Cidade Japonesa cria lei que obriga as pessoas a rirem diariamente

A cidade de Yamagata, localizada no norte do Japão, aprovou uma nova lei exigindo que seus cidadãos riam pelo menos uma vez por dia. Essa medida tem como objetivo promover a saúde e o bem-estar dos moradores.

No oitavo dia de cada mês, os habitantes de Yamagata são encorajados a promover a saúde através do riso. Além disso, a lei solicita que as empresas, tanto pequenas quanto grandes, criem um ambiente de trabalho que favoreça o riso entre os funcionários.

“A portaria não obriga as pessoas a rir, mas respeita a decisão pessoal de cada indivíduo”, afirmou Kaori Ito, membro do Conselho Municipal de Yamagata e responsável pela criação da lei, em resposta às críticas de outros políticos.

A inspiração para essa legislação veio de um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Yamagata, publicado em 2019 na revista científica Journal of Epidemiology. A pesquisa mostrou que pessoas que riam ao menos uma vez por semana tinham menor probabilidade de desenvolver problemas cardiovasculares em comparação àquelas que riam menos de uma vez por mês.

O estudo envolveu 17.152 participantes, com média de 40 anos de idade, que preencheram questionários sobre a frequência do riso e tiveram sua saúde monitorada ao longo de vários anos. Rir alto foi considerado equivalente a uma risada, diferente de rir silenciosamente ou apenas sorrir.

“A frequência diária de risos representa um fator de risco independente para mortalidade por todas as causas e doenças cardiovasculares na população geral japonesa. Nossas descobertas sugerem que aumentar a frequência do riso pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares e aumentar a longevidade”, concluíram os autores do estudo.

Além de Yamagata, outras regiões do Japão também adotaram iniciativas semelhantes. A província de Hokkaido designou o dia 8 de agosto como o “dia do riso”, uma vez que a pronúncia de 8/8 em japonês soa como “haha”. A Prefeitura de Osaka também implementou programas para promover a saúde através do riso.

 

 

 

*Agência O Globo

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Pequi: os benefícios para a saúde do fruto mais tradicional do Cerrado

O pequi, um fruto nativo do Cerrado brasileiro e muito amado em Goiás, é reconhecido por seu sabor marcante e por seus inúmeros benefícios à saúde. Mais do que um simples ingrediente culinário, o pequi se destaca como um verdadeiro aliado do bem-estar, proporcionando uma variedade de nutrientes essenciais ao corpo humano.

O pequi é uma excelente fonte de vitaminas A, C e E, além de minerais como fósforo, ferro, cálcio e magnésio. Essa combinação de nutrientes fortalece o sistema imunológico, protege a visão, auxilia na saúde da pele e dos cabelos, e contribui para a prevenção de doenças crônicas.

Benefícios para a Imunidade e Visão

A alta concentração de vitamina A no pequi, na forma de betacaroteno, é fundamental para a defesa do organismo contra infecções e doenças. O betacaroteno se converte em vitamina A no corpo, essencial para a saúde da visão, prevenindo doenças como a degeneração macular e promovendo a clareza da visão.

A vitamina C, abundante no pequi, atua como um poderoso antioxidante, combatendo os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce das células. Essa ação beneficia a saúde da pele, retardando o aparecimento de rugas e linhas de expressão, além de fortalecer os cabelos, prevenindo a queda e promovendo brilho e maciez.

Estudos recentes indicam que o pequi possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que ajudam na prevenção de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e alguns tipos de câncer. O consumo do pequi, aliado a uma dieta balanceada e hábitos de vida saudáveis, pode reduzir o risco dessas doenças.

Versatilidade na Culinária

O pequi é um ingrediente versátil na culinária. Sua polpa pode ser consumida pura, em doces, licores, molhos e até em pizzas. O óleo de pequi, extraído das amêndoas do fruto, é utilizado em saladas, risotos e outros pratos gourmet.

Mais do que um fruto saboroso, o pequi é um símbolo da riqueza do Cerrado brasileiro. Seu consumo não só proporciona benefícios à saúde, mas também valoriza a cultura local e contribui para o desenvolvimento sustentável da região.

Vale ressaltar que o consumo excessivo de pequi pode causar desconforto digestivo. Recomenda-se o consumo moderado do fruto e a consulta com um nutricionista para obter orientações individualizadas.

Embora o pequi ofereça diversos benefícios, é importante estar ciente dos possíveis riscos associados ao seu consumo excessivo, como problemas digestivos, insônia, fadiga, ganho de peso e reações alérgicas. Portanto, a moderação e a orientação profissional são essenciais para um consumo seguro e saudável desse fruto típico do Cerrado brasileiro.

 

 

 

*Com informações Viva Bem UOL; portal Tua Saúde

 

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O que acontece com o nosso cérebro quando rezamos?

A oração é uma prática milenar, estimulada por diversas religiões como uma forma de contato direto com Deus, a técnica, além da religião, também pode ser benéfica para o cérebro, como comprovam alguns estudos.

Desde acalmar a mente, regular emoções, melhora de foco e atenção à liberação de neurotransmissores do bem-estar, os efeitos da oração tem sido cada vez mais explorados pela ciência.

Quando se senta para rezar, uma pergunta vem à cabeça: “Como rezar afeta o cérebro e o bem-estar mental?” A equipe do BBC Crowdscience consultou especialistas para tentar entender o que acontece no cérebro das pessoas que rezam e saber se esse mecanismo está necessariamente relacionado a crenças religiosas, ou se talvez possa estar presente naqueles que meditam ou levam uma vida criativa.

O cérebro

O neurocientista Andrew Newberg, diretor de pesquisa do Instituto Marcus de Medicina Integrativa da Universidade Thomas Jefferson, nos Estados Unidos, dedica-se a estudar os efeitos da oração e de outras práticas religiosas no bem-estar mental de seus pacientes.

Por meio de ressonâncias magnéticas, sua equipe conseguiu ver as áreas do cérebro que são ativadas no momento em que uma pessoa está rezando.

“Uma maneira comum de rezar é quando uma pessoa repete uma oração específica várias vezes como parte de sua prática. E quando você faz uma ação como essa, uma das áreas do cérebro que é ativada é o lobo frontal”, explicou o especialista à BBC.

Isso não surpreende, já que o lobo frontal tende a se ativar quando nos concentramos profundamente em uma atividade. O que surpreende Newberg é o que acontece quando as pessoas entram no que sentem como “oração profunda”.

“Quando a pessoa sente que a oração está quase tomando conta dela, por assim dizer, a atividade do lobo frontal realmente diminui. Isso ocorre quando o indivíduo relata sentir que não são eles que estão gerando a experiência, mas que é uma experiência externa que está se passando com ele”, disse o pesquisador.

