”Super-Terra” perto do nosso planeta pode ter água e vida, afirmam cientistas

Cientistas do Reino Unido descobriram uma super-terra que pode ter água e vida e estão comemorando. Eles dizem que a descoberta é histórica e que ela fica relativamente próxima da Terra.

Chamada de HD 48948 d, ela está situada em uma região mais distante de seu sol, por isso permite a existência de água líquida, sem que ela congele ou ferva com o calor.

A composição do planeta ainda não foi confirmada, mas o grupo, que publicou os resultados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, identificou que o HD 48948 d tem quase 11 vezes a massa da Terra.

Estrela mais antiga

A estrela é antiga e fica localizada aproximadamente 55 anos-luz da Terra. Os três planetas que a orbitam, completam a volta em 151 dias terrestres.

Por ser laranja, os pesquisadores acreditam que ela seja semelhante ao Sol e representa o sistema planetário mais próximo que pode hospedar uma super-terra habitável.

Além disso, a HD 48948 d possui 67% da massa do Sol e tem vida útil de 11,5 bilhões de anos.

Evidências de vida

Entre os três, o HD 48498 d se destaca. Segundo o grupo da Universidade de Exeter, no Reino Unido, o planeta é um forte candidato a ser uma super-terra.

O fato de ser antiga, contribui para que a vida possa evoluir ao seu redor e a distância orbital faz com que ela fique longe de explosões solares, dizem os cientistas.

“Esta descoberta destaca a importância do monitoramento de longo prazo e de técnicas avançadas para descobrir os segredos de sistemas estelares distantes. Estamos ansioso para continuar as nossas observações e procurar planetas adicionais no sistema”, afirmou Shweta Dalal, líder da pesquisa.

Novos estudos

Agora, o grupo vai seguir com novas investigações para confirmar se a super-terra hospeda ou não uma zona habitável.

Até o momento, não se sabe o real tamanho da Super-Terra e novas pesquisas são necessárias para saber se o planeta não é um mini-Netuno, ou seja, uma bola de gás.

O grupo quer descobrir agora se o planeta é predominantemente rochoso ou aquático, e não gasoso, o que levará mais algum tempo.

 

 

 

 

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Goiana cumpre promessa inusitada ao se casar aos pés de vulcão na Bolívia

Juliana Cristina é uma goiana corajosa, determinada e com um coração extremamente bondoso que resolveu contar ao Curta Mais a história de sua conturbada vida amorosa. Da adolescência à vida adulta, Juliana teve muitas desavenças, mas conseguiu superar cada uma com fé em um futuro mais feliz e promissor. 

Aos 19 anos de idade, Juliana teve a sua primeira gravidez e acabou enfrentando a dificuldade de ser mãe solteira. Infelizmente, o bebê nasceu com má formação e foi a óbito após 2 meses de vida. Em meio a tamanha tristeza, Juliana teve que lidar com a aparição de um nódulo na área da cicatriz da cesárea que precisava de intervenção cirúrgica. Por coincidência do destino, durante esse procedimento, ela conheceu o João, médico anestesista que seria seu futuro marido.

O João foi o meu segundo amor. Foi um amor à primeira vista, na verdade. A gente começou a namorar em janeiro de 2000 e decidimos nos casar.”

Durante a correria para preparar o casamento, Juliana descobriu que estava grávida novamente. Contudo, pouco tempo depois, ela sofreu um aborto espontâneo. Esse acontecimento fez com que descobrisse que possui uma leve endometriose, a doença foi a causadora da perda do bebê e dificultou futuras gestações, o casal viveu três anos sem conseguir ter filhos. 

Até que aos 27 anos, como um milagre, Juliana engravidou de João, nomeado em homenagem ao pai. Para evitar a possibilidade de mais uma surpresa negativa, ela passou 9 meses em repouso total aguardando o seu tão esperado bebê. Finalmente, depois de tantas tentativas, Ju e seu amado conseguiram alcançar o sonho de construir sua família. 

Se você quiser ter mais filhos, você vai precisar ter um atrás do outro, sem tomar medicação para esperar e de preferência o mais rápido possível, porque senão a endometriose vai estar lá de novo, você não consegue engravidar” alertou o médico de Juliana.

Com a notícia, ela se programou e ficou grávida depois de um ano e meio, o seu segundo filho foi batizado com o nome de José Calixto. Três anos depois, João, o marido de Juliana, passou mal de repente e devido a algumas comorbidades, como a obesidade, infelizmente veio a óbito em 2009.

Foi uma situação difícil e constrangedora, porque os meninos eram pequenos, um tinha quatro anos e meio, o outro tinha três. O meu primogênito sempre perguntava sobre o seu pai […], o que tornou a situação ainda mais complicada.” 

 Depois de algum tempo, ainda em um momento de fragilidade, Juliana se envolveu com um antigo conhecido que a lembrava muito de seu falecido esposo, a fisionomia, o cheiro. Essa relação acabou se desenvolvendo em um casamento conturbado que logo chegou ao fim. 

Após o término e tamanhas dificuldades enfrentadas, Juliana deixou o seu coração fechado para outros amores por muito tempo. Isso ocasionou o foco total na criação de seus filhos e, consequentemente, ela acabou esquecendo de se priorizar. Como sabia que esse cenário não era saudável para ela, nem para os filhos, Ju buscou ajuda terapêutica para ajudá-la a resolver suas questões internas.

Com o devido auxílio psicológico, para si e seus filhos, após tantas perdas e dores, ela finalmente entendeu a importância de se autoconhecer e decidiu focar em curar seu coração antes de tentar qualquer outro relacionamento. Nessa busca por autoconhecimento, Ju decidiu fazer uma viagem sem seus filhos, acompanhada por uma prima e duas amigas. O que fez ela descobrir o quanto adora viajar e conhecer novos lugares e pessoas, viver novas aventuras. Nessa viagem ela se sentiu livre como há muito tempo não sentia e redescobriu a importância de olhar para si.

 “Para mim isso foi muito libertador, foi como abrir uma história diferente sobre a Juliana. Então eu pude escolher meu próprio prato, pude escolher minha própria roupa da forma que eu queria, comprar o que eu quisesse, então na verdade eu estava vivendo a verdadeira liberdade, né?” 

Tamanha empolgação foi combustível para sua próxima jornada. Ao conseguir enxergar novos horizontes e redescobrir a empolgação em viver coisas diferentes, Juliana optou por fazer uma segunda graduação. Escolheu atuar na área da saúde para poder ajudar outras pessoas e começar o curso de Fisioterapia na PUC foi muito revelador para o seu eu.

Quando estava no 5º período, Juliana decidiu fazer uma nova viagem, acompanhada de sua amiga Karla, desta vez para o exterior. Ela queria conhecer toda a América Latina e, por coincidência, encontrou um banner de uma empresa de turismo que fazia a viagem de seus sonhos, passando por várias cidades. Posteriormente, o coração encantador de Juliana fez com que se tornasse grande amiga de Carol e Willer, donos dessa agência de viagem.

A aventura no exterior aconteceu em janeiro de 2017, aos seus 38 anos. Entre os vários destinos que Juliana e Karla conheceram e os perrengues que passaram durante a travessia, o ponto alto da experiência foi quando estavam na Bolívia. Na cidade de Santa Cruz de La Sierra conheceram a Catedral de São Lorenzo e Ju viveu um momento único nesse local. Ela já sentia uma necessidade de mudança em seu eu e decidiu fazer uma oração, pedindo ajuda para se desprender de todas as mágoas do passado.

Elas visitaram muitos destinos, aprenderam bastante sobre a cultura local e sobre si mesmas durante o período da viagem. Quando estavam em uma pequena cidade da Bolívia, San Juan de Yapacaní, o guia contou ao grupo um mito popular que ilustrava a ave condor como o ponto de encontro entre o plano espiritual e o terrestre. 

