Novo dorama da Netflix tem uma explosão de paixões e intrigas e conquista corações e mentes dos brasileiros

“Reino da Conquista”, o mais recente dorama sul-coreano a estrear na Netflix, imergiu o público em uma trama rica em história e política ambientada na era Joseon, capturando a atenção com uma narrativa que entrelaça romance e intriga desde os primeiros episódios. A série segue a trajetória de Lee In (interpretado por Cho Jung-Seok), um rei enredado em lutas internas pelo poder, cuja vida se transforma ao se envolver com Kang Hee-Soo (Shin Se-Kyung), uma enigmática espiã em busca de vingança. O que começa como uma aliança estratégica, rapidamente se desdobra em uma paixão profunda, introduzindo um elemento de amor inesperado à complexa teia de conflitos políticos e sociais da série​​.

Os primeiros episódios de “Reino da Conquista” estabelecem uma premissa aparentemente simples, que se aprofunda em uma complexa narrativa de oposição política, traição e uma crise de sucessão. Com visuais deslumbrantes e uma trilha sonora envolvente, a série desenvolve seus personagens principais de maneira eficaz, transformando-os de figuras íntegras a indivíduos marcados pelas circunstâncias adversas. A série é dirigida por Jo Nam Gook, conhecido por “The Good Detective” e “Untouchable”, com roteiro de Kim Sung-Deok, prometendo uma mistura fascinante de romance histórico, intriga política e atuações impressionantes​​.

“Reino da Conquista” é programada para ter um total de 16 episódios, com lançamentos semanais que alinham a disponibilidade na Netflix com a exibição na Coreia do Sul. Até o momento, a Netflix confirmou as datas de lançamento para os episódios até o número 10, com a expectativa de que os episódios finais sigam o mesmo padrão de lançamento semanal. Cada episódio tem cerca de 60 minutos de duração, permitindo um desenvolvimento detalhado tanto da trama quanto dos personagens​​.

Esta série promete ser uma adição valiosa para os fãs de doramas e para aqueles fascinados por dramas históricos e intrigas políticas, proporcionando uma experiência imersiva na cultura e história coreanas através de uma narrativa emocionante e personagens memoráveis.

Netflix conquista brasileiros com série sobre personagem histórico épico e controverso

“Alexandre: O Nascimento de um Deus” cresceu como uma obra-prima documental na Netflix, capturando a essência e os feitos de Alexandre, o Grande. Lançada na última quarta-feira, esta série meticulosamente produzida mescla dramatização intensa com análises eruditas para explorar a vida do lendário monarca da Macedônia. Conhecido por suas conquistas militares expansivas, Alexandre traça um caminho de glória e complexidade, três séculos antes da era comum.

Terceira Temporada: Estratégia e Conquista

A terceira temporada nos leva ao coração da batalha de Alexandre contra Dário III da Pérsia, destacando a astúcia militar e a determinação inabalável de Alexandre em expandir seu império. Esta temporada, em particular, destaca-se pelo modo como equilibra a ação intensa com momentos íntimos, permitindo uma visão mais profunda da psique do conquistador.

Talentos Frente e Atrás das Câmeras

Buck Braithwaite, Nada El Belkasmi e Mido Hamada lideram um elenco estelar, trazendo à vida as figuras históricas com uma autenticidade palpável. A série beneficia-se enormemente de suas atuações convincentes, que são complementadas pela direção habilidosa que navega entre as nuances da história antiga e a relevância contemporânea.

A produção brilha especialmente em sua representação da complexidade de Alexandre, ponderando sua estratégia militar com suas relações pessoais, incluindo a sugestão de uma conexão íntima com Heféstio. Este aspecto é acentuado pelas contribuições de historiadores renomados, como a egiptóloga Salima Ikram, que oferecem perspectivas profundas sobre a vida do monarca.

Visual e Cinematografia

Visualmente, a série é um espetáculo, com cenários que recriam meticulosamente a época de Alexandre e uma fotografia que captura tanto a vastidão dos territórios conquistados quanto a intimidade dos momentos pessoais. Cada episódio é uma obra de arte, equilibrando a grandeza das batalhas com os detalhes minuciosos da vida cotidiana e da corte macedônia.

Recepção e Impacto

Desde o seu lançamento, “Alexandre: O Nascimento de um Deus” tem sido um sucesso retumbante, atraindo espectadores interessados em história, drama e as complexidades do poder. A série não apenas entretém mas também educa, oferecendo insights sobre a sexualidade na Grécia Antiga e desafiando as percepções modernas de identidade e liderança.

