Goiânia registra o primeiro caso da variante Ômicron

A capital goiana registrou o primeiro caso da variante Ômicron. Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), desta quinta-feira (30), trata-se de uma mulher de 40 anos, que não tem histórico de viagem.

 

O primeiro registro foi confirmado na quarta-feira (29/12). Ainda segundo a saúde municipal, todas as pessoas que tiveram contato com a mulher estão sendo observadas. Além disso, informou que aguarda por parte da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás(SES-GO), detalhes sobre outros possíveis três casos confirmados de infecção da variante Ômicron na capital.

 

Variante Ômicron em Goiás

 

Com o novo registro de infecção da nova cepa em Goiânia, o Estado de Goiás já contabiliza 23 casos confirmados da variante Ômicron. Isso porque a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) informou, no dia 27 de dezembro, que identificou só no último fim de semana 18 novos casos de covid-19 provocados pela variante Ômicron, totalizando 22 registros em moradores da cidade, e constatou a transmissão comunitária da linhagem no município.

 

O secretário de Saúde Alessandro Magalhães explica que a transmissão comunitária existe quando há casos de transmissão do vírus na população entre pessoas que não estiveram nos países com registro da doença nem tiveram contato com quem esteve. Em Aparecida há um caso assim.

 

A superintendente de Vigilância em Saúde de Aparecida, Daniela Ribeiro, informa que, dentre os 22 pacientes, que são pessoas de 17 a 82 anos de idade, 11 já tiveram alta e 11 estão em isolamento domiciliar sendo acompanhados pela Central de Telemedicina. Já no que diz respeito ao vínculo, direto ou indireto, com os dois primeiros casos identificados em Aparecida, que eram de duas pessoas que tiveram contato com um casal de missionários vindos de Luanda (Capital de Angola, País do Continente Africano) e que foram a um encontro religioso em Goiânia, 17 têm vínculo, 1 não tem e 4 estão sob investigação. Apenas um paciente dentre os 22 precisou ser internado. Trata-se de um homem de 50 anos, diabético, que ficou 5 dias internado em uma enfermaria, mas já teve alta médica. 

 

De acordo com a investigação feita pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de Aparecida, “observando o cenário da última semana e sabendo da alta capacidade de transmissão da Ômicron, constatamos que já temos a transmissão comunitária no município,” destaca a chefe do Centro, Giselle Caetano Souza.

 

O CIEVS de Aparecida, que funciona 24h por dia e atua também como elo de ligação com o Estado e o Ministério da Saúde (MS) no monitoramento dos casos de covid-19 e nos sistemas de informações, bem como na elaboração de alertas epidemiológicos, dentre outras atribuições, já investigou, desde 12 de dezembro até este domingo, 26, 36 casos de covid-19 que foram sequenciados. Deste total veio a confirmação das 22 pessoas com a variante. 

 

 

*Fonte Jornal A Redação

Imagem: Divulgação

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Uma das principais cidades turísticas de Goiás, Caldas Novas, pode cancelar as festas de Natal e Réveillon em praças públicas previstas para este fim de ano. O motivo é a circulação da variante do coronavírus ômicron, classificada como de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A cepa, identificada inicialmente na África do Sul, já foi confirmada em pelo menos 13 países.

 

O Secretário de Turismo de Caldas Novas, Daniel Ribas participou de uma reunião, na tarde desta terça-feira (30), a fim de discutir como devem ocorrer os eventos de fim de ano da cidade. “Caso seja necessário, pode haver o cancelamento. Do contrário, com certeza faremos algumas mudanças para manter a segurança. Até o momento, faríamos eventos de Natal e Réveillon em praças públicas e a cidade está operando com capacidade máxima de 75% de ocupação da rede hoteleira”. O município já havia divulgado, inclusive, a programação para o Carnaval de 2022.

 

Em Aruanã, município que costuma promover todos os anos uma festa de ano novo, as chances de comemorações são poucas em 2021. Em Pirenópolis, o Festival Canto da Primavera começou nesta terça-feira, 30, e segue até o próximo domingo (5/12), sem alterações. A cidade não prevê festas em praças públicas no fim de ano, mas possui a Rua do Lazer com opções de bar e gastronomia, que acaba movimentando o turismo local.

 

O secretário municipal de Saúde de Alto Paraíso de Goiás, Fernando Couto, informou que a prefeitura não irá promover nenhuma festa de ano novo, mas que eventos particulares podem ser realizados respeitando restrições, assim como tem acontecido com o funcionamento de pousadas, restaurantes e atrações turísticas. Porém, na próxima semana, o aniversário da cidade será comemorado com um evento a céu aberto com capacidade para até 2,5 mil pessoas.

 

Tradicionalmente, a prefeitura da cidade de Goiás promove um show na virada do ano. Em 2020, o evento foi cancelado por conta da Covid-19. Neste ano, a administração municipal ainda não divulgou nenhuma definição sobre festas comemorativas na data.

 

Ainda não há informações sobre o festejo da virada de ano em Goiânia.

 

Festas pelo Brasil

 

Outras onze cidades no Brasil já confirmaram o cancelamento da festa de Réveillon na virada de 2021 para 2022. Localidades como Salvador, São Luís e João Pessoa, Belo Horizonte, Fortaleza, Palmas e Teresina também aderiram ao anunciado e não farão festas de fim de ano.

 

*Com informações Jornal O Popular

Imagem: Reprodução

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Estudo explica que vacinas da AstraZeneca e Pfizer garantem eficácia contra variante delta do coronavírus

Um estudo divulgado nesta quarta-feira (21), mostra que as vacinas Pfizer e Astrazeneca contra a Covid-19 são quase tão eficazes contra a variante Delta, considerada altamente transmissível, e com a linhagem dominante na maior parte do mundo atualmente. As autoridades afirmam, porém, que sua eficácia será garantida somente após as duas doses dos imunizantes.

 

Publicada pelo jornal ‘’New England Journal of Medicine’’, a pesquisa confirma as principais descobertas fornecidas pelo governo britânico sobre a eficácia das vacinas feitas pela Pfizer-BioNTech e Oxford-AstraZeneca, que resultaram positivamente em 88% e 67%, respectivamente, na prevenção de doenças sintomáticas da variante Delta, em comparação com mais de 90% contra a variante Alfa. Considerada altamente contagiosa, esta variante foi descoberta na Índia e vem causando o aumento das infecções na Europa e nos Estados Unidos e em Israel, que retomaram as medidas de prevenção.

 

Ambas vacinas são autorizadas no Brasil, que por sua vez, teve um aumento considerável dos casos por causa da variante, com indicações de transmissão comunitária. Os especialistas também estimaram que a variante Delta poderá ser responsável por cerca de 70% dos novos casos da Europa no mês de agosto.

 

Imagem: Reuters

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