Descubra quanto ganha um motorista de aplicativo nessas 10 capitais brasileiras

Você já se perguntou quanto ganha um motorista de aplicativo em diferentes cidades do Brasil? Com o crescimento do trabalho por aplicativos, muitas pessoas optam por essa profissão para garantir sua renda. Mas será que vale a pena? Conheça os ganhos médios de motoristas de aplicativo em 10 capitais brasileiras, levando em conta a receita bruta, os gastos mensais e o lucro líquido, segundo os sites Stop Club e UOL.

1. Belo Horizonte

Em Belo Horizonte, os motoristas de aplicativo conseguem uma receita bruta de R$ 6.429,00 por mês. No entanto, não é tudo que vai para o bolso. Eles têm gastos mensais de cerca de R$ 3.623,00, o que inclui combustível, manutenção do carro, seguro, entre outros. No final das contas, o lucro líquido que sobra é de R$ 2.806,00. Para alcançar esse valor, eles precisam trabalhar cerca de 54 horas por semana, o que mostra que não é uma tarefa fácil.

2. Porto Alegre

Em Porto Alegre, os números são um pouco diferentes. A receita bruta também é de R$ 6.429,00, mas os gastos mensais são um pouco maiores, chegando a R$ 3.901,00. Com isso, o lucro líquido cai para R$ 2.528,00. Aqui, os motoristas precisam se dedicar em média 50 horas por semana. Mesmo trabalhando menos horas, os custos mais altos impactam o lucro final.

3. São Paulo

São Paulo, a maior cidade do Brasil, também tem seus desafios. A receita bruta dos motoristas é de R$ 6.429,00, mas as despesas mensais são bem altas, totalizando R$ 3.927,00. O lucro líquido para esses profissionais acaba sendo de R$ 2.502,00, e para conseguir esse valor, os motoristas trabalham cerca de 60 horas por semana. Isso reflete a complexidade e o custo de vida elevado da capital paulista.

4. Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, a receita bruta dos motoristas é um pouco menor, ficando em torno de R$ 6.000,00. As despesas mensais são de R$ 3.586,00, resultando em um lucro líquido de R$ 2.414,00. Para alcançar esse rendimento, os motoristas trabalham em média 54 horas por semana. A cidade maravilhosa oferece boas oportunidades, mas também exige bastante dedicação dos motoristas por aplicativo.

5. Goiânia

Em Goiânia, a receita bruta é um pouco mais baixa, R$ 5.143,00. Os gastos mensais dos motoristas ficam em torno de R$ 3.101,00, resultando em um lucro líquido de R$ 2.042,00. Os motoristas precisam trabalhar 54 horas por semana para alcançar esse valor. Goiânia mostra que, mesmo com uma receita menor, é possível ter um lucro razoável, desde que se mantenha um controle rígido sobre as despesas.

6. Fortaleza

Na cidade de Fortaleza, a receita bruta é de R$ 5.143,00, semelhante à de Goiânia. No entanto, os gastos do mês são um pouco maiores, chegando a R$ 3.195,00, o que reduz o lucro líquido para R$ 1.948,00. Aqui, os motoristas trabalham em média 56 horas por semana, enfrentando uma rotina puxada para conseguir manter a renda.

7. Curitiba

Curitiba apresenta uma receita bruta de R$ 5.786,00. Os gastos mensais são de R$ 3.898,00, o que faz com que o lucro líquido seja de R$ 1.888,00. Os motoristas por aplicativo em Curitiba precisam trabalhar em torno de 56 horas por semana para atingir esse lucro. A cidade, conhecida por sua qualidade de vida, também demanda bastante esforço desses profissionais.

8. Salvador

Em Salvador, a receita bruta dos motoristas é de R$ 5.413,00. Os gastos mensais ficam em R$ 3.431,00, deixando um lucro líquido de R$ 1.712,00. Para atingir essa renda, os motoristas precisam trabalhar 54 horas por semana. Salvador, com seu clima quente e acolhedor, apresenta um mercado desafiador para quem depende do trabalho por aplicativo.

9. Brasília

Os motoristas por aplicativo em Brasília, a capital do país, tem uma receita bruta de R$ 5.216,00. As despesas mensais são de R$ 3.895,00, resultando em um lucro líquido de apenas R$ 1.321,00. Com 50 horas de trabalho por semana, Brasília mostra que o custo de vida elevado impacta diretamente no lucro final dos motoristas.

10. Recife

Por fim, em Recife, a receita bruta é a mais baixa dentre as capitais analisadas, sendo de R$ 4.286,00. Os gastos mensais são de R$ 3.138,00, o que deixa um lucro líquido de R$ 1.148,00. Aqui, os motoristas trabalham 50 horas por semana, mas ainda assim, o lucro é bastante reduzido.

Ser motorista de aplicativo em diferentes capitais brasileiras apresenta realidades bem distintas. Embora a receita bruta possa ser semelhante em algumas cidades, os gastos variam bastante, impactando diretamente o lucro líquido. Além disso, o número de horas trabalhadas é alto em todas as capitais, o que demanda muito esforço e dedicação dos motoristas. Se você está pensando em entrar nessa profissão, é importante considerar todos esses fatores para entender se vale a pena em sua cidade.