O Condor é uma ave que possui de 100 – 130 cm quando adulto e chega a pesar até 15kg (foto:reprodução/ internet)

 

Quando Juliana escutou essa história, ela se apegou a ela e colocou em seu coração que queria ver a ave. Exatamente no dia seguinte, em uma passagem pelo Deserto Salvador Dalí, Ju levou a sua câmera fotográfica e, por destino, ela encontrou um condor e tirou uma foto do momento.  

“Isso foi meio inusitado, porque a lenda que o guia tinha contado para mim um dia anterior aconteceu comigo, do jeito que eu tinha pedido e não foi só comigo, eu  mostrei o condor para a Karla… e ela tinha tirado uma foto minha tirando foto da ave.

Foto que Karla tirou de Juliana capturando a foto do Condor (foto:reprodução/Karla)

Ao voltar para o hotel, enquanto estavam descarregando as fotos que haviam tirado, Ju se deu conta de que dia era. Ela havia perdido a noção do tempo em meio a toda a empolgação da viagem, mas agora sabia que esse dia tão especial, o que tinha realizado o desejo de ver o condor, era 23 de janeiro, o aniversário de morte de seu ex-marido. Impactada com a descoberta, ela desejou rever as fotos dessa “ave espiritual”, mas não conseguiu encontrá-la em nenhum lugar. A foto que Karla tirou de Juliana com a ave também desapareceu do cartão de memória da câmera.

No outro dia de manhã eu fui contar ao guia o que tinha acontecido, que o Condor tinha sobrevoado a gente e tinha descido da montanha, então eu tirei a foto, mas ela havia sumido. Daí ele disse que eu era uma pessoa muito espiritualizada, porque a ave não aparecia para quase ninguém.” 

Juliana ficou bem pensativa com tudo o que aconteceu enquanto seguia, rumo ao destino final de sua viagem, o Vulcão Licancabur. Ele fica a 5.916 metros de altura, localizado na fronteira entre o Chile e a Bolívia, é considerado pelas culturas nativas do Salar de Uyuni como uma montanha sagrada e protetora.

Vulcão Licancabur localizado entre o Chile a Bolívia (foto:reprodução/ Marcos Aleotti)

 

Ao chegar perto dele teve a forte sensação de que tudo começou a mudar. Viu um propósito no motivo de estar ali, de ter vivido essa aventura nesse momento da vida, de ter visto um condor. Nada daquilo parecia ser por acaso. 

Juliana e Karla perceberam que na região haviam mini pirâmides feitas de pedra e se interessaram por elas. O guia explicou que as pedrinhas empilhadas eram totens que as pessoas montavam aos pés do vulcão enquanto faziam pedidos. Então, as amigas decidiram participar dessa tradição e construíram um juntas, selando a amizade genuína entre elas e agradecendo por terem conseguido enfrentar todas as adversidades que encontraram durante toda a travessia. Porém, Juliana voltou para o Brasil com uma promessa feita para si mesma: a de que não procuraria ninguém para estar ao seu lado, que esperaria o universo e o tempo dele. 

Juliana com os totens que fez com a sua amiga Karla (foto:reprodução/Karla)

 

Eu queria uma pessoa íntegra na minha vida, eu fiz esse pedido, eu queria um homem como o meu pai é para minha mãe. Depois que eu vi aquele condor, eu vi que essa viagem era diferente para mim e que eu precisava me conhecer e me dar oportunidade de viver uma vida diferente e ser paciente, porque tendo paciência, eu ia encontrar a pessoa correta.” 

Após sete anos dessa viagem que mudou a vida de Juliana, despretensiosamente, ela sentiu paz em seu coração ao encontrar a pessoa certa para viver sua tão sonhada história de amor, o Flávio. 

Flávio é policial rodoviário federal e foi paciente da Ju por meses após sofrer uma lesão. Se tornaram muito próximos e ao conhecer ele mais, ela se solidarizou com as dificuldades que Flávio estava enfrentando e quis ser também um suporte emocional para o mesmo. Por isso, eles começaram a trocar mensagens despretensiosas para conversar sobre o dia a dia. Com o passar do tempo, ele tomou coragem e com o apoio da sócia de Juliana, a convidou para um encontro.

Já na primeira vez que jantaram juntos, Flávio pediu Juliana em namoro, mas devido às dificuldades que ele estava vivendo, ela o convenceu a aguardar o momento certo para dar esse passo importante. Mesmo com essa decisão, eles continuaram saindo e como estavam cada vez mais próximos, Juliana finalmente aceitou o pedido de namoro. O momento dos dois foi tão certeiro que ambos sabiam que queria uma parceria para a vida toda, não apenas algo passageiro, eles queriam alguém para construir uma família junto.

Depois de três meses de namoro, Flávio pediu a mão de Ju em casamento, só então ele conheceu João e José Calixto, os filhos de Ju. Ela aceitou o pedido, mas disse que só se casaria se fosse aos pés do Vulcão Licancabur. Depois de contar tudo o que viveu na viagem feita anos atrás e o que se casar lá significava para ela, Flávio aceitou a ideia, afinal a única coisa que importava era se casar com sua amada.

O casal sabia que não seria fácil, pois os gastos seriam altos. Entretanto, antes da decisão, Juliana já havia comprado um pacote da viagem, com a agência de seus amigos Carol e Willer, para visitar alguns países da América Latina. Inclusive iria novamente ao Vulcão Licancabur, dessa vez na parte acessível apenas pelo Chile. 

Eu falei para ele que aquela viagem era algo que eu fazia todo ano, 15 dias do ano, eu tirava para mim sozinha, mas que dessa vez seria a nossa viagem, a viagem do nosso casamento” 

Então Flávio também comprou o pacote da viagem e eles planejaram a ida para o ano de 2022. Porém, por conta do período pós pandêmico gerado pela Covid-19, as fronteiras do país estavam fechadas. Por conta disso, em uma reunião da empresa de turismo decidiram reagendar a viagem para dezembro de 2023 e alterar a rota principal, mantendo como destino final o Vulcão Licancabur. Mesmo com essas mudanças, o casal continuava com sua decisão firme. 

 Tudo ia bem, até que o início de 2023 trouxe notícias ruins ao casal. Juliana descobriu um problema cardiovascular e precisou fazer uma cirurgia para adicionar uma prótese no coração, mas durante o procedimento ela teve uma hemorragia gástrica.

Essa hemorragia me levou para a UTI, fiquei dois dias na UTI em estado grave e depois fiz uma microcirurgia para tapar essa hemorragia no estômago, um vaso rompeu e em decorrência disso muitas coisas se agravaram e os médicos comunicaram aos meus familiares que era possível eu não sobreviver

Em meio à crise na UTI, Flávio a chamou de volta, dizendo que os filhos dela e que ele precisavam que ela fosse forte. Esse comovente pedido a convenceu a lutar por sua vida. 

Juliana acha que esse momento tão delicado desencadeou muitas preocupações em sua família e as mesmas causaram problemas de saúde. Em julho de 2023 o pai de Ju foi internado e o câncer de sua mãe retornou. Em um momento de tanta fragilidade as coisas ainda se apertaram mais quando Flávio descobriu um câncer em novembro. Por todas essas desavenças, os planos da viagem tão esperada se esfarelaram.

“Foi um balde de água fria, nós não vamos viajar mais, nós não vamos fazer esse casamento e eu não vou fazer nada disso, eu não vou firmar votos em lugar nenhum e talvez essa não seja a pessoa que preciso ter para o resto da vida, então eu não vou, né? Foi o sentimento que eu tive.”

