Filme goiano “Oeste Outra Vez” é o grande vencedor da 52ª edição do Festival de Cinema de Gramado
O longa-metragem “Oeste Outra Vez”, dirigido por Erico Rassi, foi o grande vencedor da 52ª edição do Festival de Cinema de Gramado. A cerimônia de encerramento, realizada na noite de sábado (17), na Serra do Rio Grande do Sul, consagrou a obra com três Kikitos, incluindo o de Melhor Filme, destacando-se na principal mostra competitiva do evento.
Além de ser eleito o Melhor Filme, “Oeste Outra Vez”, filmado na Chapada dos Veadeiros, também levou os prêmios de Melhor Fotografia, assinada por André Carvalheira, e Melhor Ator Coadjuvante, pela atuação de Rodger Rogério. O filme, que aborda a vida de homens abandonados por suas esposas no sertão de Goiás, impressionou o júri pela sua sensibilidade e direção de arte.
Outro destaque da noite foi “Estômago 2: O Poderoso Chef”, de Marcos Jorge, que encerrou a cerimônia com seis Kikitos. A produção foi premiada nas categorias de Melhor Ator, com João Miguel e Nicola Siri; Melhor Roteiro; Melhor Direção de Arte; Melhor Trilha Musical; e foi também escolhido pelo júri popular como o Melhor Filme da competição.
O prêmio de Melhor Direção foi concedido a Eliane Caffé, pelo filme “Filhos do Mangue”, enquanto Fernanda Vianna foi reconhecida como Melhor Atriz por sua atuação em “Cidade; Campo”.
Outros vencedores incluíram Genilda Maria, como Melhor Atriz Coadjuvante em “Filhos do Mangue”, e Karen Akerman, que levou o prêmio de Melhor Montagem por “Barba Ensopada de Sangue”.
A cerimônia também celebrou o Prêmio Especial do Júri, que foi atribuído a “O Clube das Mulheres de Negócios”, dirigido por Anna Muylaert, destacando a diversidade e qualidade das produções apresentadas nesta edição do festival.
Sinopse
No sertão de Goiás, homens brutos que não conseguem lidar com suas fragilidades são constantemente abandonados pelas mulheres que amam. Tristes e amargurados, eles se voltam violentamente uns contra os outros.
Veja o trailer abaixo:
FAROESTE BRASILEIRO! Foi divulgado hoje o primeiro teaser de "Oeste Outra Vez", filme estrelado por Babu Santana e Angelo Antônio que foi muito elogiado no Festival de Gramado. pic.twitter.com/RtKd2CRRDl
Artista goiano Kboco estreia exposição ‘Quentchura’ no Rio de Janeiro
O artista goiano Kboco abriu sua nova exposição individual, “Quentchura”, na Galeria Movimento, no Rio de Janeiro, começou 9 de agosto. Com curadoria da professora e crítica de arte Ana Avelar, a mostra fica em cartaz até 6 de setembro, apresentando 7 telas, 3 esculturas totêmicas em madeira, 18 assemblages e intervenções feitas diretamente nas paredes da galeria.
As obras expostas refletem a experiência de Kboco durante os últimos 7 anos na Chapada dos Veadeiros, com destaque para o uso de madeira coletada no Cerrado. As peças exploram a interseção entre o abstrato e o sagrado, combinando símbolos de diversas culturas, como as tradições hindu, budista e egípcia, com elementos da cultura urbana brasileira.
Foto: divulgação
A crítica Ana Avelar ressalta que o trabalho de Kboco busca materializar o indizível, combinando a dimensão ritualística com a experiência urbana. As obras evocam totens, monumentos arcaicos e objetos esotéricos, conectando o público a outras dimensões e entes mágicos.
Kboco, natural de Goiânia, iniciou sua carreira artística com forte influência da cultura hip-hop e expandiu sua prática para além das molduras tradicionais, incorporando elementos arquitetônicos e urbanos em suas obras. Além de pinturas, Kboco produziu murais em diversas cidades do Brasil e do exterior, e participou de importantes eventos internacionais, como as Bienais de Valência, São Paulo e Monterrey.
A exposição “Quentchura” marca um novo capítulo na trajetória do artista, que combina referências culturais diversas com as cores e formas do Cerrado, resultando em uma produção artística que conecta o espiritual ao material, o antigo ao contemporâneo.
Balé goiano conquista 12 prêmios em um dos maiores festivais de dança do mundo
A Cia Jovem Basileu França, da Escola do Futuro de Goiás (EFG) em Artes Basileu França, conquistou o tricampeonato de Melhor Grupo no Festival de Dança de Joinville, realizado nesta quinta-feira (25). Este é o terceiro título geral do grupo no evento, tendo sido campeão em 2016 e 2023. Ao todo, os bailarinos e bailarinas da instituição goiana receberam 12 prêmios, igualando o desempenho do ano passado.
Os prêmios incluíram sete troféus de primeiro lugar, dois de segundo e um de terceiro colocado, além dos principais reconhecimentos de Melhor Grupo e Melhor Coreógrafo. O destaque ficou por conta da coreografia “Noite de Walpurgis”, que conquistou o primeiro lugar no Balé Clássico de Repertório – Conjunto Sênior – com uma rara média geral de 10,00.
O desempenho do grupo garantiu 76 pontos no ranking da Mostra Competitiva, a maior pontuação desta edição. Mais de 120 alunos dos Corpos de Baile Infantil, Balé Júnior, Juvenil e da Cia Jovem da instituição participaram do festival, que contou com mais de 15 mil bailarinos de todo o país em diversas competições, palcos abertos e cursos.
Simone Malta, coordenadora da Cia Jovem, destacou a importância do apoio governamental para o sucesso do grupo. “O Estado de Goiás tem se destacado nacional e internacionalmente na arte da dança, graças ao empenho do governo, que mantém a cultura vibrante através da Basileu, considerada a maior escola de artes da América Latina”. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto, também celebrou a conquista, enfatizando os investimentos contínuos do governo estadual na formação de artistas profissionais.
Desde o início de 2023, o balé do Basileu França já acumulou 33 prêmios nas principais competições de dança do mundo. Neste ano, alunos do grupo venceram o Prix de Lausanne, realizado na Suíça, e obtiveram cinco prêmios no Youth America Grand Prix (YAGP) nos Estados Unidos, o maior programa de bolsas de estudos de balé do mundo.
As Escolas do Futuro de Goiás são unidades de ensino profissionalizante ligadas à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e geridas, desde 2021, pela Universidade Federal de Goiás.
Ativista goiano João Vitor de Paiva é eleito um dos melhores influenciadores do Brasil
O ativista social João Vitor de Paiva, de 23 anos, foi considerado um dos vinte melhores influenciadores do Brasil em diversidade e inclusão, no Prêmio iBest 2024. A premiação é considerada como a maior da internet no País.
Realizado anualmente, o iBest é destinado aos melhores influenciadores, profissionais e empresas do mercado digital e premia os maiores criadores de conteúdo e marcas que se destacaram durante o ano.
O jovem seguirá, agora, para a segunda etapa da premiação, que classifica o Top 10, no dia 23 de agosto. Os ganhadores terão um selo de certificação outorgado não somente pelo iBest, mas principalmente por todo o mercado. Com apoio de seus algoritmos, o iBest vai apontar quem são os dez finalistas entre os Top20, que participarão da fase final com votação aberta.
A definição do resultado é fruto da análise de métricas como alcance, engajamento, foco, crescimento, ponderação de relevância entre as redes e as categorias, em todas as redes sociais, sites e aplicativos dos competidores.
Quem é João Vitor de Paiva
João Vitor de Paiva nasceu e mora em Goiânia, Goiás. O jovem é apaixonado por viajar, dançar, namorar, ir ao cinema, explorar novos restaurantes e se manter atualizado no mundo digital. O jovem tem se destacado nacionalmente, conquistando reconhecimento por todo o País por meio de suas redes sociais, onde compartilha seu dia a dia e luta pela causa da Síndrome de Down.
João Vitor estuda Educação Física, na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC), tem Síndrome de Down e é um ativista digital engajado na luta pela inclusão. O Influenciador também foi homenageado na Câmara Federal pelo seu trabalho em desconstruir os estigmas associados à Síndrome.
