Oscar 2024: confira a lista completa dos indicados para a mais importante premiação do cinema mundial

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta terça-feira (23) os indicados ao Oscar 2024. A lista conta com os filmes Oppenheimer, Barbie e Emma Stone na indicação de melhor atriz. A cerimônia de premiação acontece no dia 10 de março.

Como esperado, o grande destaque foi Oppenheimer, que recebeu 13 indicações à premiação, seguida por Pobres Criaturas, com 11 indicações, e Assassinos da Lua das Flores, filme de Martin Scorsese lembrado em 10 categorias. Barbie, o par de Oppenheimer no fenômeno “Barbenheimer” recebeu 8 indicações.

Veja a lista dos indicados abaixo:

Melhor filme:

American Fiction

Anatomia de uma Queda

Barbie

Os Rejeitados

Assassinos da Lua das Flores

Maestro

Oppenheimer

Vidas Passadas

Pobres Criaturas

 

Melhor direção 

Justine Triet, por Anatomia de uma Queda

Martin Scorsese, por Assassinos da Lua das Flores

Christopher Nolan, por Oppenheimer

Yorgos Lanthimos, por Pobres Criaturas

Jonathan Glazer, por A Zona de Interesse

 

Melhor ator 

Bradley Cooper, por Maestro

Colman Domingo, por Rustin

Paul Giamatti, por Os Rejeitados

Cillian Murphy, por Oppenheimer

Jeffrey Wright, por American Fiction

 

Melhor atriz 

Annette Bening, por NYAD

Lily Gladstone, por Assassinos da Lua das Flores

Sandra Hüller, por Anatomia de uma Queda

Carey Mulligan, por Maestro

Emma Stone, por Pobres Criaturas

 

Melhor ator coadjuvante 

Sterling K. Brown, por American Fiction

Robert De Niro, por Assassinos da Lua das Flores

Robert Downey Jr., por Oppenheimer

Ryan Gosling, por Barbie

Mark Ruffalo, por Pobres Criaturas

 

Melhor atriz coadjuvante 

Emily Blunt, por Oppenheimer

Danielle Brooks, por A Cor Púrpura

America Ferrera, por Barbie

Jodie Foster, por NYAD

Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados

 

Melhor roteiro original 

Justine Triet & Arthur Harari, por Anatomia de uma Queda

David Hemingson, por Os Rejeitados

Bradley Cooper & Josh Singer, por Maestro

Sammy Burch, por Segredos de um Escândalo

Celine Song, por Vidas Passadas

 

Melhor roteiro adaptado 

Cord Jefferson, por American Fiction

Greta Gerwig & Noah Baumbach, por Barbie

Christopher Nolan, por Oppenheimer

Tony McNamara, por Pobres Criaturas

Jonathan Glazer, por A Zona de Interesse

 

Melhor animação 

O Menino e a Garça

Elementos

Nimona

Meu Amigo Robô

Homem-Aranha: Através do Aranhaverso

 

Melhor filme internacional 

Io Capitano (Itália)

Perfect Days (Japão)

A Sociedade da Neve (Espanha)

The Teacher’s Lounge (Alemanha)

A Zona de Interesse (Reino Unido)

 

Melhor documentário

Bobi Wine: The People’s President

The Eternal Memory

Four Daughters

To Kill a Tiger

20 Days in Mariupol

 

Melhor documentário em curta-metragem

The ABCs of Book Banning

The Barber of Little Rock

Island in Between

The Last Repair Shop

Nai Nai & Wai Po

 

Melhor curta-metragem

The After

Invincible

Knight of Fortune

Red, White & Blue

The Wonderful Story of Henry Sugar

 

Melhor curta-metragem de animação

Letter to a Pig

95 Senses

Our Uniform

Pachyderme

War is Over (inspired by the music of John & Yoko)

 

Melhor trilha sonora

American Fiction

Indiana Jones e a Relíquia do Destino

Assassinos da Lua das Flores

Oppenheimer

Pobres Criaturas

 

Melhor canção original

“The Fire Inside” (Flamin’ Hot)

“I’m Just Ken” (Barbie)

“It Never Went Away” (American Symphony)

“Wahzhazhe (A Song for My People)” (Assassinos da Lua das Flores)

“What Was I Made For?” (Barbie)