Diante de tudo isso, ela cancelou a viagem marcada para dezembro. No entanto, ao falar com a agência de turismo, descobriu que com as alterações feitas no roteiro, essa viagem passaria por exatamente os mesmo lugares que ela visitou em 2017. Só podia ser um sinal do universo, eles não puderam ignorar isso e foram corajosos em topar essa aventura.

Eles foram viajar, mas desistiram de se casar aos pés do vulcão, porque já não havia mais ânimo e nem emoção para tal acontecimento. Contudo, durante a travessia, contando toda a história para as pessoas da excursão, eles mudaram de ideia novamente. Eles queriam e iriam se casar aos pés do Vulcão Licancabur! Abandonar todo o glamour do casamento tradicional por algo mais íntimo foi muito importante para os dois.

“Então, nós fomos para a Matriz, na capela da Catedral de São Lorenzo, que eu fiz a oração na minha viagem sozinha, lá nós firmamos nossos votos, apenas eu e ele.”

Os companheiros de viagem se tornaram as testemunhas da amorosa união e todos se envolveram na preparação para o casamento. Entre os colegas de excursão, os noivos escolheram quem seriam os padrinhos, as madrinhas e o porta-alianças. Flávio vestiu parte de seu uniforme da PRF durante a cerimônia e as madrinhas fizeram um buquê de flores colhidas no deserto para Juliana.

Testemunhas do casamento (foto:reprodução/Marcos Aleotti)

A cerimônia foi mágica, cada detalhe contribuído por alguém da excursão. Willer foi o celebrante da comunhão, em seu discurso falou sobre a experiência de Ju com o condor e como esse momento simboliza o renascimento dela. A cerimônia, realizada a quase 5 mil metros de altitude, foi um novo começo, marcando a união e a luta contra a doença, sustentada pelo amor e pela persistência em buscar felicidade. Em homenagem a grandeza desse momento, eles carregam a silhueta do Vulcão Licancabur em suas alianças.

A vida dá chances para gente se reinventar. Eu poderia muito bem não ter feito a viagem. Então, dependeu de que? De ter vontade, de acreditar que o amor tudo sustenta, tudo suporta. Isso é válido, vale a pena não desistir. A persistência no querer mais, a persistência no querer viver feliz, a persistência em acreditar que existe felicidade aqui nessa Terra, isso é muito importante para nós.

Juliana emocionada com a ceremônia de seu casamento (foto:reprodução/Marcos Aleotti)

Juliana e Flávio felizes com a celebração do seu casamento (foto:reprodução/Marcos Aleotti)

5 perguntas que nem a ciência consegue responder até hoje

A ciência avançou muito ao longo dos anos, nos ajudando a entender melhor o mundo e o universo em que vivemos. No entanto, ainda existem algumas perguntas extremamente complexas que permanecem sem respostas claras. Neste artigo, vamos revelar cinco dessas grandes questões que continuam a desafiar cientistas e pensadores de todo o mundo. Vamos entender por que são tão difíceis de resolver.

1. Estamos sozinhos no universo?

A pergunta se estamos sozinhos no universo é uma das mais intrigantes que a ciência não consegue responder. Com bilhões de estrelas e planetas na galáxia, a possibilidade de vida fora da Terra é fascinante.

Procurando por vida: Os cientistas procuram sinais de vida em outros planetas, como Marte, e em luas de Júpiter e Saturno que têm oceanos sob suas superfícies geladas. Até agora, não encontramos provas definitivas de vida em nenhum outro lugar, mas a busca continua.

Sinais de inteligência: Além de procurar por formas de vida simples, também estamos atentos a sinais de inteligência, como transmissões de rádio de outros planetas. A descoberta de vida inteligente mudaria completamente a nossa visão do universo.

Enquanto não encontramos vida fora da Terra, a pergunta sobre se estamos sozinhos continua a ser um mistério. Mas cada nova descoberta nos aproxima um pouco mais de uma resposta.

2. O que nos torna humanos?

O que nos torna únicos como seres humanos? Esta é uma pergunta que tem fascinado tanto cientistas quanto filósofos.

Capacidades exclusivas: Durante muito tempo, pensava-se que habilidades como a linguagem, o uso de ferramentas e a resolução de problemas complexos eram exclusivas dos humanos. No entanto, estudos mostram que alguns animais também possuem essas habilidades.

Empatia e cultura: O que realmente pode nos diferenciar é a nossa capacidade de empatia, de entender e compartilhar os sentimentos dos outros, e a nossa rica diversidade cultural. A maneira como criamos e compartilhamos conhecimento, histórias e tradições também é algo único.

Entender o que nos torna humanos ajuda não só a compreender a nossa própria espécie, mas também a nossa relação com outras formas de vida no planeta.

3. Qual a origem da vida?

Como começou a vida na Terra? Essa é uma pergunta que intriga os cientistas há muito tempo. Existem várias teorias, mas nenhuma resposta definitiva.

Teoria da Sopa Primordial: Uma das ideias mais conhecidas é a teoria da sopa primordial. Segundo essa teoria, os primeiros oceanos da Terra eram ricos em substâncias químicas que, com a ajuda de relâmpagos e calor, formaram os primeiros blocos de construção da vida, como aminoácidos e proteínas.

Vida em outros lugares: Outra teoria sugere que os ingredientes para a vida vieram do espaço, trazidos por cometas ou meteoros que atingiram a Terra. Isso abriria a possibilidade de que a vida poderia existir em outros planetas também.

Apesar dessas teorias, ainda não sabemos exatamente como ou onde a vida começou. A busca por essa resposta continua a ser um dos maiores desafios da ciência.

4. De onde vem a consciência?

A consciência é o que nos faz estar cientes de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. Mas de onde ela vem? Este é um dos maiores mistérios do cérebro humano.

O papel do cérebro: Sabemos que a consciência está ligada ao cérebro. Quando certas partes do cérebro são danificadas, as pessoas podem perder a consciência ou entrar em coma. Uma pesquisa publicada no Sage Journals sugere que diferentes partes do cérebro trabalham juntas para criar a nossa experiência consciente.

A dualidade mente-corpo: No passado, filósofos como Descartes acreditavam que a mente e o corpo eram separados. Hoje, muitos cientistas pensam que a mente é simplesmente o que o cérebro faz. No entanto, ainda há muito que não entendemos sobre como a consciência realmente funciona.

Estudar a consciência é complicado porque estamos usando o próprio cérebro para tentar entender como ele funciona. Este paradoxo torna a pesquisa sobre a consciência especialmente desafiadora.

5. Do que é feito o universo?

O universo é um lugar vasto e misterioso. Os cientistas sabem que apenas 5% do universo é feito de coisas que podemos ver e tocar, como estrelas, planetas e átomos. Mas e os outros 95%? Aí está o grande mistério.

Matéria escura: Aproximadamente 27% do universo é composto de algo chamado matéria escura. Essa matéria não pode ser vista diretamente, mas sabemos que está lá porque afeta a gravidade e ajuda a manter as galáxias juntas.

Energia escura: O restante 68% do universo é ainda mais estranho e é chamado de energia escura. Esta energia parece estar fazendo o universo se expandir cada vez mais rápido, mas ainda não sabemos exatamente o que é ou como funciona.

Essas duas componentes, matéria escura e energia escura, são tão misteriosas que os cientistas ainda estão tentando entender o básico sobre elas. Isso torna a composição do universo uma das maiores perguntas sem resposta na ciência.

A ciência tem feito progressos incríveis, mas ainda há muitas perguntas que permanecem sem respostas. À medida que continuamos a explorar e aprender, talvez um dia possamos resolver esses mistérios. Até lá, a busca por respostas é uma jornada que nos inspira a continuar investigando e descobrindo.