Temporadas Anteriores

A série da Netflix tem sido recebida com entusiasmo tanto pela crítica quanto pelo público, consolidando-se como um sucesso na plataforma. Com uma abordagem de docudrama, a série explora a vida de Alexandre, o Grande, desde sua juventude até se tornar uma figura quase divina. O foco é a sua determinação em derrotar Dario, o poderoso imperador persa, e suas conquistas que redefiniram o mapa do mundo antigo em menos de seis anos​​​​.

A produção conta com uma equipe de direção composta por Hugh Ballantyne, Mike Slee e Stuart Elliott, e um elenco robusto que inclui Buck Braithwaite como Alexandre, Mido Hamada como Rei Dario, entre outros talentos. As performances, juntamente com a direção, contribuem para a autenticidade e o dinamismo da narrativa, oferecendo uma visão holística sobre a vida de uma das figuras mais emblemáticas da história​​.

A recepção da série tem sido notavelmente positiva, com espectadores elogiando desde os figurinos e cenários até as atuações e a fidelidade histórica. A mistura de dramatizações com insights de acadêmicos e descobertas arqueológicas oferece uma experiência imersiva, ressaltando a magnitude das conquistas de Alexandre e a complexidade de sua personalidade e relações​​.

As temporadas anteriores prepararam o terreno para essa jornada épica, estabelecendo o contexto para a ascensão de Alexandre e suas primeiras grandes conquistas. Essa base sólida permite que a série se aprofunde nos aspectos mais íntimos e menos conhecidos de sua vida, incluindo suas relações pessoais e desafios internos, proporcionando uma compreensão mais profunda do que significava ser Alexandre, o Grande.

“Alexandre: O Nascimento de um Deus” não é apenas uma celebração das conquistas militares de Alexandre; é uma exploração cuidadosa de sua humanidade, suas relações e o legado que deixou para o mundo. A série reafirma a relevância eterna de Alexandre, não apenas como um conquistador, mas como um líder complexo cuja vida continua a inspirar e a fascinar

Leia também:

Nova Série Netflix dos Criadores de “Game of Thrones” promete emoção do início ao fim

Data de Estreia da segunda Temporada de Round 6 na Netflix é Anunciada

Netflix é o estúdio com mais indicações ao Oscar 2024

 

A surpreendente parte 2 da última temporada de ‘The Crown’ está disponível. Saiba detalhes

A parte 2 da sexta e última temporada de “The Crown”, agora disponível na Netflix, mergulha profundamente em um período tumultuado e crucial da história recente da monarquia britânica, abrangendo os anos de 1997 a 2005. Esta temporada não apenas captura eventos históricos significativos, mas também oferece uma visão íntima das complexas relações pessoais e dinâmicas de poder dentro da família real.

Destaques da Parte 2 da Temporada Final:

  1. Repercussão Global da Morte da Princesa Diana: A série retrata com detalhes a onda de luto e choque mundial após o trágico falecimento de Diana em 1997. Examina o impacto de sua morte na opinião pública sobre a monarquia e como a família real lidou com a crise subsequente.
  2. Casamento do Rei Carlos III e Camila Parker Bowles: A série aborda a complexidade e as controvérsias em torno do relacionamento de Carlos e Camila, culminando em seu casamento. Explora as repercussões deste evento tanto para a família real quanto para a opinião pública.
  3. Desenvolvimento do Relacionamento entre o Príncipe William e Kate Middleton: A narrativa segue o início e evolução do relacionamento entre William e Kate, destacando seu tempo na Universidade de St. Andrews e os primeiros anos de seu namoro.
  4. Reflexões da Rainha Elizabeth II: A temporada oferece uma perspectiva única sobre as reflexões da rainha sobre seu longo reinado, abordando temas como legado, a passagem do tempo e a preparação para a transição do poder para a próxima geração.
  5. Questões Políticas e Sociais da Época: Além dos eventos familiares, a série também toca em questões políticas e sociais relevantes do período, como as mudanças no governo britânico e os desafios enfrentados pela monarquia em se adaptar a um mundo em rápida mudança.
  6. Produção e Direção: A série é conhecida por sua atenção meticulosa aos detalhes históricos, com uma produção de alta qualidade que recria de maneira convincente a era retratada. A direção e o roteiro continuam a ser pontos fortes, equilibrando com habilidade o drama pessoal com a narrativa histórica.