Reconhecido como um dos cinco influenciadores com deficiência mais importantes do Brasil, o jovem goiano será agraciado com a Comenda da Ordem do Anhanguera, a mais alta condecoração concedida pelo governo de Goiás a um cidadão.
Este reconhecimento é um testemunho de seu impacto significativo e contínuo na sociedade. A solenidade de entrega da comenda será realizada no final deste mês, na Cidade de Goiás.
“Granada” Brilha no Fica 2024: longa goiano conquista cinco troféus
O FestivalInternacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) 2024 coroou o longa-metragem “Granada” como seu grande vencedor. O filme, dirigido por Benedito Ferreira, conquistou cinco troféus, surpreendendo a todos na cerimônia de encerramento realizada neste domingo.
Para Benedito Ferreira, o reconhecimento veio como uma recompensa por uma década de trabalho árduo e dedicação ao cinema. “Essa premiação representa muito mais do que os troféus. É o reconhecimento de um esforço contínuo e apaixonado pela arte cinematográfica e pelas questões ambientais que abordamos no filme”, declarou o diretor emocionado.
Foto: divulgação
Um Festival Temático e Sustentável
Com o tema “Tecnologia, Inovação e Mudanças Climáticas”, o Fica 2024 aconteceu na histórica Cidade de Goiás, no coração do estado, de 11 a 16 de junho. Durante seis dias intensos, mais de 100 filmes foram exibidos, abordando diversas perspectivas sobre questões ambientais e climáticas.
Além das exibições, o festival foi um palco para debates enriquecedores, conferências com especialistas renomados, e exposições que destacaram inovações tecnológicas e iniciativas sustentáveis. A programação também incluiu ações de sustentabilidade pela cidade, reforçando o compromisso do evento com a causa ambiental.
Olhando para o Futuro
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, aproveitou a ocasião para anunciar que os preparativos para a edição de 2025 já estão em andamento e a data já está marcada. “Estamos muito satisfeitos com o sucesso desta edição e já estamos trabalhando para que o próximo festival seja ainda melhor, sempre com o objetivo de promover a cultura e a conscientização ambiental”, afirmou Yara.
Foto: divulgação
Destaques do Fica 2024
Na Mostra Internacional Washington Novaes, filmes de diversas partes do mundo competiram em várias categorias. Entre os premiados, destacam-se:
Prêmio Cora Coralina – Melhor Longa-Metragem:Não haverá mais história sem nós
Prêmio Carmo Bernardes – Melhor Direção: Fernanda Polacow, por Big Bang Henda
Prêmio Acari Passos – Melhor Curta ou Média-Metragem:Bibiru: Kaikuxi Panema
Prêmio João Bennio – Melhor Filme Goiano:Consumidos
O júri oficial concedeu menções honrosas a Little Baluches e Juvana de Xakriabá. Já o júri da imprensa e o júri jovem destacaram Bibiru: Kaikuxi Panema como o melhor filme, com Não haverá mais história sem nós e Little Baluches recebendo menções honrosas.
Mostra do Cinema Goiano
“Granada” brilhou na Mostra do Cinema Goiano, levando os prêmios de Melhor Longa-Metragem, Melhor Direção (Benedito Ferreira), Melhor Roteiro (Benedito Ferreira), Melhor Montagem (Vinicius Nascimento) e Melhor Fotografia (Larry Machado). Outros filmes também se destacaram, como A Chuva do Caju, premiado por Melhor Som, e Capim Navalha, que conquistou Melhor Trilha e Melhor Atuação para Martha Ângela.
Celebrando a Diversidade Cultural
A Mostra de Cinema Indígena e Povos Tradicionais premiou A Transformação de Canuto como Melhor Longa-Metragem e Meada Cor Kalunga como Melhor Curta-Metragem, reconhecendo a importância de dar voz às narrativas indígenas e tradicionais.
Com uma programação diversificada e um forte compromisso com as questões ambientais, o Fica 2024 consolidou-se como um evento de referência no cenário do cinema ambiental. A expectativa para a edição de 2025 já está alta, prometendo mais inovação, tecnologia e um olhar atento às mudanças climáticas.
Principais Premiados do Fica 2024:
Mostra Internacional Washington Novaes
Prêmio Cora Coralina – Melhor Longa-Metragem:Não haverá mais história sem nós
Prêmio Carmo Bernardes – Melhor Direção: Fernanda Polacow, por Big Bang Henda
Prêmio Acari Passos – Melhor Curta ou Média-Metragem:Bibiru: Kaikuxi Panema
Prêmio João Bennio – Melhor Filme Goiano:Consumidos
Menções Honrosas do Júri Oficial:
Little Baluches
Juvana de Xakriabá
Prêmio José Petrillo – Júri da Imprensa:
Bibiru: Kaikuxi Panema
Menção Honrosa – Júri da Imprensa:
Não haverá mais História sem nós
Prêmio Jesco Von Puttkamer – Júri Jovem:
Bibiru: Kaikuxi Panema
Menção Honrosa – Júri Jovem:
Little Baluches
Prêmio Luiz Gonzaga Soares – Júri Popular:
Juvana de Xakriabá
Prêmio Fiocruz:
The Water Manifesto: Osun
Menção Honrosa do Júri Fiocruz:
Floresta, um Jardim que a Gente Cultiva
Mostra do Cinema Goiano
Melhor Longa-Metragem:Granada
Melhor Direção Longa-Metragem: Benedito Ferreira por Granada
Melhor Curta-Metragem:A Chuva do Caju
Melhor Direção de Curta-Metragem: Amanda Costa e Fausto Borges por Sobre a Cabeça os Aviões
Melhor Roteiro: Benedito Ferreira por Granada
Melhor Montagem: Vinicius Nascimento por Granada
Melhor Fotografia: Larry Machado por Granada
Melhor Som: Vitor Moraes por A Chuva do Caju
Melhor Trilha: Azullllllll por Capim Navalha
Melhor Atuação: Martha Ângela por Capim Navalha
Melhor Direção de Arte: Bruno Bomfim por Aurora Frugum
Menções Honrosas:
Pirenopolynda
Um Homem Nu
Mostra Becos da Minha Terra
Melhor Filme:Bdeery
Melhor Direção: Vincent Glen Gielen e Gabriel Tavares por Noia/Paranoia
Melhor Montagem: João Dornelles por Yané Kérupi – Mulheres Indígenas nas Artes
Melhor Som: Felipe Mariano por Sujas de Carmim
Melhor Roteiro: Agla Manzan por Tempo Tormento
Menções Honrosas:
Pop Star
Revolução dos Bustos
Mostra de Cinema Indígena e Povos Tradicionais
Melhor Longa-Metragem:A Transformação de Canuto
Melhor Curta-Metragem:Meada Cor Kalunga
Menções Honrosas:
Caminho Ciganos
Atleta goiano conquista Título Mundial de Jiu-Jitsu
O lutador Yatan Bueno, natural de Goiânia, conquistou seu primeiro título mundial pela International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF) na categoria pesadíssimo. O torneio foi realizado em Long Beach, Califórnia, e consagrou o atleta brasileiro como um dos melhores do mundo na modalidade.
Bueno, de 26 anos, enfrentou quatro adversários ao longo da competição. Ele venceu Leonardo Lemos, Kjetil Hope, Sif-Eddine, e na final derrotou o brasileiro Pedro Alex “Bombom” por 5 a 0, acumulando um total de 21 minutos e 54 segundos no tatame e realizando duas finalizações. “Todos os combates em um Campeonato Mundial são disputas difíceis, mas creio que a final foi a mais desafiadora”, afirmou Yatan.
A conquista é um marco importante na carreira de Yatan, que já vinha acumulando resultados expressivos em 2024. Além do título mundial, ele venceu o Panamericano de jiu-jitsu e conquistou medalhas de prata no Grand Slam de Abu Dhabi e no European Open. No total, foram 14 lutas na temporada, com 12 vitórias e apenas duas derrotas.
