Gusttavo Lima não deve participar de encontro entre Lula e cantores sertanejos

O cantor Gusttavo Lima não deve participar do encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com cantores sertanejos. Segundo o senador Jorge Kajuru (PSB), que está à frente das tratativas, o artista não foi convidado para o encontro, que ainda não tem data para ser realizado.

Gusttavo Lima é um dos sertanejos que mais apoiaram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. Na época, o sertanejo declarou voto em Bolsonaro e fez o gesto de “22” com as mãos, em alusão ao número do então candidato à reeleição, em diversos shows.

Conforme apurado pela coluna, o encontro articulado pelo senador goiano tem como principal objetivo “estabelecer um canal de relacionamento do presidente da República com os artistas sertanejos. Kajuru já está em linha direta com Leonardo, que ajudou a convencer outros nomes, como a dupla Chitãozinho & Xororó.

Outros nomes foram apontados pelos noticiários do fim de semana. Entre eles, Eduardo Costa, que disse em nota “não ter interesse” na aproximação, e a dupla Bruno e Marrone, que negou ter recebido qualquer convite.

Lula deve cumprir agenda em Goiânia e Aparecida na próxima semana

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve cumprir agenda em Goiás na próxima quinta-feira (04/07). A previsão é que o chefe do Executivo inaugure um polo de inovação do Instituto Federal de Goiás (IFG) em Goiânia, próximo da BR-153, e as instalações do novo Campus da Universidade Federal de Goiás (UFG) em Aparecida de Goiânia.

A programação completa, bem como outros detalhes ainda estão sendo definidos. Será a primeira visita de Lula ao Estado no atual mandato. A vinda do presidente era aguardada desde o ano passado. Na época, ele não compareceu à inauguração de um trecho da Ferrovia Norte-Sul em Rio Verde, por conta de mau tempo para o pouso presidencial.

Neste terceiro mandato, Lula só visitou um estado no Centro-Oeste: Mato Grosso. As outras 11 Unidades da Federação onde o presidente cumpriu agenda são de outras regiões. Pré-candidatos do PT e de outros partidos da base aliada contam com a presença do presidente para se fortalecerem nas eleições municipais.

“Temos o nome para vencer o PT em 2026”, afirma Moro

O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) garantiu que não será candidato à Presidência da República em 2026. O parlamentar citou o governador Ronaldo Caiado, também do União Brasil, como um dos nomes para a disputa. As declarações foram dadas nesta semana, no programa “Direto ao Ponto”, da Jovem Pan News.

“Costumamos dizer no partido que 86% dos goianos – que é a taxa de aprovação de Caiado -, não podem estar errados. Ele tem se destacado em segurança pública e educação no Estado. Mas o mais importante é derrotar o PT e o Lula”, disse o senador.

Sobre seus planos para o futuro, Moro disse que pode disputar o governo do Paraná. “Quero impedir que o PT assuma o Estado. Sou um dos nomes com condições para fazer isso”, declarou.

Ronaldo Caiado já comunicou ao União Brasil que pretende ser candidato a presidente nas eleições de 2026. O goiano intensificou agendas de repercussão nacional para tentar viabilizar sua candidatura. O governador também passou a criticar, de forma incisiva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pode ser seu adversário na corrida presidencial.

Partidos de Bolsonaro e Lula terão as maiores fatias do fundão eleitoral; veja os valores

O PL e o PT terão, respectivamente, as maiores fatias do fundão eleitoral nas eleições municipais deste ano. No total, R$ 4,9 bilhões serão distribuídos aos 29 partidos por meio do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. A legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro receberá R$ 886,8 milhões (17,87% do montante), enquanto a sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá direito a R$ 619,8 milhões (12,49% do total).

A quantia do fundo eleitoral foi aprovada pelo Congresso em dezembro do ano passado, quando da aprovação do orçamento de 2024. O valor é o mesmo que foi distribuído para as eleições gerais de 2022. Na época, o montante representou a maior soma de recursos já destinada ao fundo eleitoral desde sua criação, em 2017.