**** Fonte: Concursos no Brasil****

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NASA afirma que mais de 160 planetas podem ser habitáveis

É possível que existam 164 planetas com características habitáveis no universo, aponta uma pesquisa publicada no dia 5 de janeiro na revista Arxiv, ligada à Universidade Cornell, em Nova York, nos Estados Unidos.

Apesar disso, em apenas 33 deles haveria condições de radiação UV confiável para manutenção da vida. Só 11 outros teriam apresentado a presença de fósforo, que é um elemento considerado essencial para a vida.

“Notavelmente, apenas 33 das 164 estrelas da nossa amostra têm medições UV confiáveis ​​baseadas no espaço. Descobrimos também que o fósforo, um elemento bioessencial, só foi medido em 11 delas, motivando futuras pesquisas”, diz o resumo da pesquisa.

Para criar a lista, os pesquisadores utilizaram dados do Levantamento Decadal Astro2020, sugerindo quais exoplanetas podem ser candidatos para suportar a vida e hospedar zonas habitáveis.

O projeto faz parte do Programa de Exploração de Exoplanetas, da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA), e os planetas foram escolhidos a partir das características de suas estrelas mãe.

Os estudiosos informaram ainda que os apontamentos feitos estão disponíveis publicamente. Eles defendem que seus dados sejam utilizados no telescópio Habitable Worlds Observatory (HWO).

O HWO só deve ser lançado em 2040 e terá objetivo central tentar descobrir outros mundos habitáveis.

Os pesquisadores também indicaram que a Nasa construísse um grande telescópio espacial para obter imagens de alto contraste para investigar cada um dos casos apontados.

As investigações devem se centralizar na busca por condições necessárias para a vida, com foco em encontrar bioassinaturas e outros dados que confirmem a possibilidade.

 

*CNN Brasil

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GJ 504b: Você sabia que existe um planeta completamente cor-de-rosa?

Não, você não leu errado e essa imagem tampouco foi gerada por IA, o GJ 504b é um dos planetas mais lindos já descobertos pela Nasa! O ano era 2013 quando cientistas da Nasa se depararam com um corpo celeste cor-de-rosa intenso e peculiar, que podia ser avistado através do telescópio Subaru, no Havaí.

GJ 504b

Usando dados infravermelhos do Subaru, astrônomos descobriram que o gigante gasoso orbitava uma estrela brilhante, pouco visível a olho nu, integrante da constelação de Virgem e ainda mais quente que o Sol: a GJ 504.

Pesquisadores estimam que o ‘novo mundo’, batizado como GJ 504b, tenha 160 milhões de anos de idade, o que torna este o planeta mais jovem do mundo. “Se pudéssemos viajar para esse planeta, veríamos um mundo brilhando com o calor de sua formação, com uma cor que lembra flores de cerejeira, um magenta escuro”, afirma Michael McElwain, pesquisador do Centro de Voo Espacial Goddard da Nasa, em Maryland, Estados Unidos.

Segundo os especialistas, sistemas solares jovens são alvos interessantes para estudos de imagem, porque seus planetas ainda não perderam muito do calor de sua formação, o que melhora a visibilidade. “O Sol está por volta da metade de sua vida de produção de energia. Estudar esses sistemas é como ver o nosso próprio sistema solar quando jovem”, diz McElwain.

 Planeta GJ 504b, planeta cor de rosa

Problemas teóricos orbitam o GJ 504b

Uma das teorias mais aceitas no meio científico aponta que colisões entre asteroides e cometas produzem um núcleo que, ao atingir massa suficiente, passa a atrair gás para si mesmo, formando um planeta.

Porém, para essa teoria funcionar, o planeta deve estar distante de sua estrela tal qual a distância de Netuno ao Sol, cerca de 30 vezes a distância entre a Terra e o Sol. O novo planeta, apresenta uma distância em relação a sua estrela que é mais de 43 vezes a longitude entre Terra e Sol.

“Este é um dos planetas mais difíceis de explicar segundo a teoria tradicional. Sua descoberta implica a necessidade de considerar seriamente teorias alternativas de formação, ou talvez rever alguns conceitos básicos na teoria atual”, afirma Markus Janson, integrante da equipe de pesquisadores.

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Novo eclipse lunar poderá ser visto no dia 28 de outubro

Você que é um verdadeiro amante do universo e das estrelas, o mês de outubro terá mais um fenômeno astronômico surpreendente: um eclipse lunar marcado para acontecer no dia 28 de outubro. Dessa vez, o fenômenos será diferente dos outros, sendo de baixa intensidade e totalmente parcial. 

Segundo informações do portal Time and Date, o eclipse só poderá ser visto por regiões do leste da América do Norte, no nordeste da América do Sul, Europa, África, Ásia e parte da Austrália. 

No Brasil, a maior parte do eclipse será visível somente durante a fase penumbral. Isso significa que as mudanças na coloração do astro devem ser pouco perceptíveis a olho nu. Em alguns locais do Nordeste, o fenômeno poderá ser observado como parcial e ocorrerá aproximadamente entre 16h30 e 17h50. 

 

O que é eclipse lunar ? 

Esse evento acontece quando a Terra fica posicionada entre o Sol e a Lua, projetando a sua sombra parcial ou integralmente sobre o seu satélite natural. A frequência com que o eclipse lunar se dá varia de ano a ano, mas normalmente ocorre pelo menos duas vezes por ano, que é quando esses corpos celestes se encontram alinhados. A duração de um eclipse pode ser de alguns minutos até 3 ou 4 horas.

 

Como ocorre um eclipse lunar ? 

Ocorre quando a Terra fica entre a Lua e o Sol, causando, assim, uma região de sombra que se projeta sobre a superfície do satélite. Essa área de sombra criada pelo bloqueio que o planeta causa temporariamente à luz solar que seguia em direção à Lua é dividida em duas regiões: a umbra e a penumbra, conforme mostra o esquema simplificado da imagem abaixo.

A região de penumbra consiste em uma área que ainda recebe uma certa quantidade de luz, bem mais fraca do que quando não há bloqueio. Com isso, a sombra projetada é também menos intensa. Já a região denominada umbra é caracterizada pela escuridão total, não chegando nenhuma luz. Em razão disso, a sombra da Terra que é projetada na Lua é mais intensa, e o satélite fica quase invisível a olho nu.

 

Quais são os estágios do eclipse lunar ?

Segundo informações do Time and Date, o fenômeno ocorre da seguinte maneira:

 

Começa o eclipse penumbral;

– Começa o eclipse parcial;

– Eclipse máximo;

– Fim do eclipse parcial;

– Fim do eclipse penumbral.

 

O eclipse lunar parcial atinge o estágio máximo quando a umbra da Terra cobre a maior parte da Lua. No caso do evento do dia 28, 6% da superfície lunar será coberta pela umbra.

 

Créditos da imagem de capa: BBC Brasil

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Vida extraterrestre? Cientistas descobrem planetas bem semelhantes à Terra e com condições de habitação

Descoberto recentemente no sistema solar pelos astrônomos, este planeta é considerado maior que a Terra e está em órbita ao redor de uma estrela anã vermelha, localizada a uma distância de apenas 66,5 anos-luz de nós.

Denominado GJ 1252 b, esse exoplaneta possui uma massa 1,32 vezes a da Terra, completa sua órbita em apenas 0,5 dias e está localizado a uma distância de 0,00915 unidades astronômicas (UA) de sua estrela.

A regularidade das órbitas oferece inúmeras oportunidades de observação de trânsitos, quando o planeta passa à frente de sua estrela hospedeira. 

Caso GJ 1252 b possua uma atmosfera, esta será iluminada pela luz da estrela durante o movimento, permitindo aos astrônomos a utilização de observações espectroscópicas para determinar sua composição.

