Cientistas fazem descoberta que reforça a teoria de que o Santo Sudário é de fato real

Pesquisadores italianos realizaram uma nova descoberta que reabre a discussão sobre a autenticidade do Santo Sudário, um pano de linho que traz a imagem de um homem barbudo, considerado por muitos como a marca de Jesus Cristo.

Este artefato religioso é cercado de mistérios há séculos, com debates polarizados entre os que acreditam ser a prova do envolvimento de Jesus antes de seu sepultamento e aqueles que o veem como uma fraude.

Estudos realizados em 1988, utilizando datação por carbono, estimaram que o pano teria sido produzido entre os séculos XIII e XIV, muito depois da morte de Jesus, que teria ocorrido por volta de 33 d.C. No entanto, novos resultados trazem à tona a hipótese de que o sudário pode, de fato, ser contemporâneo ao período em que Jesus viveu.

A equipe do Instituto de Cristalografia do Conselho Nacional de Pesquisa da Itália, utilizando tecnologia de raio-x, analisou minuciosamente o tecido, que é mantido sob proteção pela Igreja Católica em Turim.

O objetivo era identificar a estrutura do linho e os padrões de degradação da celulose. Amostras do tecido foram comparadas com outros linhos datados do primeiro século, encontrados em Israel, reforçando a possibilidade de que o sudário tenha cerca de 2.000 anos de idade.

O líder do estudo, Liberato De Caro, questiona a confiabilidade dos estudos anteriores, que indicavam uma datação medieval. Ele argumenta que contaminações diversas podem ter comprometido os resultados da análise por carbono, o que explicaria a discrepância entre os achados.

Embora as novas evidências tragam à tona a possibilidade de que o sudário seja da época de Jesus, o estudo ainda não oferece uma prova definitiva sobre a ligação entre o pano e o nazareno. A relíquia continua a ser um tema de intenso debate, tanto científico quanto religioso. A Bíblia relata que José de Arimateia teria envolto o corpo de Jesus em um pano de linho antes de depositá-lo no túmulo, aumentando a relevância da pesquisa para crentes ao redor do mundo.

A Igreja Católica, que mantém a relíquia sob sua guarda em Turim, no norte da Itália, não fez declarações formais sobre os novos achados, mas o sudário permanece como um dos maiores mistérios da história religiosa.

Estudo prevê que dias com 25 horas serão realidade no futuro da Terra

De acordo com especialistas, a Terra está em um processo gradual de desaceleração da sua rotação, o que implicaria em dias cada vez mais longos. Essa transformação, que parece imperceptível no curto prazo, é causada pela interação gravitacional entre nosso planeta e a Lua, que se afasta lentamente, a uma taxa de aproximadamente 3,8 centímetros por ano. Apesar disso, o movimento afeta diretamente a rotação do nosso planeta.

Esse afastamento resulta na diminuição da velocidade de rotação da Terra, o que, por sua vez, estende a duração dos dias. De acordo com a pesquisa conduzida por Stephen Meyers, geocientista da Universidade de Wisconsin-Madison, esse processo pode criar dias com 25 horas, mas, calma, isso só ocorreria em cerca de 200 milhões de anos.

A razão por trás dessa desaceleração está na interação entre a Terra e a Lua, especialmente no impacto da gravidade lunar sobre as marés oceânicas.

Segundo especialistas ouvidos pela mídia britânica, à medida que a Terra gira, a força gravitacional da Lua causa a formação de marés, criando protuberâncias de água que, devido ao atrito com o fundo do oceano, exercem uma força que desacelera a rotação terrestre.

Essa energia seria transferida para a Lua, o que faria com que ela fosse impulsionada para locais mais distantes.

Pesquisas anteriores mostram que, há cerca de 1,4 bilhão de anos, um dia na Terra durava apenas 18 horas, uma evidência de como a proximidade da Lua influenciava a velocidade de rotação do planeta.

A utilização de refletores instalados na superfície lunar pelas missões Apollo permitiu aos cientistas medir com precisão a taxa de afastamento da Lua.

Além da influência lunar, outros fatores como as mudanças climáticas também afetam a rotação da Terra.

O derretimento acelerado das calotas polares, por exemplo, redistribui a água para os oceanos, alterando a massa da Terra e contribuindo para uma leve expansão do planeta em seu equador, o que afeta ainda mais sua rotação.

 

 

 

 

*Fonte: Agência O Globo

Veja também:

Estudo da Nasa afirma que Brasil ficará ‘inabitável’ em 50 anos

Cientistas divulgam a data de Extinção em Massa da Terra

Descoberta de ilhas submersas pode explicar lenda de Atlântida

Uma equipe de pesquisadores do Instituto Geológico e Mineiro de Espanha (IGME-CSIC) anunciou a descoberta de várias ilhas submersas na região da atual Espanha, que afundaram no oceano há milhões de anos. A descoberta foi realizada por um veículo operado remotamente (ROV) durante uma exploração no fundo do mar na costa leste de Lanzarote, uma das Ilhas Canárias.

As ilhas foram localizadas em uma montanha subaquática de aproximadamente 50 quilômetros de diâmetro, que abriga três vulcões inativos. A base da montanha está situada a cerca de 2,3 km abaixo da superfície do oceano.

A equipe de pesquisa constatou que as ilhas continuam afundando lentamente. Segundo os cientistas, elas teriam sido habitáveis entre 56 e 34 milhões de anos atrás. O afundamento gradual ocorreu após o término das erupções vulcânicas, quando a lava solidificada se tornou mais densa.

