O abraço, um gesto simples e universal, carrega consigo significados profundos e diversos benefícios. Assim como a arte desperta emoções, o abraço ativa regiões do cérebro ligadas ao prazer, proporcionando bem-estar a quem o dá e a quem o recebe. O ato de abraçar estimula a liberação de dopamina e serotonina, hormônios que elevam a sensação de prazer.

Pesquisas realizadas pela Universidade da Carolina do Norte demonstram que o abraço pode reduzir os níveis de cortisol e norepinefrina, hormônios relacionados ao estresse, além de baixar a pressão arterial. Esse efeito resulta em uma sensação de conforto, aliviando o impacto das pressões cotidianas.

O gesto também desempenha um papel significativo no combate à depressão. De acordo com o psicanalista, da cidade de Timóteo em Minas Gerias, Marcus Pereira, o toque e a proximidade oferecidos pelo abraço promovem uma sensação de acolhimento, importante para quem enfrenta dificuldades emocionais.

“No entanto, o abraço tem se tornado menos comum, especialmente no ambiente familiar. A ausência desse contato pode impactar as relações e o desenvolvimento emocional, principalmente entre crianças”, explica o psicanalista,  que também fala sobre o hábito de abraçar ser fundamental para fortalecer laços afetivos e promover segurança.

Além disso, o abraço se mostra essencial nas relações sentimentais. Marcus destaca que o ato de abraçar é mais significativo do que um beijo, pois reforça os vínculos e reduz as diferenças entre as pessoas.

O poder do abraço vai além do gesto. Ele é capaz de melhorar o dia de alguém, transmitir apoio e oferecer conforto. Contudo, é importante que esse contato seja autêntico, pois o valor do abraço está na reciprocidade e na verdadeira conexão entre as pessoas.