“Essa vitória representa o resultado de anos de dedicação e muito trabalho duro. Cada momento de treino e sacrifício foi recompensado com essa conquista”, declarou Yatan, que agora vislumbra novos desafios e metas ainda maiores no jiu-jitsu. Ele também mencionou a possibilidade de migrar para o MMA no futuro, buscando expandir ainda mais sua carreira nas artes marciais.
Dicionário goiano atualizado para você falar (e entender) o bom e velho goianês
Goiás, localizado no coração do Brasil, é um estado rico em cultura, turismo e tradições. Além de sua culinária deliciosa e música sertaneja, Goiás também tem um vocabulário único cheio de expressões e gírias que refletem o jeitinho goiano de ser. Aqui está um “dicionário goianês” para quem quer se familiarizar com algumas dessas pérolas linguísticas:
Alugar: Conversa fiada.
Anéin (Ah, nein): Ah, não!
Apiar: Descer
Arredar: Arrastar, Tirar
Azulcrinar: Perturbar, encher o saco
Baculejo: Revista policial
Bão?: Tudo bem?
Bão demais da conta: Muito bom
Barracão: Casa
Baú ou Buzú: Ônibus coletivo
Caboclo: Rapaz
Catilanga: Mulher feia
Cê ta bão?: Forma informal e carinhosa de perguntar “Como vai você?” ou “Tudo bem?”
Chique no úrtimo: Uma expressão usada para descrever algo extremamente elegante ou sofisticado.
Corguim: Diminutivo de córrego
Custoso (a): Díficil, pessoa sapeca
Dar rata: Cometer uma gafe
De rocha: Algo ou alguém de confiança, sólido, firme.
Demais da conta: Muito, muito mesmo
Encabulado: Impressionado
Escomungado: Esquisito
Estrovar: Atrapalhar
Espia: Olha!
Estrupício: Feio, Horrível
Fera: Bom, Bonito
Ferrado: Encrencado, enrolado
Fí, Fio ou Fia: Filho (a), Menino (a)
Frevo: Festa, Multidão
Frito: Encrencado, enrolado.
Galinhada: Arroz com Galinha
Goiano do Pé Rachado: Natural do estado de Goiás
Grilar: Ficar bravo
Guariroba (gueroba): Espécie de palmito amargo
Larga: Deixa
Lascado: Encrencado, enrolado
Latada: Enrascada
Madurar: Amadurecer
Mala: Mau-elemento
Maria Izabel: Arroz com Carne de Sol
Massa: Bom, ótimo, excelente
Mocorongo: Bobo
Mocozá: Esconder
Num dô conta: Não consigo, Não sei fazer
Paia: Sem graça
Peia: Surra
Pelejar: Tentar
Pequi: Fruto típico de Goiás, usado na culinária. Nunca morda, por causa dos espinhos interno.
Pindaíba: Falta de dinheiro
Pit Dog: Sanduicheria em forma de trailer, comum em Goiânia
Pizêro: Bagunça
Pulá o corguim: Passar dos limites
Purgante: Chato, enjoado
Quando é fé: ‘De repente’, ou ‘até que’
Queijinho: Rotatória de trânsito
Que nem: Igual, idêntico
Rata: Fora
Ranca: tira, elimina
Rensga: Caraca; impressionante;
Ridico: Egoísta
Rodeia: Dar a volta
Tamborete: Banquinho de madeira
Tem base?: Pode uma coisa dessas?
Tirar água do joelho: Fazer xixi
Trem: Objeto, Coisa
Trupicar: Tropeçar
Tunda: Surra
Vazar: Ir embora do lugar
Geraldinho, maior contador de causos de Goiás ajudou a popularizar muitas expressões regionais. (Imagem: Divulgação)
Este pequeno guia oferece apenas uma amostra do rico vocabulário goiano. É importante ressaltar que, como em todas as regiões, o dialeto pode variar consideravelmente, e novas expressões surgem o tempo todo. O jeito goiano de falar é parte do charme do estado, demonstrando a simplicidade e a cordialidade da sua gente.
Influencer goiano, João Vitor é indicado a Prêmio Ibest
O ativista digital goiano João Vitor de Paiva Bittencourt, de 23 anos, foi indicado para concorrer ao Prêmio iBest na categoria inclusão. João é o primeiro conselheiro jovem com síndrome de down do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil. Na internet, é considerado um dos mais influentes pelo trabalho que faz pela inclusão e contra o capacitismo e o preconceito.
O Prêmio iBest é considerado a maior referência no reconhecimento do melhor na internet no país. Hoje é o maior prêmio do Brasil e também do mundo, com aproximadamente 20 milhões de usuários únicos somente em 2023. Desde que foi relançado, em 2020, o iBest tem como missão apresentar aos brasileiros os melhores do universo digital, considerando a presença unificada nas plataformas digitais de sites, apps e principais redes sociais.
Caso João seja eleito, ou mesmo esteja entre os Top3, Top10 ou Top20, ele deve ganhar um selo de certificação outorgado pelo iBest, além de ser reconhecido por todo o mercado digital.
João Vitor está cursando o sétimo período de Educação Física em uma universidade de Goiânia, onde foi o primeiro aluno com Síndrome de Down. Antes disso, ele chegou a passar em quatro vestibulares, sendo dois em Goiânia e dois em São Paulo.
“Eu estou muito feliz e honrado de ser indicado nesse prêmio. Muito feliz com a minha dedicação, com o meu trabalho e por estar aqui representando os goianos. Eu quero dizer que eu sou porta-voz das pessoas com deficiência daqui de Goiás. Eu sou muito dedicado e tenho força de vontade”, disse João Vitor em entrevista para o g1.
O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) divulgou as 15 melhores cidades de Goiás, com destaque para Chapadão do Céu, Itumbiara, Ceres, Quirinópolis, Caldas Novas, Corumbaíba, Cristalina, Edéia, Nova América e Ouvidor.
Goiás, fundado em 1722 e situado na Região Centro-Oeste do Brasil, abriga cerca de 7 milhões de habitantes em seu território de mais de 340 mil km², distribuídos em 246 municípios, com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,73.
A economia goiana é impulsionada principalmente pela pecuária e agricultura, com robusto mercado de carne e grãos. O turismo também é um setor destacado, com atrativos como a Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás.
Goiânia se destaca com seus espaços arborizados, sendo reconhecida como uma das melhores cidades para se viver no estado. Os parques, aliás, são considerados as “praias” do goiano. No ranking, a capital ficou em 11ª como a melhor cidade para se viver no Estado.
Confira agora o ranking com o Top 10 das melhores cidades para se viver em Goiás:
Chapadão do Céu
Localizada ao sul de Goiás, com cerca de 10.486 mil habitantes, Chapadão do Céu é conhecida por abrigar o Parque Nacional das Emas. Com notas sólidas nos indicadores de emprego & renda, educação e saúde, a cidade lidera a pesquisa do FIRJAN, com um IFDM geral de 0,8516.
Foto: Goiás Turismo
Itumbiara
Com mais de 106 mil habitantes, Itumbiara, situada na região sul de Goiás, se destaca também como a cidade mais segura do estado, além de ser uma das principais exportadoras, favorecida pela proximidade com Minas Gerais e São Paulo. Seu IFDM geral é de 0,8514.
Foto: reprodução Expedia
Ceres
Localizada na Mesorregião do Centro Goiano, com aproximadamente 22 mil habitantes, Ceres é reconhecida por sua atividade agropecuária. Com uma nota geral no ranking de 0,8478, a cidade destaca-se pela organização e áreas verdes.
Foto: reprodução Valle Notícias
Quirinópolis
Situada na região sul do estado, com mais de 51 mil habitantes, Quirinópolis conquista a quarta posição no ranking, com sólidos indicadores de qualidade de vida. Seu IFDM geral é de 0,8387.
foto: reprodução
Caldas Novas
Conhecida como a maior estância hidrotermal do mundo, com cerca de 95 mil habitantes, Caldas Novas destaca-se não apenas pelo turismo, mas também pela qualidade de vida. Seu IFDM geral é de 0,8343.
Foto: Secom
Corumbaíba
Com cerca de 10 mil habitantes, Corumbaíba é reconhecida por sua atividade agroindustrial, destacando-se na produção leiteira. Seu IFDM geral é de 0,8271.
