Série sensacional da Netflix retrata a dramática luta de um magnata do mercado imobiliário contra a falência

“Um Homem por Inteiro”,  nova série da Netflix que estreou recentemente, narra a tumultuada vida de Charlie Croker, interpretado brilhantemente por Jeff Daniels. Croker, um magnata do mercado imobiliário de Atlanta, se vê à beira da falência, lutando para manter seu império e seu status social enquanto enfrenta uma crise financeira e moral devastadora.

A série “Um Homem por Inteiro”, baseada no livro de Tom Wolfe, mergulha profundamente nos complexos meandros dos negócios imobiliários e nas intrigas políticas de Atlanta, uma metrópole em efervescência com novas riquezas e políticos astutos. A narrativa é centrada em Charles Croker, magnata do ramo imobiliário, que enfrenta a iminência da falência e luta para manter seu status e império. A obra literária de Wolfe é conhecida por sua sátira mordaz e exploração das dinâmicas raciais e sociais, oferecendo um retrato vívido e crítico da sociedade americana do final do século XX.

O elenco da série inclui Jeff Daniels no papel de Croker, junto com Diane Lane e Lucy Liu, cujas atuações adicionam camadas de complexidade à trama. David E. Kelley, responsável pela adaptação, é elogiado por suas narrativas envolventes e profundamente humanas, enquanto a direção de Regina King contribui para uma execução precisa e cativante da história.

Série foi inspirada em livro

“Um Homem por Inteiro”, a série baseada no romance de Tom Wolfe, explora intensamente temas de poder, queda e redenção, e faz isso por meio de um estudo detalhado dos negócios imobiliários e da política, dois domínios frequentemente entrelaçados com crises financeiras e jogos de poder. A trama se desenrola em Atlanta, uma metrópole repleta de novas riquezas e políticos astutos, refletindo nuances éticas e dilemas morais enfrentados pelos personagens em um contexto de ascensão e queda no mundo dos negócios.

O livro de Wolfe, “A Man in Full”, oferece uma visão abrangente sobre a complexidade dos relacionamentos sociais e econômicos, e como esses podem ser influenciados pelo ambiente racial e político de uma cidade em crescimento como Atlanta. A história segue Charles Croker, um ex-astro do futebol universitário e magnata imobiliário, cujo ego desmedido finalmente encontra a realidade de uma crise financeira. As escolhas que ele e outros personagens fazem para navegar em suas complexas redes sociais e empresariais trazem à tona a questão de como o poder e o status são adquiridos, mantidos e perdidos.

As análises literárias do livro ressaltam o estilo satírico de Wolfe, que não só entretém mas também provoca reflexão sobre os valores americanos contemporâneos e a integridade pessoal. Este livro foi descrito como um retrato perfeito da América multifacetada no limiar do milênio, mostrando desde a vida diária atrás das grades até sindicatos imobiliários obscuros e as primeiras esposas descartadas da elite corporativa

.O que diz a crítica sobre esta série?

Shirley Chisholm: Netflix homenageia a mulher lendária que desafiou a política americana

Em uma iniciativa revolucionária da Netflix, “Shirley para Presidente” se destaca não apenas como um filme, mas como um manifesto sobre a determinação e a coragem. Direcionado por John Ridley e protagonizado pela magnífica Regina King, o longa-metragem mergulha na vida de Shirley Chisholm, uma mulher cuja existência redefiniu os parâmetros da política americana.

Shirley Chisholm não foi apenas a primeira congressista negra nos Estados Unidos, mas também a primeira mulher negra a lançar sua candidatura à presidência do país, marcando o cenário eleitoral de 1972 com uma campanha que transcendeu as barreiras do racismo e do sexismo. O filme, enriquecido por depoimentos exclusivos de familiares, amigos e colegas de Chisholm, oferece uma visão detalhada da sua trajetória singular e dos desafios implacáveis que enfrentou em sua jornada​​.

