Esses sintomas de insônia podem te alertar para um possível risco de AVC
Segundo o Ministério da Saúde, o acidente vascular cerebral, mais conhecido como AVC, é uma condição médica que ocorre quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro. E a insônia pode ser um fator de risco para a doença.
São dois tipos de AVC:
AVC isquêmico: é o tipo mais comum, representando cerca de 85% dos casos ele ocorre quando uma artéria é obstruída, impedindo que haja circulação de oxigênio para células cerebrais.
AVC hemorrágico: esse tipo acontece quando um vaso cerebral é rompido, sendo responsável por 15% dos caos, provocando hemorragia que pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge que é a membrana que reveste o sistema nervoso e a medula.
Os sintomas incluem fraqueza, dormência, dificuldade de fala, confusão, problemas de visão e tontura.
O tratamento imediato é essencial para minimizar os danos e melhorar as chances de recuperação.
Relação entre insônia e AVC
Alerta emitido por especialistas destacam que distúrbios do sono, tais como insônia ou apneia do sono, podem ampliar significativamente o risco de acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame. Essa condição é reconhecida como a principal causa de óbitos no Brasil.
Sintomas de apneia do sono e insônia que podem ser associadas ao AVC
- Pausas na respiração
- Ronco alto
- Sonolência diurna excessiva
- Dificuldade de concentração
- Irritabilidade
- Dor de cabeça matinal
- Episódios de despertar com falta de ar
Foram conduzidos estudos e experimentos no laboratório do sono usando um mecanismo chamado polissonografia (PSG) e descobriram que pacientes que com AVC demoravam mais para dormir e tinham menos eficiência no sono, comparado com aqueles que não tinham.
Dicas para reduzir a insônia
Segundo especialistas uma vida saudável é fundamental para ter uma boa noite de sono, se alimentar bem, praticar exercícios regulares e descanso de qualidade gera um grande impacto para uma boa noite de descanso, veja uma lista de como melhorar o seu sono:
- Evitar bebidas estimulantes
- Relaxe antes de dormir
- Tenha horários fixos para dormir
- Não fume
- Diminuir a exposição de luz durante a noite
- Comer alimentos leves no jantar
- Evitar dormir muito durante o dia
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Mais sobre AVC e insônia
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea.
É uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo.
Quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento do AVC, maiores serão as chances de recuperação completa. Desta forma, torna-se primordial ficar atento aos sinais e sintomas e procurar atendimento médico imediato.
SINTOMAS
Existem alguns sinais que o corpo dá que ajudam a reconhecer um Acidente Vascular Cerebral. Os principais sinais de alerta para qualquer tipo de AVC são:
- fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;
- confusão mental;
- alteração da fala ou compreensão;
- alteração na visão (em um ou ambos os olhos);
- alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;
- dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.
Importante: Caso qualquer um desses sintomas apareçam, é fundamental ligar para o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU – 192), Bombeiros (193) ou levar a pessoa imediatamente a um hospital para avaliação clínica detalhada. Quanto mais rápido for o atendimento, maiores serão as chances de sobrevivência e recuperação total.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico do AVC é feito por meio de exames de imagem, que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral. Tomografia computadorizada de crânio é o método de imagem mais utilizado para a avaliação inicial do AVC isquêmico agudo, demonstrando sinais precoces de isquemia.
Assim que o paciente chega ao hospital, entre os cuidados clínicos de emergência estão:
- Verificar os sinais vitais, como pressão arterial e temperatura.
- Checar a glicemia.
- Colocar a pessoa deitada, exceto se houver vômitos.
- Colocar acesso venoso no braço que não estiver paralisado.
- Administrar oxigênio, caso a pessoa precise.
- Determinar o horário de início dos sintomas por meio de questionário ao paciente ou acompanhante.
Os procedimentos com finalidade diagnóstica em neurologia estão contemplados no Sistema Único de Saúde – SUS.
FATORES DE RISCO
Existem diversos fatores que aumente a probabilidade de ocorrência de um AVC, seja ele hemorrágico ou isquêmico. Os principais fatores causais das doenças são:
- Hipertensão;
- Diabetes tipo 2;
- Colesterol alto;
- Sobrepeso;
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Uso excessivo de álcool;
- Idade avançada;
- Sedentarismo;
- Uso de drogas ilícitas;
- Histórico familiar;
- Ser do sexo masculino.
CAUSA DO AVC HEMORRÁGICO
O AVC hemorrágico tem como causa, principalmente, a pressão alta descontrolada e a ruptura de um aneurisma. No entanto, também pode ser provocado por outros fatores, como:
- Hemofilia ou outros distúrbios coagulação do sangue;
- Ferimentos na cabeça ou no pescoço;
- Tratamento com radiação para câncer no pescoço ou cérebro;
- Arritmias cardíacas;
- Doenças das válvulas cardíacas;
- Defeitos cardíacos congênitos;
- Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos), que pode ser provocada por infecções a partir de doenças como sífilis, doença de Lyme, vasculite e tuberculose;
- Insuficiência cardíaca;
- Infarto agudo do miocárdio.
CAUSA DO AVC ISQUÊMICO
O AVC isquêmico se divide em quatro subgrupos, com causas distintas:
- AVC isquêmico aterotrombótico: provocado por doença que causa formação de placas nos vasos sanguíneos maiores (aterosclerose), provocando a oclusão do vaso sanguíneo ou formação de êmbolos.
- AVC isquêmico cardioembólico: ocorre quando o êmbolo causador do derrame parte do coração.
- AVC isquêmico de outra etiologia: é mais comum em pessoas jovens e pode estar relacionado a distúrbios de coagulação no sangue.
- AVC isquêmico criptogênico: ocorre quando a causa do AVC isquêmico não foi identificada, mesmo após investigação detalhada pela equipe médica.
PREVENÇÃO
Muitos fatores de risco contribuem para o aparecimento da doença e de outras crônicas, como câncer e diabetes. Alguns desses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros fatores, entretanto, dependem apenas da pessoa e são os principais para prevenir essas doenças.
- Não fumar;
- Não consumir álcool;
- Não fazer uso de drogas ilícitas;
- Manter alimentação saudável;
- Manter o peso ideal;
- Beber bastante água;
- Praticar atividades físicas regularmente;
- Manter a pressão sob controle;
- Manter a glicose sob controle.
TRATAMENTO E REABILITAÇÃO
O tratamento do AVC é feito nos Centros de Atendimento de Urgência, que são os estabelecimentos hospitalares que desempenham o papel de referência para atendimento aos pacientes com AVC. Essas unidades de saúde disponibilizam e realizam o procedimento com o uso de trombolítico, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) específico.
A reabilitação pode ser feita nos Centros Especializados em Reabilitação (CERS). A melhor forma de tratamento, atendimento e reabilitação, que podem contar inclusive com medicamentos, devem ser prescritos por médico profissional e especialista, conforme cada caso.