Durante a exploração, foram encontradas características geológicas preservadas, como praias, penhascos e dunas de areia. Essas formações indicam que a areia que cobre as rochas vulcânicas foi depositada enquanto as ilhas ainda afundavam. Algumas das praias estão localizadas a apenas 60 metros abaixo da superfície do oceano.

Ilha localizada no fundo do mar descoberta pelos cientistas (Imagem: IGME-CSIC)

Os pesquisadores agora planejam analisar as amostras coletadas para datar as rochas vulcânicas e determinar o início do afundamento das ilhas. A descoberta gerou uma conexão com a lenda de Atlântida, uma civilização mencionada por Platão no século IV a.C. e descrita como sendo uma grande ilha próxima à Península Ibérica que teria sido submersa como punição dos deuses.

Em homenagem à lendária civilização, o monte submarino foi denominado Monte Los Atlantes. O estudo tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre a atividade vulcânica e hidrotermal subaquática da região.

 

 

 

*Com informações portal Olhar Digital

Veja também:

Conheça a Cidade Perdida dos Pireneus em Goiás

 

 

Essas são as 10 cidades mais antigas do mundo!

Explorar as cidades mais antigas do mundo é como embarcar em uma viagem no tempo, onde cada rua, edifício e ruína conta uma história de milhares de anos. Consideradas mais do que marcos de civilizações passadas, estas cidades também são testemunhas da evolução humana, sobrevivendo a guerras, catástrofes naturais e mudanças culturais.

A seguir, conheça as 10 cidades mais antigas do mundo, cada uma com seu charme único, riqueza histórica e importância cultural. Confira:

1ª – Jericó (Cisjordânia)

Localizada na Cisjordânia, Jericó é amplamente reconhecida como uma das cidades mais antigas do mundo, com evidências de ocupação contínua que remontam a cerca de 11 mil anos atrás. A cidade, famosa por suas antigas muralhas e sítios arqueológicos, foi fundada por volta de 9.000 a.C e tem sido um ponto crucial para diversas civilizações ao longo dos milênios, servindo como centro de comércio e cultural. Hoje, Jericó é uma cidade em desenvolvimento, conhecida por suas plantações de tâmaras e pela proximidade com o Mar Morto, atraindo turistas e arqueólogos que exploram sua história e importância cultural.

Foto: Wikipedia

 

2ª – Biblos (Líbano)

Fundada por volta de 5.000 a.C, Biblos, no Líbano, possui uma história que remonta a cerca de 7 mil anos. Ainda habitada atualmente, a cidade foi um importante centro comercial e cultural, reconhecido especialmente como o berço do alfabeto fenício. Suas ruínas, incluindo templos, muralhas e o impressionante castelo dos Cruzados, são testemunhas de sua grandiosa história. Além disso, Biblos conta com um charmoso porto, mercados vibrantes e é um destino turístico popular que preserva suas relíquias históricas enquanto se moderniza.

Foto: ARW Travels

 

3ª – Alepo (Síria)

Habitada aproximadamente desde 4.300 a.C., Alepo, localizada na Síria, se destaca há anos por sua posição estratégica nas rotas comerciais entre o Mediterrâneo e o Oriente. A cidade é famosa por suas históricas cidadelas, mesquitas, souks (mercados) e arquitetura que reflete sua herança multicultural. Atualmente, Alepo enfrenta desafios significativos devido aos danos causados pela guerra civil síria, que destruiu grande parte de sua infraestrutura e patrimônios históricos. Apesar disso, esforços de reconstrução estão em andamento, destacando a resiliência de seus habitantes.

Foto: Getty Images/Holger Leue

 

4ª – Damasco (Síria)

Damasco, capital da Síria, possui uma história que remonta a cerca de 4.300 a.C., é conhecida como a “Cidade do Jasmim” e é um forte centro cultural, religioso e comercial ao longo dos milênios. A cidade é famosa por sua arquitetura histórica, incluindo a Grande Mesquita dos Omíadas, um dos marcos mais importantes do Islã. Damasco continua a ser um importante centro político e cultural, porém, assim como Alepo, foi afetada pela guerra civil síria e enfrenta processos de reconstrução.

Foto: Cidades em Fotos / Jair Prandi

 

5ª – Susa (Irã)

Fundada aproximadamente em 4.200 a.C., Susa, no Irã, ficou conhecida como uma das capitais do Império Elamita e, posteriormente, do Império Persa. A cidade é conhecida por suas ruínas arqueológicas, incluindo o Palácio de Dario e o complexo de Apadana, que refletem a grandiosidade e sofisticação das civilizações que a habitam. Hoje, Susa é um sítio arqueológico significativo que atrai estudiosos e turistas, enquanto a cidade moderna de Shush preserva sua herança histórica.

Foto: World History Encyclopedia

 

6ª – Plovdiv (Bulgária)

Plovdiv, uma das cidades mais antigas da Europa, tem sido habitada continuamente desde cerca de 6.000 a.C. Conhecida como Eumolpias na antiguidade trácia, a cidade passou por diversas civilizações, incluindo os romanos, bizantinos e otomanos. Plovdiv conta com um vibrante centro cultural e é reconhecida por sua mistura única de influências históricas e modernas. Além disso, é famosa por seu antigo teatro romano, estácio e ruas de paralelepípedo que serpenteiam pelo bairro histórico de Kapana. Atualmente, é a segunda maior cidade da Bulgária e foi nomeada Capital Europeia da Cultura em 2019.

