Mona Migs: o aplicativo que ajuda a encontrar novo lar a LGBTs expulsos de casa

Adelina Lima
Por Adelina Lima
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Mesmo com os avanços na luta contra a homofobia e a aceitação cada vez maior dos direitos das minorias, ainda são muitos os problemas enfrentados por homossexuais no núcleo familiar. Se você não conhece alguém, pelo menos já deve ter ouvido falar de casos em que um indivíduo é expulso de casa por causa de sua orientação sexual.

 

Para tentar resolver essa questão, um grupo de estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) se uniu para criar o Mona Migs, uma plataforma voltada a conectar pessoas que podem oferecer ajuda para acolher pessoas LGBT que foram expulsas de casa.

 

O slogan “Todos somos uma família” resume bem a proposta da startup: dar lar, mesmo que temporário, aos homossexuais que são brutalmente expulsos de casa, apenas por serem homossexuais.

 

É difícil pensar nisso, mas sim, muitos jovens ainda passam por esse problema diariamente. O Mona Migs chega como uma espécie de Airbnb e promete oferecer moradia para quem acabou de sair de casa em péssimas condições emocionais.

 

A empresa realizou uma pesquisa para embasar sua ideia, e chegou a um número alarmante: segundo esta pesquisa, 60% das pessoas conhecem alguém que foi expulso de casa apenas por conta de sua orientação sexual.

 

Mas um outro número se destaca: 55,5% das pessoas acolheriam sem problema um LGBTTT em situação de urgência. Estes resultados comprovam que algo precisa mesmo ser feito.

 

Como funciona?

Para juntar a pessoas que precisam de um abrigo com aquelas que querem ajudar a inteligência do app  é bem simples, fazendo um match ligando as pessoas expulsas de seus lares com aquelas dispostas a ajudar acolhendo-as.

 

Para ajudar não precisa de muita coisa, basta a pessoa que queria ceder a casa fazer um cadastro informando o nome, e-mail, telefone e rede social. Já a pessoa que precisa do lar irá apenas se cadastrar com nome e redes sociais, depois do match os mesmos poderão conversar, por meio das mídias sociais e irão ver se seguirão com o acolhimento.

 

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