A oração profunda, descobriu Newberg, também gera uma redução na atividade no lobo parietal, na parte mais traseira do cérebro. Essa área recebe informações sensoriais do corpo e cria uma representação visual dele.

Newberg diz que uma redução na atividade do lobo parietal poderia explicar os sentimentos de transcendência reportados por quem reza profundamente: “À medida que a atividade nessa área diminui, perdemos o senso do eu individual e temos esse senso de unidade, de conexão”.

Uma questão de fé?

Para Hillary, a explicação de Newberg faz sentido, e a relaciona com o que sente quando reza: “Suponho que o sentimento de perder o senso de eu individual tenha a ver com essa conexão que sinto com Deus quando estou em oração contemplativa”.

Mas rezar é uma experiência imensamente pessoal: se para Hillary ela pode acontecer sentada em um tronco de árvore ou em uma caminhada na natureza, para outros, pode ser em um diálogo em voz alta com Deus, no silêncio absoluto ou mesmo no canto.

Práticas semelhantes à oração, mas sem qualquer fundamento religioso, poderiam produzir os mesmos efeitos sentidos por aqueles com crenças profundas?

Para Tessa Watt, especialista em práticas de meditação e mindfulness que já trabalhou com centenas de clientes, esse estado pode ser alcançado concentrando a atenção no presente e nas sensações que experimentamos.

“Acredito que tanto o ato de rezar quanto o mindfulness ajudam a tranquilizar uma pessoa, para que ela tenha mais tempo para si mesma e também ative o sistema nervoso parassimpático”, explica Watt.

O sistema nervoso é composto por dois sistemas autonômicos distintos que controlam a maioria das respostas automáticas do corpo.

Por um lado, o sistema simpático regula as chamadas respostas de “luta ou fuga”, aquelas que exigem que o corpo reaja rapidamente a uma ameaça. Por outro lado, as tarefas relacionadas ao “descanso e digestão” ficam a cargo do sistema parassimpático.

“Isso significa que, ao praticar mindfulness, você aprende a acalmar sua resposta de luta ou fuga, tornando-se mais eficiente no controle de suas emoções”, diz Watt.

Relação com Deus

Para algumas pessoas que crescem em ambientes fortemente religiosos, o relacionamento com um deus pode refletir nas relações emocionais com pessoas do entorno, disse à BBC o pesquisador Blake Victor Kent, sociólogo do Westmont College, na Califórnia.

“A oração pode ser benéfica, mas você tem que levar em conta diferentes fatores, especialmente como você se conecta com Deus emocionalmente.”

Blake era pastor e hoje estuda o impacto que a religião tem na vida das pessoas. “Se você vem de um ambiente onde há dificuldade em confiar nos outros, rezar com certeza será mais difícil para você.”

Para entender o que ele diz sobre Blake, devemos falar sobre a teoria do apego, da psicologia: é a ideia de que a relação que os seres humanos têm com seus cuidadores primários define o tipo de relacionamento que eles terão no futuro.

A teoria diz que se você teve um cuidador presente e confiável quando criança, com certeza formará laços adultos “seguros”. Se teve um cuidador inconsistente, como Blake, será difícil estabelecer relações de confiança quando adulto – a confiança é fundamental para o desenvolvimento da fé. Isso pode tornar muito difícil para alguns gerar um relacionamento íntimo com Deus e, se vivem em um ambiente muito religioso, podem se sentir culpados por não serem capazes de desenvolvê-lo.

“Para mim”, diz Blake, “rezar parece vazio, arriscado, incerto”. Blake se define como uma pessoa ansiosa que sofreu muito durante sua carreira como pastor porque sentia que havia algo que ele não fazia bem quando rezava.

“E acho que o mesmo acontece com muitas pessoas em congregações religiosas, o que as faz sentir que estão fazendo algo errado ou que Deus está chateado com elas”, quando rezam e veem que não obtêm os mesmos resultados que todos ao seu redor.

Embora ter uma relação de insegurança com Deus possa ser prejudicial, Blake diz que entender de onde essa insegurança vem pode ajudar. Além disso, os vínculos podem ser modificados por meio da psicoterapia, algo que pode ser positivo para a saúde mental de maneira geral.

Atividades criativas

Segundo o neurocientista Andrew Newberg, sua pesquisa revela que há outros tipos de momentos em que as imagens do cérebro são notavelmente semelhantes às da oração profunda em ressonâncias magnéticas.

“Houve estudos muito interessantes de músicos muito bem treinados que, quando começam a improvisar, diminuem a atividade de seus lobos frontais, e é quase como se a música chegasse até eles da mesma forma que certas pessoas sentem que Deus vem até elas”, disse ele.

“A criatividade pode ser uma prática profundamente espiritual para muitas pessoas, tenham elas uma vida religiosa ou não. E acho que as duas coisas estão relacionadas, porque o cérebro não tem uma área designada apenas para religião.”

Newberg explica que os centros emocionais de nossos cérebros são estimulados por meio de experiências transcendentais, seja falando com Deus ou ouvindo a Nona Sinfonia de Beethoven.

“E, claro, com práticas religiosas e espirituais está mais do que provado que funcionam, se considerarmos a enorme quantidade de tempo que têm sido usadas por humanos e como elas persistem para além de mudanças políticas ou tradições culturais.”

Depois de ouvir os especialistas, Hillary disse à BBC que consegue entender melhor suas experiências e como elas se relacionam umas com as outras.

“Consigo reconhecer que tenho uma experiência parecida, mas diferente, através de todas essas atividades. Quando eu rezo, tenho uma conexão com Deus. Mas quando eu canto e tenho uma sensação semelhante, é uma conexão com a música.”

“Posso dizer que tanto quando falo com Deus, quanto quando canto com o coral, sinto como algo espiritual.”

 

 

 

 

*Fonte: BBC News

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É verdade que não existe sorvete de laranja? Entenda

A laranja é uma das frutas mais consumidas no Brasil, sendo fácil de encontrar em qualquer lugar. Ela é muito versátil e pode ser comida de diferentes maneiras, sendo mais comum em preparos como a queridinha laranjada gelada e o bolo de laranja, além de ser um acompanhamento precioso da feijoada.

Porém, existe uma sobremesa que é praticamente impossível encontrar feita com essa fruta: sorvete de laranja. Nunca reparou? Então entenda a explicação de por que sorvete de laranja é tão raro!