Foto: Arquivo / Master Vídeo Filmes e Sdnews
Cristalina
Com uma população de 60 mil habitantes, Cristalina é famosa como a “cidade dos cristais” e destaca-se também como uma das maiores economias do estado. Seu IFDM geral é de 0,8257.
Foto: reprodução Vamos por Aí
Edéia
Com cerca de 13 mil habitantes, Edéia se destaca pela agropecuária, especialmente na produção de soja e cana-de-açúcar. Seu IFDM geral é de 0,8229.
Foto: Goiás Turismo
Nova América
Com cerca de 2.259 habitantes, Nova América, situada no nordeste de Goiás, destaca-se pela economia baseada na agricultura e pecuária. Seu IFDM geral é de 0,8204.
Foto: reprodução Consolide
Ouvidor
Com cerca de 6.340 habitantes, Ouvidor, localizada no interior de Goiás, apresenta sólidos indicadores de qualidade de vida. Seu IFDM geral é de 0,8174.
(Foto: Zap Catalão)
Esses resultados reforçam a diversidade e o potencial de desenvolvimento de diversas regiões do estado de Goiás, oferecendo insights valiosos para quem busca qualidade de vida e oportunidades de crescimento.
Goiano “bomba” após atriz de Hollywood divulgar seu trabalho
A arte de Fábio Gomes, oriunda da vibrante Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, é uma história de superação, talento natural e reconhecimento internacional. Transformando muros em murais magníficos, Gomes usa elementos naturais, como folhas de árvores, para criar retratos femininos de profunda beleza e significado. Este singular entrelaçamento entre a arte e o ambiente natural não apenas enriquece o cenário urbano de Trindade mas também serve como uma ponte entre culturas e continentes.
A obra que elevou Gomes ao estrelato global, inspirada em um pé de acerola, foi apenas o começo. A divulgação de seu trabalho por ícones culturais como Viola Davis e Tina Knowles levou sua arte aos olhos do mundo, multiplicando seus seguidores e estabelecendo-o como um artista de renome. Esses momentos de reconhecimento destacam o poder da arte em transcender barreiras, conectando pessoas de diferentes partes do mundo através da beleza e da criatividade.
Mas a jornada de Gomes vai além da busca pelo reconhecimento. Residindo em Trindade há nove anos, o artista vê sua prática como uma forma de redenção pessoal e de dar algo de volta à comunidade que o acolheu. Suas aspirações futuras, como a criação de uma galeria a céu aberto em Trindade, refletem seu desejo de transformar a cidade em um destino turístico e cultural, onde a arte pode ser vivenciada por todos.
A trajetória de Fábio Gomes é um lembrete do impacto transformador que a arte pode ter na vida das pessoas e nas comunidades. Seus murais não são apenas decorações; são narrativas visuais que falam de esperança, renovação e a interconexão entre o ser humano e a natureza. Por meio de sua obra, Gomes convida todos a olharem além do óbvio, a apreciarem a beleza nas intersecções da vida e a reconhecerem o potencial de transformação que reside em cada um de nós.
Em meio a esse cenário de reconhecimento e sonhos, a arte de Gomes continua a florescer, prometendo novas obras que certamente capturarão a imaginação do público global. Seja nas redes sociais ou nas ruas de Trindade, a arte de Fábio Gomes permanece um testemunho vibrante do poder da expressão humana e da capacidade infinita de reinvenção da vida através da arte.
Saiba qual o artista mais ouvido em Goiás, segundo o Spotify
O Spotify aproveitou os dados da Retrospectiva 2023 e separou os artistas mais ouvidos de cada estado do Brasil. Adivinha qual foi o artista mais ouvido em Goiás? Relaxa, nós vamos te contar!
O ano de 2023 não apenas marcou um aumento expressivo no consumo de música nacional, com um crescimento notável de 44% em comparação ao ano anterior, mas também trouxe à tona os artistas que conquistaram os ouvidos dos goianos, conforme revelado pelo Spotify.
A plataforma de streaming realizou um minucioso levantamento, destacando os artistas mais ouvidos em cada estado do Brasil.
Surpreendentemente, a cantora Ana Castela, que não apenas figurou no Top 100 Global, mas também liderou como a cantora mais ouvida no país, dominou as playlists em Goiás.
A boiadeira não esteve sozinha, compartilhando os holofotes com outros talentos como MC Ryan SP e MC Cabelinho, que também se destacaram em nível nacional.
No cenário sertanejo, Henrique & Juliano, Marília Mendonça e Felipe Amorim garantiram seu lugar no pódio, mas o Rio de Janeiro apresentou uma curiosidade ao destacar o predomínio da música urbana e do funk carioca em seus rankings, excluindo artistas sertanejos.
Vamos explorar quem embalou os corações goianos e conhecer os artistas que marcaram presença nas playlists ao longo de 2023.
Então, bora saber quem foi o artista mais ouvido em Goiás, segundo o Spotify
Sem muito mistério, podemos imaginar que foi um bom sertanejo né?
E foi uma dupla!
Quer mais pistas? Precisa não né?
Henrique & Juliano dominaram as paradas de sucesso em Goiás, DF, Tocantins e Acre. Incrível!
Mais sobre Henrique e Juliano
Nascidos na cidade de Palmeirópolis, interior do estado do Tocantins, Henrique & Juliano cresceram no mercado fonográfico como a velocidade da luz! Consolidaram-se em todo território nacional, conhecidos como a dupla que arrasta multidões, sempre se mantiveram próximos dos fãs e de suas raízes, até hoje moram em Palmas e não abrem a mão da vida na fazenda, os irmãos mantém seus ideais, personalidades e convicções em tudo o que se propõem a fazer.
Ao longo da carreira lançaram sucessivos trabalhos: “Ao Vivo em Palmas” (2012), “Ao Vivo em Brasília” (2014), “Novas Histórias” (2015), “O Céu Explica Tudo” (2017), “Menos é Mais” (2018) e “Ao Vivo no Ibirapuera” (2019), Manifesto Musical (2022), este último se tornou o álbum mais ouvido de 2022 na principal plataforma de áudio no Brasil, o Spotify. Ainda atravessaram fronteiras para chegar na Times Square, passando a ser os primeiros brasileiros a conseguir a façanha de gravar um DVD no coração de Nova Iorque, extensão da primeira parte gravada em Brasília/DF.
Atualmente Henrique & Juliano acumulam dezenas de sucessos, fruto de um cuidado especial que os irmãos têm na escolha do repertório de seus projetos. Eles são extremamente seletivos e ficam centenas de horas ouvindo composições, até chegarem ao repertório final. O TOP 10 de Henrique & Juliano – que corresponde a milhões de streams – é composto pelas faixas “Arranhão”, “A Maior Saudade”, “Acordo”, “Rasteira”, “Chá de Casa Nova”, “Eu e Eu”, “Liberdade Provisória”, “Universo Conspirou” e “Culpados”.
Uma sintonia que vai muito além do que se pode imaginar, nada da carreira de Henrique & Juliano é decidido por uma só voz. Eles não só formam uma dupla, são irmãos e acima de tudo se respeitam e todas as ações só acontecem com o aval dos dois. Entre os irmãos não existe vaidade e sim uma enorme e genuína cumplicidade.
Henrique
RICELLY HENRIQUE TAVARES REIS, CONHECIDO COMO HENRIQUE NASCEU NO DIA 23 DE MAIO DE 1989, COMEÇOU A CANTAR COM O IRMÃO AOS 17 ANOS, INFLUENCIADOS PELO PAI, QUE SEMPRE FOI UM GRANDE INCENTIVADOR E AMANTE DA MÚSICA SERTANEJA.
Henrique cursava direito e ainda no seu primeiro emprego, conseguiu através de ajuda de amigos realizar a abertura da festa “Balada Sertaneja” ao lado de nomes já renomados, a partir daí percebeu que tinha grande potencial ao lado do irmão na carreira musical e se dedicou a isso.
Fora dos palcos é chegado a velocidade e prática automobilística de arrancada e cart. Hoje, administra muito bem o tempo entre cuidar da carreira, dos negócios e da família, pai de dois filhos, Helena e Miguel, Henrique vive uma vida reservada morando com a esposa e filhos e ao lado do irmão na fazenda em Palmas.
Juliano
EDSON ALVES DOS REIS JÚNIOR, O JULIANO, É O CAÇULA POR APENAS UM ANO DE DIFERENÇA, NASCEU NO DIA 27 DE NOVEMBRO DE 1990, TEVE AS MESMAS INFLUÊNCIAS QUE O IRMÃO E SEMPRE FOI MUITO INSPIRADO PELO PAI.
Juliano tem uma personalidade calma, mas não se engane, e principalmente não abuse. Vaidade é algo que não lhe pertence. Longe dos holofotes costuma gostar de adrenalina, tem como hobbies: o drift – esporte de manobras radicais em carro adaptado – é um dos preferidos de Juliano, além de pilotar avião, com brevê desde os 18 anos seguindo os passos do pai. Hoje, Juliano é pai de duas meninas, Maria Antônia e Maria Clara.
Quer saber quem foram os mais ouvidos nos outros estados do Brasil?
Segue o fio…
Artistas mais ouvidos em cada estado do Brasil, segundo o Spotify:
Acre: Henrique & Juliano Amazonas: Marília Mendonça Amapá: Marília Mendonça Pará: Marília Mendonça Rondônia: Ana Castela Roraima: Marília Mendonça Tocantins: Henrique & Juliano Alagoas: Felipe Amorim Bahia: Nadson O Ferinha Ceará: Felipe Amorim Maranhão: Felipe Amorim Paraíba: Felipe Amorim Piauí: Felipe Amorim Pernambuco: NATTAN Rio Grande do Norte: Felipe Amorim Sergipe: Taylor Swift Distrito Federal: Henrique & Juliano Goiás: Henrique & Juliano Mato Grosso: Ana Castela Mato Grosso do Sul: Ana Castela Espírito Santo: Ana Castela Minas Gerais: Ana Castela Rio de Janeiro: MC Cabelinho São Paulo: MC Ryan SP Paraná: Ana Castela Rio Grande do Sul: Ana Castela Santa Catarina: Ana Castela
O Governo do Estado, por meio da Goiás Turismo, conquistou uma vaga na “Missão Visit Brazil na Europa” em 2024. Organizada pela Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), a ação tem o intuito de promover destinos nacionais e fortalecer parcerias internacionais, atraindo visitantes e investimentos estrangeiros.
Goiás foi selecionado no processo para integrar a comitiva brasileira e participar no estande do Brasil/Embratur nas Feiras Internacionais de Turismo de Lisboa, em Portugal, e de Berlim, na Alemanha.
Os atrativos turísticos goianos vão ser exibidos de 28 de fevereiro a 3 de março na Bolsa de Turismo Lisboa (BTL) para milhares de visitantes e mais de 1.400 expositores – pesquisas demonstram que 98,3% dos profissionais que frequentam o espaço recomendam a visita a outros profissionais.
A Bolsa é a maior mostra internacional da diversidade e qualidade da oferta turística, e seu foco é alavancar o crescimento do setor.
A exposição na Alemanha será na maior feira internacional de viagens, a Convenção ITB Berlin. O ecoturismo goiano vai ser apresentado de 5 a 7 de março. O tema do ITB 2024 é “Pioneiros na Transição em Viagens e Turismo” e o público esperado é de 160 mil pessoas.
Além das exposições, o evento contará com palestras de negócios, ciência e política, além de debates sobre os desafios atuais e futuros do ramo em quatro palcos, com 17 faixas temáticas.
Turismo de Natureza
Goiás vai mostrar principalmente os atrativos de natureza, aventura e ecoturismo. Aí estão a Chapada dos Veadeiros, com o maior quilombo do Brasil, no território Kalunga; o Parque Estadual de Terra Ronca, que abriga o maior complexo de cavernas da América do Sul; os encantos da Região do Ouro com suas cidades históricas e o Caminho de Cora Coralina, única trilha de poesia do mundo.
Goiás aposta em destinos de natureza, aventura e ecoturismo para atrair turistas europeus (Foto: Goiás Turismo)
Também serão apresentados os queijos e vinhos da Rota dos Pireneus; a maior estância hidrotermal do mundo, em Rio Quente e Caldas Novas; a pesca esportiva em meio às belezas do Rio Araguaia; Formosa, com a emoção do Salto do Itiquira; as paisagens, garimpos e joias de Cristalina; além da gastronomia goiana, com pratos criados com ingredientes regionais únicos.
Para o presidente da Agência Estadual de Turismo, Fabrício Amaral, “o europeu busca experiências ao ar livre e vamos mostrar o que a gente tem em termos de natureza, através da divulgação das 12 Regiões Turísticas de Goiás, apresentando roteiros, atrativos, acomodações, alimentação, particularidades culturais, festas e eventos para conquistar turistas e investimentos para Goiás”.
Com investimentos importantes no Turismo, o Governo do Goiás reforça seu compromisso com o desenvolvimento do setor, atração de visitantes e a consequente movimentação da economia, com geração de empregos e renda aos goianos.
Conheça um castelo espanhol histórico que fica em Goiás
A cidade de Urutaí, localizada a 170 quilômetros da capital goiana, reserva um tesouro arquitetônico que clama por restauração e preservação: o Castelinho de Urutaí. Um castelo espanhol histórico, construído por 2 irmãos, por volta de 1918.
Atualmente, situado dentro do campus do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) local, esse monumento histórico é um testemunho do auge da era ferroviária em Goiás.
Foto: Reprodução/IG Goiano
História do Castelo Espanhol em Goiás
A história do Castelinho começou em 1918 com o Decreto no 13.197, de 25 de setembro de 1918 que instituiu a Fazenda Modelo de Criação de Urutaí.
Em 1920, foi dado início a construção da Fazenda Modelo de Criação em Urutai por meio de doação de terras dos coronéis Sebastião Louzada e o Major Zacharias Borges (área total: 4.841.300 m2).
O governador de Goiás era João Alves de Castro, José Leopoldo de Bulhões Jardim era o senador na Câmara Federal.
Foto: Reprodução/IG Goiano
Em 1953, a Lei no 1923, de 28 de julho de 1953, transformou a Fazenda Modelo de Urutaí em Escola Agrícola (EAU), subordinada à Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário.
Através da transcrição de relatos presentes no material consultado, constata-se que a antiga Fazenda Modelo, e posterior Escola Agrícola, funcionava como internato e semi-internato em sua segunda fase, que é datada de 1953, sendo, portanto, também local de residência dos estudantes.
Dado que o início da construção da Fazenda Modelo se deu em 1920, conforme data de doação de terras, a construção da residência pode ter ocorrido entre 1918 e 1920, não sendo possível precisar a data exata a partir do material consultado.
O levantamento do Iphan conta ainda que o Castelinho foi construído para ser a moradia do Diretor da Instituição. Por isso, ela é a mais imponente do conjunto do qual ela faz parte, e apresenta maior porte e riqueza nos acabamentos.
Em 2000, ganhou nova vida como museu, exibindo momentos marcantes da história local. Contudo, seu estado de conservação levou à interdição em 2015, desencadeando esforços para seu tombamento e restauração.
Arquitetura do Castelo Espanhol situado em Goiás
Foto: Reprodução/IG Goiano
O castelinho tem forma retangular, apresentando porão alto, do tipo habitável, ou seja, com altura suficiente para o acesso de pessoas, constituição típica de residências de fazenda.
A parte do porão é marcada por uma textura e relevos que “fingem” ser revestidos em pedra aparente. Na parte acima do porão, as paredes são lisas, possuindo falsas pilastras retangulares com capiteis dóricos e fustes canelados dispostas nos cantos e dividindo em partes mais ou menos equidistantes os planos laterais, sendo estes intervalos entremeados pelas aberturas.
O acesso se dá por meio de dois pontos: pelas duas escadarias frontais em pedra espelhadas em leque que conduzem a uma área avarandada recoberta de ladrilho hidráulico vermelho e pela área de alpendre na lateral esquerda, elevada por pilares simples e com soalho em madeira.
O alpendre lateral é recoberto por cobertura em telha cerâmica mais baixa que a do volume principal da edificação. Devido a sua disposição no corpo do edifício e acabamentos, há a possibilidade de que a introdução do alpendre lateral seja posterior.
O telhado é composto de dois corpos principais: o frontal mais alto, contornado por cimalha na parte superior dos planos verticais, que possui cumeeira principal paralela à via e é composto de dois volumes sobressalentes que ladeiam o terraço de acesso por escada que é reentrante e o volume posterior, com cumeeira perpendicular à via frontal, com 3 águas e beiral simples.
A cobertura é atualmente em telha romana, mas devido ao período em que o edifício foi construído, as telhas deviam ser originalmente do tipo francesa, que eram comuns no ecletismo ou até coloniais, que são as capa e canal, tradicionalmente usual nas cidades brasileiras.
Foto: Reprodução/IG Goiano
A fachada frontal e fachadas laterais externas do volume onde se situa a escada em leque são ricamente ornamentadas, sendo que a quantidade de ornamentação é menor no volume posterior.
Esta é uma condição comum em edifícios no início do século, onde a fachada principal apresenta maior apuro que as demais por ser a mais visível. Devido a esta diferença entre os dois volumes, também pode ser investigada a possibilidade de terem sido construídos em duas etapas.
Esforços de Tombamento
Em 2015, a Superintendência do IPHAN/GO buscou iniciar o processo de tombamento do Castelinho, reconhecendo seu valor histórico e cultural.
O relatório do IPHAN destacou a arquitetura eclética e os detalhes em pedra, testemunhas de uma época passada. No entanto, o processo está paralisado, devido à escassez de recursos que prioriza a manutenção de bens já tombados.
Apesar do valor inquestionável do Castelinho, o IF Goiano, como proprietário, seria responsável pela manutenção, mesmo após o tombamento.
Paulo Cunha, diretor do IF Goiano de Urutaí, continua sua luta pela restauração, buscando recursos em editais e ressaltando a importância do prédio na história do instituto e da cidade.
Urutaí
Urutaí não é apenas o lar do Castelinho, mas também uma cidade com uma vibrante história ferroviária.
Originada da expansão dos trilhos, a cidade cresceu graças ao trabalho dedicado de famílias envolvidas na operação ferroviária.
O nome peculiar, “Urutaí”, remete a uma lenda do período nacionalista do Estado Novo Getulista, acrescentando um toque de mistério à cidade.
Cultura e Economia
Além de suas relíquias históricas, Urutaí destaca-se por figuras proeminentes, como o escritor João Felício de Oliveira Filho e o apresentador de TV Hamilton Carneiro.
A cidade, a 170 quilômetros de Goiânia, também é conhecida por sua produção agrícola diversificada, sendo um polo de cana-de-açúcar, milho, arroz, sorgo, mandioca e soja, além de uma forte presença na pecuária, pilar econômico fundamental da região.
O Castelinho de Urutaí, embora atualmente em ruínas, é mais do que uma construção antiga; é uma testemunha de uma época passada e uma peça essencial no mosaico da rica história de Goiás. Que os esforços para restaurá-lo continuem a prosperar, preservando não apenas um prédio, mas uma parte viva do patrimônio goiano.
Destino goiano paradisíaco está entre os mais procurados pelos brasileiros
Na temporada de verão, a Chapada dos Veadeiros emerge como uma joia entre os destinos turísticos mais desejados pelos brasileiros. De acordo com um recente levantamento do Ministério do Turismo, o destino goiano alcançou a notável 9ª posição na lista de preferências dos viajantes, sendo a única representante do estado no ranking.
Esse paraíso goiano, conhecido por sua beleza natural exuberante, conquista corações com suas cachoeiras majestosas, trilhas desafiadoras e uma flora diversificada.
Cada cantinho da Chapada dos Veadeiros narra uma história única, desde os vastos vales até as formações rochosas que parecem esculpidas pela própria mão da natureza ao longo de milênios. O destino não apenas atrai os amantes da natureza, mas também se revela como um desafio irresistível para os aventureiros mais intrépidos.
No levantamento, aproximadamente 5,3% dos entrevistados apontaram a Chapada dos Veadeiros como sua escolha de destino para o verão. Além dessa joia goiana, a cidade de Bonito, em Mato Grosso do Sul, também figura como uma alternativa turística do Centro-Oeste destacada na lista.
No cenário nacional, o estado de Goiás conquistou a 14ª posição entre os destinos mais procurados pelos brasileiros durante o mesmo período, com 3% das intenções de viagem.
Os dados, obtidos por meio de uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem (IPRI) com a participação de 2.209 entrevistados, revelam a relevância e a atratividade crescente da Chapada dos Veadeiros no cenário turístico brasileiro.
O levantamento, realizado entre 7 e 11 de dezembro do último ano, apresenta uma margem de erro de dois pontos percentuais e um intervalo de confiança de 95%.
A Chapada dos Veadeiros, ao conquistar posição de destaque nesse ranking, consolida-se como um destino imperdível, oferecendo não apenas beleza cênica, mas também experiências enriquecedoras para todos os tipos de viajantes.
O verão ganha um brilho especial quando explorado neste pedaço do paraíso goiano, onde a natureza se apresenta em sua forma mais exuberante e acolhedora.
Criado em 1961, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros está localizado no nordeste do Estado de Goiás, entre os Municípios de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Teresina de Goiás, Nova Roma e São João d’Aliança.
Protegendo uma área de 240.611ha de cerrado de altitude, abriga espécies e formações vegetais únicas, centenas de nascentes e cursos d’água, rochas com mais de um bilhão de anos, além de paisagens de rara beleza, com feições que se alteram ao longo do ano. O Parque também preserva áreas de antigos garimpos, como parte da história local. Foi declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO, em 2001.
Além da conservação, o Parque tem como objetivos a pesquisa científica, a educação ambiental e a visitação pública. A caminhada e os banhos de cachoeira são as principais atividades no Parque, nas imensas paisagens da Chapada, em uma viagem pelo Cerrado brasileiro nas antigas rotas usadas por garimpeiros, hoje utilizadas pelos visitantes.
O que fazer na Chapada dos Veadeiros
Foto: Poço Encantado/Melhores Destinos
A Chapada dos Veadeiros é o destino perfeito para os amantes de natureza que buscam descanso, boas trilhas e deliciosos banhos de cachoeira. Sem falar, claro, no sempre espetacular pôr do sol que presenteia os viajantes em meio ao cerrado da região centro-oeste. Quem vai à Chapada dos Veadeiros contará com dezenas de opções de cachoeiras, muitas delas fora do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
Além dos revigorantes banhos gelados, a Chapada dos Veadeiros reserva ainda aos viajantes outras experiências espetaculares, como um final de tarde no Jardim de Maytrea, banhos nas piscinas naturais de águas termais, e, para os mais alternativos, uma grande variedade de tratamentos místicos e holísticos.
Sem falar nas deliciosas noites entre os bares, restaurantes e feirinhas da Vila de São Jorge e de Alto Paraíso, ou ainda a vida pacata e tranquila de Cavalcante e do território Kalunga. A Chapada dos Veadeiros é o destino certo para curtir sem pressa e onde a boa troca de energia é sempre bem-vinda!
Cachoeiras da Chapada dos Veadeiros
Foto: Cachoeira Santa Bárbara/Melhores Destinos
As cachoeiras da Chapada dos Veadeiros são os grandes atrativos da região e cada uma delas é especial. Há cachoeiras com mais de cem metros de altura e outras que agradam pelas cascatas em sequências sem fim.
Tem cachoeira com incríveis poços em tons de azul claro e outras com intenso verde esmeralda. Tem até cachoeira com poços que parecem extraterrestres ou, para sermos mais exatos, saídos da Lua. Visitar todas elas em uma mesma viagem é tarefa impossível. O importante mesmo é não abrir mão de um banho revigorante e aproveitar cada minuto.
É importante dizer que a água por lá é quase sempre bem gelada, porém, com o clima quase sempre quente, o mergulho é um grande prazer. Ao montar um roteiro pela Chapada dos Veadeiros para visitar diversas cachoeira é preciso ficar ligado na localização de cada uma delas.
Muitas vezes a distância impede que várias sejam visitadas em um mesmo dia. Para ajudar a organizar a sua viagem, separamos as cachoeiras por proximidade com as principais bases, o que facilitará a escolha dos passeios em um mesmo dia e também ajudará na escolha da localização da sua pousada.
Saindo de Goiânia, pegue a rodovia em direção a Brasília/DF. De lá são cerca de 220 km até a cidade de Alto Paraíso de Goiás.O acesso é feito pela BR-020, em direção à Formosa/GO.
No trevo, pegar a BR-010, sentido Alto Paraíso. Após cruzar a divisa do Distrito Federal com Goiás, a BR-010 passa a se chamar GO-118.
Para a Área de Visitação em São Jorge: chegando a Alto Paraíso, vire no trevo à esquerda em direção a São Jorge e siga pela GO-239 por mais 36 km. O caminho de São Jorge até a portaria do Parque tem menos de 1 km de extensão, sendo possível ir caminhando, de bicicleta ou de carro.
Principais atrativos da Chapada dos Veadeiros
1 – Catarata dos Couros
Base mais próxima: Alto Paraíso de Goiás
Como chegar: a Catarata dos Couros está mais próxima de Alto Paraíso, no sentido de Brasília. São cerca de 20 km em estrada asfaltada e mais 35 km em estrada de terra, em cerca de 1 hora de trajeto. A estrada de terra está mal sinalizada.
Com ou sem guia: se você perguntar para as pessoas em Alto Paraíso, muita gente recomenda que o guia é necessário. Nós não achamos imprescindível, mas ajuda bastante. Há muita gente que acaba não conhecendo todas as quedas porque fez o passeio sem guia.
Nível de dificuldade da trilha: Médio (3 km ida e volta). A trilha tem muitas pedras grandes, que demandam um pouco de esforço para subir e descer. Protetor solar, repelente e água são imprescindíveis.
Quanto tempo: Dia inteiro
2 – Cachoeira Santa Bárbara, Cavalcante
A cor e o cristalino das águas dessa cachoeira provavelmente será o mais impressionante entre as opções de o que fazer na Chapada dos Veadeiros. O único porém desse passeio é que a parada para banho é muito rápida (cerca de 40 minutos) que passam voando. A Cachoeira da Capivara, que faz parte do roteiro, também é incrível.
Base mais próxima: Cavalcante
Como chegar: Para quem parte de Alto Paraíso, são 2 horas de carro, boa parte em estrada de terra. De Cavalcante, dá 1 hora de estrada.
Com ou sem guia: O guia, da Comunidade Kalunga onde a cachoeira se encontra, é obrigatório. Na chegada lá você contrata, não é preciso reservar com antecedência.
Nível de dificuldade da trilha: Fácil. A trilha é aberta, leve protetor solar, além de repelente e água.
Quanto tempo: Dia Inteiro.
3 – Complexo de Cachoeiras do Macaquinho
Um dos lugares menos conhecidos da Chapada, Macaquinho é também um desses segredos para descobrir. São 10 quedas, a maioria delas muito linda (as últimas são as mais bonitas, com poços de águas verde esmeralda). Existe até uma cachoeira para nudismo.
Base mais próxima: Alto Paraíso de Goiás
Como chegar: Também no sentido de Brasília, um pouco antes da Catarata dos Couros. São 44 km a partir da cidade de Alto Paraíso, sendo 30 km por estrada de terra. A estrada tem boas condições e é bem sinalizada, mas ATENÇÃO: não vá até o estacionamento. No trecho em que iniciar uma descida íngreme (há uma placa indicando), você só deve descer se tiver um carro 4×4. Estacione o carro por ali mesmo e desça a pé. É cansativo, mas é importante para evitar problemas de atolar no retorno.
Com ou sem guia: Não há necessidade de guia. O final é um pouco mal sinalizado, mas não deixe de ir até a Cachoeira do Encontro (a última do complexo), onde dois rios se encontram.
Nível de dificuldade da trilha: Médio (trilha ida e volta 3,6 km). A trilha tem algumas subidas e descidas. É recomendado ir até a última cachoeira e depois ir voltando, para calcular melhor o tempo.
Quanto tempo: Dia inteiro
4 – Cachoeira Almécegas I
Está entre as cachoeiras e destinos mais lindos da Chapada dos Veadeiros. O poço é bem fundo e somente indicado para quem sabe nadar. Para quem não sabe, vale a contemplação, ainda assim imperdível, ou curtir as piscinas naturais no alto da queda. O rapel também por lá é uma atividade recomendada.
Base mais próxima: Alto Paraíso de Goiás
Como chegar: No sentido de São Jorge, são 8 km de asfalto a partir de Alto Paraíso e mais 2,5 km estrada de terra. A cachoeira fica na Fazenda São Bento, onde é preciso pagar a entrada e depois seguir no carro até o estacionamento próximo da cachoeira. De lá, há uma trilha de cerca de 1 km.
Com ou sem guia: Não há necessidade de guia.
Nível de dificuldade da trilha: Médio. A trilha é cansativa por causa do desnível até a base da cachoeira, porém não há grande dificuldade.
Quanto tempo: 2 a 3 horas.
Combine essa cachoeira com a Almécegas II e a Cachoeira São Bento. São destinos goianos perfeitos para relaxar!
5 – Trilha dos Cânions (Carioca) no Parque Nacional Chapada dos Veadeiros
É imperdível fazer pelo menos colocar 1 trilha dentro do Parque Nacional, no seu roteiro do que fazer na Chapada dos Veadeiros. É um pouco difícil escolher entre as duas, mas a Trilha dos Cânions inclui a Cachoeira da Carioca, que é sensacional. Por isso caso você só tenha 1 dia reservado para o destino, escolha essa.
Base mais próxima: São Jorge
Como chegar: É possível ir até a entrada do Parque Nacional a pé, de bicicleta ou de carro (bem próximo) a partir da vila de São Jorge. Não há postos de gasolina em São Jorge, abasteça em Alto Paraíso.
Com ou sem guia: Não há necessidade de guia, a trilha é auto guiada. Na entrada do parque, um vídeo explica como se guiar dentro do parque.
Nível de dificuldade da trilha: Semi-pesado (12 km de trilha, ida e volta). A trilha é extensa e o trecho de maior dificuldade é a descida até a base da Cachoeira da Carioca (e depois a subida na volta).
Quanto tempo: 6 horas.
Se estiver com bastante preparo e disposição, você consegue fazer a Trilha dos Saltos no mesmo dia. Para tanto, comece seu dia o mais cedo possível. O destino goiano abre às 8h.
6 – Vale da Lua
É um do pontos turísticos mais famosos e únicos dentro do que fazer na Chapada dos Veadeiros. A paisagem que lembra a superfície lunar e possui diversos túneis escavados nas rochas, é impactante. O rio corre por entre as rochas de milhões de anos e forma piscinas naturais e duchas (melhores na época das secas).
Base mais próxima: São Jorge
Como chegar: São 28km de Alto Paraíso e 4km de São Jorge. Evite ir no período de chuvas, o lugar fica bem perigoso.
Com ou sem guia: O guia não é necessário, mas acho que contribui para aproveitar melhor o lugar.
Quanto custa:R$ 20,00 R$ 30,00 por pessoa.
Nível de dificuldade da trilha: Fácil (900 metros de trilha). Cuidado redobrado na hora de se aproximar dos buracos nas rochas.
Quanto tempo: 2 horas.
7 – Mirante da Janela e Cachoeira do Abismo
O visual do mirante é sensacional, com vista para os saltos do Rio Preto. É um dos principais cartões postais da Chapada, mas acaba sendo um pouco esquecido nas opções de o que fazer na Chapada dos Veadeiros, entre muitos viajantes.
Na época das chuvas, a Cachoeira do Abismo seca, tornando o passeio menos atrativo para quem procura também um banho de cachoeira.