Foto: Eu Viajo Seguro / Angélica Martins

 

7ª – Sidon (Líbano)

Fundada por volta de 4.000 a.C., Sidon foi um dos principais centros da antiga Fenícia e foi crucial para o comércio marítimo e a disseminação do alfabeto fenício. A cidade é famosa por suas ruínas históricas, como o Castelo do Mar, construído pelos cruzados, e o Templo de Eshmoun, um antigo santuário fenício. Nos dias atuais, Sidon é uma cidade vibrante que preserva seu patrimônio histórico enquanto se desenvolve modernamente, com mercados tradicionais e museus.

Foto: Wikipedia

 

8ª – Faiyum (Egito)

Originalmente conhecida como Shedet no Egito Antigo, Faiyum possui habitantes desde 4.000 a.C., e foi um importante centro agrícola – graças à sua proximidade com o Lago Qarun e ao uso inovador de canais para irrigação. A cidade é conhecida por suas ruínas antigas, incluindo templos dedicados ao deus crocodilo Sobek e as pirâmides de Hawara e Lahun nas proximidades. A região é conhecida por suas tradições culturais, artesanato local e paisagens naturais até os dias atuais, de modo que continua a atrair turistas todos os anos.

Foto: Getty Images/Emad Aljumah

 

9ª – Gaziantep (Turquia)

Conhecida na antiguidade como Antioquia ad Taurum, Gaziantep tem uma história de habitação contínua desde cerca de 3.650 a.C. Conhecida por ser um importante centro cultural e comercial ao longo dos séculos, Gaziantep conquista os olhares por seu vasto patrimônio histórico, incluindo o Castelo Gaziantep, o Museu de Mosaicos de Zeugma – que abriga uma das maiores coleções de mosaicos romanos do mundo –, e suas antigas mesquitas e bazares. Hoje, a cidade é um vibrante centro urbano, reconhecido por sua culinária única, especialmente o baklava, e por sua rica herança cultural preservada.

Foto: Expedia

 

10ª – Jerusalém (Israel)

Jerusalém, a capital de Israel, é uma das cidades mais antigas continuamente habitadas do mundo, com uma história que nos leva para 2.800 a.C. A cidade tem um profundo significado religioso para três principais religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo. Entre seus marcos históricos, encontramos o Muro das Lamentações, a Igreja do Santo Sepulcro e a Cúpula da Rocha. Além disso, Jerusalém tem sido o ponto central de conflitos e confluências culturais ao longo dos milênios.

Foto: Shutterstock

 

 

 

*Fonte: Casa Vogue Brasil

 

Veja também:

As cidades mais antigas de Goiás

 

9 coisas que você não deve pesquisar no Google

Fazer pesquisas no Google é uma prática comum, mas alguns termos e temas podem levar a conteúdos indesejados, desde os que te fazem ter gatilhos, até outros mais sérios que podem gerar problemas com a polícia. Certas pesquisas podem expor você a riscos de segurança, informações perturbadoras ou, até mesmo, a conteúdo ilegal. Entender o que evitar pesquisa pode ser crucial para manter sua navegação segura e agradável, por isso o Curta Mais selecionou alguns tópicos que você NÃO deve pesquisar de forma alguma no Google. Vale lembrar que entre eles pode haver conteúdo sensível, então realmente, não pesquise. 

 

Calcanhar de maracujá

O calcanhar de maracujá é um termo popular usado em algumas regiões do Brasil para se referir à hanseníase (também conhecida como lepra) em estágio avançado, especificamente quando há deformidades nos pés. A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae que afeta a pele, os nervos periféricos, os olhos e outras partes do corpo.

 

Tripofobia

A tripofobia é o termo usado para descrever a aversão ou medo extremo de padrões repetitivos de pequenos buracos ou saliências. Pessoas com tripofobia podem sentir desconforto, ansiedade, náuseas ou até repulsa ao ver imagens que exibem esses padrões, como favos de mel, sementes de lótus, bolhas ou até texturas na pele.

 

Miíase

A miíase é uma infecção de pele causada pela deposição de larvas de determinadas moscas em regiões expostas do corpo, ferimentos na pele e cavidades naturais (como nariz e orelhas). Os principais tipos de infestação da pele por larvas de moscas são a miíase furuncular, também conhecida como berne.

 

Centopeia humana

Centopeia Humana” é uma referência a uma série de filmes de terror dirigidos pelo cineasta holandês Tom Six. O primeiro filme da série, The Human Centipede (First Sequence), foi lançado em 2009 e gerou muita polêmica devido ao seu enredo perturbador e grotesco. Devido ao seu conteúdo, Centopeia Humana foi banido em alguns países e gerou discussões sobre os limites da arte e do entretenimento no cinema de terror. A sequência, The Human Centipede 2 (Full Sequence), foi ainda mais controversa e recebeu críticas por ser ainda mais gráfica e extrema.

 

Séries ou filmes que você ainda não terminou de assistir

Se você deseja evitar spoilers, é melhor evitar pesquisas relacionadas ao filme ou série até terminar de assistir. Depois disso, você pode explorar análises e discussões sem se preocupar com surpresas ruins que podem te deixar chateado.

 

Casos de violência explícita

Casos de violência explícita são eventos em que atos de agressão, crueldade e brutalidade são cometidos de maneira tão direta que causam choque e repulsa. Esses incidentes podem envolver homicídios, tortura, agressões físicas graves, abuso sexual e outros tipos de violência onde as vítimas sofrem danos físicos severos, por isso não busque esse tipo de pesquisa no Google.

