Bancários entram em greve nesta terça-feira
Veja alternativas para pagar contas
É oficial. A greve por tempo indeterminado dos bancários começa nesta terça-feira, 6, em todo o País. A categoria reivindica reajuste salarial de 14,78% – ou 5% de aumento se descontada a inflação. O início do movimento foi confirmado no fim da tarde desta segunda-feira.
Após cinco rodadas de negociação, iniciadas no mês passado, as partes seguem sem acordo em relação ao reajuste salarial. A proposta da bancada patronal é de um aumento, em termos nominais, de 6,5% – 2,8 pontos abaixo da inflação -, além de abono de R$ 3 mil.
Fora o reajuste próximo a 15%, o sindicato dos bancários pede o pagamento de três salários mais R$ 8,3 mil em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do piso salarial em R$ 3,94 mil.
Contas. Apesar dos transtornos causados pela paralisação, o consumidor não pode protelar os pagamentos e deve procurar meios alternativos para quitar suas contas.
Segundo a Proteste, órgão de defesa do consumidor, os clientes que não têm cartão para usar o caixa eletrônico podem recorrer às agências lotéricas e até lojas de departamento que recebem o pagamento de diversas contas. Para o cliente que precisa sacar dinheiro na boca do caixa, é preciso entrar em contato por telefone com o banco e solicitar uma alternativa. Já quem movimenta a conta pela internet ou nos caixas eletrônicos não deve ser afetado pela paralisação.
Aposentados e pensionistas do INSS poderão retirar, como de costume, o dinheiro nos caixas eletrônicos. Entretanto, os aposentados e pensionistas que recebem pela Caixa só poderão retirar o benefício nas casas lotéricas.
Segundo a Proteste, o serviço de compensação bancária é considerado atividade essencial pela legislação brasileira e não pode sofrer qualquer paralisação. Portanto, cheques e DOCs devem ter a compensação nos prazos normais estipulados pelo Banco Central.
No caso de pagamento de condomínio por boleto bancário, aqueles que não conseguirem fazer o pagamento por meios eletrônicos devem entrar em contato com a empresa administradora ou com o próprio síndico para que estes recebam o valor devido. (Com informações do Estadão)