Goiânia recebe congresso multidisciplinar sobre Autismo em junho

Evento pioneiro visa conscientização e capacitação para enfrentamento dos desafios do Autismo em Goiânia

Cris Soares
Por Cris Soares
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Foto: reprodução internet

No próximo mês de junho, Goiânia sediará o 1º Congresso Multidisciplinar sobre Autismo, intitulado ‘Jornada do Autismo em Goiás’. Com expectativa de reunir cerca de 1,8 mil participantes, entre eles médicos, advogados, psicólogos, ativistas, autistas e fonoaudiólogos, o evento ocorrerá nos dias 1 e 2 de junho no Centro de Convenções da cidade.

Com o intuito de promover a conscientização e capacitação para lidar com os desafios associados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), o congresso contará com quase 30 palestrantes especializados na área. Dentre os temas em discussão, estão incluídos aspectos médicos, legais, psicológicos e sociais relacionados ao TEA.

Idealizado como o primeiro congresso multidisciplinar sobre autismo em Goiás, a iniciativa busca unir profissionais da saúde, da educação e do direito, juntamente com mães e familiares de pessoas com autismo. A abordagem do evento será baseada em evidências, visando fornecer informações sólidas e atualizadas sobre o tema.

A fundadora do congresso, Sarita Melo, que é mãe de uma criança autista, destacou a importância do evento para proporcionar conhecimento e recursos para uma melhor qualidade de vida para os autistas e suas famílias. Segundo Melo, a organização do evento é composta por mães que compreendem de perto os desafios enfrentados pelos autistas e suas famílias.

Além de oferecer capacitação e conscientização sobre o autismo, o congresso também tem o objetivo de arrecadar fundos para investir em ações voltadas para a causa autista. Ainda há uma necessidade de desmistificar o autismo e promover avanços científicos na área, conforme destacado pela fundadora.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma condição complexa que afeta o desenvolvimento neurológico e se manifesta de diferentes maneiras em cada indivíduo, impacta a comunicação, a interação social e o comportamento. Estima-se que existam 4 milhões de pessoas com TEA no Brasil, e o diagnóstico costuma ser feito tardiamente, em torno dos 3 a 6 anos de idade, embora os sinais geralmente estejam presentes por volta dos 18 meses.

Identificar os sinais precocemente direciona para o tratamento antecipado, o que pode minimizar os impactos dos atrasos no desenvolvimento. Intervenção precoce e acompanhamento médico sistemático são fundamentais para reduzir tanto o impacto dos transtornos quanto o atraso no diagnóstico.

Serviço:

Jornada do Autismo em Goiás – 1º Congresso Multidisciplinar baseado em evidências

Quando? 1 e 2 de junho
Onde? Centro de Convenções de Goiânia
As inscrições podem ser feitas pelo site

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