Se você já entrou em uma sorveteria procurando por um sorvete de laranja e ficou decepcionado ao não encontrar, saiba que tem um motivo. Segundo a cientista de alimento Lúcia Peret, a razão pela qual é difícil de encontrar sorvete de laranja é porque o sumo da fruta amarga muito rápido. Congelar o sumo ainda acelera esse processo.

Por conta disso, o mercado não aceita muito bem os subprodutos da laranja, já que existe um risco alto de ter um produto com sabor desagradável. Esse mesmo fenômeno acontece com outras frutas cítricas, como a toranja.

A cientista ainda aponta que a laranja é encontra com facilidade no nosso país e isso significa que é muito mais difícil criar produtos com sabor derivado. Ela ainda usa um argumento muito simples, que vai além do sabor amargo, para as marcas não investirem: como estamos bastante acostumados com o sabor natural da laranja, seria inevitável tomar um sorvete e fazer uma comparação entre os sabores. E nem precisamos falar que teria bastante diferença, não é mesmo?

Contudo, já existe tecnologias para remover o amargo dos subprodutos da laranja, mas elas não são baratas e acabam por aumentar o preço final, o que torna inviável a comercialização.

Mas por que o sorvete de limão não amarga?

A primeira pergunta que todo mundo faz depois de descobrir que o sorvete de laranja não é tão feito é “mas existe sorvete de limão”. E, sim, é verdade, é muito fácil encontrar picolé de limão em qualquer lugar. Porém, mesmo sendo uma fruta cítrica, a quantidade necessária da fruta para fazer uma limonada (ou qualquer produto com limão) é muito menor do que a quantidade necessária de laranja.

Pode fazer sorvete de laranja em casa?

Sim, você pode fazer sorvete de laranja em casa, tanto de sorvete quanto de picolé e ”laranjinha”. Contudo, vale lembrar que você deve consumir esses doces em poucos dias para não correr o risco de amargar. Outra dica também é usar suco em pó, que tende a amargar menos e durar mais no congelador.

 

 

 

*Fonte: site Tudo Gostoso

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Físicos descobrem por acaso uma nova fórmula do número Pi (π)

Pesquisando a fundo a audaciosa teoria das cordas, que busca unificar relatividade geral e mecânico quântica, dois físicos indianos acabaram descobrindo uma maneira mais fácil de observar o Pi (π), a icônica razão entre o comprimento de uma circunferência e o seu diâmetro. Além da teoria das cordas, a descoberta pode ter implicações em outras áreas da ciência e da matemática.

O número pi, representado pela letra grega π, é uma das constantes mais conhecidas e mais importantes da Matemática. Como é um número irracional, ele é uma dízima não periódica e possui infinitas casas decimais, então é comum utilizarmos uma aproximação do valor de π para a resolução de problemas.

Esse número é uma constante, e o seu valor é de aproximadamente 3,141592653…, mas a aproximação mais utilizada para o valor de π é 3,14. O número π é utilizado em cálculos que envolvem formas circulares, como o cálculo do comprimento da circunferência, o cálculo da área do círculo e cálculos envolvendo esferas, cones e cilindros.”

Em um artigo publicado recentemente na Physical Review Letters, os autores apontam que a nova representação do Pi permite uma manipulação mais eficiente dessa constante matemática durante a resolução de processos físicos complexos. Uma das aplicações é analisar as interações entre partículas durante o chamado espalhamento quântico.

Falando do entusiasmo pela descoberta da nova abordagem, o coautor Aninda Sinha, do Instituto Indiano de Ciência, explicou que estava, com seu colega Arnab Priya Saha “estudando física de altas energias na teoria quântica e tentando desenvolver um modelo com parâmetros mais simples e precisos para entender como as partículas interagem”

Como os dois físicos chegaram à nova forma de calcular o Pi?

Em um comunicado à imprensa, os autores explicam que, utilizada dentro de determinados parâmetros, a nova fórmula atinge resultados muito parecidos com uma antiga representação do Pi no século XV, feita pelo matemático indiano Sangamagrama Madhava, que foi a primeira registrada na história.

A ideia de Sinha era representar matematicamente as interações de partículas subatômicas, usando o menor número possível de fatores simples. Ele precisava descrever as interações de partículas estranhas e difíceis de vislumbrar emitidas durante um “problema de otimização”, que envolve combinações da massa, vibrações e movimentos erráticos desses elementos.

Empregando uma antiga ferramenta da eletrodinâmica quântica chamada diagrama de Feynman, eles obtiveram um modelo de interações de partículas capazes de capturar “todas as principais características vibrantes até um certo nível de energia”, diz o estudo. Mas isso acabou resultando em uma nova fórmula para o Pi muito parecida com a histórica representação de Madhava.

Quais os usos práticos da nova fórmula de calcular o Pi?

Em seu artigo, Saha e Sinha explicam que, embora sua descoberta serja puramente teórica, “uma das perspectivas mais interessantes das novas representações neste artigo é usar modificações adequadas delas para reexaminar dados experimentais de espalhamento de hádrons”, experimentos realizados em aceleradores de partículas.

Outra aplicação prática do “novo Pi”, segundo a dupla, é na conexão com a “holografia celestial”. Essa hipótese propõe que as informações sobre o que ocorre em um espaço tridimensional podem ser codificadas em uma superfície bidimensional circundante. Na cosmologia, esse paradigma é explorado na teoria das cordas e na teoria quântica de campos.

Embora a nova fórmula de calcular o Pi se mostre promissora, alguns teóricos do Departamento de Matemática da Universidade de Columbia discordam de sua precisão.

 

 

*Fonte: Tecmundo

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Harry Potter: capa original do 1º livro é vendida por mais de R$ 10 milhões

Uma aquarela histórica da capa original do livro “Harry Potter e a Pedra Filosofal” foi vendida por um valor recorde de US$ 1,9 milhão (equivalente a aproximadamente R$ 10,4 milhões) em um leilão realizado pela Sotheby’s recentemente. A obra de arte, criada por Thomas Taylor em 1997, tornou-se o objeto relacionado ao universo de Harry Potter mais valorizado já leiloado até hoje.

De acordo com a Forbes, a expectativa era de que a peça alcançasse até US$ 600 mil (cerca de R$ 3,3 milhões), o que já seria o maior valor pré-venda estimado para um item relacionado ao universo de Harry Potter.

O leilão atraiu a atenção de quatro licitantes, que disputaram a aquarela tanto por telefone quanto online durante quase dez minutos, culminando na venda sob aplausos, conforme declarado pela casa de leilões em comunicado oficial.

