Em caso de Dengue, saiba quais os remédios você NÃO pode tomar!

A dengue é uma doença infecciosa em alta no Brasil: dados do Ministério da Saúde indicam que o país pode bater recorde da doença em 2024 pela influência de fatores como calor intenso, grande volume de chuvas e o ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus. Mas saiba que há medicamentos para dengue que são seguros e outros devem ser evitados!

Alguns remédios, comumente vendidos em farmácias sem a necessidade de receita médica, são contraindicados em caso de suspeita de dengue. São ele:

Salicilatos, como ácido acetilsalicílico (AAS) e ácido salicílico, entre outros;
Anti-inflamatórios não esteroidais, como ibuprofeno, diclofenaco, e naproxen, entre outros; Anti-inflamatórios corticoesteroides, como prednisona, prednisolona e hidrocortisona, entre outros.

A explicação para isso é que os salicilatos e os anti-inflamatórios não esteroidais interferem no funcionamento das plaquetas do sangue, favorecendo o aparecimento de sangramentos e complicações em pacientes com dengue – que já têm um risco aumentado para hemorragias.

Já os corticosteroides não têm ação benéfica comprovada, aumentam o risco de sangramento gástrico e podem interferir na resposta imunológica do paciente.

Explicação

O paracetamol é um analgésico e antitérmico comumente usado para aliviar a dor e reduzir a febre. No entanto, o seu uso em excesso pode levar a uma sobrecarga do fígado, o que pode ser perigoso em pacientes com dengue, uma vez que a doença já afeta o fígado. O uso excessivo de paracetamol em pacientes com dengue pode levar a um agravamento da doença e até mesmo à morte.

O AAS, por outro lado, é um medicamento anti-inflamatório não esteróide que também é usado como analgésico e antitérmico. No entanto, o seu uso em pacientes com dengue pode ser perigoso, pois pode aumentar o risco de hemorragia.

A dengue já causa uma diminuição no número de plaquetas, o que pode levar a uma maior propensão a hemorragias. O uso de AAS pode piorar essa condição, aumentando o risco de hemorragias graves e até mesmo fatais.

Por essa razão, é recomendado que pacientes com dengue evitem o uso de paracetamol e AAS, e optem por outros medicamentos como o ibuprofeno, que também possui ação analgésica e antitérmica, mas não apresenta o mesmo risco de sobrecarga hepática ou aumento do risco de hemorragias.

Além disso, é importante que os pacientes com dengue sejam monitorizados de perto por um profissional de saúde e sigam as recomendações médicas. A hidratação adequada e o repouso também são essenciais para ajudar na recuperação da doença.

 

*Fonte: Terra Fatos; PFarma

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Cerveja é melhor para dor de cabeça do que remédio, aponta estudo

Segundo estudos da revista acadêmica inglesa “The Journal of Pain”, beber uma quantidade certa de cerveja por dia reduz sintomas de dor melhor que analgésico.

O estudo analisou 404 pessoas e comparou os efeitos da bebida e de remédios na Inglaterra, pela Universidade de Greenwich. Os resultados indicam que a cerveja reduziu os sintomas de dor de cabeça da maioria dos participantes. A pesquisa realizada ainda indica que cerveja pode ser melhor que analgésicos como o paracetamol.

“Aumentar o nível alcoólico do sangue para 0.08% nos deixa mais resistentes à dor”, diz Trevor Thompson, médico que comandou o estudo. Os especialistas concluíram então que, uma certa quantidade exata de álcool tem efeito analgésico e que esse estudo pode explicar o alcoolismo.  “Pode ser uma justificativa para as pessoas que abusam do alcool e sofrem de algum tipo de dor crônica, apesar das graves consequências para a saúde”.

O especialista comentou que os resultados, obviamente, não são um incentivo ao consumo de cerveja, mas são um caminho para que a ciência crie medicamentos que tenham o mesmo efeito analgésico causado pelo álcool. “O álcool pode ser capaz de reduzir a dor a curto prazo, porém, a longo prazo, só traz malefícios à saúde”, alerta Thompson.

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