O União Brasil terá o terceiro maior volume de recursos: R$ 536,5 milhões. Na sequência, estão PSD (R$ 420,9 milhões), PP (R$ 417,2 milhões), MDB (R$ 404,3 milhões), Republicanos (R$ 343,9 milhões), Podemos (R$ 236,6 milhões), PDT (R$ 173,9 milhões), PSDB (R$ 147,6 milhões), PSB (R$ 147,6 milhões), PSOL (R$ 126,8 milhões), Solidariedade (R$ 88,5 milhões), Avante (R$ 72,5 milhões), PRD (R$ 71,8 milhões), Cidadania (R$ 60,2 milhões), PCdoB (R$ 55,9 milhões) e PV (R$ 45,2 milhões).

O Partido Novo, que vai utilizar a verba pela primeira vez, receberá R$ 37 milhões. A Rede Sustentabilidade, por sua vez, ficará com R$ 35,9 milhões. Agir, Democracia Cristã, Mobiliza, PCB, PCO, PMB, PRTB, PSTU e UP ficarão com o mesmo valor: R$ 3,4 milhões.

Conforme divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cada partido precisa definir critérios de distribuição às candidatas e aos candidatos, de acordo com a lei, respeitando, por exemplo, a cota por gênero e raça, para receber os recursos. Depois, o plano deve ser homologado pelo órgão. No final do período eleitoral, as legendas devem apresentar a prestação de contas detalhada, que será examinada e votada pelo plenário do Tribunal.

Fundo eleitoral
Aprovado pelo Congresso Nacional para compensar o fim do financiamento eleitoral por pessoas jurídicas (empresas), decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o Fundo Especial de Financiamento de Campanha tem valor definido pela Lei Orçamentária Anual (LOA) e transferido pelo Tesouro Nacional ao TSE, responsável pelo repasse dos valores aos diretórios nacionais dos partidos políticos.

De acordo com a Lei nº 13.487 de 2017, os recursos são distribuídos conforme os seguintes critérios:

  • 2% igualmente entre todos os partidos;
  • 35% divididos entre legendas que tenham pelo menos um representante na Câmara dos Deputados, na proporção do percentual de votos obtidos na última eleição geral para a Câmara;
  • 48% divididos entre as siglas, na proporção do número de representantes na Câmara, consideradas as legendas dos titulares;
  • 15% divididos entre os partidos, na proporção do número de representantes no Senado Federal, com base nas legendas dos titulares.pro

De olho na presidência, Caiado critica atuação de Lula na tragédia do Rio Grande do Sul

O governador Ronaldo Caiado (UB) voltou a criticar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dessa vez, o goiano abordou a atuação do chefe do Executivo nas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul.

Pré-candidato ao Palácio do Planalto, Caiado disse que, no lugar de Lula, teria mudado seu gabinete para o estado atingido pelas chuvas. “Não há outra coisa mais importante no país do que estar na linha de frente”, disse à Revista Veja, em Nova York, onde participou do Brazil Investment Forum, encontro organizado pelo Lide do ex-governador de São Paulo, João Doria.

Na entrevista, Caiado disse que o petista está descolado nesse momento do trabalho de socorro aos gaúchos. O governador também avalia que “Lula não é mais o mesmo, não tem paciência nem vontade de ouvir ou governar”.

Na última quarta-feira (15/05), Lula assinou uma medida provisória que cria, com nível ministerial, a Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. O órgão será comandado pelo gaúcho Paulo Pimenta, que até então estava à frente da Secretaria de Comunicação Social (Secom).

A nova pasta será responsável por comandar as ações federais na recuperação do estado, fortemente atingido por chuvas e enchentes. Conforme divulgado pelo Governo Federal, todos os ministérios do governo estão mobilizados na reconstrução do Rio Grande do Sul. O ministério específico fará a articulação e a organização de ações sem ter o caráter executivo, mas para facilitar o trabalho, apoiar o estado e as prefeituras municipais.

Até o momento, 155 pessoas morreram em decorrência da tragédia, de acordo com balanço divulgado pela Defesa Civil estadual. Além disso, há, ainda, 89 desaparecidos e mais de 500 mil desalojados.

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Caiado, Bolsonaro e Lula: quem será o maior cabo eleitoral em Goiânia?