 

Melhor som

Resistência

Maestro

Missão: Impossível – Acerto de Contas

Oppenheimer

A Zona de Interesse

 

Melhor design de produção

Barbie

Assassinos da Lua das Flores

Napoleão

Oppenheimer

Pobres Criaturas

 

Melhor fotografia

El Conde

Assassinos da Lua das Flores

Maestro

Oppenheimer

Pobres Criaturas

 

Melhor cabelo e maquiagem

Golda

Maestro

Oppenheimer

Pobres Criaturas

A Sociedade da Neve

 

Melhor figurino

Barbie

Assassinos da Lua das Flores

Napoleão

Oppenheimer

Pobres Criaturas

 

Melhor montagem

Anatomia de uma Queda

Os Rejeitados

Assassinos da Lua das Flores

Oppenheimer

Pobres Criaturas

 

Melhores efeitos visuais

Resistência

Godzilla Minus One

Guardiões da Galáxia Vol. 3

Missão: Impossível – Acerto de Contas

Napoleão

 

 

Veja também:

Crítica: ‘A Filha Perdida’ é o filme disponível na Netflix que você não sabia que precisava assistir

Uma temporada de férias na Grécia vira uma incômoda viagem ao passado para a protagonista de “A Filha Perdida”, filme que marca a estreia da atriz Maggie Gyllenhaal (irmã do também ator Jake Gyllenhaal) na direção. A produção foi exibida no Festival de Londres do ano passado após ovacionada estreia em Veneza, onde rendeu a Gyllenhaal o prêmio de Melhor Roteiro. O longa, que está disponível no catálogo da Netflix desde dezembro, é um retrato brutal de uma mulher que não fez as pazes com a sua condição de mãe.

No longa (baseado no livro homônimo de Elena Ferrante), a personagem Leda (Olivia Colman) é uma acadêmica em busca de paz e sossego em terras gregas quando se depara com Nina (Dakota Johnson), jovem que vive um relacionamento super tóxico com um criminoso local. As duas mulheres, que dividem uma relação ambivalente com a maternidade, se aproximam e Leda começa a ter dolorosos flashbacks da época em que suas filhas eram pequenas, décadas antes.

Esses flashbacks reveladores, mostra que Leda é pintada como alguém perenemente na terra de ninguém existindo entre seus desejos e a sublimação do papel parental – que ocorre especialmente se você for mulher. Ela sonha com uma maternidade calma e irreal, que não envolva comprometimento – simbolizada através de sua obsessão por uma boneca, o objeto que mais recebe sua afeição durante os 121 minutos do longa-metragem. Essa tensão está no cerne de seu egoísmo cruel, o qual a leva a se descrever como uma “mãe não-natural”.

Muitas vezes os filmes são rejeitados pelo público porque os personagens não são tão “identificáveis”. Sim, alguns personagens refletem sua própria experiência, e isso é muito válido. Mas alguns dos maiores personagens da literatura nos mostram coisas que não queremos ver, mostram-nos as partes ‘’feias’’ da humanidade, as partes sombrias e mesquinhas, as partes onde não fazemos o nosso melhor. Essas coisas são tão verdadeiras, senão mais verdadeiras, do que o que é considerado “relacionável”. A Filha Perdida aceita a feiura, dando-lhe espaço para se expressar, permitindo que ela exista sem cair de volta em território seguro. Capturar todo esse subtexto “não dito” giratório foi o desafio de Gyllenhaal. 

A personagem é um prato cheio para uma atriz do nível de Colman, que está brilhante. A atriz inglesa é uma das melhores em atividade há, pelo menos, meia década, mas cujos papéis mais conhecidos tendem a não ser seus mais impressionantes, como as rainhas que interpretou no filme “A Favorita” (pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Atriz) e na série “The Crown”. Aqui, ela entrega uma performance cheia de vulnerabilidade e até um pouco de teor cômico – extraído do distanciamento que Leda impôs entre si e o mundo diante de sua tragédia pessoal.

Por isso, fica a dica de um filme excelente disponível na Netflix para você curtir!

Confira o trailer do filme:

 

 

*Fonte Portal CineSet e Dial News

Imagem: Reprodução

Veja também:

10 filmes incríveis disponíveis no Prime Video que provavelmente não assistiu