Apesar da narrativa empolgante e da performance impecável de Regina King, “Shirley para Presidente” encontrou suas críticas. Especialistas apontam para uma execução que, por vezes, parece não capturar completamente a essência e a complexidade de sua campanha, citando uma tendência à previsibilidade e à falta de desenvolvimento dos personagens secundários​​. Outras análises ressaltam a edição do filme e o uso de diálogos expositivos como aspectos que poderiam ter sido melhor explorados para enriquecer a narrativa​​.

Ainda assim, “Shirley para Presidente” emerge como um marco importante na cinematografia biográfica, celebrando a vida de uma mulher que ousou sonhar com uma América mais justa e igualitária. O filme não apenas honra o legado de Shirley Chisholm, mas também serve como uma fonte de inspiração, relembrando as gerações futuras do poder do indivíduo na luta contra as injustiças sistêmicas.

Disponível na Netflix, este filme é um convite à reflexão sobre os avanços e os desafios ainda presentes na política americana, além de um testemunho do impacto indelével de Shirley Chisholm no caminho para uma sociedade mais inclusiva. Em tempos de transformações e reavaliações, “Shirley para Presidente” é um lembrete essencial da força da representatividade e da importância de vozes corajosas na esfera política

Saiba mais sobre Shirley Chisholm

 Como a primeira mulher negra eleita para o Congresso dos EUA em 1968 e a primeira a concorrer à presidência pelo Partido Democrata em 1972, Chisholm simboliza a quebra de barreiras e o espírito incansável de luta por justiça social e igualdade.

Como a primeira mulher negra eleita para o Congresso dos EUA em 1968 e a primeira a concorrer à presidência pelo Partido Democrata em 1972, Chisholm simboliza a quebra de barreiras e o espírito incansável de luta por justiça social e igualdade.

Shirley Chisholm, nascida em Nova Iorque em 1924 e falecida na Flórida em 2005, deixou um legado indelével na política dos Estados Unidos. Como a primeira mulher negra eleita para o Congresso dos EUA em 1968 e a primeira a concorrer à presidência pelo Partido Democrata em 1972, Chisholm simboliza a quebra de barreiras e o espírito incansável de luta por justiça social e igualdade.

Filha de imigrantes caribenhos, Chisholm enfrentou desafios desde cedo, tendo sido enviada para Barbados durante a Grande Depressão, experiência que enriqueceu sua formação e deixou marcas profundas em sua identidade cultural. Retornando aos EUA, Chisholm embrenhou-se na educação e na política, sempre com foco na melhoria das condições de vida dos mais desfavorecidos.

Sua jornada política começou na Assembleia Estadual de Nova Iorque, onde atuou de 1965 a 1969, e culminou com sua eleição para a Câmara dos Representantes dos EUA, onde serviu por sete mandatos. Sua campanha presidencial em 1972, sob o lema “Unbought and Unbossed”, foi marcada por desafios, incluindo falta de financiamento e apoio político, mas ela perseverou, simbolizando a luta contra o racismo e o sexismo.

Chisholm não só deixou sua marca na política, como também na educação, dedicando-se a melhorar as oportunidades para crianças e jovens. Seu legado inclui a luta por salário mínimo para trabalhadores domésticos e o apoio à educação superior para estudantes desfavorecidos através do programa SEEK.

Sua campanha presidencial, apesar de não vitoriosa, abriu caminhos para futuras gerações de mulheres e minorias na política americana. Chisholm inspirou figuras como Barbara Lee, que seguiria seus passos na política. Sua vida e carreira foram reconhecidas postumamente com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2015, consolidando seu lugar na história como uma pioneira e uma verdadeira agente de mudança.

Shirley Chisholm, com sua determinação, inteligência e compromisso com a justiça, continua a inspirar a luta por um mundo mais justo e igualitário. Seu trabalho e sua memória permanecem relevantes, servindo como um lembrete poderoso do impacto que uma pessoa pode ter na luta contra as desigualdades sistêmicas.

 

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