A disputa pela Prefeitura de Goiânia deve ter a influência de dois nomes da direita: o governador Ronaldo Caiado (UB) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Apesar de aliados, os dois apoiam pré-candidatos diferentes na capital. Caiado escolheu o empresário Sandro Mabel (UB) para concorrer ao Paço. Bolsonaro, por sua vez, lançou o deputado federal Gustavo Gayer como pré-candidato pelo PL.

Do outro lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve ser o principal cabo eleitoral da esquerda. O chefe do Executivo convidou a deputada federal Adriana Accorsi (PT) para disputar a prefeitura pela terceira vez. A petista foi a primeira a ter sua pré-candidatura oficialmente lançada.

Dos três lados, já começaram as mobilizações, estratégias, definições e prioridades. Gayer, inclusive, já anunciou o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL) como pré-candidato a vice-prefeito.

O governador de Goiás já anunciou que pretende ser candidato a presidente da República, enquanto Bolsonaro está inelegível por decisão da Justiça Eleitoral até 2030. Lula deve concorrer à reeleição. Os três sabem que vencer em Goiânia será fundamental para as eleições de 2026.

Bolhas
Tecnicamente empatados em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais, Adriana Accorsi, Gustavo Gayer e Vanderlan Cardoso (PSD) têm enfrentado a mesma dificuldade: encontrar um candidato a vice-prefeito fora de seus grupos políticos. A petista procurou nomes de partidos de centro e de centro-direita, mas ainda não conseguiu um nome de peso. Gayer decidiu disputar com chapa pura e seu vice será do próprio PL. Do outro lado, Vanderlan enfrenta resistências dentro do próprio partido e ainda não avançou na escolha do seu companheiro de chapa.

Dobradinha
Sandro Mabel e Vilmar Mariano farão campanha conjunta em bairros limítrofes de Goiânia e Aparecida. Os dois também pretendem contar com a presença do governador Ronaldo Caiado no maior número possível de agendas de campanha nos dois municípios.

Incomodados
Aliados do vice-governador Daniel Vilela (MDB) não estão satisfeitos com a insistência do grupo liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB), em indicar o candidato a vice-prefeito na chapa de Sandro Mabel. A avaliação é que o MDB, que venceu várias eleições em Goiânia com Iris Rezende e Maguito Vilela, não pode ficar fora da chapa majoritária.

Isolamento
O PL deve caminhar sozinho também em Aparecida de Goiânia e Anápolis, cidades onde também há a possibilidade de segundo turno. Em Aparecida, o ex-deputado estadual Max Menezes, que trocou o PSD pelo PL, deve ser o candidato a vice na chapa do Professor Alcides Ribeiro. Em Anápolis, o PL terá Márcio Corrêa como candidato a prefeito e, provavelmente, o vereador Hélio Araújo, que é o presidente da legenda, como parceiro de chapa.

Mulheres na disputa
De olho no cumprimento da cota de gênero, o Republicanos anunciou que terá 24 mulheres na disputa por mandatos na Câmara Municipal de Goiânia. Com isso, não haverá dificuldade para o cumprimento da legislação, que estabelece a reserva mínima de 30% das candidaturas para as mulheres.

Silêncio
A falta de engajamento do ex-governador e presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, na pré-campanha do jornalista Matheus Ribeiro à Prefeitura de Goiânia tem causado estranheza dentro do partido. Considerado o principal cabo eleitoral da legenda, Perillo têm se mantido afastado, inclusive das discussões sobre a escolha do candidato a vice de Matheus.

Legislativo
Bônus – A Assembleia Legislativa aprovou, em definitivo, o projeto que concede bônus por resultado na Secretaria de Estado da Educação de 2024. A matéria foi aprovada por 25 votos.

Data comemorativa – O deputado estadual Virmondes Cruvinel (UB) quer defende a instituição, em 6 de junho, do Dia do Servior da Defesa Agropecuária.

“Herdeiros” de Bolsonaro, Caiado e Tarcísio elogiam o ex-presidente e criticam excesso de poder do Congresso

De olho no eleitorado bolsonarista, os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmaram na noite desta segunda-feira (22/04), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “é o maior líder político brasileiros”. Os dois são apontados como possíveis candidatos à Presidência da República, caso o ex-chefe do Executivo não possa, de fato, concorrer em 2026.

