Ato em Brasília rebatiza ponte com o nome da vereadora Marielle Franco
Após um ano de seu assassinato, movimento de mulheres promove ação simbólica
Nesta quinta-feira (14 de março), o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completa um ano. O dia de hoje é marcado por várias homenagens à memória das vítimas, como o ato simbólico promovido pelo Movimento de Mulheres Olga Benário, com ativistas e feministas de Brasília, que rebatizaram a Ponte Costa e Silva para Ponte Marielle Franco.
Em comunicado, o movimento disse ser “inadmissível que monumentos públicos levem nomes de presidentes que restringiram nossa liberdade de expressão e cassaram direitos do povo”. A medida causou reações das mais diversas entre os habitantes da cidade.
O nome da ponte se tornou uma polêmica desde 2015, quando a Câmara Legislativa aprovou uma lei que rebatizou a estrutura de Honestino Guimarães, estudante da Universidade de Brasília (UnB), que desapareceu após ser preso pelo governo dos militares.
Em 2018 a ponte voltou a ter o nome original, após uma decisão do do Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que suspendeu a lei anterior e deu de volta o nome do presidente Costa e Silva.
Foto de capa: Facebook