A Parte 2 da sexta temporada de “The Crown” oferece um fechamento emocional e dramático para a série, mantendo seu compromisso com a autenticidade histórica enquanto explora as complexidades humanas de seus personagens. É um testemunho da habilidade da série em contar histórias envolventes e profundamente humanas ambientadas contra o pano de fundo da história britânica moderna.

Parte 1 da Última Temporada de “The Crown”

Na primeira parte da sexta temporada, a série abordou os últimos anos da vida da princesa Diana, incluindo o seu divórcio com o príncipe Charles e a sua morte trágica em Paris. Estes episódios destacaram a turbulência dentro da família real e as complexidades das relações pessoais e públicas dos membros da realeza.

Resumo Detalhado das Temporadas de “The Crown”

Temporada 1 (2016): Esta temporada introduz a jovem princesa Elizabeth antes de se tornar rainha. Ela se casa com o príncipe Philip e, após a morte inesperada de seu pai, o rei George VI, ascende ao trono. A temporada destaca os desafios iniciais de seu reinado e o impacto na sua vida pessoal.

Temporada 2 (2017): A segunda temporada explora os desafios enfrentados pela rainha nos anos iniciais de seu reinado, incluindo tensões políticas e crises pessoais. Aborda também o relacionamento de Elizabeth com o primeiro-ministro, Winston Churchill, e as dificuldades no casamento com o príncipe Philip.

Temporada 3 (2019): Com um salto no tempo e um novo elenco, esta temporada cobre os eventos da década de 1960, incluindo o surgimento da princesa Margaret como figura pública e as tensões durante o governo de Harold Wilson.

Temporada 4 (2020): A quarta temporada foca no relacionamento conturbado entre a princesa Diana e o príncipe Charles, a ascensão de Margaret Thatcher como primeira-ministra, e os desafios internos e externos enfrentados pela monarquia durante esse período.

Temporada 5 (2022): Esta temporada retrata a turbulência dos anos 1990, incluindo o divórcio de Charles e Diana, a vida pública de Diana após o divórcio, e as dificuldades enfrentadas pela rainha Elizabeth II durante este período.

Temporada 6 (2023): A última temporada é dividida em duas partes. A primeira parte aborda os últimos anos de vida da princesa Diana, seu divórcio com o príncipe Charles, e sua morte trágica. A segunda parte, já disponível, explora a reação à morte de Diana, o casamento de Carlos com Camila, e o início do relacionamento entre William e Kate, junto com reflexões da rainha Elizabeth II sobre seu reinado.

Cada temporada de “The Crown” é cuidadosamente construída para oferecer uma visão íntima e às vezes controversa dos eventos que moldaram a monarquia britânica no século XX e início do século XXI. A série combina drama histórico com elementos de biografia, destacando não apenas os eventos políticos, mas também as dinâmicas pessoais e emocionais dentro da família real.

Leia também:

The Crown faz chorar ao contar últimos dias de Diana

O que a quinta temporada de ‘The Crown’ realmente mostra e porque tem causado tanta polêmica?

The Crown: nova temporada foca em conflitos entre Charles e Diana

The Crown: Audiência da série aumenta em 800% após morte da Rainha Elizabeth II

‘Toda Luz Que Não Podemos Ver’: a incrível e angustiante leitura da Netflix sobre a Segunda Guerra Mundial

“Toda Luz Que Não Podemos Ver” é uma série baseada no livro homônimo de Anthony Doerr, que nos leva a uma viagem emocionante através da Segunda Guerra Mundial. Esta crítica irá explorar vários aspectos da série, desde a adaptação do livro até o impacto cultural.

 

Adaptação do Livro para a Série

A transição da narrativa do livro para a tela foi feita de maneira magistral. Cenas e diálogos foram cuidadosamente escolhidos para preservar a essência do livro, proporcionando uma experiência imersiva para o espectador.

 

A série mantém a fidelidade ao enredo central do livro, que detalha as vidas entrelaçadas de Marie-Laure, uma jovem cega francesa, e Werner, um órfão alemão com talento para engenharia, durante a Segunda Guerra Mundial. A escolha de quais cenas e diálogos incluir é crucial para manter a essência emocional do romance, enquanto adaptações e expansões narrativas são feitas para enriquecer a história e adaptá-la ao formato televisivo. Essas alterações devem ser analisadas tanto por sua fidelidade ao espírito do livro quanto pela contribuição à narrativa visual.

