Famílias goianas recebem doações da safra de Pequi 2024

Emater Goiás e a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) firmaram um termo de doação da safra de pequi de 2024. A iniciativa, assinada pelo presidente da Emater Goiás, Rafael Gouveia, e pela diretora geral da OVG, Adryanna Melo Caiado, tem como objetivo contribuir para a alimentação de milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade social atendidas pela instituição.

A assinatura do termo ocorreu durante uma visita da diretora geral da OVG e sua equipe à sede administrativa da Emater. “O pequi é um fruto nativo do Cerrado e símbolo da culinária do Estado de Goiás. No ano passado, a produção bateu recorde. Colhemos mais de 10 toneladas e, devido à alta produção, doamos 7,5 toneladas para o Banco de Alimentos da OVG”, relembrou Rafael Gouveia.

Adryanna Caiado comemorou a parceria, destacando a importância das doações para manter o trabalho junto às famílias assistidas pela instituição. “O Banco de Alimentos da OVG hoje conta com as doações de empresas e instituições para garantir alimentos de qualidade na mesa de milhares de goianos em todo o estado”, ressaltou.

Frutos que serão doados são cultivados na Estação Experimental Nativas do Cerrado, em Goiânia (Foto: Emater)

Durante a visita, Gouveia convidou a diretoria da OVG para conhecer o viveiro de mudas de pequi e o jardim clonal, localizados na sede da Emater. Os frutos que serão doados são cultivados na Estação Experimental Nativas do Cerrado, em Goiânia, onde há cerca de mil pés de pequi. Além disso, a Emater possui o maior banco de germoplasma de pequi no mundo, com diversas variedades clonadas e enxertadas.

As plantas do banco de germoplasma estão distribuídas nas unidades de pesquisa da Emater em Goiânia, Anápolis, Porangatu e Araçu.

A OVG, entidade sem fins lucrativos, proporciona dignidade e respeito por meio de programas sociais, beneficiando diversos segmentos da população, como crianças, adolescentes, idosos, estudantes, gestantes, vítimas de queimaduras e famílias em situação de vulnerabilidade social em todos os 246 municípios goianos. O Banco de Alimentos da OVG beneficiou milhares de pessoas em Goiás no ano passado, doando 1,2 mil toneladas de alimentos in natura e quase 500 mil pacotes de frutas desidratadas e Mix do Bem.

Os alimentos doados passam por um rigoroso processo de separação e higienização antes de serem distribuídos para garantir a qualidade dos produtos. A equipe do Banco de Alimentos também orienta as famílias e entidades sociais sobre como evitar o desperdício de frutas e hortaliças, além de cuidados com a higienização e armazenamento dos alimentos.

 

 

 

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Minipequi encanta e desperta curiosidade. Saiba mais sobre o fruto

Na pitoresca cidade de Almas, situada em Tocantins, um fenômeno singular capturou a atenção das mídias: um pé de minipequis (Caryocar villosum) desabrochou em uma fazenda local.

O minipequi é uma espécie notável do cerrado brasileiro, reconhecida por sua casca robusta e sabor inigualável. Sua presença, embora ocasional, confere um toque de preciosidade ao ecossistema local.

Diferentemente de seu parente mais famoso, o tradicional pequi, que muitas vezes é composto por dois caroços, o minipequi surpreende com sua singularidade. Além disso, sua ausência de espinhos o torna ainda mais exótico, revelando uma faceta inusitada desse tesouro botânico.

Este achado raro na fazenda de Almas nos convida a apreciar as nuances e a riqueza da flora local. É um lembrete poderoso da beleza e da complexidade que o cerrado tocantinense abriga, e nos incita a preservar e proteger esses tesouros para as gerações vindouras.

Sobre o fruto:

Conhecido como o “tesouro dourado do Cerrado”, o pequi marca sua presença nos estados da Bahia, Maranhão, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí e Pará.

O período de colheita do pequi se estende de setembro a dezembro, e a produção se configura como uma importante fonte de receita adicional nesse período, assegurando o sustento de famílias de agricultores de pequena escala. Além disso, impulsiona o comércio em diversos municípios da região.

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Goiás alcança a maior produtividade de Café no Brasil

Goiás deve alcançar a maior produtividade de café entre os estados brasileiros, de acordo com o 3º Levantamento do Café para a atual temporada, divulgado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A previsão é de Goiás bater a marca de 44,6 sacas por hectare na safra 2022, o que representa aumento de 10,3% em relação à safra anterior.

