de fornecer uma outra “em seis semanas” em caso de mutação do vírus, como aconteceu no Reino Unido.

“Somos tecnicamente capazes de entregar uma nova vacina em seis semanas”, disse o cientista e empresário Ugur Sahin, do laboratório alemão BioNTech.

“Em princípio, a beleza da tecnologia de RNA mensageiro é que podemos começar diretamente a projetar uma vacina que imite completamente a nova mutação”, acrescentou o responsável, durante uma coletiva de imprensa em Mainz (oeste de Alemanha), um dia depois do sinal verde das autoridades europeias para distribuir na União Europeia a vacina que o laboratório alemão desenvolveu com a Pfizer.

A BioNTech se diz confiante de que a vacina contra o coronavírus funcione no caso da nova variante detectada no Reino Unido, mas sublinha que são necessários mais estudos.

A variante, detectada principalmente em Londres e no sudeste da Inglaterra nas últimas semanas, gerou preocupação em todo o mundo por causa dos indícios de que pode se espalhar mais facilmente.

Embora não haja qualquer indicação do que causa formas mais graves da doença, vários países na Europa estão restringindo as viagens do Reino Unido.

“Não sabemos, de momento, se a nossa vacina também é capaz de fornecer proteção contra essa nova variante”, disse Ugur Sahin, acrescentando: “Mas, cientificamente, é altamente provável que a resposta imunológica por esta vacina também possa lidar com as novas variantes do vírus”,

Sahin disse que as proteínas na variante detectada no Reino Unido são 99% idênticas às da estirpe inicial e, portanto, a BioNTech tem “confiança científica” de que a sua vacina será eficaz.

“Mas saberemos apenas se testarmos e precisaremos de cerca de duas semanas a partir de agora para obter os dados”, disse.

Contudo, o responsável da BioNTech considerou ainda que a probabilidade de que vacina que desenvolveram com a Pfizer funcione “é relativamente alta”. Se a vacina precisar de ser ajustada para a nova variante, a empresa garante que o poderá fazer em seis semanas, embora os reguladores possam ter de aprovar as alterações antes de as vacinas serem usadas.

A vacina da BioNTech, desenvolvida em conjunto com a farmacêutica norte-americana Pfizer, está autorizada para uso em mais de 45 países, incluindo a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e a União Europeia.

Foto: Divulgação

Duas vacinas contra a covid-19 podem ser aprovadas até o natal nos EUA

A rede norte-americana de TV CBS divulgou hoje que os Estados Unidos poderão ter duas vacinas aprovadas até o Natal. A afirmação foi feita pelo secretário de Saúde do país, Alex Azar, nesta segunda, (30), no programa “This Morning”.

Ele se referia aos imunizantes da Pfizer e da Moderna, que já foram submetidos à análise da FDA, órgão regulador de drogas e alimentos dos país, para uso emergencial.

Os consultores externos da FDA, Food and Drug Administration, vão se reunir no dia 10 de dezembro para considerar a autorização da vacina covid-19 da Pfizer. Esta vacina pode ser aprovada e enviada em poucos dias, como a da Moderna, uma semana atrás, disse Azar. “Então, poderíamos ver essas duas vacinas sendo lançadas e caindo nos braços das pessoas antes do Natal”, afirmou.

A distribuição

O secretário explicou que o governo federal norte-americano vai enviar os imunizantes por meio de seu sistema normal de distribuição de vacinas, com governadores estaduais determinando para onde devem ir primeiro, disse Azar.

“Eles [governadores] determinarão quais grupos serão priorizados. Espero que a ciência e as evidências sejam claras o suficiente para que nossos governadores sigam as recomendações que faremos a eles”, afirmou.

O secretário disse que ele e o vice-presidente Mike Pence vão falar com todos os governadores do país nesta segunda-feira para discutir as vacinas e quais grupos de pessoas devem ser priorizados para receber primeiro as doses.

Foto: Divulgação

Com informações do R7 e Reuters

Via Só Notícia Boa

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Butantan dará início a testes da Coronavac em idosos, grávidas e crianças voluntárias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), liberou na quarta-feira (12) a retomada dos testes da Coronavac, desenvolvida no Brasil pela empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.

Durante entrevista coletiva, ao lado do governador paulista, João Doria (PSDB), no início da tarde desta quinta (12), o diretor-geral do Instituto Butantan, defendeu uma proximidade maior entre a instituição que chefia e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após o episódio da suspensão dos testes. 

Dimas Covas ainda afirmou que quer “acelerar” o processo para que a eficácia da Coronavac seja averiguada. Segundo ele, o período de suspensão não é suficiente para atrasar a estimativa de início de aplicação das doses, prevista para começar em janeiro do próximo ano. Covas também afirmou que está “muito próximo” o momento de iniciar testes em idosos. Além disso, a finalização dos testes para solicitar registro da vacina à Anvisa, também inclui a vacinação de grávidas e crianças voluntárias.