O livro é conhecido por sua exploração profunda de temas como a guerra, a cegueira, a inocência e a crueldade. A série tem o desafio de transmitir estas complexidades através de elementos visuais e de atuação. Importante observar como temas mais sutis do livro, como a relação de Marie-Laure com seu pai e a luta 

Na adaptação, a construção dos personagens é fundamental. O desenvolvimento de Marie-Laure e Werner ao longo da série, assim como o de personagens secundários, reflete o crescimento e as mudanças que eles experimentam no livro. Analisar como a série apresenta suas jornadas, desafios e evoluções é essencial para entender a fidelidade e a eficácia da adaptação.

O estilo visual da série, incluindo a direção de arte, a cinematografia e os efeitos especiais, especialmente na representação da cegueira de Marie-Laure, é crucial. A série tem a oportunidade de expandir a experiência do livro ao criar uma atmosfera visual que complementa e intensifica a narrativa escrita.

Finalmente, a adaptação da série não apenas traz uma nova vida ao livro, mas também alcança um público mais amplo, possivelmente diferente daquele do romance original. Discutir como a série pode influenciar a percepção do público sobre temas históricos e sociais, e como ela se insere no contexto cultural atual, é vital para uma crítica completa.

Direção Artística e Produção

A direção artística e a produção de “Toda Luz Que Não Podemos Ver”, com direção de Shawn Levy, conhecido por filmes como “Gigantes de Aço” e “Free Guy: Assumindo o Controle”, trazem uma perspectiva única e envolvente para a série. Levy, além de dirigir, também desenvolveu a história com base no livro de Anthony Doerr e trabalhou com um roteiro final assinado por Steven Knight, conhecido por seu trabalho em “Peaky Blinders”​​​​.

Levy buscou criar uma minissérie que fosse o mais cinemática possível, recrutando uma equipe excelente por trás das câmeras. Entre os membros da equipe estão Dan Levin como produtor executivo, que já trabalhou com Levy em “Free Guy”, e Tobias A. Schilissler como cinematógrafo, também um colaborador em “O Projeto Adam”​​​​.

A autenticidade da produção é enfatizada pela escolha cuidadosa das locações e pelo design de produção. A série foi gravada em vários locais, incluindo Alemanha, Budapeste (Hungria) e Saint Malo (França), proporcionando um pano de fundo realista e imersivo que reflete fielmente a época da Segunda Guerra Mundial. Os figurinos, cuidadosamente selecionados, também desempenham um papel crucial em transportar o espectador para o período histórico retratado, ajudando a criar uma atmosfera autêntica e envolvente​​.

Em resumo, a direção de Shawn Levy em “Toda Luz Que Não Podemos Ver” se destaca por sua abordagem cinematográfica e pelo cuidado na escolha de locações e figurinos, o que contribui significativamente para a autenticidade e imersão da série.

 

Atuações Centrais e Personagens

As performances dos atores principais são notáveis. Eles conseguem dar vida aos personagens do livro de uma maneira que cativa o público e torna a história ainda mais envolvente.

As performances dos atores principais na série “Toda Luz Que Não Podemos Ver” são fundamentais para trazer à vida a narrativa emocional e complexa do livro de Anthony Doerr.

Personagens Principais e Atores:

  • Marie-Laure LeBlanc: Interpretada por Aria Mia Loberti, em seu primeiro papel como atriz, Marie-Laure é uma jovem francesa que perde sua visão aos seis anos de idade. A personagem é central na história, retratando as experiências e desafios enfrentados por uma pessoa cega durante a guerra.

  • Werner Pfennig: Louis Hofmann, conhecido pela aclamada série alemã “Dark”, dá vida a Werner, um órfão alemão com um talento extraordinário para a engenharia. O personagem é complexo, lutando com os dilemas morais da guerra e seu papel nela.

  • Daniel LeBlanc: Interpretado por Mark Ruffalo, conhecido por filmes como “De Repente 30” e “Os Vingadores”, Daniel é o pai devotado de Marie-Laure, um personagem que simboliza amor e sacrifício.

Além desses personagens principais, a série conta com atuações notáveis de outros atores:

  • Hugh Laurie como Etienne LeBlanc, o tio de Marie-Laure.

  • Lars Eidinger interpreta Reinhold Von Rumpel, um personagem antagonista na história.

  • Marion Bailey assume o papel de Madame Manec.

  • Nell Sutton também retrata a jovem Marie-Laure​​​​​​.