Um fato interessante é que este novo mundo é apenas um exemplo de muitos outros planetas rochosos próximos descobertos pelo TESS. À medida que encontramos mais desses planetas rochosos, acumulamos dados essenciais para compreender a frequência e as características desses corpos celestes. 

Informações importantes que podem determinar se a Terra é uma exceção ou a maioria desses corpos celestes compartilham características semelhantes a Mercúrio, Vênus e Marte, ou se constituem um tipo mais comum de planeta na Via-Láctea.

 

Mas afinal, o que seria um Exoplaneta?

É um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol em um sistema estelar diferente do nosso sistema solar.

Em outras palavras, são mundos que estão fora do nosso sistema solar, ou seja, o termo é uma abreviação de “planeta extrassolar”, mas também chamados de “planetas extrasolares”.

A descoberta e estudo de exoplanetas é um campo de pesquisa emocionante na astronomia e astrofísica. Até a primeira confirmação deste corpo celeste em 1992, os cientistas só apresentavam evidências indiretas da existência de planetas em órbita de outras estrelas. Com rochas maiores e atmosfera tranquila, o GJ 1252 b é um dos candidatos em termos de estudos. No entanto, para quem torce para encontrarmos vida, inteligente ou não, ainda será necessário esperar um pouco mais.

 

Créditos da imagem de capa: Fatos Desconhecidos

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A Saga Star Wars: lugares turísticos que parecem saídos de dentro da saga

Star Wars é uma das franquias mais icônicas e amadas da história do cinema. Criada por George Lucas, essa saga espacial cativou gerações com sua narrativa épica, personagens memoráveis e efeitos visuais revolucionários. Composta por nove filmes principais e uma série de spin-offs, a história de Star Wars transporta os espectadores para uma galáxia distante, repleta de jedis, Siths, rebeldes e impérios em conflito.

O universo de Star Wars é conhecido por sua mitologia complexa e envolvente, que aborda temas como o bem versus o mal, o poder da amizade e o destino heroico. Os personagens icônicos como Luke Skywalker, Princesa Leia, Darth Vader e Yoda se tornaram ícones culturais, e suas jornadas e lutas emocionantes capturaram a imaginação de milhões de fãs ao redor do mundo.

Além dos filmes, Star Wars expandiu seu alcance para livros, quadrinhos, jogos e séries de televisão, como “The Mandalorian”. Essas extensões do universo ampliam ainda mais a rica história e exploram novos cantos dessa galáxia distante. Com uma base de fãs dedicada e apaixonada, Star Wars continua a encantar e inspirar pessoas de todas as idades, provando que a Força está presente em todos nós.

A saga tem fãs apaixonados e fiéis. Para eles, preparamos  uma lista de locais para embarcar nessa jornada épica e conhecer pessoalmente os lugares que encantaram milhões de fãs ao redor do mundo.

Parque Nacional Redwood (Estados Unidos)

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  1. Designado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, o parque serviu como lar dos Ewoks em “O Retorno de Jedi”. Situado na Califórnia, possui vastas pradarias, florestas de carvalhos, rios selvagens e 64 quilômetros de costa intocada, abrigando uma diversidade de fauna e tradições culturais.

Lenno (Itália)

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  1. Localizada às margens do Lago di Como, na Costa della Tremezzina, na Itália, foi o cenário do casamento de Anakin e Padme em “O Ataque dos Clones”. A Vila de Balbianino, uma mansão do século XVIII com um deslumbrante jardim e vista panorâmica para o lago, encanta os visitantes.

Salar de Uyuni (Bolívia)

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  1. A maior planície de sal do mundo, com 11 mil quilômetros quadrados, serviu de cenário para Crait, um planeta mineral coberto de sal branco e solo vermelho, onde ocorre a última batalha entre a Resistência e a Primeira Ordem em “O Último Jedi”.

Sevilha (Espanha)

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  1. A magnífica Plaza de España em Sevilha foi um dos cenários de “O Ataque dos Clones”, onde ocorriam conversas memoráveis entre Padme e Anakin na cidade fictícia de Theed.

Wadi Rum (Jordânia)

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  1. Este impressionante vale desértico, conhecido por sua areia vermelha e formações rochosas, proporciona um pôr do sol espetacular. Foi o local de filmagem das cenas no deserto para “Rogue One” e “Episódio IX: The Rise of Skywalker”. Outros filmes também utilizaram esse vale jordaniano como cenário, incluindo “Lawrence da Arábia”, “Duna” e “Perdido em Marte”. O Stars and Moon Camp oferece uma experiência de acampamento no deserto com todo o conforto necessário.

Ao visitar esses destinos, os fãs de Star Wars terão a oportunidade de mergulhar no mundo da saga e explorar locais que se tornaram icônicos no universo cinematográfico.

Satélite da Nasa descobre novo Planeta que pode ser habitável

Um novo planeta que pode ser habitável foi descoberto pela Nasa por meio do satélite Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS). Identificado como “TOI 700 e”, o planeta está em uma “zona habitável”, ou seja, uma região do sistema planetário que permite a presença de água líquida em sua superfície, o que viabiliza a existência de vida.

O corpo celeste é um dos poucos planetas do tamanho da Terra descobertos na zona habitável de uma estrela até agora. O sistema onde ele foi encontrado já possui outros três planetas (TOI 700 b, c, d), dos quais apenas dois têm condições para ser habitável. O planeta está a 100 anos-luz da Terra e tem as seguintes características:

– Tem 95% do tamanho da Terra;

– Provavelmente é rochoso; e

– Completa uma órbita a cada 28 dias.

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“Os cientistas definem a zona habitável otimista como o intervalo de distâncias onde a água líquida da superfície pode estar presente em algum momento da história de um planeta”, segundo informações da Nasa.

Anteriormente ao TOI 700 e, os astrônomos descobriram três planetas neste sistema TOI 700, chamados TOI 700 b, c e d. O planeta d também orbita na zona habitável. O TOI 700 e leva 28 dias para orbitar sua estrela, colocando o planeta e entre os planetas c e d na chamada zona habitável otimista.

Em 2020, a equipe anunciou a descoberta do planeta d, do tamanho da Terra e zona habitável, que está em uma órbita de 37 dias, junto com outros dois mundos.

“É um dos poucos sistemas com vários planetas pequenos e de zona habitável que conhecemos”, afirma Emily Gilbert, pós-doutoranda do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa no sul da Califórnia, que liderou o trabalho.

“Isso torna o sistema TOI 700 uma perspectiva interessante para acompanhamento adicional. O planeta ‘e’ é cerca de 10% menor que o planeta ‘‘d, então o sistema também mostra como as observações adicionais do Tess nos ajudam a encontrar mundos cada vez menores”, afirmou.

O resultado da descoberta de sua equipe foi apresentado na terça-feira, 10, na 241ª reunião da American Astronomical Society (Sociedade Astronômica Americana), em Seattle (EUA). Um artigo sobre o planeta recém-descoberto será publicado no jornal The Astrophysical Journal Letters.

De acordo com a Nasa, o TOI 700 é uma pequena e fria estrela anã vermelha localizada a cerca de 100 anos-luz de distância na constelação Dorado.

“O planeta mais interno, TOI 700 b, tem cerca de 90% do tamanho da Terra e orbita a estrela a cada 10 dias. O TOI 700 c é 2,5 vezes maior que a Terra e completa uma órbita a cada 16 dias”, acrescenta a Nasa.

Transiting Exoplanet Survey Satellite

O TESS monitora grandes áreas do céu, chamadas setores, por aproximadamente 27 dias por vez. “Esses longos olhares permitem que o satélite rastreie as mudanças no brilho estelar causadas por um planeta passando na frente de sua estrela de nossa perspectiva, um evento chamado de trânsito”, de acordo com a Nasa.

A missão usou essa estratégia para observar o céu do sul a partir de 2018, antes de se voltar para o céu do norte. Em 2020, voltou ao céu do sul para observações adicionais.

