Grafite feminino ganha força e encanta as ruas do DF

A temática aborda temas sociais com lições de cidadania

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Por developer

grafite é um dos segmentos culturais que mais incrementam a participação de mulheres em suas intervenções. As obras coloridas que estampam as ruas e cidades do DF, provenientes da cultura hip hop, viraram um difusor de expressão cultural e social das grafiteiras.

Com cada vez mais garotas deslocando os desenhos do papel para as paredes, o grafite acentua a promoção da igualdade de gênero e reforça os sentidos de empoderamento, resistência e expansão da arte urbana. Com intervenções silenciosas que transformam muros, fachadas e espaços públicos em grandes painéis de arte e contestação ao ar livre, elas cativam seu público com uma linguagem totalmente interpretativa do que se espera de um mundo melhor pela ótica particular de cada uma.

O aumento da ocupação feminina na arte urbana, ainda dominada pela presença masculina, também virou tema de discussão no âmbito do poder público. Com a Política de Valorização do Grafite (Decreto 23.174/2018), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) criou um espaço democrático para defender o segmento, abordando temas sociais com lições de cidadania: o Comitê Permanente do Grafite.

À frente das políticas de valorização do grafite na Secec, a subsecretária de Economia Criativa, Érica Lewis, revela que um dos resultados desta articulação é o aumento da presença feminina na realização anual do Encontro do Grafite, mecanismo que socializa, valoriza e remunera artistas, proporcionando transformação em áreas degradadas, e que tem dado cada vez mais espaço e respeito às mulheres dentro da arte urbana.

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Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)
Foto capa e matéria: Divulgação