Explosão de alegria eleva o nível do Brasil no ranking global de felicidade

À medida que o mundo celebra o Dia Internacional da Felicidade, o Brasil emerge como um farol de otimismo, ascendendo cinco posições no prestigiado World Happiness Report, saltando do 49º para o 44º lugar. Este dia, que nos convida a refletir sobre os pilares da qualidade de vida, revela um Brasil que, apesar dos desafios cotidianos, abraça a felicidade com renovado vigor.

A Universidade de Bristol intensifica essa onda de positividade com seu inovador curso “Ciência da Felicidade”, destinado a desvendar os segredos da alegria através de uma abordagem científica. Esse movimento educacional reflete um reconhecimento global crescente sobre a importância da felicidade, não apenas em nossa vida pessoal mas também no ambiente corporativo. Gigantes corporativos como Google e Chilli Beans exemplificam essa tendência ao instituírem departamentos dedicados exclusivamente ao bem-estar dos empregados, sublinhando a conexão entre a felicidade dos funcionários, produtividade e sucesso empresarial.

Rodrigo Lang, da Human SA, enfatiza a felicidade como catalisadora de habilidades humanas vitais, transformando o ambiente de trabalho. Já a especialista Gisele Hedler realça a essência da felicidade nas conexões humanas, ecoando as descobertas do renomado Estudo de Desenvolvimento Adulto de Harvard, que vincula profundamente a felicidade com relacionamentos ricos e significativos.

A busca pela felicidade transcende a materialidade, conforme reitera Lang, apontando para a satisfação encontrada nas experiências e interações humanas. Este ethos é reforçado pelo reconhecimento de que preocupações excessivas e a negligência com a saúde mental podem corroer nossa sensação de contentamento. Em contrapartida, a resiliência, a vivência do presente e a generosidade são identificadas como chaves mestras para uma vida plena e feliz.

À medida que o Brasil avança no ranking da felicidade, emerge uma narrativa inspiradora de um país que, apesar dos desafios, está cada vez mais engajado em cultivar a alegria, o bem-estar e a satisfação entre seus cidadãos. Esta evolução não só enaltece o espírito nacional, mas também serve como um lembrete vital da importância de nutrir e valorizar as nossas conexões humanas, a saúde mental e a generosidade no caminho para uma vida verdadeiramente realizada.

País eleito como o mais feliz do mundo oferece viagens gratuitas para estrangeiros; saiba como participar

Depois de ser considerada, pela sexta vez seguida, a nação mais feliz do mundo, pelo ranking da ”World Happiness Report”, a Finlândia lançou um curso para ensinar aos estrangeiros como serem felizes como os finlandeses. O “Masterclass of Happiness” acontecerá em um resort no país em junho deste ano, com passagens, hospedagem e aulas custeados pelo governo para 10 escolhidos.

De acordo com a Visit Finland, a autoridade de turismo do país, no encontro, “treinadores especialistas” abordarão os seguintes temas: natureza e estilo de vida, saúde e equilíbrio, design e cotidiano e comida e bem-estar.

Os interessados devem se inscrever no site visitfinland.com até o dia 2 de Abril, após isso, os participantes que devem ter pelo menos 18 anos, terão que completar um desafio nas redes sociais, postando no Instagram ou no TikTok um vídeo “mostrando o que faz você acreditar que pode ser um finlandês”, com as hashtags #FindYourInnerFinn e #Visitfinland.

“Acreditamos que a felicidade finlandesa decorre de uma estreita relação com a natureza e nosso estilo de vida realista. Não é um estado místico, mas uma habilidade que pode ser aprendida e compartilhada”, defende Heli Jimenez, diretora sênior de Marketing Internacional da Business Finland, agência do governo. 

Para ela, o primeiro lugar da Finlândia não é coincidência e a felicidade deve ser um objetivo político. “Construir a cultura e as instituições sociais necessárias oferece às pessoas uma estrutura sobre a qual construir sua felicidade”, disse.

Brasil na lista

O levantamento que apontou a Finlândia em primeiro lugar no ranking classificou o Brasil para o 49º lugar. O relatório analisa seis indicadores principais: apoio social, renda, saúde, senso de liberdade, generosidade e ausência de corrupção conforme desempenho no último triênio, portanto, de 2020 a 2022.

Na 23º posição, a Costa Rica lidera o ranking dos países mais felizes da América Latina. Segundo o relatório da ONU, os países latino-americanos “têm avaliações médias de vida significativamente mais altas (em torno de 0,5 na escala de 0 a 10) do que o previsto pelo modelo”, em razão de uma série de fatores como características únicas da família e vida social.

Apesar da queda representar uma perda de 11 posições, em relação ao ano passado, o Brasil segue à frente da Argentina (52º). Entre os países da América do Sul mais felizes que o Brasil, o País fica atrás do Uruguai (28º) e Chile (35º).

 

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