Caiado classificou o poder de mobilização de Bolsonaro como “algo inédito”. Para ele, “ninguém teve a capacidade de fazer como o ex-presidente. De, mesmo sem ter direito a futuros mandatos, fazer o que fez na Avenida Paulista e em Copacabana”, disse.

Os dois governadores também criticaram o excesso de poder do Congresso Nacional. Mesmo sendo oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os dois políticos defenderam um reequilíbrio entre o Legislativo e o Executivo. ” “Eu convivi naquela casa [O Congresso] por mais de 20 anos. Foram cinco mandatos como deputado e um como senador. Na minha época, não tinha R$ 1 milhão para comprar dois tratorzinhos. Hoje, tem deputado com R$ 150 milhões, senador com R$ 300 milhões de verba. Enquanto, alguns ministros não têm direito a definir nada”.

As declarações foram dadas durante evento em São Paulo, promovido pela Esfera Brasil- grupo que reúne empresários de diversos setores da economia brasileira. Caiado já confirmou que pretende ser candidato a presidente nas eleições 2026. Tarcísio, por sua vez, ainda não falou publicamente sobre o assunto.

De olho em 2026, Caiado diz que Lula perdeu a vontade de governar e confirma pré-candidatura a presidente

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) voltou a disparar críticas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Cotado para disputar o eleitorado da oposição na corrida pelo Palácio do Planalto em 2026, o goiano criticou o recuo do governo na meta fiscal de superávit para 2025. “O presidente perdeu a vontade de governar”, disse, em entrevista publicada na noite desta terça-feira (16/04), pela revista Veja.

Caiado também declarou que já comunicou ao União Brasil que pretende disputar a Presidência da República. “Tem que ter muita ponderação, mas já me coloquei ao meu partido como pré-candidato. Sei que não depende apenas da minha vontade. É preciso construir uma base partidária e avançar nas alianças”, disse.

A reportagem também questionou o governador de Goiás sobre sua relação política com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, apesar das divergências durante a pandemia de Covid-19, os dois defendem os mesmos ideais.

“É normal ter discordância. Em certos momentos, discordei da posição dele, ele discordou da minha. É algo normal na política. Eu acredito na vacina, ele não acredita. É um direito de cada um. Mas, do ponto de vista de princípios em relação a livre iniciativa, direito de propriedade, economia de mercado geração de emprego e renda, não há diferença de pensamentos”, concluiu.

PT e PL reforçam rivalidade e terão embates diretos em dois dos maiores colégios eleitorais de Goiás

Partidos que dominaram a eleição presidencial e que possuem as maiores bancadas da Câmara dos Deputados, PT e PL vão se enfrentar em dois dos maiores colégios eleitorais de Goiás. Este panorama foi consolidado com o enceramento do prazo de filiação partidária para políticos que planejam disputar as eleições de outubro. Estão previstos embates diretos em Goiânia e Anápolis, cidades que somam 1,3 milhão de eleitores, ou seja, 26,5% do eleitorado estadual.

Na capital, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aposta na deputada federal Adriana Accorsi para a disputa. Enquanto isso, o deputado federal Gustavo Gayer é o nome escolhido pela legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os dois pré-candidatos estão tecnicamente empatados em primeiro lugar nas pesquisas de intenções de voto.

Em Anápolis, o pré-candidato do PT é o deputado federal Antônio Gomide. Por outro lado, o PL também está na disputa com o suplente de deputado federal Márcio Corrêa. As últimas pesquisas também indicam tendência de polarização, com Gomide liderando todos os levantamentos, enquanto Corrêa se firma em segundo lugar.

Nova configuração
Após o encerramento da janela partidária, na última sexta-feira (05/04), a composição partidária da Câmara de Goiânia passou por mudanças significativas, com 14 vereadores em novas legendas. O MDB permanece como a sigla com maior representatividade, contando com 10 vereadores. Em seguida, o Solidariedade a assume a segunda posição, com seis representantes. Na sequência, PRD, Republicanos e União Brasil apresentam três parlamentares cada. O PT e o DC possuem dois integrantes cada um, enquanto Avante, Cidadania, Podemos, PL, PSDB e PDT têm um vereador cada em suas fileiras.

