Rede Outback expande no Brasil e prevê 18 novas lojas ainda este ano

“O Outback não está saindo do Brasil”, declarou o vice-presidente-executivo Pierre Berenstein; saiba mais

Thaís Muniz
Por Thaís Muniz
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No início de maio, a Bloomin’ Brands, responsável pelo Outback no Brasil, anunciou a avaliação de uma possível venda de suas operações no país. Apesar disso, a empresa garante que o Outback continuará funcionando normalmente.

Pierre Berenstein, vice-presidente-executivo de estratégia global de clientes e Brasil da Bloomin’ Brands, esclareceu que a informação, mencionada no balanço trimestral do grupo, foi mal interpretada.

“O Outback não está saindo do Brasil”, declarou Berenstein durante a reinauguração da primeira unidade do Outback no Brasil, localizada na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Ele destacou que a empresa está explorando diversas alternativas para maximizar o valor de suas operações.

Entre as alternativas consideradas estão a venda do negócio no Brasil, a busca por um sócio estratégico, a comercialização dos direitos de licenciamento da marca, refranquias, ou até mesmo uma oferta pública de ações (IPO) da unidade brasileira.

Berenstein assegurou que, independentemente do desfecho das negociações, as marcas da empresa continuarão no país. Ele recordou que, em 2019, a Bloomin’ Brands tentou encontrar um sócio, mas não teve sucesso.

Além do Outback, a Bloomin’ Brands possui as marcas Abbraccio, de culinária italiana, e Aussie, especializada em lanches de frango. Enquanto o Abbraccio está em expansão, a Aussie é focada no delivery.

Durante o evento, Berenstein informou que o Outback planeja abrir 18 novas lojas no Brasil neste ano, com um investimento de R$ 5 milhões por loja, financiado pela própria geração de caixa dos restaurantes. A meta é atingir 300 unidades no país, comparadas às atuais 165.

A empresa também planeja lançar um aplicativo de delivery próprio, que atenderá as três marcas da Bloomin’ Brands.

“A companhia mundial está indo bem, e o Brasil também. Se não encontrarmos o parceiro ou veículo adequado, continuaremos investindo e crescendo o negócio”, afirmou Berenstein. A Mubadala Capital, parte do fundo soberano de Abu Dhabi, é uma das possíveis interessadas na aquisição. A gestora já opera as redes Burger King e Popeyes no Brasil e busca expandir seu portfólio de franquias alimentares no país.

Quando surgiram as primeiras informações sobre a possível venda do Outback, nem Mubadala nem Bloomin’ Brands comentaram sobre o interesse na compra.

A Mubadala Capital também está negociando a licença da Starbucks no Brasil, após a operadora anterior, SouthRock Capital, entrar com pedido de recuperação judicial.

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