“Se a estrela estivesse um pouco mais próxima ou o planeta um pouco maior, poderíamos ter conseguido identificar o TOI 700 e no primeiro ano de dados do TESS”, disse Ben Hord, pesquisador graduado no Goddard Space Flight Center da Nasa em Greenbelt, Maryland (EUA).

“No entanto, o sinal era tão fraco que precisávamos de um ano adicional de observações de trânsito para identificá-lo”, afirma. O Tess acaba de completar seu segundo ano de observações do céu do norte. “Estamos ansiosos pelas outras descobertas emocionantes escondidas no tesouro de dados da missão”, diz Allison Youngblood, astrofísica pesquisadora e vice-cientista do projeto Tess em Goddard.

O estudo de acompanhamento do sistema TOI 700 com observatórios espaciais e terrestres está em andamento e pode fornecer mais informações sobre esse sistema raro. Além disso, tais descobertas também ajudam os cientistas planetários a aprenderem mais sobre a história do nosso próprio sistema solar, conforme a Nasa.

 

*Agência O Globo

Imagem: Nasa

Telescópio James Webb captura novas imagens do planeta Júpiter

Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos) divulgou na quinta-feira (14) imagens de Júpiter capturadas pelo telescópio espacial James Webb. As informações são do portal CNN Brasil.

Segundo a agência de exploração espacial, as fotos foram capturadas por meio de infravermelho para testar os instrumentos do telescópio antes do início oficial das operações científicas.

“Os dados demonstram que o Webb rastreia alvos do Sistema Solar e produz imagens e espectros com detalhes sem precedentes”, afirmou a Nasa em comunicado.

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Imagem de Júpiter capturada pelo telescópio James Webb, com Europa à esquerda

As imagens mostram as diferentes faixas de cor do maior planeta do Sistema Solar, assim como a Grande Mancha Vermelha, uma tempestade grande o suficiente para engolir a Terra. Também é possível observar Europa, uma das 79 luas de Júpiter, e alvo da futura missão Clipper, também da Nasa.

“Combinadas com as imagens divulgadas no outro dia, essas imagens de Júpiter demonstram a compreensão completa do que Webb pode observar, desde as galáxias observáveis ​​mais distantes até planetas em nosso próprio quintal cósmico que você pode ver a olho nu”, disse Bryan Holler, cientista do Space Telescope Science Institute.

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Imagens de Júpiter através de lentes infravermelhas permitem observar anéis do planeta

De acordo com a Nasa, os cientistas estavam ansiosos por essas imagens porque provam que o James Webb pode observar satélites e anéis próximos a grandes objetos do Sistema Solar, como Júpiter e Saturno. Através de seu infravermelho, o telescópio conseguiu capturar com facilidade os anéis de Júpiter.

Esta semana, a Nasa divulgou as primeiras imagens capturadas pelo James Webb, o principal observatório de ciência espacial do mundo, desenvolvido em parceria com a ESA (Agência Espacial Europeia) e a CSA (Agência Espacial Canadense).

Místicos acreditam que portal energético será aberto nesta terça

Muitos místicos aguardam a data de amanhã. Eles acreditam acreditam que o número 22 02 2022, que é referente ao dia de amanhã em números, marcará a abertura de um portal místico cheio significados e energia. 

 

O dia de amanhã é uma data palíndromo, que acontece quando número ou palavra permanece igual, quando lida de trás pra frente. Os místicos dizem ainda que o número zero intensifica os atributos energéticos dessa data, que, no caso de amanhã, apresenta um potencial humanitário, dizem  os estudiosos.

 

O “fenômeno”, também conhecido como capicua, é raro e só acontecerá mais uma vez neste século. Depois de amanhã, terça, 22 de fevereiro de 2022,  ele só se repetirá de novo em 21 de dezembro de 2112. A primeira data palíndromo do século 21 foi em 20 de fevereiro de 2002 . 

 

Na internet. a psicoterapeuta holística Isah Araujo disse que 2022 é o ano do secular Portal 22.22.22. Segundo ela, um ano importante, por encerrar o ciclo da sequência 222 deste século.

“Essas sequências (2, 22, 222, 2222) se apresentam poucas vezes a cada milênio.

No nosso século temos: 2000, 2002, 2020 e 2022: os 22 anos mais revolucionários da história. Estamos dentro dessa grande onda energética até 2022. Depois ela volta a se repetir somente a partir de 2200 na sequência 2202, 2220 e 2222.”, explicou ela. 

 

Ainda de acordo com ela, o dia 22.02.2022 marca um renascimento. Tem a energia do número 3 (2+2+2+2+2+2=12 e 1+2=3) como missão de transcender a realidade anterior.

 

“O 3 nos leva a ver todas as situações com igualdade, a ter um ponto de vista neutral e equilibrado sobre tudo.É um dia para encontrar os amigos, se reunir para celebrar o dia e usar o riso como ferramenta para elevar a energia. Um momento para expressar a alegria, entusiasmos e otimismo em relação ao futuro”, explicou. 

 

Ainda de acordo com ela, No dia  22.02.2020, as pessoas ao redor do mundo estarão em conexão com a energia do Portal do século, para alinhar o propósito do ser humano com o propósito da Terra.

Satélite produzido 100% no Brasil será lançado ao espaço em 2022

O primeiro satélite totalmente desenvolvido pela indústria brasileira está pronto para ser lançado à órbita da Terra no início de 2022. Além de expandir a indústria espacial, a nova tecnologia coletará dados e imagens que servirão para conduzir políticas públicas em diversas áreas, como a prevenção de desastres naturais e integração em cidades inteligentes.

 

O nanossatélite foi desenvolvido pelo Instituto Senai de Inovação (ISI) em Sistemas Embarcados em parceria com a Visiona Tecnologia Espacial, graças ao apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII). A assinatura do contrato para a realização do projeto-piloto foi realizada durante a 8ª edição do Programa de Imersões em Ecossistema de Inovação, em Florianópolis, em maio de 2018.

 

O pequeno satélite é pouco maior do que uma caixa de sapatos — pensando 10 kg e com dimensões de 30 cm x 20 cm x 10 cm. Ele permitirá o desenvolvimento e validação de tecnologias espaciais como sistemas de navegação. Além disso, poderá atuar na supervisão de bordo e rádio definido por software — atualmente, as principais lacunas tecnológicas na indústria espacial do Brasil. 

 

O investimento total foi de R$ 1,8 milhão. A primeira fase de testes de operação será realizada em parceria com o Governo do Estado de Santa Catarina, que avalia a possibilidade de realizar experimentos ligados à área de cidades inteligentes.

 

 

Imagem: Reprodução

 

Com informações Canal Tech

 

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Estamos realmente a sós? NASA está começando a levar OVNIs a sério

Agora o negócio ficou sério, o novo chefe da Nasa, Bill Nelson, ainda em seu primeiro mês no cargo, está preparando uma força-tarefa para ampliar os estudos sobre objetos voadores não identificados (OVNI).

Nelson contou em uma entrevista à CNN que não está claro para ninguém! Nem mesmo os níveis mais altos da NASA conseguem entender o que são os objetos de alta velocidade que foram observados por pilotos da Marinha. 

Mas o que deixa todo mundo curioso é saber se eles são evidência de extraterrestres visitando a Terra. Na opinião do Nelson, a NASA saberia se fosse esse o caso, porém, seria prematuro descartar a hipótese como uma possibilidade.

Os comentários ecoam as conclusões de um novo relatório do Pentágono, previsto para ser divulgado no final deste mês. Cinco fontes familiarizadas com o estudo disseram à CNN que oficiais da inteligência dos EUA não encontraram evidências de que os OVNIs avistados sejam espaçonaves alienígenas, mas também não chegaram a uma conclusão definitiva do que os objetos misteriosos poderiam ser.