Thomas Taylor, então com 23 anos e trabalhando em uma livraria infantil em Cambridge, Reino Unido, criou a ilustração que retrata o jovem com a cicatriz em forma de raio. Sob orientação de Barry Cunningham, editor da Bloomsbury na época, Taylor concebeu a obra para o lançamento do livro de J.K. Rowling em Londres, em junho de 1997.

A capa original, baseada nas primeiras impressões do manuscrito fornecidas a Taylor, marcou o início da saga literária que se tornaria um fenômeno em todo o mundo.

A obra, uma aquarela, retrata o jovem bruxo Harry Potter com seus característicos cabelos castanhos, óculos redondos e cicatriz em forma de raio, pronto para embarcar no Expresso de Hogwarts rumo à Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Embora a ilustração tenha sido usada em várias versões traduzidas do livro, ela não foi utilizada na edição norte-americana, que foi lançada com o título “Harry Potter e a Pedra Filosofal”.

Em 2023, mais de 25 anos depois do lançamento do primeiro livro do bruxinho, a série literária ‘Harry Potter’ criada por J. K. Rowling se tornou a mais vendida do mundo ao ultrapassar a marca de 600 milhões de cópias comercializadas.

Sinopse do Livro

Harry Potter é um garoto órfão que vive infeliz com seus tios, os Dursleys. Ele recebe uma carta contendo um convite para ingressar em Hogwarts, uma famosa escola especializada em formar jovens bruxos. Inicialmente, Harry é impedido de ler a carta por seu tio, mas logo recebe a visita de Hagrid, o guarda-caça de Hogwarts, que chega para levá-lo até a escola. Harry adentra um mundo mágico que jamais imaginara, vivendo diversas aventuras com seus novos amigos, Rony Weasley e Hermione Granger.

A capa original de Harry Potter bateu recorde no valor de venda. (Reprodução: Sotheby’s/Reprodução)

22 anos do Penta: Netflix revive os bastidores da conquista histórica da seleção brasileira de futebol

Há exatos 22 anos, no dia 30 de Junho de 2002, em Yokohama, no Japão, a seleção brasileira conquistou sua quinta taça da Copa do Mundo da Fifa. Disputando sua terceira final seguida, o Brasil tornou-se a única seleção pentacampeã do mundo, vencendo a Alemanha por 2 a 0 com dois gols históricos do artilheiro do torneio, Ronaldo Fenômeno.

Capitão do time na época, Cafu levanta a taça do Pentacampeonato mundial (foto: reprodução Sportv)

Comandada por Luiz Felipe Scolari, o Felipão, o time se classificou para o Mundial do Japão e da Coreia do Sul após uma campanha abaixo da expectativa nas eliminatórias sul-americanas, ficando apenas em terceiro lugar.

Apesar da campanha no continente não inspirar tanta confiança, os onze iniciais eram de encher os olhos. Marcos, Cafu, Lúcio, Roque Junior, Edmilson, Roberto Carlos, Gilberto Silva, Juninho Paulista, Ronaldinho, Rivaldo e Ronaldo. No banco, Denílson, Edílson e Kleberson foram essenciais na campanha rumo ao penta.

O Brasil iniciou a campanha em terras japonesas contra um adversário que iria acabar reencontrando mais tarde, a Turquia. De virada, venceu por 2 a 1. Contra China e Costa Rica, a situação foi mais tranquila: vitórias por 4 a 0 e 5 a 2, respectivamente. O suficiente para a classificação em primeiro lugar do grupo.

Nas oitavas, o Brasil tomou um susto, quando a Bélgica abriu o placar no primeiro tempo. Mas o juiz deu falta no lance e anulou o gol, marcação reclamada pelos belgas até os dias de hoje. No segundo tempo, o Brasil contou com o talento dos decisivos Rivaldo e Ronaldo que ditaram o placar de 2 a 0.

Nas quartas, foi a vez de encarar a seleção da Inglaterra, que tinha grandes esperanças na geração daquele ano. O Brasil saiu atrás no placar, mas a magia do futebol de Ronaldinho Gaúcho foi essencial para virar o jogo. Primeiro, com uma bela assistência para Rivaldo. Depois, com um gol marcante de falta, que surpreendeu a todos.

A Turquia, adversária da fase de grupos, reapareceu no caminho do Brasil, agora na semifinal. Mais uma vitória, mas por um placar magro. Um tímido 1 a 0, gol marcado por Ronaldo.

O Fenômeno voltou a balançar as redes quatro dias depois, no maior palco da Copa. Na grande final, a Alemanha, liderada pelo goleiro Oliver Khan, não foi párea para o artilheiro, que marcou duas vezes e protagonizou de vez o Brasil no topo do futebol mundial ao colocar sua quinta estrela no peito.

Bastidores do Penta

Do diretor Luis Ara, que também dirigiu o filme Para Sempre Chape, de 2018, sobre a tragédia da Chapeconse, o documentário “Brasil 2002 – Os Bastidores do Penta”, disponível na Netflix, traz imagens inéditas gravadas pelos próprios jogadores. Além de entrevistas com os craques da seleção da época como Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos e Cafu.

O documentário mostra o caminho da Seleção Brasileira até a conquista do título da Copa do Mundo. O filme começa mostrando a derrota para a França em 1998 e termina com a grande atuação diante da Alemanha no estádio de Yokohama, no Japão.

A produção conta com cerca de 1h30 de duração, tem direção do norte-americano Luis Ara e está agradando os fãs de futebol. O filme parte contando como a Copa do Mundo é importante para o Brasil e como a Seleção de 2002 foi forjada dentro do caos absoluto, muito embora isso tenha sido contado de maneira muito vaga e sem a participação de pessoas importantes nesse processo.

Reviver a trajetória dessa última grande conquista da seleção faz com que o espectador seja transportado para um momento no tempo onde o ser brasileiro parecia não só mais tangível, como também mais digno de celebração. Para isso, o diretor entende a narrativa de superação como grande força motriz do esporte, e rastreia no fracasso do Brasil no mundial de 1998 a história de origem do time campeão, quatro anos depois.

Uma excelente dica para você celebrar o Penta e reviver esses momentos de alegria do futebol brasileiro.

Veja ao trailer abaixo:

*Com informações CNN Brasil

”Super-Terra” perto do nosso planeta pode ter água e vida, afirmam cientistas

Cientistas do Reino Unido descobriram uma super-terra que pode ter água e vida e estão comemorando. Eles dizem que a descoberta é histórica e que ela fica relativamente próxima da Terra.

Chamada de HD 48948 d, ela está situada em uma região mais distante de seu sol, por isso permite a existência de água líquida, sem que ela congele ou ferva com o calor.