 

Deep web ou dark web

É claro que não poderia faltar a tão curiosa e misteriosa deep web, ela não é um espaço acessível ou seguro para a maioria dos usuários. O Google e outros motores de busca são projetados para indexar a “surface web”, que é a parte da internet que está aberta ao público e é segura para navegação. Acessos à deep web deve ser feito com extrema cautela e, preferencialmente, por aqueles que entendem os riscos e sabem como se proteger da mesma. 

 

Homem Elefante

O termo Homem Elefante refere-se a um britânico chamado Joseph Merrick que viveu no século XIX e sofria de uma condição médica extremamente rara que causava deformidades em seu corpo. Ele ficou conhecido pelo público como “O Homem Elefante” devido à aparência que suas deformidades causavam, incluindo o crescimento excessivo de tecidos moles e ossos, resultando em uma aparência física única e marcante. Algumas pessoas devem ter sensibilidade ao ver alguém com essas deformidades, por isso, não pesquise por isso no Google.

 

Pé de chinesa ou pé de lótus

O pé de lótus, conhecido também como pé de chinesa, é o resultado de uma prática que servia para controlar o tamanho dos membros inferiores das moças da China, que, segundo a tradição, deveriam ter pés que medissem entre 8 e 10 cm.

Por que trocamos o seis por meia dúzia?

No cotidiano dos brasileiros, especialmente dos goianos, é comum usar ‘meia’ para se referir ao número seis. No entanto, se você tentar usar esse termo fora do Brasil, pode ser interpretado de maneira literal, uma vez que a origem do ‘meia’ como representação do número seis revela o jeitinho brasileiro único de resolver as coisas.

Há vários séculos, repetimos essa expressão por aí sem nos questionar de onde ela veio, como ou o porquê. De acordo com algumas versões, escritas por historiadores portugueses, essa é uma tradição bem antiga, que remonta aos anos 1930.

Na época, os telefones residenciais eram conectados a uma central telefônica que fazia a ligação. Quando se desejava falar com algum familiar ou amigo, era preciso ligar a uma central e pedir a ligação a um telefonista (atendente).

Acontece que, por diversas vezes, o som do três e do seis eram confundidos. Os ruídos que faziam parte dos telefones da época, dificultavam ainda mais a vida dos telefonistas que precisavam adivinhar qual número estava sendo ditado do outro lado da linha para que a ligação chegasse ao lugar certo.

Ali surgiu, então, a ideia de adotar o ‘meia’ como referência à metade de uma dúzia, composta por doze unidades de um mesmo objeto. Logo, “meia” surgiu como redução de “meia dúzia”, tomando o lugar do número seis.

 

 

 

Veja também:

Físicos descobrem por acaso uma nova fórmula do número Pi (π)

Descubra os segredos revelados pela numerologia da data de nascimento

 

Novo estudo sugere que ”pessoas bonitas” vivem mais do que ”pessoas feias”

Um estudo conduzido pelas universidades Estadual do Arizona e do Texas em Austin sugere que a atratividade física pode estar ligada à longevidade. A pesquisa, publicada na revista Social Science and Medicine, examinou dados de saúde de mais de 8.300 ex-alunos do ensino médio de Wisconsin, acompanhados desde 1957 até 2022.

O estudo revelou que indivíduos considerados “menos atraentes” têm uma expectativa de vida reduzida em comparação com aqueles que são vistos como “mais bonitos”.

Os pesquisadores analisaram fotos dos participantes de vários períodos da vida e as classificaram em seis categorias de atratividade, desde “muito atraente” até “não atraente”.

Com base nos dados de mortalidade coletados do Índice Nacional de Mortes dos Estados Unidos, foi constatado que quase metade dos indivíduos da amostra faleceu até 2022.

Os resultados mostraram que os homens classificados nas categorias mais baixas de atratividade viveram, em média, quase um ano menos do que aqueles considerados mais atraentes.

Para as mulheres, a diferença foi ainda maior: as classificadas como menos atraentes morreram, em média, dois anos mais cedo do que as que foram avaliadas como mais bonitas.

Aqueles nas categorias mais baixas de atratividade tinham uma probabilidade 16,8% maior de morrer antes do que os indivíduos nas categorias intermediárias.

Os pesquisadores Connor Sheehan e Daniel Hamermesh, que lideraram o estudo, destacaram que a atratividade pode refletir aspectos subjacentes de saúde e também afetar a forma como as pessoas são tratadas socialmente.

No entanto, a diferença na taxa de mortalidade entre os grupos considerados mais atraentes e os de classificação intermediária não foi significativa. “A atratividade pode transmitir uma ideia de saúde subjacente e estruturar processos de estratificação social”, afirmaram os autores.

“É importante ressaltar que, embora pessoas mais atraentes possam viver um pouco mais, não há uma vantagem significativa na longevidade para aqueles classificados como altamente atraentes em comparação com a média.”

O estudo sugere que a aparência pode influenciar a longevidade, mas também reflete a complexa interação entre fatores de saúde e sociais que afetam a vida das pessoas.

 

 

 

 

Veja também:

Descubra os signos mais sedutores do zodíaco

Os 10 países com os homens mais bonitos do mundo

Site diz o quão atraente você é e tenta acertar sua idade

 

A verdadeira origem do som das conchas vai te deixar de boca aberta

Você já colocou uma concha no ouvido e ouviu um som que parece o mar? É incrível, não é? Parece mágica, mas tem uma explicação bem interessante por trás disso. Vamos entender como o som das conchas acontece e de onde ele realmente vem.