Cada um desses atores contribui para a riqueza e a profundidade da série, trazendo suas próprias nuances e interpretações para os personagens. Eles conseguem capturar a essência dos personagens do livro, adicionando camadas de emoção e complexidade que tornam a série ainda mais cativante e envolvente para o público.

 

Fotografia

Tobias A. Schliessler é o diretor de fotografia, trazendo um olhar experiente e sensível à série. A fotografia é fundamental para a série, especialmente ao retratar a experiência de Marie-Laure, a jovem protagonista cega. A escolha de iluminação, enquadramento e cores é essencial para criar a atmosfera da Segunda Guerra Mundial, ao mesmo tempo que transmite o mundo interno dos personagens.

Composição musical

A trilha sonora, composta pelo renomado James Newton Howard, adiciona uma dimensão emocional profunda à série. Conhecido por suas composições evocativas, Howard cria uma trilha que não apenas acompanha, mas também realça os momentos dramáticos e sutis da história, contribuindo significativamente para a narrativa e o impacto emocional da série​​.

Impacto cultural e reflexões sociais

“Toda Luz Que Não Podemos Ver” tem um impacto cultural significativo, abordando temas como memória histórica, humanidade e a representação da guerra. A série convida os espectadores a refletirem sobre o passado e o presente, questionando o que significa ser humano em tempos de conflito. Ao fazer isso, a série não só entretém, mas também educa e provoca reflexão, tornando-a uma adição valiosa ao mundo das séries históricas.

Através da sua fotografia envolvente e trilha sonora emotiva, “Toda Luz Que Não Podemos Ver” oferece uma experiência imersiva que vai além do entretenimento, proporcionando uma perspectiva única sobre eventos históricos e a natureza humana.

 

‘Árvores da Paz’: novo drama da Netflix vai fazer você chorar muito

 

Árvores da Paz (Trees of Peace) é um dos novos filmes do catálogo da Netflix. Duro, forte, pesado e emocionante, o roteiro retrata um período em que ocorrreu o  genocídio de mais de um milhão de pessoas em Ruanda. É um filme com muito sofrimento e que mostra o quão desumano e cruel o ser humano pode ser.

 

O longa é inspirado em fatos reais, mas não quer dizer que seja de uma história em específico. Acredita-se que o roteiro reúna história de diversas mulheres para dar voz ao mundo todo o sofrimento que passaram.  Fora isso, a escolha das mulheres para contar esse fato, não foi ao acaso: foram mulheres às  responsáveis pela reconstrução do país começando um movimento político de cura e perdão.E isso que  elevou Ruanda a ter o maior percentual de mulheres em cargos governamentais entre todos os países do mundo. Assim conseguiram punir alguns responsáveis, mas não dá para condenar milhões de pessoas. 

 O filme se passa durante os anos, entre 1990 e 1994, em que  Ruanda entrou em uma sangrenta Guerra Civil que resultou no genocídio de mais de 1 milhão de civis. Para quem não sabe, essa tragédia não é tão distância. Ocorreu nos anos 90. Naquele país,  existem duas etnias majoritárias: os hutus e os tutsis. O estopim para a  tragédia humanitária foi a morte do presidente de etnia hutu em abril de 1994. Mesmo sem ter a confirmação do nome do mandante do assassinato até hoje, os hutus colocaram a culpa nos tutsis. A partir deste momento, a mensagem viralizou e  pessoas passaram a matar amigos e vizinhos.

 

Enquanto Tutsis perseguiam os Hutus e Hutus moderados pelo país, massacrando homens, mulheres e crianças, algumas pessoas tentaram desesperadamente se esconder e sobreviver à incabível guerra. É nesse momento  que o roteiro traz  casal François (Tongayi Chirisa) e Annick (Eliane Umuhire). Enquanto ela está escondida  no sótão da cozinha por ser uma hutu moderada. Ele, como professor de hutus e tutsis, tenta articular meios de sobrevivência na escola. 

 

Grávida, Annick se esconde no sótão achando que ficaria por ali por uns dois ou três dias, na esperança da chegada da ONU, que prometeu libertar o país. Na espera, acabam se juntando a ela a freira Jeanette (Charmaine Bingwa), a voluntária estadunidense Peyton (Ella Cannon) e a jovem irritadiça Mutesi (Bola Koleosho). Com o passar do tempo, as quatro terão que racionar a comida e sobreviver no silêncio pelo período de quase três meses. Dentro do pequeno espaço elas são obrigadas a  criar laços para sobreviver à cruel realidade. 

Confira o trailer: