Dia 21 de julho, que caiu em um domingo em 2024, foi o dia mais quente já registrado globalmente, conforme dados preliminares do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, uma iniciativa da União Europeia.

A temperatura média global do ar na superfície alcançou 17,09 graus Celsius, superando ligeiramente o recorde anterior de 17,08°C, estabelecido em julho do ano passado.

Nos últimos dias, ondas de calor intensas atingiram grandes áreas dos Estados Unidos, Europa e Rússia, contribuindo para esse novo marco histórico. O Copernicus confirmou à Reuters que o recorde de temperatura média diária do ano passado parece ter sido quebrado, de acordo com seus registros que remontam a 1940.

Em julho de 2023, quatro dias consecutivos, de 3 a 6 de julho, quebraram o recorde de temperatura, devido às mudanças climáticas impulsionadas pela queima de combustíveis fósseis, que levaram a um calor extremo em todo o Hemisfério Norte.

Desde junho de 2023, todos os meses foram classificados como os mais quentes do planeta, comparando-se aos mesmos meses em anos anteriores, informou o Copernicus.

Alguns cientistas indicam que 2024 pode superar 2023 como o ano mais quente desde o início dos registros, uma vez que as mudanças climáticas e o fenômeno climático natural El Niño, que terminou em abril, contribuíram para o aumento das temperaturas este ano.

Veja também:

Estudo da Nasa afirma que Brasil ficará ‘inabitável’ em 50 anos

Agosto promete ser (muito) quente em Goiás; confira a previsão