Base mais próxima: São Jorge
Como chegar: Antes de chegar na entrada do Parque Nacional, pegue o caminho da esquerda na bifurcação. Muito longe para ir a pé e há poucas vagas para estacionar.
Com ou sem guia: Fomos sem guia e tivemos dificuldade de encontrar o ponto exato onde se vê os saltos entre as pedras. Atualmente no período da tarde a entrada só é permitida com guia.
Nível de dificuldade da trilha: Pesado. Achei a trilha mais difícil da Chapada, bem cansativa por causa das subidas, das pedras e alguns trechos mais perigosos. Vimos até uma cobra passando na trilha.
Quanto tempo: 6 horas. Pode ser uma boa opção curtir o pôr do sol de lá, quando a Cachoeira do Abismo estiver cheia.
8 – Trilha dos Saltos do Rio Preto
Essa é a trilha que permite chegar pertinho dos saltos do Rio Preto, os mesmos que são vistos lá do alto do Mirante da Janela. Um dos saltos tem 120 metros (não dá para chegar na base) e outro 80 metros (com banho). A trilha também inclui as corredeiras, que formam deliciosas piscinas naturais (somente na época de seca).
Base mais próxima: São Jorge
Como chegar: É possível ir até a entrada do Parque Nacional a pé, de bicicleta ou de carro (bem próximo) a partir da vila de São Jorge. Não há postos de gasolina em São Jorge, abasteça em Alto Paraíso.
Com ou sem guia: Não há necessidade de guia, a trilha é auto guiada.
Nível de dificuldade da trilha: Semi-Pesado (11 km de trilha, ida e volta).
Quanto tempo: 6 horas.
9 – Loquinhas
Dentre o que fazer na Chapada dos Veadeiros, esse é um dos passeios mais próximos e fáceis de chegar, fica bem pertinho de Alto Paraíso. Perfeito para encaixar no dia da chegada ou em alguma brecha que você tenha no roteiro. As 7 cachoeiras e poços são pequenos, mas com água cristalina. Prepare-se, a água é bem gelada.
Base mais próxima: Alto Paraíso.
Como chegar: 5 km de estrada de terra.
Com ou sem guia: Não há necessidade de guia, o caminho é bem sinalizado.
Nível de dificuldade da trilha: Fácil (menos de 1 km, feito todo em passarelas de madeira suspensas).
Quanto tempo: 3 horas (o tempo depende das paradas nas cachoeiras).
10 – Jardim de Maytreia
Mais um dos cartões postais da Chapada, é um dos visuais mais bonitos da região. Uma grande vereda com buritis, cercada das montanhas, é um dos lugares mais místicos.
Base mais próxima: Fica na estrada entre Alto Paraíso (20km) e São Jorge.
Como chegar: Ele pode ser admirado através de uma parada na estrada.
Com ou sem guia: Não há necessidade de guia.
Quanto custa: Grátis
Nível de dificuldade da trilha: Não há trilha, é só estacionar o carro e olhar. Mas quem preferir, pode descer para tirar uma foto perto do gramado, há uma cerca que define os limites de até onde você pode ir.
Quanto tempo: 15 minutos.
As 10 maiores cidades de Goiás (em extensão)
Nas entranhas do Brasil Central, Goiás revela sua grandiosidade não apenas na cultura pulsante de suas cidades, mas também nas vastas extensões territoriais que abrigam paisagens diversas.
Conhecer um pouco mais do estado é sempre engrandecedor, então hoje, que tal saber quais são as 10 maiores cidades de Goiás (em extensão)? Continue lendo e descubra!
Com dados frescos do Censo IBGE 2023, embarcamos em uma jornada pelas 10 maiores cidades em extensão do estado, desvendando segredos que vão além das linhas urbanas.
Da imponência de Niquelândia à riqueza natural de Cavalcante, cada localidade nos convida a explorar suas áreas extensas, e também a riqueza de suas histórias e peculiaridades.
Preparados para mergulhar numa viagem informativa que revelará o vasto território e a singularidade de Goiás?
Confira as 10 maiores cidades de Goiás (em extensão):
Niquelândia
Foto: Alian Rocha
Niquelândia, cidade com cerca de 35 mil habitantes (IBGE/2023) é o maior município de Goiás e um dos mais antigos, com aproximadamente 283 anos, fica a 300km da capital goiana.
O município possui uma das maiores reservas de níquel do mundo, que foi explorada por duas grandes mineradoras e foi determinante para a criação da cidade.
Além do níquel e subprodutos, estão também: o ouro, o cobre, o cobalto, a mica, o ferro, o manganês, o cristal, o amianto, o diamante, o quartzo, o calcário, o mármore, até o urânio e outros minerais radioativos.
Mineiros
Foto: Prefeitura de Mineiros
Portal do Parque Nacional das Emas, Mineiros é um município brasileiro situado no sudoeste goiano, distante das principais capitais mais próximas nas seguintes distâncias: 420 km de Goiânia-GO, 500km de Cuiabá-MT, 550km de Campo Grande-MS e 650 km de Brasília-DF.
Destaca-se como grande crescimento industrial, porém sem estrutura suficiente para acompanhar a grande migração de pessoas gerada pela industrialização local.
Mineiros situa-se na zona do Alto Araguaia, entre a Bacia Amazônica e a Bacia do Prata, posição estratégica na fronteira dos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Localizado no sudoeste goiano, 85% do Parque Nacional das Emas.
Caiapônia
Foto: Arquivo pessoal/João Reylen
Caiapônia encanta com suas amplas paisagens, abrangendo uma diversidade de ecossistemas e preservando a autenticidade do cerrado em cada recanto.
A cidade fica 318 km de Goiânia e 549km de Brasília, tendo como vizinha a bela Piranhas.
E não pense que não tem nada para fazer na cidade! Rapel, trilha, mountain bike e esportes radicais nas cachoeiras, banhos mais tranquilos e muito mais você pode encontrar nessa cidadezinha de 8.682 km².
Programas tranquilos a programas cheios de adrenalina não faltam nas paisagens incríveis que o município guarda!
Leia uma matéria nossa sobre a cidade, clicando AQUI.
Rio Verde
Foto: AABB/Rio Verde
Apesar de também figurar entre as maiores em população, Rio Verde destaca-se pelo extenso território, onde a agroindústria e a produção agrícola ganham protagonismo.
Nova Crixás
Foto: Wikipédia
Nas margens do Rio Araguaia, Nova Crixás desenha-se como um vasto território, pontuado por riquezas naturais e tradições que ecoam através dos tempos.
Jataí
Foto: Câmara Municipal de Jataí
Jataí, com sua extensão territorial significativa, é o palco onde a modernidade se entrelaça com o agronegócio, moldando uma cidade em constante evolução.
Cavalcante
Foto: divulgação/Cachoeira Santa Bárbara
No coração da Chapada dos Veadeiros, Cavalcante destaca-se não apenas por suas vastas terras, mas também pelas belezas naturais e o rico patrimônio histórico e cultural.
Cristalina
Foto: Prefeitura de Cristalina
Conhecida como a “Cidade dos Cristais”, Cristalina estende-se por terras férteis, onde a agricultura, especialmente a produção de soja, marca a paisagem.
São Miguel do Araguaia
Foto: Prefeitura de São Miguel do Araguaia
Às margens do Rio Araguaia, São Miguel do Araguaia abraça extensas áreas de preservação, revelando a exuberância do cerrado e as belezas fluviais.
Formosa
Catedral de Formosa. Foto: Marcos Aleotti
Apesar de figurar entre as menores em população, Formosa destaca-se como uma das maiores em extensão territorial, oferecendo ao visitante uma rica mistura de belezas naturais e cultura local.
Neste panorama pelas vastas terras goianas, as 10 maiores cidades em extensão territorial revelam a geografia singular do estado e a diversidade de atividades econômicas e culturais que enriquecem cada localidade.
Em cada rincão de Goiás, encontra-se a marca do cerrado, a força do agronegócio e a autenticidade de comunidades.
Essa jornada por terras amplas e histórias únicas ressalta a grandiosidade de Goiás para além dos centros urbanos, com uma visão abrangente de um estado marcado pela diversidade cultural.