Primeiro táxi 100% elétrico é visto em Goiânia

Economia e sustentabilidade motivam taxista a investir no veículo moderno; saiba mais

Thaís Muniz
Por Thaís Muniz
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Foto: arquivo Curta Mais

Na tarde desta terça-feira (10), enquanto circulava pela Rua 15, no Setor Marista, uma cena chamou a atenção da equipe do Curta Mais: o primeiro táxi 100% elétrico de Goiânia!

A mobilidade sustentável começa a ganhar espaço na capital com a chegada deste táxi 100% elétrico, operado pelo taxista Willian Alves. Ele é o pioneiro ao rodar pelas ruas da cidade com um modelo BYD Dolphin Mini totalmente elétrico, destacando-se em uma frota majoritariamente composta por veículos a combustão e híbridos.

Willian, que já possui experiência no exterior, onde os táxis elétricos e híbridos são mais comuns, conta que a decisão de investir no novo veículo foi motivada principalmente pela economia e eficiência.

“O que me motivou foi a economia”, explica o taxista. “Esse carro aqui está fazendo cerca de 380 a 400 km dentro da cidade. E como eu já tinha energia solar em casa, juntei o útil ao agradável. Agora, estou só aproveitando os kilowatts lá. Por isso, investi no táxi elétrico”, relata Willian, que diz estar satisfeito com o desempenho do veículo e o retorno positivo dos clientes.

“Os clientes adoram, acham o carro bonito. Estou com 16 mil quilômetros rodados e vou para a minha primeira revisão aos 20 mil. Até agora, só alegria, não tenho do que reclamar.”

Rodando com o táxi elétrico há três meses, Willian acredita que fez uma das melhores escolhas de sua carreira. “Morei muito tempo fora do Brasil e, lá, a maioria dos táxis é elétrico ou híbrido. Quando voltei, decidi apostar nessa ideia. Já rodei um mês na Uber com esse carro, mas depois optei pelo táxi, e foi a melhor coisa que fiz”, afirma.

Para ele, a economia em combustível é um dos maiores benefícios. “O carro é 100% elétrico, não preciso colocar combustível. Rodo cerca de 180 a 200 km por dia e chego em casa com 40% a 50% da bateria. Demoro entre duas horas e meia a três horas para recarregar a bateria, e, no dia seguinte, já começo com 100% de carregamento, o que me permite rodar o dia todo”, explica Willian.

A infraestrutura de carregamento em Goiânia também é um ponto positivo. “Hoje, a cidade já conta com mais de 40 pontos de recarga, sendo que alguns lugares permitem carregar de 0 a 100% em apenas 15 minutos”, completa o taxista. O custo de recarga nos postos especializados varia entre R$ 2,50 e R$ 3,50 por kWh, o que reforça a vantagem econômica.

BYD no Brasil

A BYD, marca do veículo, tem se destacado no Brasil como uma das principais fabricantes de carros elétricos e híbridos. A empresa chinesa, presente em mais de 30 países, recentemente anunciou um investimento de R$ 3 bilhões para a construção de uma fábrica em Camaçari, na Bahia, com capacidade para produzir até 150 mil veículos por ano. Além de veículos de passeio, como o BYD Dolphin, a empresa também fabrica ônibus elétricos e baterias.

O BYD Dolphin Mini assumiu a liderança entre os carros elétricos mais vendidos no Brasil em 2024. Em agosto, o hatch subcompacto da marca chinesa registrou 2.298 emplacamentos, superando o modelo Dolphin, que foi o líder até então. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o Dolphin Mini acumulou 12.834 unidades vendidas no ano, enquanto o Dolphin, com um desempenho mais modesto no último mês, chegou a 12.128 unidades comercializadas no acumulado de 2024.

Essa mudança de liderança foi marcada por um crescimento expressivo de 54,4% nas vendas do Dolphin Mini em relação ao mês anterior, quando foram registradas 1.488 unidades. O sucesso pode ser atribuído, em parte, à nova configuração do modelo, que passou a ser oferecido também na versão para cinco ocupantes, além da versão para quatro pessoas, ampliando as opções para os consumidores que buscavam um veículo urbano com mais espaço.

 

 

 

 

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