A composição do planeta ainda não foi confirmada, mas o grupo, que publicou os resultados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, identificou que o HD 48948 d tem quase 11 vezes a massa da Terra.

Estrela mais antiga

A estrela é antiga e fica localizada aproximadamente 55 anos-luz da Terra. Os três planetas que a orbitam, completam a volta em 151 dias terrestres.

Por ser laranja, os pesquisadores acreditam que ela seja semelhante ao Sol e representa o sistema planetário mais próximo que pode hospedar uma super-terra habitável.

Além disso, a HD 48948 d possui 67% da massa do Sol e tem vida útil de 11,5 bilhões de anos.

Evidências de vida

Entre os três, o HD 48498 d se destaca. Segundo o grupo da Universidade de Exeter, no Reino Unido, o planeta é um forte candidato a ser uma super-terra.

O fato de ser antiga, contribui para que a vida possa evoluir ao seu redor e a distância orbital faz com que ela fique longe de explosões solares, dizem os cientistas.

“Esta descoberta destaca a importância do monitoramento de longo prazo e de técnicas avançadas para descobrir os segredos de sistemas estelares distantes. Estamos ansioso para continuar as nossas observações e procurar planetas adicionais no sistema”, afirmou Shweta Dalal, líder da pesquisa.

Novos estudos

Agora, o grupo vai seguir com novas investigações para confirmar se a super-terra hospeda ou não uma zona habitável.

Até o momento, não se sabe o real tamanho da Super-Terra e novas pesquisas são necessárias para saber se o planeta não é um mini-Netuno, ou seja, uma bola de gás.

O grupo quer descobrir agora se o planeta é predominantemente rochoso ou aquático, e não gasoso, o que levará mais algum tempo.

 

 

 

 

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LGBTQIAPN+: o que significa cada letra? Entenda

O dia 28 de junho celebra o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, promovendo o diálogo sobre o movimento e disseminando informações essenciais para a mudança de comportamento e cultura.

Ações e diálogos nas empresas são fundamentais para alcançar esse objetivo, permitindo que o movimento cresça e se espalhe por toda a sociedade, levando a mudanças significativas. Por isso, um dos pontos a se considerar é entender o que cada letra da sigla LGBTQIAPN+ significa.

Ela abrange uma diversidade de identidades de gênero e orientações sexuais, proporcionando uma representação mais inclusiva e abrangente. Essa sigla substitui as anteriores GLS e LGB, que surgiram nos anos 80, refletindo uma evolução na forma de reconhecer e acolher uma maior diversidade de pessoas.

A inclusão de uma sigla ampla é uma conquista significativa, semelhante ao reconhecimento do Dia da Consciência Negra. Isso é crucial para chamar a atenção para os indivíduos que ainda enfrentam preconceitos e discriminação. Consequentemente, essa comunidade precisa de mais atenção aos fatores de riscos psicossociais.

Reconhecimento e representatividade

Esse movimento é fundamental para que a comunidade receba o devido respeito. Também para garantir direitos básicos, como o casamento e a constituição de família. O movimento LGBTQIAPN+ também conscientiza sobre a importância do cuidado com as pessoas que pertencem a essa comunidade.

Além disso, o reconhecimento e a representatividade são essenciais para garantir direitos e conquistas, além de promover o respeito.

Ataques homofóbicos e violência contra pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ ainda são frequentes. A intolerância de gênero torna desafiador pertencer a essa comunidade, destacando a importância do movimento LGBTQIAPN+ para fomentar o debate e conscientização sobre o tema.

Brasil

No Brasil, apesar de alguns discursos de ódio persistirem, há um espaço para discussões abertas sobre identidade de gênero. No entanto, em muitos países, ser LGBTQIAPN+ ainda é considerado crime. Assim, ainda há muito a ser conquistado.

Em 2011 o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a reconhecer, por unanimidade, união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Assim, homossexuais puderam ter os mesmos direitos previstos na lei 9.278/1996, a Lei de União Estável, que julga como entidade familiar “a convivência duradoura, pública e contínua”.

Essa conquista deu à comunidade LGBT mais energia para pressionar o STF por uma conversão da união estável ao casamento civil, como já é previsto no Código Civil para casais heterossexuais. E em 2013, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou uma jurisprudência que determinava que cartórios realizassem também o casamento civil homoafetivo.

Evolução da Sigla

Nos anos 80, o termo gay foi substituído pelas siglas GLS (gays, lésbicas e simpatizantes) e LGB (lésbicas, gays e bissexuais). Com o tempo, novas letras foram incorporadas para representar a diversidade de gênero de forma mais abrangente, promovendo maior acolhimento para pessoas que não são heterossexuais nem cisgênero.

Mas não se trata apenas de reconhecer a existência delas. O fato de incluir esses indivíduos na comunidade e no movimento da sigla LGBTQIAPN+ também possibilita a luta pelos direitos citados.

Significado das Letras da Sigla LGBTQIAPN+:

L (Lésbicas): Mulheres ou pessoas não binárias atraídas pelo sexo feminino.

G (Gays): Pessoas atraídas por indivíduos do mesmo gênero ou gêneros parecidos.

B (Bissexuais): Pessoas atraídas por ambos os sexos.

T (Transgêneros): Pessoas que não se identificam com seu gênero biológico, incluindo travestis no Brasil.

Q (Queer): Indivíduos que não se identificam com nenhum gênero ou preferem não se rotular.

I (Intersexuais): Pessoas com alterações hormonais que influenciam seus genitais.

A (Assexuais): Indivíduos que não sentem atração romântica ou sexual.

P (Pansexuais): Pessoas atraídas por indivíduos de qualquer identidade de gênero.

N (Não Binárias): Pessoas que não se identificam totalmente com seu gênero biológico.

O sinal “+” representa outras identidades de gênero e orientações sexuais além dessas.

Significado das cores da bandeira LGBTQIAPN+

A criação da bandeira do arco-íris remonta a 1978, quando o artista norte-americano Gilbert Baker, um homem abertamente gay e drag queen, se propôs a criar um símbolo de orgulho para a comunidade, conforme relata a Enciclopédia Britannica (plataforma de dados do Reino Unido voltada para a educação).

Em 1978, Baker se inspirou no arco-íris para criar o símbolo que representaria todas as pessoas queer. Ele viu neste fenômeno da natureza uma espécie de “bandeira natural”, no céu, como explica a Enciclopédia. Então, adotou oito cores para as faixas, cada uma com um significado específico.

Conforme registrado na Britannica, o significado de cada cor seria o seguinte: rosa intenso para representar o sexo; vermelho para a vida; laranja para a cura; amarelo para a luz do sol; verde para a natureza; turquesa para a arte; azul-índigo para a harmonia; e violeta para o espírito.

No entanto, houve problemas no processo de produção devido à falta de disponibilidade de algumas das cores de tecido. Por isso, em 1979, adotou-se um design de seis faixas, que é o que prevalece até hoje, sem o rosa e o turquesa.

 

 

 

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Descubra onde fica a “casa mais isolada do mundo”

Você já ouviu falar sobre a “casa mais isolada do mundo”? Essa casa misteriosa está situada em um lugar muito remoto e parece tão solitária em meio à natureza selvagem. Mas será que ela é realmente tão solitária quanto parece? Neste artigo, vamos revelar a verdadeira história dessa casa fascinante, localizada na ilha de Elliðaey, na Islândia. Prepare-se para descobrir curiosidades e fatos interessantes que vão te surpreender sobre esse lugar incrível.

Uma casa em meio à natureza

A casa mais isolada do mundo está localizada na ilha de Elliðaey, que faz parte do arquipélago Vestmannaeyjar, ao sul da Islândia. A ilha é pequena, com apenas 0,45 km², e é conhecida por suas colinas verdes e sua vida selvagem abundante. No início do século XX, um grupo de pessoas corajosas decidiu se mudar para essa ilha remota. Eles estavam interessados em estudar as aves que viviam lá, especialmente os papagaios-do-mar, que são muito comuns na região.

Esses moradores viveram na ilha até 1930, quando os últimos cinco habitantes decidiram se mudar para o continente. A casa que vemos hoje foi construída na década de 1950 pela Associação de Caça Elliðaey, que queria um lugar para ficar durante as temporadas de caça. Com o tempo, a casa se tornou um refúgio para aventureiros e exploradores.

O refúgio dos aventureiros

A casa na ilha de Elliðaey não tem eletricidade nem internet. Isso faz dela um lugar perfeito para quem quer se desconectar do mundo moderno e se reconectar com a natureza. Dentro da casa, há painéis de madeira, poltronas de couro e pinturas de exploradores e paisagens escandinavas nas paredes. No andar superior, há camas de solteiro em dois quartos, prontas para receber visitantes corajosos.

Chegar à ilha não é fácil. A única maneira de chegar lá é pelo mar, partindo da costa sul da Islândia. Os visitantes precisam ser bastante corajosos, pois não há um cais adequado. Eles precisam se segurar em uma corda e saltar de um bote para desembarcar na ilha. A escalada até a casa é desafiadora, mas a vista espetacular compensa o esforço.

A verdade sobre a casa de Björk

Existe uma lenda urbana que diz que a casa na ilha de Elliðaey pertence à famosa cantora islandesa Björk. No entanto, isso não é verdade. A confusão começou no ano 2000, quando o governo da Islândia anunciou que daria uma ilha para Björk como sinal de gratidão e reconhecimento por seus feitos pelo país. Muitas pessoas pensaram que a ilha mencionada era Elliðaey, mas na verdade era outra ilha com o mesmo nome, localizada em Breiðafjörður, no oeste da Islândia.

Björk nunca pediu para morar na ilha e nunca negociou nada com o governo sobre isso. Portanto, a ideia de que a casa pertence a ela é apenas um mito. A casa na verdade pertence à Associação de Caça Elliðaey e é usada principalmente como um refúgio para caçadores e aventureiros.

A ilha e seus segredos

Uma das descobertas mais interessantes sobre a casa é que ela não está sozinha na ilha. Há outra cabana menor nas proximidades, que é usada para armazenar equipamentos como cordas e móveis antigos. Esta cabana é ainda mais antiga que a casa principal e já abrigou de 6 a 12 pessoas. Portanto, a “casa mais isolada do mundo” é, na verdade, parte de um pequeno complexo de construções.

Além disso, a ilha de Elliðaey é uma reserva natural e uma área protegida. Isso significa que é um lugar muito importante para a nidificação de aves nativas. A visita à ilha deve ser feita com cuidado para não perturbar a vida selvagem local.

A realidade da vida na ilha

Apesar da sua aparência isolada, a casa na ilha de Elliðaey não é tão solitária quanto parece. Na teoria, apenas membros da Associação de Caça Elliðaey têm permissão para visitar a casa. No entanto, algumas pessoas têm conseguido visitá-la. Um exemplo disso é o youtuber americano Ryan Trahan, que conseguiu passar um tempo na casa com a ajuda de Bjarni Sigurdsson, um explorador islandês.

Durante sua visita, Ryan enfrentou condições climáticas adversas, incluindo chuva, vento e neblina. A jornada até a casa foi desafiadora, mas ele conseguiu documentar sua experiência. Eles precisaram voltar mais cedo do que o planejado devido ao mau tempo, mas a aventura foi inesquecível.

A história da casa mais isolada do mundo é cheia de surpresas e curiosidades. Embora pareça solitária e isolada, ela tem uma história rica e é um refúgio para aventureiros e exploradores. A verdadeira história da casa na ilha de Elliðaey mostra que nem tudo é o que parece à primeira vista. Se você é um amante da natureza e da aventura, esse lugar remoto na Islândia pode ser o destino perfeito para a sua próxima jornada.

*** Fonte: Fatos Desconhecidos ***

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Você sabia que o animal mais velho do mundo vive nas águas frias do Atlântico Norte e do Ártico? Estamos falando do incrível tubarão-da-Groelândia, que tem uma idade estimada de mais de cinco séculos. Recentemente, um desses tubarões foi avistado nas águas quentes do Caribe, perto de Belize, surpreendendo os pesquisadores pela sua longevidade. Vamos descobrir mais sobre essa criatura fascinante e sua vida longa e misteriosa.

O encontro surpreendente no Caribe

Imagine a surpresa dos pesquisadores ao encontrarem um tubarão-da-Groelândia nas águas quentes do Caribe. Esse animal, que normalmente vive em regiões muito frias e profundas, foi visto perto de Belize. Os cientistas acreditam que ele tenha cerca de 518 anos, o que o torna o ser vivo mais longevo do planeta. Para termos uma ideia, ele poderia ter nascido na época em que Leonardo da Vinci ainda estava vivo.

Uma vida longa e lenta

Os tubarões-da-Groelândia são conhecidos por sua longevidade impressionante, podendo viver mais de 400 anos. Comparados a outros animais, como a tartaruga-gigante que vive cerca de 200 anos, esses tubarões têm uma vida duas vezes mais longa. Eles crescem muito devagar, aproximadamente 1 centímetro por ano, e só atingem a maturidade reprodutiva entre 100 e 150 anos. Isso significa que um tubarão-da-Groelândia de 150 anos é praticamente um jovem adulto.

