Saiba como funciona o Botão do Pânico, criado em Goiânia para proteger mulheres

Medida garante mais agilidade no atendimento, além de oferecer mais proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade

Rafael Vaz
Por Rafael Vaz
Imagem: Jackson Rodrigues - Prefeitura de Goiânia
Imagem: Jackson Rodrigues - Prefeitura de Goiânia

Quase 900 mulheres estão cadastradas no Botão do Pânico. A ferramenta permite que vítimas de violência doméstica acionem ajuda emergencial com apenas um clique, uma vez que o alerta é enviado diretamente à Guarda Civil Metropolitana (GCM). Segundo a Prefeitura de Goiânia, a medida garante mais agilidade no atendimento, além de oferecer mais proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade.

Como funciona:

  • O botão emergencial está localizado dentro do aplicativo Prefeitura 24; Para utilizá-lo, é preciso que as vítimas contem com medida protetiva emitida pelo Judiciário e sejam atendidas pela Patrulha Mulher Mais Segura; 
  • Assim que o botão é pressionado, os guardas escalados para essas ocorrências recebem automaticamente os dados da vítima e do agressor, e vão prontos para lidar com a situação.

Proteção às mulheres
O Botão do Pânico faz parte das medidas adotadas pela Prefeitura com o objetivo de enfrentar a violência doméstica. Entre as ações, também se destaca o Programa Mulher Mais Segura, cujo trabalho é feito por uma equipe formada por 24 membros da GCM, que receberam capacitação para ações de combate à violência contra mulheres.

O atendimento é feito por meio de visitas contínuas às mulheres. Caso haja descumprimento das medidas protetivas por parte dos agressores, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) é acionado para que aplique as penas cabíveis, incluindo pedido de detenção. “O apoio do prefeito Rogério Cruz muito nos auxilia no enfrentamento à violência contra a mulher e, principalmente, em ações da Prefeitura em prol dessas mulheres”, afirma a coordenadora do programa, comandante Luiza Sol.

Outra ferramenta é a Casa Abrigo Sempre Viva, que oferece suporte às mulheres que precisam de suporte e acolhimento. É um espaço projetado para oferecer proteção e assistência integral às vítimas e seus filhos. O local funciona 24 horas por dia e o acesso à unidade ocorre mediante encaminhamento das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam). Antes do ingresso na casa, as mulheres passam por escutas e triagens, garantindo que a intervenção seja eficaz e dirigida às necessidades específicas de cada caso.

“O trabalho no local é desenvolvido de forma que as abrigadas conheçam os seus direitos, ampliem a consciência sobre relacionamentos afetivos saudáveis e retomem suas vidas seguras e, se possível, já inseridas no mercado de trabalho, explica a secretária da Mulher, Kátia Hyodo.

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