Afinal, de onde vem aquele som da concha?

Muita gente pensa que o som que ouvimos dentro da concha é o barulho das ondas do mar. Mas na verdade, não é. Esse som não vem do oceano, mas de algo chamado ressonância. Quando colocamos uma concha no ouvido, ela capta e amplifica os sons ao nosso redor. Esse efeito é conhecido como “ressonância de Helmholtz”, descoberto pelo físico Hermann Helmholtz no século XIX.

Para você entender melhor, pense na forma da concha. A concha tem um formato espiral e é feita de um material rígido, geralmente carbonato de cálcio. Esse design específico faz com que a concha funcione como um amplificador natural. Quando seguramos uma concha próxima ao ouvido, ela captura os sons do ambiente ao nosso redor e os amplifica, enquanto reduz outros. Isso cria um som que se assemelha ao do mar.

O papel do ruído branco

O som que escutamos na concha é uma forma de “ruído branco”. Ruído branco é um som constante que inclui todas as frequências que o ouvido humano pode ouvir. Quando esse ruído entra na concha, ele bate nas paredes internas, criando o som que associamos ao mar. Nosso cérebro interpreta essas vibrações e as converte em sinais que percebemos como som.

A parte interna da concha age como uma caixa de ressonância. O ar preso dentro da concha faz com que ela vibre e amplifique certos sons, enquanto outros sons são abafados. Por isso, o som que ouvimos é uma mistura de frequências que foram amplificadas pela concha.

Curiosidades

Além de ser fascinante ouvir o som do mar em uma concha, há outras curiosidades interessantes sobre elas. Por exemplo, o tamanho e a forma da concha podem afetar o som que ouvimos. Conchas maiores podem captar e amplificar mais sons, criando uma experiência sonora diferente.

Outra curiosidade é que esse efeito de ressonância não acontece apenas com conchas. Qualquer objeto com uma cavidade oca pode criar um som semelhante, como um copo ou até mesmo suas mãos em forma de concha. Isso mostra como a acústica pode ser divertida e interessante. Então, da próxima vez que você ouvir o som do mar em uma concha, lembre-se que é o fenômeno da ressonância que está em ação. Ele nos mostra como coisas simples podem ser maravilhosas e cheias de surpresas.

**** Fonte: Mundo em Revista****

Leia também:

Essas 9 curiosidades incríveis sobre os cães vão te surpreender

Animal com 518 anos, considerado o mais velho do mundo, é avistado novamente no mar do Caribe

Esses 3 animais conseguem detectar doenças em seres humanos; segundo especialistas

Posição das estrelas na bandeira do Brasil revela história mística da década de 80

As cores verde, amarelo, azul e branco são os emblemas nacionais da bandeira do Brasil, cada uma com significados particulares que ecoam a exuberante fauna e flora do país, assim como suas riquezas históricas, como o ouro que um dia brilhou intensamente debaixo de um céu azul e rios majestosos. Um país que sempre aspirou à paz.

Foi em 11 de maio de 1992 que a bandeira brasileira, tal como a conhecemos hoje, foi adotada. Em vez das 22 estrelas originais, foram desenhadas 27, para representar os novos estados da Federação, conforme estabelecido pela Lei nº 8.421 de 11 de maio de 1992, que determinou que cada novo estado seria representado por uma estrela na bandeira nacional.

Um fato curioso, divulgado pelo portal Flagmkaers, indica que a disposição das estrelas na bandeira brasileira surgiu a partir de um estudo astronômico. A história conta que as estrelas correspondem a nove constelações vistas acima do Rio de Janeiro no dia 15 de novembro de 1889.

A bandeira do Brasil é um símbolo de patriotismo e união entre os estados. Desde sua criação, seu propósito tem sido fortalecer o sentimento de unidade entre todos os brasileiros.

Assim como a bandeira do Brasil, símbolo de patriotismo e união entre os estados, muitos outros países contam com bandeiras que carregam imponentes insígnias e histórias um tanto quanto curiosas.

Conheça curiosidades das bandeiras de diversos países do mundo:

República Democrática do Congo

Com divisões diagonais conhecidas como curvas, a bandeira da República Democrática do Congo carrega a cor vermelha em memória ao sangue daqueles que lutaram pela independência do país.

 

Reino Unido

Oficializada no ano de 1801, a Union Jack, ou Bandeira da União, nasceu a partir da harmonia entre as coroas, e não da harmonia entre os países do Reino Unido. Inicialmente, ela foi composta pela junção das cruzes de Santo André, símbolo da Escócia, e de São Jorge, que representa a Inglaterra.

Uma teoria, ainda incerta, diz que o termo “Union Jack” surgiu da proclamação do Rei Charles II, responsável por defender a tese de que a Union Flag só deveria ser usada em embarcações da Marinha Real, como uma ‘jack’ – termo empregado, na época, para denominar pequenas flâmulas.

Austrália e Nova Zelândia

Bandeira da Austrália

Bandeira da Nova Zelândia

As bandeiras da Austrália e Nova Zelândia são extremamente parecidas, o que, em 1984, fez com que o primeiro-ministro da Austrália fosse recebido com uma bandeira da Nova Zelândia, durante visita ao Canadá.

Para diferenciar as duas bandeiras é preciso dar atenção aos pequenos detalhes: enquanto a bandeira neozelandesa conta com estrelas vermelhas de bordas brancas, a bandeira australiana com imponentes estrelas de sete pontas.