**** Fonte: Economia Descomplicada****

Leia também:

Conheça os principais lugares que os motoristas de aplicativo detestam buscar passageiros

5 locais que os entregadores do iFood evitam ao máximo

Detran de Goiás lança novo serviço especial para facilitar a vida de pessoas autistas

Conheça os principais lugares que os motoristas de aplicativo detestam buscar passageiros

Quando você chama um carro por aplicativo, provavelmente não pensa muito sobre o local onde está esperando. Mas, para os motoristas, alguns lugares são mais complicados e menos desejados de parar para buscar passageiros. Conheça seis desses lugares e entenda por que os motoristas de aplicativos geralmente preferem evitar essas áreas consideradas “complicadas” para eles.

1. Saída de boates

As saídas de boates podem ser um pesadelo para os motoristas de aplicativo. Imagine a cena: é tarde da noite, muitas pessoas estão saindo ao mesmo tempo, algumas podem estar um pouco alteradas e a rua está lotada. Essa combinação pode causar muitos transtornos. Os motoristas precisam lidar com pessoas que não estão no melhor estado, correndo o risco de confusões ou até de algum passageiro vomitar no carro. Além disso, a segurança pode ser uma preocupação, já que o movimento de pessoas desconhecidas e a falta de iluminação adequada em algumas áreas podem representar riscos. Para evitar esses problemas, muitos motoristas preferem não aceitar corridas que terminam ou começam nesses locais.

2. Ruas sem saída

Ruas sem saída são outro lugar que os motoristas de aplicativo tentam evitar ao máximo. Em uma rua sem saída, manobrar o carro pode ser complicado, especialmente se for uma via estreita. Além disso, pode ser difícil encontrar o passageiro, já que muitas vezes os aplicativos de localização não funcionam perfeitamente nesses lugares. O motorista pode acabar tendo que dar ré por longas distâncias ou fazer várias manobras para sair. Isso sem falar no risco de ficar preso em áreas onde não há muito movimento, o que pode aumentar a sensação de insegurança, principalmente à noite.

3. Shows e grandes eventos

Shows e grandes eventos, como festivais ou jogos de futebol, atraem uma grande quantidade de pessoas. E onde há muitas pessoas, há muito trânsito. Nessas situações, os motoristas de aplicativo enfrentam engarrafamentos, dificuldade para encontrar o passageiro e confusão geral. Muitas vezes, as ruas ao redor do evento são fechadas, forçando os motoristas a parar longe do ponto de encontro combinado. Além disso, o aumento na demanda por carros faz com que as tarifas subam, mas isso nem sempre compensa o estresse e a perda de tempo no trânsito. Por essas razões, shows e grandes eventos estão na lista dos lugares menos preferidos pelos motoristas.

4. Condomínios fechados

Condomínios fechados podem parecer seguros e tranquilos, mas para os motoristas de aplicativo, eles podem representar um baita desafio. A entrada e a saída desses locais geralmente exigem um processo de identificação e autorização, o que pode demorar. Além disso, encontrar o bloco ou a torre correta dentro do condomínio pode ser complicado, especialmente se o passageiro não fornecer informações detalhadas. A segurança extra, que é uma vantagem para os moradores, acaba sendo um obstáculo para os motoristas, que perdem tempo e ficam impacientes. Portanto, muitos motoristas evitam pegar passageiros em condomínios fechados.

5. Supermercados

Supermercados parecem ser um lugar comum para pegar passageiros, mas para os motoristas de aplicativo, pode ser bastante complicado. A área de embarque e desembarque dos supermercados muitas vezes está cheia de carros e carrinhos de compras, tornando difícil parar rapidamente para pegar alguém. Além disso, a movimentação constante de pessoas entrando e saindo pode causar atrasos e confusões. Os motoristas também precisam lidar com passageiros que estão carregando muitas compras, o que pode tornar o embarque mais demorado e complicado. Por esses motivos, pegar passageiros em supermercados não é algo que os motoristas de aplicativo apreciam.

6. Rodoviárias

Rodoviárias são locais movimentados e, muitas vezes, caóticos. Os motoristas de aplicativo enfrentam problemas como tráfego intenso, dificuldade para localizar o passageiro e áreas de embarque e desembarque confusas. Além disso, a localização precisa do passageiro pode ser difícil de determinar, já que as rodoviárias geralmente têm várias saídas e entradas. Os motoristas também precisam lidar com o fato de que muitos passageiros estão carregando bagagem, o que pode dificultar o embarque e desembarque. A combinação de todos esses fatores faz com que as rodoviárias sejam um dos lugares menos preferidos pelos motoristas de aplicativo.

Leia também:

Detran reduz prazo de suspensão da CNH de motoristas multados por excesso de velocidade em Goiás

Detran de Goiás lança novo serviço especial para facilitar a vida de pessoas autistas

Bicicletas compartilhadas podem ajudar a desafogar o trânsito de Goiânia