O diretor do instituto confirmou que participará, por videoconferência na sexta-feira, 13, de reunião sobre o assunto na comissão mista no Congresso Nacional que avalia a execução orçamentária das medidas contra a covid-19. Também confirmou presença virtual no encontro o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres.

Foto: Divulgação/Governo de SP

Anvisa autoriza retomada de testes e estudos clínicos com a CoronaVac

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou hoje (11) a retomada do estudo clínico da vacina CoronaVac, uma das que estão em fase de testes no país, conduzidos pelo Instituto Butantan. A agência disse ter recebido do Butantan novas informações sobre o “evento adverso grave” (EAG) que levou a Anvisa a suspender os estudos na última segunda-feira (9).

“Após avaliar os novos dados apresentados pelo patrocinador depois da suspensão do estudo, a Anvisa entende que tem subsídios suficientes para permitir a retomada da vacinação e segue acompanhando a investigação do desfecho do caso para que seja definida a possível relação de causalidade entre o EAG inesperado e a vacina”, informou a agência por meio de nota.

No comunicado, a Anvisa voltou a defender a medida adotada na segunda-feira, que levou em consideração os dados que eram de conhecimento da agência até aquela data e que foram encaminhados ao órgão pelo Instituto Butantan.

Segundo a agência, a decisão se baseou em procedimentos previstos nos protocolos de Boas Práticas Clínicas para este tipo de pesquisa e teve como premissa o “princípio da precaução”, quando conhecimento científico não é capaz de afastar a possibilidade de dano.

Ao justificar a suspensão dos testes, a Anvisa disse que faltavam informações detalhadas sobre a gravidade e as causas do evento, assim como o parecer com o posicionamento do Comitê Independente de Monitoramento de Segurança (Data and Safety Monitoring Board, na sigla em inglês) e o boletim de ocorrência relacionado à provável motivação do EAG e que recebeu ontem (10) esses dados do Butantan.

EAG

Ontem, diferentes veículos de comunicação noticiaram que o evento adverso grave foi um óbito, por suicídio, não tendo ligação com a vacina. No entanto, em coletiva de imprensa ontem, o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres disse que a agência não havia recebido essa informação por canais oficiais.

“Diante do evento adverso grave, o comitê independente tem que atuar. Então a informação tem que vir daquele canal, os demais canais por mais que tenham informações relevantes, eles não são o comitê independente”, disse.

A Anvisa disse também que, em respeito à privacidade e integridade dos voluntários de pesquisa, não está divulgando a natureza do EAG.

Butantan

Após o anúncio da retomada dos estudos, o Butantan divulgou nota sobre o assunto. “Isso vem ao encontro com o que temos afirmado que essa é uma das vacinas mais seguras que está em desenvolvimento nesse momento. A Anvisa compreendeu nossos argumentos. O óbito referido não tem relação com a vacina e, portanto, o estudo pode ser retomado.”, diz o comunicado. O instituto diz ainda que espera dar o andamento ao processo o mais rapidamente possível. “Sabemos que um dia com vacina faz diferença. Nós precisamos dessa vacina o quanto antes e por isso a nossa urgência na finalização desse estudo. Então agradeço à nossa Anvisa pela compreensão e pela rapidez com que foi autorizada a retomada dos estudos clínicos”.

Ontem, em uma coletiva de imprensa sobre o assunto, em São Paulo, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que o evento foi reportado detalhadamente à Anvisa no último dia 6 e classificou a decisão da Anvisa como precoce. Na entrevista, Covas ressaltou que os dados foram enviados à Anvisa dentro dos protocolos determinados pela agência reguladora e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), com todas as informações exigidas para o esclarecimento e para evitar a necessidade de paralisação do estudo.

Segundo o Butantan, o voluntário teria recebido a dose no dia 29 de outubro, 25 dias antes de o evento adverso acontecer. Covas disse ainda que o Butantan não sabe se o voluntário, que era paciente do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, tomou a vacina ou o placebo (uma substância que não apresenta interação ou efeito no organismo).

Ainda ontem, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Anvisa prestasse informações em 48 horas sobre os estudos e o estágio de aprovação das vacinas contra a covid-19 no país.

Na manhã de hoje, parlamentares da Comissão Mista do Congresso que acompanha as medidas relacionadas ao novo coronavírus aprovaram requerimento de convite para ouvir os representantes da Anvisa e do Butantan.

 

Fonte: Agência Brasil

Foto: Divulgação/Sinovac

 

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