Habitat e comportamento

Esses tubarões preferem águas extremamente frias, entre -1 e 10°C, e costumam viver em profundidades que variam de 200 a 2.200 metros. Essa preferência por águas profundas e frias os torna difíceis de serem estudados, já que os cientistas têm pouca oportunidade de observá-los em seu habitat natural. Além disso, sua pele é venenosa para humanos e animais devido a uma substância chamada óxido de trimetilamina (TMAO), que os ajuda a sobreviver nas águas geladas e sob alta pressão.

Alimentação e aparência

Apesar de seu nome científico “somniosus microcephalus”, que significa “dorminhoco de cabeça pequena”, o tubarão-da-Groelândia não é preguiçoso. Eles são caçadores lentos, mas eficazes, alimentando-se de uma grande variedade de presas, incluindo peixes e até mesmo focas. Com cerca de 6,4 metros de comprimento e podendo pesar até 1.000 kg, eles são quase do tamanho do grande tubarão branco, um dos maiores tubarões do mundo.

curiosidades tubarão da groelândia

Foto: Reprodução/ fatosdesconhecidos

Desafios de conservação

Embora não estejam atualmente em risco crítico de extinção, os tubarões-da-Groelândia são classificados como “vulneráveis” pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). A principal ameaça para esses tubarões é a pesca excessiva e a captura incidental em operações de pesca comercial. Como eles crescem e se reproduzem muito lentamente, são especialmente vulneráveis à exploração excessiva. É fundamental proteger esses animais incríveis para garantir que continuem a habitar nossos oceanos por muitos séculos mais.

Um maravilhoso segredo da natureza

Os tubarões-da-Groelândia são verdadeiros tesouros do oceano, com uma vida longa e cheia de mistérios. Suas incríveis adaptações ao ambiente frio e profundo, juntamente com sua lenta taxa de crescimento e reprodução tardia, fazem deles uma das espécies mais fascinantes do mundo. Proteger esses magníficos tubarões é essencial para manter o equilíbrio e a diversidade dos nossos ecossistemas marinhos. Então, da próxima vez que pensar nos seres mais velhos do planeta, lembre-se do incrível tubarão-da-Groelândia, um verdadeiro sobrevivente das profundezas geladas.

*** Fonte: Fatos Desconhecidos ***

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Pesquisa aponta que Cães conseguem farejar sinais de traumas em humanos

Cães desempenham papéis cruciais em várias áreas, como farejar doenças, detectar explosivos e auxiliar pessoas com mobilidade reduzida. Agora, um estudo da Universidade Dalhousie, na Nova Escócia, revela que os cachorros conseguem sentir cheiro de memórias relacionadas a traumas do passado, como resultado de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), apenas ao farejar o hálito humano.

Os cães são capazes de identificar sinais físicos de flashbacks traumáticos em humanos e proporcionar conforto, seja através de ”lambeijos” ou cutucões, para lembrar a pessoa de que está em um ambiente seguro. Esta descoberta foi publicada na revista Frontiers in Allergy.

Metodologia do Estudo

A pesquisa teve como objetivo verificar se os cães poderiam ajudar pessoas com TEPT antes da ocorrência de flashbacks, uma vez que já é conhecido que os cães podem intervir antes de crises convulsivas.

O estudo incluiu um grupo de participantes que haviam passado por traumas e que foram expostos a lembretes desses eventos. Entre os indivíduos, 54% atendiam aos critérios clínicos para diagnóstico de TEPT.

Os cientistas analisaram o hálito de 26 participantes, coletando amostras enquanto respiravam calmamente e após relembrarem seus traumas. Os cães foram treinados para diferenciar entre as amostras de hálito calmo e estressado, realizando testes em 52 amostras (26 calmas e 26 estressadas).

Resultados e Conclusões

Os resultados mostraram que um dos cães conseguiu distinguir entre as duas condições em 81% das vezes, enquanto o outro atingiu uma precisão de 74%. Os pesquisadores acreditam que as habilidades dos cães estavam relacionadas à detecção de substâncias químicas no hálito, como hormônios ligados ao estresse e à ansiedade.

Os cientistas notaram que os cães parecem ter diferentes sensibilidades a tipos específicos de hormônios do estresse, como adrenalina e cortisol. Embora os resultados sejam promissores, os pesquisadores destacam que este foi um estudo de prova de conceito e que são necessários estudos maiores para confirmar a habilidade dos cães em identificar sinais de TEPT através do olfato.

 

 

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Cidade goiana possui Reserva de Silício mais pura do mundo

O Brasil está entre os três maiores produtores de minerais do mundo, além de ser conhecido por suas grandes reservas de metais importantes. Em 2017, o país produziu mais de 400 milhões de toneladas de minério de ferro.

E por falar em metais importantes, o Brasil possui atualmente a maior reserva de silício do mundo, localizada na cidade de Cristalina, em Goiás. Uma verdadeira maravilha natural, o silício é considerado um semimetal, pois contém propriedades metais e ametais.

Localizada a 282 km de Goiânia e 131 km de Brasília, Cristalina possui uma população de pouco mais de 62 mil habitantes, Cristalina é um polo de atração para turistas e estudiosos devido à sua rica história e importância geológica.

A cidade, inicialmente chamada Serra dos Cristais, recebeu esse nome pela abundância de cristais na região, descobertos no final do século XVIII. Em 1918, foi emancipada e renomeada para São Sebastião dos Cristais, até adotar o nome atual, Cristalina. A extração de cristais, que inicialmente não tinha grande valor econômico, transformou-se ao longo do tempo em uma atividade central para a economia local.

A Maior Reserva de Cristais

De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (SGB), Cristalina possui a maior reserva de cristais do planeta, superando inclusive Minas Gerais, que é responsável por 25% da produção mundial de gemas preciosas.

Entre os cristais encontrados, destaca-se o quartzo lemuriano, valorizado por suas propriedades únicas e alta demanda no mercado de joias e terapias espirituais.

Cristal Lemuriano (foto: reprodução)

O turismo é uma das principais atividades econômicas de Cristalina, com visitantes atraídos pela história e pelas características únicas dos cristais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a extração e comercialização de cristais são fundamentais para a economia local.

Aproximadamente 250 artesãos dedicam-se ao corte e polimento das pedras, produzindo peças vendidas no Brasil e no exterior.

Produção de Silício

Além dos cristais, Cristalina também se destaca pela produção de silício. A cidade possui uma jazida, que pode ser vista até do Espaço, e se estende por mais de 40 km, com profundidades de até 100 metros e mais de 800 mil toneladas.