A expectativa, de acordo com a Conab, é de que a produção no Estado seja de 280 mil sacas neste ciclo (aumento de 20,9%), produzidas em uma área de 6,3 mil hectares (aumento de 9,6%). O Estado é o oitavo maior produtor nacional e a produção representa 0,55% do total do País, cuja expectativa é de 50,3 milhões de sacas.

“Temos nos deparado com uma situação boa aqui em Goiás, tanto pelo volume de chuvas, considerado adequado para as regiões produtoras, quanto para a disponibilidade hídrica nas situações de déficit, supridas por sistemas de irrigação. Isso mostra que nossos produtores têm adotado boas estratégias de investimento na produção. Com certeza, mostra mais um potencial produtivo que pode ser melhor explorado em Goiás e que ganha cada vez maior atenção, tanto por parte dos produtores, quanto do Estado”, avalia o superintendente (em exercício) de Produção Rural Sustentável da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Ricardo Carneiro.

Goiás produz unicamente a variedade arábica e possui parque cafeeiro com um total de 33,4 milhões de covas. O beneficiamento da safra, cuja colheita teve início no mês de abril, deverá ser concluído ainda neste mês de setembro.

Ranking

Os estados do Sudeste se posicionam nas três primeiras colocações entre os maiores produtores nacionais. Minas Gerais aparece como maior produtor nacional e a expectativa é de que o estado colha 22 milhões de sacas neste ciclo, com produtividade média de 21,7 sacas por hectare. 

Na sequência, aparece Espírito Santo, na vice-liderança, com estimativa de 16,5 milhões de sacas beneficiadas nesta safra e produtividade média de 41,2 sacas por hectare. São Paulo figura em terceiro lugar com 3,9 milhões de sacas esperadas para este ciclo e produtividade de 19,5 sacas por hectare.

Bahia, Rondônia, Paraná e Rio de Janeiro completam a lista, seguidos por Goiás, Mato Grosso e Amazonas. O País deve produzir 32,4 milhões de toneladas de café do tipo arábica e 17,9 milhões de toneladas do tipo conilon.

Foto: Wenderson Araujo (CNA)

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Goiás tem boa safra com quase 28 milhões de toneladas de grãos

A Companhia Nacional de Abasteciemento (Conab) divulgou a revisão da expectativa de produção e mostou um aumento na produção de soja, trigo girassol e sargo, além de alto volume para a produção de milho. “Isso vem alinhado a um  momento importante para o Estado, em que o Governo de Goiás trabalha em conjunto com os produtores rurais para melhorar as condições de produção”, avalia Antônio Carlos, titular da Seapa

Goiás deve alavancar a produção total de grãos em 27,98 milhões de tonaladas na safra 2020/2021 segundo a última revisão dos dados divulgados pena Conab nesta quarta feira, e mostrou um aumento de 1,6% compaado a safra anterior de 27,55 milhões de toneladas.

Fruto dese aumento de deve ao aumento da área de hectares plantados que subiu de 6,07 para 6,20 milhões de hectres, o que estima um valor de produtividade de 4,5 toneladas de grãos para cada hectare plantado.

A produção que mais teve crescimento foi a de soja que saltou 4,3% em relação a safra 2019/2020.

O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto avaliou que esse aumento na projeção reforça que o produtor tem estado em condições boas para a produção, visto que ocorreu um alinhamento entre as condições de expansão das lavouras e os seus investimenos. “Isso vem alinhado a um  momento importante para o Estado, em que o Governo de Goiás trabalha em conjunto com os produtores rurais para melhorar as condições de produção, como no caso das linhas de créditos ao setor rural que visam fomentar o investimento no campo, além da melhoria das condições de escoamento, na frente de trabalho pela recuperação de estradas. Mostra que o Estado acredita e investe no setor agropecuário.”

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também divulgou nesta quinta-feira o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), que traz outros dados além da produção de grãos, como frutas e hortaliças. O levantamento aponta para aumento da produção de tomate (1,13 milhões de toneladas – acréscimo de 6,8%); laranja (155,4 mil toneladas – aumento de 12,3%); e uva (1,6 mil toneladas – acréscimo de 11%).

 

Foto Reprodução / Poder 360