Decreto libera celebrações religiosas em todas igrejas e templos de Brasília

Flexibilização também autoriza acesso de idosos

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Por developer

O Governo do Distrito Federal liberou a realização de cultos, missas e rituais em todas as igrejas, templos e espaços religiosos da capital federal. Um decreto publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (14) retirou a proibição a locais com capacidade inferior a 200 pessoas, em vigor desde 3 de junho. Com isso, estabelecimentos de qualquer porte estão autorizados a realizar celebrações.

Na última quarta (12), o governador também liberou a presença de pessoas maiores de 60 anos em cultos e missas.
O novo decreto obriga os estabelecimentos religiosos de menor porte a adotar as mesmas medidas sanitárias. Entre elas, está o uso de máscara e a redução do número de fiéis. 

Encontros devem ser realizados em locais com capacidade para mais de 200 pessoas com as seguintes normas:
– Afastamento mínimo de 1,5 metro entre fiéis, com demarcação nos assentos
– Alternar fileiras de cadeiras a serem ocupadas de outra com cadeiras desocupadas
– Afixação, em local visível, de placa com informações quanto à capacidade total do estabelecimento, metragem quadrada e quantidade máxima de frequentadores permitida
– Proibição do acesso de idosos com mais de 60 anos, crianças com menos de 12 anos e pessoas do grupo de risco
– Na entrada, deve haver produtos para higienização de mãos e calçados, preferencialmente álcool em gel 70%
– Uso obrigatório da máscara de proteção
– Medição da temperatura dos frequentadores na entrada do estabelecimento, com termômetro infravermelho sem contato, sendo proibido o ingresso de quem apresentar mais de 37,3°C

O decreto prevê ainda o aconselhamento individual – para evitar aglomerações – e o uso dos meios virtuais para reuniões coletivas. Além disso, as celebrações presenciais devem ocorrer com intervalos de, no mínimo, duas horas. Idosos estão autorizados a participar das celebrações. Já as crianças menores de 12 anos e pessoas com comorbidades – ou seja, doenças que podem agravar o quadro clínico dos infectados pelo novo coronavírus – estão proibidas.

Foto: Divulgação/GDF