“Não sabemos se é extraterrestre. Não sabemos se é um inimigo. Não sabemos se é um fenômeno óptico”, disse Nelson. “Não achamos [que seja um fenômeno óptico] por causa das características que os pilotos dos jatos da Marinha descreveram. Mas o fato é que queremos saber.”

O secretário de imprensa da Nasa, Jackie McGuinness, disse que Nelson não estabeleceu uma equipe formal para começar a investigar os objetos, mas orientou que os pesquisadores explorassem qualquer novo questionamento que julguem adequado sobre o assunto. 

Mas, fato é que os OVNIs são há muito tempo objeto de fascínio nos Estados Unidos e no mundo. Essa obsessão ganhou fôlego extra depois que, em 2017, uma reportagem do jornal The New York Times apontou várias ocasiões em que pilotos militares norte-americanos observaram objetos misteriosos voando em alta velocidade e afirmou que uma investigação secreta do governo corria sobre o assunto.

Um dos registros mais famosos, capturado em um vídeo de 2004 e apelidado de “Tic Tac”, pela semelhança dos objetos voadores com a balinha cilíndrica que leva o mesmo nome, mostra o pequeno objeto saindo da tela e parecendo desafiar “as leis normais da física”, de acordo com o que contou piloto que capturou as imagens em um entrevista em 2019.

Nelson disse que a Nasa não está trabalhando diretamente com o Pentágono nesse relatório sobre os novos objetos avistados, mas afirmou que, se os cientistas da agência espacial conseguirem fazer progressos na pesquisa, “o Pentágono saberá”.

Em uma coletiva de imprensa na quarta-feira, Thomas Zurbuchen, um astrofísico e administrador associado da Nasa para ciência, indicou que não acredita que os OVNIs sejam evidências de uma civilização alienígena tecnologicamente avançada.

“As pessoas subestimam a natureza. A natureza é um lugar incrível onde muitos milagres acontecem. E uma vez que entendemos algo novo, dizemos ‘por que não pensamos nisso?'”, disse Zurbuchen. “Tudo que é feito no mundo da ciência é sobre tentar compreender objetos e tópicos não identificados. Então, usando as ferramentas da ciência, faremos tudo o que for possível para levar nosso conhecimento adiante.”

Viagem galáctica: Veja as fotos astronômicas desta semana

Mais uma semana se passou, e trazemos hoje para você uma seleção de imagens publicadas pela NASA no site Astronomy Picture of the Day. As fotos desta semana, você fará uma visita aos astronautas da missão Apollo 17 e à solução que encontraram para lidar com a poeira da Lua, e encontrará também a lua Mimas, que orbita Saturno.

Além disso, aproveite para conferir um pouco do que fica no centro da Via Láctea — e do impacto que o brilho dos satélites pode causar nas imagens astronômicas. Por fim, trazemos também algumas imagens de fenômenos espetaculares observados na Terra, como a aurora boreal e o eclipse lunar ocorrido em maio. Se prepare para essa viagem galáctica. 

Sábado (29/05) — Poeira lunar 

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Em 7 de dezembro de 1972, a NASA lançou a missão Apollo 17, que levou astronautas rumo à Lua. Enquanto estavam em nosso satélite natural durante, esta que foi a última missão do programa Apollo, eles precisaram adotar algumas soluções para proteger os equipamentos e o jipe lunar que usaram para se deslocar pela superfície, e vemos algumas delas nesta imagem. Perceba que, na roda e no para-lamas do veículo, existem um mapa e um pouco de fita aplicados para proteger as estruturas.

Toda essa preocupação e cuidado vêm do fato de que a poeira lunar, que tem efeito corrosivo, fica facilmente impregnada nos trajes e equipamentos. A poeira foi formada a partir de alguns processos diferentes daqueles que temos na Terra: por aqui, as rochas sofrem erosão a partir da ação do vento e da água, que resulta nas partículas que formam o solo e a areia. Já a superfície lunar tem histórico de impactos de micrometeoritos que, além de deixar marcas, acabou criando uma camada de regolito, ou seja, de poeira sobre o solo.

Domingo (30/05) — Aurora e nuvens lenticulares

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Quando as partículas emitidas pelo Sol atingem a magnetosfera que envolve a Terra, elas se chocam contra átomos e moléculas que fazem parte das camadas superiores da atmosfera terrestre. Este processo causa as auroras boreais, um fenômeno luminoso que rende belas visões e fotos bastante impressionantes para quem consegue registrá-las, como esta, foi feita em Dyrholaey, na Islândia.

Pode não parecer, mas as auroras ocorrem bem acima das nuvens e a parte mais baixa delas fica a pelo menos 100 km de altitude, para comparação, a maior parte das nuvens que vemos está a apenas 10 km de altitude. A cor das auroras vai variar do tipo de átomo que foi atingido. Por exemplo, quando um átomo de oxigênio recebe energia após a colisão com as partículas do Sol, ele emite brilho esverdeado como este que vemos na imagem. Perceba que a aurora está acompanhada por nuvens lenticulares, que ocorrem em altas altitudes e são muito conhecidas por sua aparência alongada.

Segunda-feira (31/05) — A lua Mimas

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Lançada em 10 de outubro de 1997, foi somente em 2010 que a missão Cassini sobrevoou a lua Mimas, de Saturno. A breve passagem rendeu este registro, que nos indica um pouco do histórico violento por trás da formação da lua. O que quer que tenha atingido Mimas no passado, é certo que o impacto foi forte o suficiente para quase destruir sua estrutura, tanto que algumas análises propõem que, se fosse um pouco mais forte, a Mimas teria sido completamente destruída. O que restou do encontro foi a Cratera de Herschel.

Esta cratera foi descoberta em 1789 pelo astrônomo Sir William Herschel, e hoje já sabemos que ela se estende por 130 km. Como tem pouca massa, a gravidade de Mimas em sua superfície é forte o suficiente apenas para manter seu formato esférico, mas ainda é fraca demais para permitir formações de dimensões relativamente grandes na superfície. Aliás, já se sabe também que Mimas é feita, principalmente, de gelo de água e fragmentos de rochas. Portanto, temos então uma “bola de gelo suja” na órbita de um dos gigantes gasosos do Sistema Solar.

Terça-feira (01/06) — Satélites e a Nebulosa de Orion

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Esta foto da nebulosa de Orion é um ótimo exemplo de como os muitos satélites na órbita terrestre podem afetar as imagens astronômicas. O registro em questão foi feito a partir de uma combinação de várias exposições que, enquanto mostra todo o brilho e cores da nebulosa ao fundo, inclui também rastros luminosos em linha reta, deixados pela luz solar ao ser refletida por satélites passando à frente do observador. Quando observados a olho nu, eles se pareceriam com simples pontos luminosos se movendo pelo céu — e, embora pareçam inofensivos, os satélites e seu brilho vêm preocupando cada vez mais a comunidade astronômica.

A SpaceX, por exemplo, vem lançando cada vez mais satélites Starlink para criar uma megaconstelação na órbita terrestre. Eles beneficiam a vida na Terra ao oferecer internet de alta velocidade e baixa latência para todo o mundo, mas têm também a desvantagem de dificultar alguns programas de observações astronômicas profundas — e este efeito fica ainda mais evidente no caso de programas que precisam de imagens feitas logo depois de o pôr do Sol ou antes do amanhecer. No futuro, se houver um número muito maior de satélites posicionados em órbitas mais altas, é possível que haja ainda mais impactos nas observações do espaço profundo em qualquer momento durante a noite.