No ano de 2018, o primeiro-ministro interino da Nova Zelândia, Winston Peters, acusou a Austrália de copiar a bandeira da Nova Zelândia e sugeriu ao país vizinho mudar o desenho de seu símbolo. A argumentação dos neozelandeses é de que o desenho já era usado em seus barcos desde 1860. Porém, a contra-argumentação dos australianos é de que um desenho similar já havia sido adotado por eles no início do século XIX.

Belize

Oficializada em 1981, a bandeira de Belize conta com o uso de 12 cores, no total, tornando-se a bandeira com mais cores do mundo.

 

Romênia 

Em 2013, uma vila romena reivindicou seu recorde mundial no Guinness Book por criar a maior bandeira do mundo. Com cerca de três vezes o tamanho de um campo de futebol, o símbolo contava com dimensões aproximadas de 349 x 227 metros.

 

Dominica

Localizado em território caribenho, a federação da Dominica é um dos poucos países que utiliza a cor roxa em sua bandeira. Difícil de ser encontrada e dotada de um valor exacerbado, a cor simboliza realeza e riqueza. A Nicarágua é o único país do mundo que a utiliza.

Descubra o surpreendente animal que deu vida ao icônico personagem Wolverine

Você já ouviu falar do Wolverine, o famoso herói dos quadrinhos da Marvel? Ele é conhecido por suas garras afiadas, força extraordinária e capacidade de se curar rapidamente. Mas você sabia que a criação desse personagem foi inspirada em um animal real? Sim, o carcaju, um animal fascinante e poderoso, serviu de base para a construção do Wolverine. Vamos conhecer um pouco mais sobre esse incrível animal e como ele se parece com o herói dos quadrinhos.

O que é o carcaju?

Os carcajus são conhecidos por sua força e agressividade, características que os fazem se destacar entre os animais de sua região. Eles podem medir entre 65 e 104 centímetros de comprimento e pesar entre 8 e 18 quilos. Apesar de seu tamanho relativamente pequeno, o carcaju é incrivelmente forte e destemido, capaz de enfrentar até mesmo predadores bem maiores.
O carcaju, também conhecido como glutão, é um animal encontrado principalmente nas regiões frias da América do Norte e da Eurásia. Ele tem uma pelagem preto-amarronzada, grandes garras e dentes longos,  mais parecendo um pequeno urso achatado. O nome científico do carcaju é Gulo gulo, e ele pertence à família Mustelidae, a mesma das lontras, furões e texugos.

O carcaju em perigo

Infelizmente, o carcaju está ameaçado de extinção. A caça por sua pele e a destruição de seu habitat natural devido a atividades humanas, como a extração de madeira e o desenvolvimento urbano, têm contribuído para a diminuição de sua população. Além disso, as mudanças climáticas também afetam o carcaju, pois ele depende da neve para construir sua toca e se esconder de predadores.

Hábitos e alimentação do carcaju

Uma característica interessante do carcaju é seu apelido de “urso gambá”. Ele tem glândulas anais que produzem uma secreção com odor forte e desagradável, usada para marcar território e se defender de ameaças. Esse cheiro é uma ferramenta importante para sua sobrevivência no ambiente selvagem.
O carcaju é um animal solitário e percorre longas distâncias em busca de alimento, chegando a caminhar até 25 quilômetros em um único dia. Ele é um carnívoro oportunista, o que significa que come uma grande variedade de presas, incluindo renas, alces, porcos-espinhos, focas e até carniça.
carcaju wolverine

Foto: Reprodução/ pinterest

A inspiração para o personagem Wolverine

A primeira aparição do Wolverine foi em 1974, na edição #180 de “O Incrível Hulk”, criado por Roy Thomas, Len Wein e John Romita Sr. Os criadores do Wolverine buscaram inspiração no carcaju para desenvolver o personagem. Assim como o animal real, Wolverine é forte, agressivo e solitário, com garras afiadas e um corpo robusto.
A escolha do carcaju como base para o personagem também se deve a um desejo de criar um herói canadense, já que aproximadamente 10% dos leitores da Marvel eram do Canadá. O carcaju, sendo um animal nativo do Canadá e dos EUA, era uma escolha perfeita por suas características impressionantes.

Curiosidades sobre o carcaju

Para enriquecer ainda mais o seu conhecimento sobre o carcaju, aqui estão algumas curiosidades interessantes sobre esse animal:
Força desproporcional: O carcaju é capaz de derrubar presas muito maiores do que ele próprio, como alces e renas.
Habilidades de escalada: Apesar de seu corpo robusto, o carcaju é um excelente escalador e pode subir em árvores com muita facilidade.
Adaptação ao frio: O carcaju tem uma pelagem espessa e oleosa que o protege das temperaturas extremas de seu habitat.
Vida solitária: Carcajus são animais solitários e geralmente se encontram apenas para acasalar.
Resistência incrível: Eles têm uma resistência física notável, permitindo-lhes percorrer grandes distâncias sem descanso.
O carcaju continua a ser uma figura fascinante tanto no mundo animal quanto na cultura popular. Sua representação como o Wolverine da Marvel ajudou a trazer maior reconhecimento a esse incrível animal. Se você é fã dos quadrinhos ou simplesmente se interessa por animais incríveis, o carcaju é definitivamente um ser que vale a pena conhecer melhor.
Além de sua inspiração para o personagem de quadrinhos, o carcaju nos ensina sobre a importância da preservação ambiental e o impacto das mudanças climáticas. Proteger animais como o carcaju é fundamental para manter o equilíbrio dos ecossistemas e garantir que futuras gerações possam conhecer essas incríveis criaturas.