Sem retaliação
Apesar das especulações sobre demissão de lideranças e cortes de cargos, o prefeito Rogério Cruz parece não estar disposto a punir o Republicanos. O chefe do Executivo optou por se filiar ao Solidariedade depois de constatar que o partido ao qual esteve filiado nos últimos anos não tinha intenção de lançá-lo como candidato à reeleição. Aliados do prefeito sugerem que o Republicanos poderá integrar a coligação do prefeito.

Não houve consulta
Presidente estadual do PL, o senador Wilder Morais não foi procurado para tratar da filiação de Mayara Mendanha ao partido. O nome da ex-primeira-dama tem sido cotado para ser vice na chapa do empresário Sandro Mabel (União Brasil), mas o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou o deputado federal Gustavo Gayer como pré-candidato a prefeito.

Prestígio
Pré-candidato da base aliada do governador Ronaldo Caiado na capital, Sandro Mabel foi decisivo para convencer o prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano, a trocar o MDB pelo União Brasil. Poucas horas antes, Vilmar estava decidido a buscar abrigo no PRD.

Placar
Quatro deputados federais goianos votaram contra a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL): Gustavo Gayer (PL), Magda Mofato (PRD), Marussa Boldrin (MDB) e Professor Alcides (PL). Por outro lado, José Nelto (PP) e Silvye Alves (União Brasil) foram favoráveis à prisão.

Em cima do muro
Célio Silveira (MDB) e Ismael Alexandrino (PSD) optaram pela abstenção, enquanto Adriano Avelar (PP), Daniel Agrobom (PL), Flávia Morais (PDT), Lêda Borges (PSDB) e Zacharias Calil (UB) não votaram ou não compareceram à sessão.

Legislativo:
Datas comemorativas – Cinco projetos de lei ordinária que instituem dias estaduais receberam aval na Assembleia Legislativa. São eles: Dia do Residente Multiprofissional (2 de dezembro), Dia Estadual do Médico Geriatra (16 de maio), Dia Estadual do Advogado Previdenciário (10 de março), Dia Estadual de Conscientização da Doença de Osteogênese Imperfeita (6 de maio) e Dia Estadual do Samba (2 de dezembro).

Mulheres – O projeto de lei que incentiva a participação feminina no esporte foi aprovado e seguiu para sanção ou veto do governador Ronaldo Caiado. Como principais objetivos: fomentar e criar condições para o acesso igualitário à prática esportiva por meninas, adolescentes, mulheres adultas, idosas e mulheres com deficiências; valorização da diversidade no esporte, combatendo o estereótipo de gênero; incentivo à profissionalização das mulheres no esporte; ampliação do acesso às mulheres aos cargos de liderança esportiva. 

Caiado mira 2026, alfineta Lula e confirma buscar apoio de Bolsonaro para concorrer à Presidência

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) confirmou, em entrevista à Folha de São Paulo, que pretende disputar à Presidência da República em 2026 com o apoio de Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi publicada nesta segunda-feira (25/03). “Não sendo ele candidato, a minha trajetória de vida é exatamente no mesmo eleitorado do ex-presidente”, declarou.

Caiado também criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve disputar à reeleição. Segundo ele, o petista instiga o acirramento na sociedade. O governador defendeu, ainda, anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. “São momentos que nós precisamos buscar arrefecer o clima do nosso país para ter governabilidade. Não se governa com essas ferramentas que nós estamos vivendo. Já se passou um ano e três meses”.

Sobre a possível candidatura a presidente, Caiado afirmou que o assunto só será tratado formalmente pelo União Brasil em 2026. No entanto, ele confirmou que o desejo de concorrer ao cargo sempre existiu. “Nunca neguei. Até porque fui o candidato mais jovem da história do País, com 39 anos de idade, em 1989. Minha história me credencia para que eu possa ver se existe a possibilidade partidária de transformar isso numa realidade”.

Bolsonarismo
O governador também disse que pretende buscar o apoio do eleitorado bolsonarista. “Não existe outro eleitorado que não seja condizente com minha vida política durante esses 40 anos. Isso aí todos nós reconhecemos e não tem a menor dúvida que, mesmo sem mandato, Bolsonaro tem a capacidade de mobilizar milhões de pessoas”.