Quarta-feira (02/06) — Via Láctea em detalhes

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Se você já tentou imaginar o que acontece na região próxima do centro da Via Láctea, este panorama das regiões um pouco acima e abaixo do plano galáctico pode te ajudar. Esta imagem mostra dados coletados pelo observatório Chandra, da NASA, junto do radiotelescópio Meerkat. Os raios X coletados pelo observatório foram registrados em diferentes temperaturas: os raios quentes ficaram com cor laranja, enquanto os mais quentes aparecem em verde e os de maior temperatura, em roxo. Depois, estes dados foram somados àqueles de ondas de rádio coletadas pelo MeerKat, que aparecem em cinza.

O panorama mostra um pouco das interações que acontecem entre os objetos no centro da nossa galáxia, como remanescentes de supernovas, ventos quentes emitidos por estrelas recém-formadas, campos magnéticos mais fortes do que se esperava e, por fim, o buraco negro supermassivo Sagitário A*, que fica no coração da Via Láctea — e tudo isso se estende por apenas 1.000 anos-luz. Os filamentos brilhantes podem ser o resultado de campos magnéticos em regiões de colisão com gases, que criam uma espécie de clima espacial que se parece um pouco com aquele criado pelo Sol.

Quinta-feira (03/06) — O brilho de Omega Centauri

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Aqui, temos todo o brilho de milhões de estrelas do aglomerado estelar Omega Centauri, que fica a cerca de 15 mil anos-luz de nós e é considerado o maior e mais brilhante dos 200 aglomerados presentes no halo da Via Láctea. Ele é formado por cerca de 10 milhões de estrelas com cerca de 150 anos-luz de diâmetro, que, se comparadas com o Sol, podem ser facilmente consideradas estrelas antigas. Repare nos pontos que parecem ter brilho azulado: eles vêm das gigantes vermelhas presentes no aglomerado.

Geralmente, os aglomerados estelares são formados por estrelas com a mesma idade e composição, mas isso não se aplica àquelas que formam Omega Centauri. Neste caso, as populações estelares são diversas, e mostram abundâncias químicas e idades bem diferentes entre si. Aliás, Omega Centauri é tão massivo que chega quase à massa de uma galáxia pequena — e, por isso, há astrônomos que propõem que ele não seja um aglomerado, mas sim uma galáxia que perdeu suas estrelas mais externas ao encontrar com a Via Láctea.

Sexta-feira (04/06) — Eclipse lunar e carvalhos

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O fim do mês de maio foi marcado por um eclipse lunar, que, ao fim, deixou esta bela “Lua de Flores”. Este apelido simpático foi escolhido pelos povos algonquins, antigos norte-americanos nativos que escolhiam um nome para cada Lua cheia — e, neste caso, eles comemoraram a abundância de flores que costuma ocorrer na região durante esta época do ano. Aqui, a Lua cheia foi registrada em uma única exposição conforme saía da sombra da Terra, ao fim do eclipse.

A imagem do fenômeno foi feita no Pinnacles National Park, na Califórnia, e mostra que a sombra da Terra, enquanto foi projetada na Lua, não ficou totalmente escura. Com a luz solar sofrendo dispersão pela atmosfera terrestre, a parte mais interna da sombra fica com cor avermelhada —e é daí que vem o apelido “Lua de Sangue”. Para completar o cenário, vemos a silhueta escura de alguns carvalhos sem folhas, que formam uma espécie de moldura em torno da Lua.

 

Imagens: Reproduzidas da Internet | Créditos: CanalTech

10 filmes na Netflix que vão te levar para uma viagem no espaço sideral

Que os mistérios do universo fascinam e intrigam boas histórias não há dúvidas. Temas como viagens interplanetárias, corrida espacial e vida em outros planetas são constantemente abordados no cinema e sempre dão o que falar, dá até uma vontade de viajar para o espaço sideral. 

Para quem curte histórias do gênero e ama ficção. O Curta Mais trouxe para você 10 filmes, obras-primas do cinema, com histórias no espaço que estão disponíveis na Netflix 

1. Gravidade

Vencedor de sete categorias do Oscar 2014, além de indicado a Melhor Filme da premiação, Gravidade é uma história arrepiante. Em seu enredo, durante sua primeira missão espacial, uma doutora é surpreendida por um grave acidente que destrói sua nave. Lançada para fora dela junto com outro astronauta, eles precisam descobrir como sobreviver à deriva no espaço sideral.

2. Passageiro Acidental 

Com direção do brasileiro Joe Penna, Passageiro Acidental ficou no top 5 da plataforma no mês de sua estreia. Na trama, após um acidente, um homem acorda em uma nave espacial que decolou com destino a Marte para uma longa missão. Além de não poder voltar, ele se torna um problema para os outros tripulantes quando um incidente ameaça suas vidas.

3. O Céu da Meia-Noite

Indicado ao Oscar 2021 de Melhores Efeitos Visuais, O Céu da Meia-Noite se passa após uma catástrofe climática que acabou com a possibilidade de vida na Terra. Um dos poucos sobreviventes, um homem em fase terminal de um câncer, usa seus últimos dias de vida para ajudar uma garotinha e impedir que astronautas em uma missão espacial voltem para o planeta.

4. Apollo 13 – Do desastre ao Triunfo

Clássico dos filmes do gênero, Apollo 13 – Do desastre ao Triunfo é um longa-metragem baseado em uma história real. Na produção, três astronautas precisam lutar para sobreviver e voltar para casa, depois que a nave em que estão, a terceira programada para pousar na Lua, sofre uma avaria irreparável, antes mesmo de pousar no satélite da Terra. 

5. Geração Marte

Também tem documentário entre os filmes com viagem no espaço na Netflix! Geração Marte foi lançado no Festival de Sundance e fala sobre o sonho e preparação de novos astronautas que estudam em prol da exploração espacial e da chegada do homem à Marte.

6. O Primeiro Homem

Mais uma produção baseada em uma história real, O Primeiro Homem faturou o Oscar de Melhores Efeitos Visuais em 2019. No longa-metragem, acompanhamos a história dramatizada de Neil Armstrong durante seu treinamento para ir até a Lua. O filme mostra seus primeiros passos na missão, seus dilemas pessoais e a viagem espacial que marcou a história da humanidade.

7. Nova Ordem Espacial

Produção sul-coreana original da plataforma, Nova Ordem Espacial se passa no ano de 2092. Em um futuro em que a Terra se tornou inabitável, os tripulantes de uma nave ganham a vida vendendo detritos espaciais, até que se deparam com um garotinho considerado uma arma perigosa, que vale uma grande recompensa.

8. Riqueza Tóxica

Drama e ficção científica se misturam em Riqueza Tóxica, filme que conta com Pedro Pascal (The Mandalorian) em seu elenco. Na trama, um homem e sua filha desembarcam em uma lua remota com o objetivo de explorar riquezas escondidas sob suas florestas venenosas. Em seu caminho, no entanto, surgem outros caçadores de recompensas, que transformam sua missão em uma luta por sobrevivência.

9. Além da Escuridão – Star Trek

Décimo segundo filme da famosa franquia Jornada nas Estrelas, Além da Escuridão – Star Trek tem um visual arrebatador e um elenco estrelado. O título segue a nave USS Enterprise em uma perigosa missão, na qual o comandante James T. Kirk viola uma das leis da Frota Estelar. Como punição, ele é tirado do cargo, e seu substituto Christopher Pike é quem terá que lidar com um terrorista no planeta Kronos.

10. The Cloverfield Paradox

Terceiro filme da franquia Cloverfield, The Cloverfield Paradox tem uma história independente das demais produções. O longa acompanha uma estação espacial em órbita que tem a missão de acabar com a crise energética da Terra através de um acelerador de partículas. Quando, no entanto, o objetivo parece ter sido alcançado, a tripulação é transportada para uma realidade alternativa, em que há perigos inexplicáveis.