**** Fonte: Fatos Desconhecidos*****

Leia também:

Animal com 518 anos, considerado o mais velho do mundo, é avistado novamente no mar do Caribe

Descubra a idade surpreendente dos 7 animais mais velhos do mundo

7 animais surpreendentemente inofensivos que assustam à primeira vista

 

Estudo revela que morar próximo de áreas verdes melhora a qualidade de vida e reduz doenças

Um estudo divulgado pelo The Lancet Planetary Health aponta que a proximidade com a natureza reduz o estresse, melhora a saúde mental e promove um estilo de vida mais saudável.

A pesquisa, que analisou dados de mais de 8 milhões de pessoas em sete países, demonstrou que viver perto de áreas verdes pode aumentar a expectativa de vida em até três anos.

A preservação de áreas verdes em ambientes urbanos tem sido cada vez mais valorizada. Estudos mostram que a presença de vegetação ajuda a diminuir os efeitos da poluição sonora e do ar, mantendo a umidade e filtrando gases tóxicos como o enxofre e o gás carbônico. Esses fatores contribuem para uma melhoria significativa na qualidade do ar e, consequentemente, na saúde dos moradores.

A urbanização intensa das últimas décadas despertou nas pessoas uma crescente necessidade de reaproximação com a natureza, buscando tanto a tranquilidade quanto a qualidade de vida.

Durante a pandemia, a procura por imóveis com áreas verdes aumentou, refletindo a urgência de viver em ambientes mais saudáveis e passar mais tempo ao ar livre. A demanda por espaços que ofereçam contato com a natureza deixou de ser uma tendência e se tornou um critério essencial na escolha de residências.

Dica de onde morar

Para quem busca todos esses benefícios, o Gran Lago, localizado na GO-020, é uma excelente opção. O empreendimento preserva mais de 35 mil metros quadrados de área verde e oferece uma série de comodidades que promovem bem-estar e qualidade de vida, como lago contemplativo, praça dos aromas e diversos espaços de lazer.

Para Karine Dourado, responsável pelo marketing da Urbanizamos, incorporadora responsável pelo empreendimento, tranquilidade, bem-estar, redução do estresse e até de hipertensão estão entre as vantagens de viver perto da natureza.

“Mantemos a natureza porque sabemos que estar em áreas verdes trazem claros benefícios para os moradores, como a redução dos efeitos de poluição sonora e poluição do ar. Os espaços compostos por árvores e gramados apresentam um ar mais puro e de alta qualidade, pois mantém a umidade do ar e filtram gases tóxicos como o enxofre e gás carbônico”, comenta Dourado.

“A procura por imóveis com áreas verdes foi ainda mais intensificada com a pandemia, pois ela despertou a urgência em viver bem e passar mais tempo em casa. Hoje essa busca já ultrapassou a denominação de tendência e tornou-se um critério primordial para aquisição do imóvel ou terreno”, reforça.

Foto: divulgação

Estudo afirma que solteiros têm 42% mais chance de desenvolver demência do que casados

Uma pesquisa sugere que solteiros têm 42% mais chances de desenvolver esse tipo de desordem ao longo da vida do que quem é casado. O estudo, liderado por pesquisadores da University College London (UCL), no Reino Unido, mostra que entre os viúvos, esse risco é 20% maior, enquanto os divorciados têm a mesma chance de apresentar demência que pessoas casadas.

O resultado da pesquisa é baseado na análise e comparação de 15 estudos individuais realizados previamente, com um total de 812 mil participantes, sobre a relação entre estado civil e demência.

A descoberta, publicada na revista científica Journal of Neurology, Neurosurgery, and Psychiatry, pode ser explicada de diversas formas.

Segundo os pesquisadores, o casamento pode mudar a exposição das pessoas a fatores de risco e de proteção em relação à demência. Estudos mostram, por exemplo, que quem é casado costuma adotar estilos de vida mais saudáveis.

“Os cônjuges podem ajudar a incentivar hábitos saudáveis, cuidar da saúde dos parceiros e dar um apoio social importante”, avalia Laura Phipps, do Alzheimer’s Research UK, instituto de pesquisa sobre a doença, considerada a forma mais comum de demência.

Pesquisas anteriores já mostraram que, entre os fatores que contribuem para o aumento do risco de demência, estão: falta de atividade física, hipertensão, obesidade, isolamento social, baixo grau de educação, entre outros.

Reserva cognitiva

Segundo o novo estudo, há evidências de que pessoas casadas também são mais propensas a interagir socialmente.

De acordo com a pesquisa, a interação social ajuda a construir uma reserva cognitiva e a reduzir o risco de desenvolver demência ao longo da vida.

“O estudo sugere que a interação social pode ajudar a construir uma reserva cognitiva – uma resiliência mental que permite que as pessoas vivam por mais tempo com uma doença como o Alzheimer antes de apresentar os sintomas”, explica Phipps.

Estresse do luto

Os pesquisadores também indicam que o luto pode ter relação direta com o aumento do risco de demência – o estresse provocado pela perda tem um efeito prejudicial sobre os neurônios do hipocampo do cérebro (considerado a sede da memória em nosso cérebro), o que explicaria a incidência maior da doença entre os viúvos.

Outra possível explicação é que o surgimento da demência esteja relacionado a aspectos cognitivos – que influenciam o comportamento de cada indivíduo – e traços da personalidade.