A reportagem também questionou Caiado sobre as críticas do pastor Silas Malafaia ao seu rompimento com Bolsonaro em razão de divergências no enfrentamento à pandemia da Covid-19. O líder religioso chegou a dizer, recentemente, que o governador de Goiás estaria fingindo ser próximo do ex-presidente de olho na posição que ele vai deixar. “Prefiro não comentar sobre essa colocação. Eu não preciso hoje de atestado de quem quer que seja. Sempre tive muita coerência”, concluiu.

Brasil dividido? Estudo revela intensificação da rivalidade entre apoiadores de Lula e Bolsonaro nas redes sociais

Um levantamento do Instituto Brasileiro para Regulação da Inteligência Artificial (Iria) revelou que a rivalidade nas redes sociais entre os apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentou nos últimos meses, chegando a níveis próximos dos registrados nas eleições de 2022. O estudo analisou postagens e interações ocorridas desde o início do ano até 10 de março em redes, como Facebook, Instagram e YouTube.

No epicentro da polarização política, está o Paraná, que onde a situação é mais acirrada do que em outros estados brasileiros, conforme observou o estudo. Para o coordenador da pesquisa, Marcelo Senise, a situação pode ser explicada em razão de uma possível disputa entre a direita e a esquerda pela possível vaga no Senado a ser aberta a partir de eventual cassação do mandato de Sérgio Moro (União Brasil). O parlamentar é réu em ação apresentada pelo PT e pelo PL, por abuso de poder econômico no período pré-eleitoral de 2022, que será julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

Em uma análise mais profunda, também foi incluído o chamado “ativo social”, uma métrica que engloba o total de seguidores em todas as três plataformas de mídia social. Apesar de perdas durante o período Bolsonaro viu um aumento de 245 mil novos seguidores. Lula, por sua vez, teve uma queda de 38,8 mil, o que mostra a necessidade da preocupação do governo em melhorar sua comunicação

Curtas: Eleição em Goiânia pode antecipar confronto entre Caiado e Lula

A disputa pela Prefeitura de Goiânia deve provocar o primeiro embate entre o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida pelo Palácio do Planalto. O goiano quer chegar à Presidência da República e sabe que eleger o próximo prefeito da capital é fundamental para o seu futuro político. Por outro lado, Goiânia faz parte das cinco capitais que são prioridades para Lula e o PT nas eleições de outubro.

Caiado ainda não tem um nome consolidado para concorrer à prefeitura da capital. Oito nomes já foram cogitados em algum momento, mas as duas maiores movimentações partiram do presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (União Brasil) e do ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot (MDB). Na última semana, o nome do deputado federal Gustavo Gayer (PL) – que é o pré-candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro -, começou a circular como opção entre caiadistas e bolsonaristas.

Adriana Accorsi (PT), por sua vez, já foi definida como pré-candidata de Lula. A deputada federal concorreu ao Paço em 2016 e 2020, mas decidiu entrar novamente na disputa após convite do próprio presidente.

No radar
O PT deve conversar com a cúpula do PRD nos próximos dias em busca de apoio para Adriana Accorsi. A maior dificuldade será convencer a presidente estadual do partido, deputada federal Magda Mofatto, que é aliada de primeira hora de Bolsonaro. Além disso, a parlamentar defende que o partido caminhe com o prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

Articulação
Enquanto aguarda a decisão de Ronaldo Caiado sobre o nome da base para a prefeitura, Jânio Darrot (MDB) intensificou sua agenda de reuniões com lideranças políticas. Um dos encontros previstos será com o presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo (PRD).

Sinal
O ex-prefeito de Trindade foi convidado pelo cerimonial de Caiado para a solenidade de inauguração de uma escola da rede pública estadual. Aliados de Darrot, enxergaram o gesto como indicativo de que o político tem o caminho livre para tentar viabilizar seu nome para a disputa.

Susto
A circulação do nome do ex-deputado federal Leandro Vilela (MDB) como alternativa para a corrida pela prefeitura de Aparecida de Goiânia pegou de surpresa os aliados mais próximos do prefeito Vilmar Mariano. Aos mais próximos, Leandro não confirma, mas também não desmente a possibilidade de concorrer ao cargo.