Descoberta na década de 1920, essa reserva colocou o Brasil em posição de destaque no mercado global de silício, essencial na fabricação de eletrônicos, satélites, semicondutores e painéis solares. O Brasil responde por cerca de 15% da produção mundial desse mineral.

Cristalina oferece diversas atrações além dos cristais, como ecoturismo e visitas a garimpos históricos. O município é conhecido por seu céu limpo, ideal para a observação de fenômenos astronômicos, e por sua produção agropecuária diversificada. A cidade também é um importante centro de artesanato mineral, onde são encontradas peças em ouro, prata, ametistas e outras gemas preciosas.

Com sua rica história, reservas naturais e economia diversificada, Cristalina é um importante ponto de interesse geológico e turístico no Brasil. A cidade continua a atrair visitantes e investidores, consolidando sua posição como a Capital Mundial do Cristal.

Lagoa dos Cristais (foto: arquivo)


Projeto de lei propõe conceder à cidade de Cristalina o título de Capital Estadual do Silício

O deputado estadual Jamil Calife (PP) apresentou um projeto de lei, no último dia 20 de junho, que visa conferir à cidade de Cristalina, Goiás, o título de Capital Estadual do Silício.

O silício é amplamente comercializado em todo o mundo devido à sua indispensabilidade na fabricação de eletrônicos, satélites, semicondutores e painéis solares, gerando receitas significativas em várias indústrias-chave. Países como China, Rússia, Noruega, e Estados Unidos estão entre os principais exportadores de silício.

Entre as métricas essenciais para a comercialização do silício estão a pureza, a forma e o tamanho dos grãos, importantes especialmente na fabricação de células fotovoltaicas. Na indústria solar, a qualidade do silício também é determinante para a eficiência na conversão da luz solar em eletricidade, assegurando a competitividade do produto no mercado global.

Além de sua importância industrial para Cristalina, o deputado Calife visa conferir o título de Capital Estadual do Silício a Cristalina para reconhecer sua importância global na produção de silício e destacar seu potencial como destino turístico e cultural.

 

 

 

*Com informações Alego e Escola e Educação

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Por que usamos roupas xadrez em festas juninas?

A chegada do mês de junho no Brasil é sinônimo de celebrações repletas de danças típicas, fogueiras e comidas saborosas. Entre os elementos característicos desse festival, a estampa xadrez se destaca como um verdadeiro ícone da Festa Junina. Mas por que esse estilo é tão popular nessas comemorações? Para entender essa tradição, é necessário explorar tanto a origem das festas juninas quanto a história do tartã, o famoso tecido xadrez.

As festas juninas possuem raízes profundas na cultura europeia. Sua origem remonta à Paris do século XVIII, de onde foi trazida para o Brasil pelos portugueses durante a colonização.

Inicialmente, essas comemorações eram restritas aos bastardos, mas com o tempo, se popularizaram entre os camponeses brasileiros. No hemisfério norte, as festas juninas coincidem com o solstício de verão, período em que vários povos antigos celebravam o início das colheitas com grandes festividades e rituais de fertilidade, pedindo por fartura e chuva.

No Brasil, a festa foi adaptada e ganhou características próprias. Introduzidas em 1583 pelos portugueses, as celebrações de São João se consolidaram como parte de um ciclo festivo religioso que inclui homenagens a Santo Antônio e São Pedro. As festas juninas brasileiras são conhecidas por suas danças de quadrilha, fogueiras, casamentos na roça, comidas e bebidas típicas, músicas, pau-de-sebo e lançamento de balões, com variações regionais enriquecendo ainda mais essas tradições.

A Relação do Xadrez com a Festa Junina

O tartã, padrão xadrez que se tornou símbolo das festas juninas, tem origem na Escócia. Durante a Idade Média, guerreiros escoceses usavam saias conhecidas como kilts, feitas de tartã, para identificar e unir os membros do clã. Esse tecido de lã leve e textura fechada ganhou popularidade global após a Segunda Guerra Mundial e se tornou um ícone do movimento punk na década de 1970.

No Brasil, o tartã foi associado à vida rural, sendo visto como um vestuário típico do campo. As festas juninas, que celebram a cultura caipira, adotaram essa estampa como parte das suas tradições. Embora atualmente o xadrez tenha conquistado espaço até nas passarelas da moda, sua presença nas festas juninas continua a simbolizar a herança rural e a alegria dessas celebrações.

Conhecido como tartã no século XVIII, o xadrez era usado para representar os escoceses (foto: divulgação)

Atualidade

Hoje em dia, o xadrez não é mais restrito ao vestuário do campo, sendo encontrado também nas passarelas da moda urbana. No entanto, nas festas juninas, ele mantém seu lugar de destaque, simbolizando as tradições e a ligação com a vida rural que essas comemorações representam.

A tradição de usar roupas xadrez em festas juninas reflete uma combinação de influências históricas e culturais que remontam à Europa medieval e às práticas rurais brasileiras. Essa estampa, inicialmente usada para identificar clãs na Escócia, tornou-se parte essencial das festividades juninas no Brasil, representando a herança e as tradições associadas a essa época do ano.

 

 

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Estudo prevê evaporação completa dos oceanos da Terra devido ao Sol mais potente

Um estudo recente, publicado na revista científica Nature, prevê que os oceanos da Terra irão evaporar completamente em um bilhão de anos devido ao aumento gradual da luminosidade solar. A pesquisa, conduzida pelo Laboratório de Meteorologia Dinâmica da França, revisa estimativas anteriores que previam esse evento em um prazo mais curto.

Os cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Científica Francês (CNRS) esclarecem que esse fenômeno é resultado da evolução natural do Sol e não está relacionado ao aquecimento global atual. Com o aumento da luminosidade solar, o fluxo solar médio deverá atingir um nível crítico de 375 W/m², em comparação aos atuais 341 W/m², iniciando um processo irreversível de evaporação dos oceanos.

Esse incremento na radiação solar provocará um aquecimento global contínuo ao longo de centenas de milhões de anos, fazendo com que os oceanos comecem a ferver e intensificando o efeito estufa. Como resultado, a Terra se tornará um ambiente inóspito para a vida.

Enquanto modelos anteriores sugeriam que a Terra poderia se assemelhar a Vênus em 150 milhões de anos, as novas previsões indicam um prazo mais extenso para esse processo.

Além de prever o destino da Terra, os cientistas calcularam a “zona habitável” ao redor de estrelas similares ao Sol. Concluíram que um planeta pode permanecer habitável até cerca de 0,95 unidades astronômicas antes de perder sua água devido ao aquecimento solar.

 

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