Segundo o estudo, pessoas com dificuldade de flexibilidade de pensamento ou comunicação – e consequentemente menor reserva cognitiva – podem ser menos propensas a se casar, em sociedades na qual o casamento é considerado norma social. Logo, haveria apenas uma correlação entre os fatores: pessoas que desenvolvem demência também costumam ser solteiras, e as duas condições seriam resultantes de um terceiro fator.

Novas gerações

Neste sentido, a pesquisa sugere que o risco de pessoas solteiras desenvolverem demência vem possivelmente diminuindo nas novas gerações.

“Ficar solteiro tornou-se mais comum. Pode ser que pessoas solteiras nascidas na segunda metade do século XX tenham menos características cognitivas e de personalidade incomuns”, diz trecho do estudo.

Já entre os viúvos a incidência se mantém estável ao longo do tempo.

Como prevenir?

A pesquisa mostra ainda que o risco de desenvolver demência na viuvez é atenuado a depender do nível educacional da pessoa. Já entre os solteiros, um dos componentes que afeta o aumento do risco seria o agravamento de problemas da saúde física.

“Pessoas solteiras ou viúvas podem ter menos oportunidades de engajamento social à medida que envelhecem, mas nem sempre é o caso. Essa pesquisa aponta para diferenças nos níveis de atividade física e educação subjacentes a grande parte das diferenças no risco de demência entre solteiros, casados e viúvos”, pondera Phipps.

De acordo com o estudo, a prevenção da demência em pessoas que não são casadas deve “se concentrar na educação e na saúde física, considerando o possível efeito da interação social como um fator de risco modificável”.

Mas, segundo Phipps, a dica vale para todos. “Permanecer fisicamente, mentalmente e socialmente ativo são aspectos importantes de um estilo de vida saudável e são coisas que todo mundo, independentemente do estado civil, pode trabalhar.”

 

 

 

 

*Fonte: BBC News

 

Veja também:

Pesquisa revela que duas cervejas por dia reduzem risco de demência

 

Entenda porque cachorros de raças pequenas são os mais bravos

Quando nossos antepassados se tornaram fazendeiros algumas raças de cães, antes utilizadas para caça, passaram a ser domesticadas. Os cães viraram parte do nosso cotidiano, muitas pessoas até os adotaram como família. Um filho, um sobrinho, apoio emocional, esses bichinhos conquistaram seu espaço em nosso meio.

No entanto, é preciso lembrar que os cães são descendentes de lobos e, mesmo domesticados, continuam sendo animais com instinto de caçadores. Até mesmo os pinschers eram caçadores de pequenas pragas e serviam como cães de guarda. Mesmo não sendo capaz de vencer uma batalha, o pequeno cão trabalha como uma sirene bem eficaz.

Com o passar do tempo, as pessoas aprenderam a temer os cães mais robustos, como Pit Bulls e Rottweilers. Mas todo dono de cachorro sabe que as criaturas mais difíceis de ser controladas são os Pinschers. Seu nome vem de um termo alemão que faz referência ao hábito de atacar e morder sua presa.

Um estudo publicado no jornal Applied Animal Behaviour Science aponta que raças de pequeno porte possuem mais tendência a morder alguém. O tamanho pequeno faz com que os cães fiquem receosos e ataquem em autodefesa.

Por outro lado, a criação assume grande influência na personalidade do cãozinho. Diferente dos cachorros maiores, o pinscher é criado como um bebê durante toda sua vida, onde ele recebe muito colo e pouco estímulo educativo.

Cidade Japonesa cria lei que obriga as pessoas a rirem diariamente

A cidade de Yamagata, localizada no norte do Japão, aprovou uma nova lei exigindo que seus cidadãos riam pelo menos uma vez por dia. Essa medida tem como objetivo promover a saúde e o bem-estar dos moradores.

No oitavo dia de cada mês, os habitantes de Yamagata são encorajados a promover a saúde através do riso. Além disso, a lei solicita que as empresas, tanto pequenas quanto grandes, criem um ambiente de trabalho que favoreça o riso entre os funcionários.

“A portaria não obriga as pessoas a rir, mas respeita a decisão pessoal de cada indivíduo”, afirmou Kaori Ito, membro do Conselho Municipal de Yamagata e responsável pela criação da lei, em resposta às críticas de outros políticos.

A inspiração para essa legislação veio de um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Yamagata, publicado em 2019 na revista científica Journal of Epidemiology. A pesquisa mostrou que pessoas que riam ao menos uma vez por semana tinham menor probabilidade de desenvolver problemas cardiovasculares em comparação àquelas que riam menos de uma vez por mês.

O estudo envolveu 17.152 participantes, com média de 40 anos de idade, que preencheram questionários sobre a frequência do riso e tiveram sua saúde monitorada ao longo de vários anos. Rir alto foi considerado equivalente a uma risada, diferente de rir silenciosamente ou apenas sorrir.

“A frequência diária de risos representa um fator de risco independente para mortalidade por todas as causas e doenças cardiovasculares na população geral japonesa. Nossas descobertas sugerem que aumentar a frequência do riso pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares e aumentar a longevidade”, concluíram os autores do estudo.

Além de Yamagata, outras regiões do Japão também adotaram iniciativas semelhantes. A província de Hokkaido designou o dia 8 de agosto como o “dia do riso”, uma vez que a pronúncia de 8/8 em japonês soa como “haha”. A Prefeitura de Osaka também implementou programas para promover a saúde através do riso.

 

 

 

*Agência O Globo

Veja também:

Pesquisadores indicam hábitos infalíveis para atingir a Felicidade