Pegou mal
As críticas de Corrêa (MDB) ao Governo de Goiás não agradaram os aliados do governador. Em vídeo publicado nas redes sociais, o suplente de deputado federal apontou uma possível demora no projeto de ampliação do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). A avaliação é que, apesar de estar no MDB, Corrêa tem buscado uma porta para ser o candidato do PL à prefeitura. A coluna apurou que Caiado e o vice-governador Daniel Vilela estão de olho no jogo do emedebista.

Fora do jogo
Também em Anápolis, o prefeito Roberto Naves (Republicanos) ainda não tem um candidato para apoiar e pode ficar de fora da sua própria sucessão. Além disso, as últimas pesquisas de intenção de voto apontaram Antônio Gomide (PT) e Márcio Corrêa – desafetos do atual prefeito -, como os nomes mais bem posicionados.

Legislativo
AlegoDeputados estaduais aprovaram alteração na Lei nº 20.115/2018, que dispõe sobre o processo de seleção democrática de gestores de unidades escolares da rede pública estadual. O projeto, que aguarda sanção ou veto da Governadoria, pretende resguardar os gestores em processos disciplinares.

Câmara de GoiâniaA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) rejeitou o veto do prefeito Rogério Cruz ao programa “Tênis de Mesa para Todos”, que prevê a implantação de mesas pré-moldadas de concreto ou cimento em praças, escolas e áreas públicas.

Quais são as chances de Ronaldo Caiado ser candidato a presidente da República

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) não esconde de ninguém que pretende concorrer à Presidência da República em 2026. Apesar de ainda ter um longo caminho pela frente antes de entrar oficialmente no jogo, o chefe do Executivo já começou a dar os primeiros passos. Um deles foi ampliar sua presença em outros estados.

Caiado concorreu ao Palácio do Planalto nas eleições de 1989. Na época, aos 39 anos, o jovem líder ruralista, representante da União Democrática Ruralista (UDR), levou ao País uma mensagem muito forte e chamou atenção ao bater de frente com grandes nomes da política brasileira, como Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Collor de Mello – que venceu a disputa -, Leonel Brizola, Paulo Maluf e Mário Covas.

A provável nova candidatura do governador de Goiás à Presidência já tem sido pautada pela imprensa nacional. Veículos como O Globo, CNN Brasil, Veja e Jovem Pan têm publicado diversas notícias e entrevistas sobre o assunto. O Curta Mais conversou com analistas e líderes de diferentes correntes políticas e apresenta a você, leitor, um panorama com os principais desafios e os pontos favoráveis para que Caiado realize o seu maior sonho: ser o primeiro goiano eleito presidente do Brasil.

Pontos favoráveis
• Caiado tem trabalhado diariamente para ampliar sua presença em outros estados. Em São Paulo, conseguiu que a Confederação Nacional da Agropecuária (CNA) e a Federação da Agricultura e Pecuária (Faesp) disponibilizassem uma sala para reuniões. Em Brasília, a ideia é usar o prédio do União Brasil para encontros com líderes políticos;

• O governador tem buscado reforçar sua proximidade com o agronegócio, tanto em Goiás, quanto em outros Estados. Neste domingo (03/03), por exemplo, o goiano foi eleito “Personalidade do Agro Nacional pelo Troféu Brasil Expodireto”, no Rio Grande do Sul.

• Caiado tem a seu favor o fato do seu governo ser avaliado no Estado. Em janeiro, foi classificado pela pesquisa AtlasIntel como o governador de maior aprovação do Brasil, com 72% de aprovação positiva.

• Outra pauta apresentada pelo governador é a segurança pública. Os bons resultados obtidos em Goiás têm sido amplamente divulgados em outros estados, o que favorece Caiado, uma vez que o assunto é considerado por muitos como uma das maiores dificuldades do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

• O fato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ter se tornado inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também pesa a favor de Ronaldo Caiado. Até o momento, ainda não há um nome consolidado pela direita para substituir o ex-mandatário nas próximas eleições.

• A reaproximação com o bolsonarismo também é vista como fator positivo para o goiano. Ele foi um dos quatro governadores que participaram, em 25 de fevereiro, do ato em apoio ao ex-presidente. Caiado tem – entre seus principais interlocutores -, o senador Wilder Morais, considerado um dos homens de confiança de Jair Bolsonaro. Recentemente, inclusive, começou a circular boatos de que Michelle Bolsonaro poderia ser candidata à vice de Caiado.

Pedras no caminho
• Caiado precisa combinar sua possível candidatura a presidente com muita gente, a começar pelo próprio partido. O União Brasil ainda se divide entre ser oposição ou aliado do governo Lula. Recentemente, com o apoio do governador de Goiás, Antônio Rueda foi eleito para o comando nacional da legenda, após um processo eleitoral bastante tumultuado.

• Superar nomes que contam com maior simpatia por parte do eleitorado bolsonarista também será um dos obstáculos. Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Romeu Zema (Novo), por exemplo, além de governadores de estados maiores e com mais visibilidade no cenário nacional, são vistos como nomes mais alinhados a Jair Bolsonaro. Tarcísio, inclusive, é citado por muitos cientistas políticos como o nome natural para ser o “herdeiro” do eleitorado da direita.

• Há, ainda, certa desconfiança do eleitorado do ex-presidente com o governador de Goiás. Apesar de terem selado a paz nas eleições de 2022, durante o momento mais grave da Covid-19, Caiado rompeu publicamente com Bolsonaro por divergências no combate à pandemia. Enquanto o ex-capitão defendia a reabertura imediata do comércio, o goiano – como médico -, se viu obrigado a defender a quarentena para diminuir a propagação do vírus.

* Por fim, o governador ainda precisa alinhar seu discurso e encontrar o equilíbrio para agradar, ao mesmo tempo, eleitorado bolsonarista e o eleitorado da centro-direita e do centro.

Rivalidade entre lulistas e bolsonaristas pode ser reeditada em pelo menos duas cidades goianas nas Eleições 2024

Depois da acirrada disputa entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) pela Presidência da República em 2022, pelo menos duas cidades goianas podem reeditar a rivalidade entre petistas e bolsonaristas nas Eleições 2024. São elas: Goiânia e Anápolis.

Na capital, dois deputados federais que representam as duas correntes políticas estão entre os primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto. Vice-líder do PT na Câmara, a deputada Federal Adriana Accorsi aceitou o convite de Lula e já lançou sua pré-candidatura à Prefeitura de Goiânia.

Entre os bolsonaristas, o escolhido para concorrer ao Paço é o deputado federal Gustavo Gayer (PL). Recentemente, o parlamentar afirmou que disputará o pleito “com as bênçãos” de Bolsonaro.

Adriana concorreu à prefeitura em 2016 e 2020. Na primeira disputa, a petista terminou em quinto lugar, com 6,73% dos votos. No último pleito, a deputada federal obteve 13,39% e ficou com a terceira colocação. Gayer também foi candidato a prefeito da capital em 2020. Ele terminou em quarto lugar, com 7,62% dos votos.

Em Anápolis, a aposta do PT vai no deputado estadual Antônio Gomide, que já foi prefeito de 2008 a 2012 e de 2012 a 2014. Ele renunciou ao cargo e foi candidato a governador de Goiás, mas ficou em quarto lugar. Em 2020, o petista tentou retornar à prefeitura, mas foi derrotado por Roberto Naves (Republicanos).

Quem deve buscar o bolsonarismo e antagonizar com o ex-prefeito é Márcio Corrêa (MDB) – que substitui o deputado federal licenciado Célio Silveira na Câmara. O emedebista tem usado as redes sociais para se aproximar de simpatizantes de Bolsonaro por meio de críticas ao presidente Lula. Márcio também concorreu à prefeitura de Anápolis em 2020, mas terminou a disputa em terceiro lugar.

O ex-deputado federal Major Vitor Hugo (PL) é lembrado pelos bolsonaristas, mas não tem falado abertamente sobre seu futuro político. Os três políticos aparecem na linha de frente das últimas pesquisas de intenção de voto, o que indica que petismo e bolsonarismo devem polarizar a disputa na cidade.

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