De olho na presidência, Caiado critica atuação de Lula na tragédia do Rio Grande do Sul

Governador de Goiás diz que, se fosse presidente, mudaria seu gabinete para a região atingida pelas enchentes; Lula, por sua vez, anunciou a criação de um ministério para ajudar na reconstrução do estado

Rafael Vaz
Por Rafael Vaz
Interessado em concorrer à Presidência da República em 2026, Ronaldo Caiado têm criticado a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Lucas Diener)
Interessado em concorrer à Presidência da República em 2026, Ronaldo Caiado têm criticado a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Lucas Diener)

O governador Ronaldo Caiado (UB) voltou a criticar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dessa vez, o goiano abordou a atuação do chefe do Executivo nas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul.

Pré-candidato ao Palácio do Planalto, Caiado disse que, no lugar de Lula, teria mudado seu gabinete para o estado atingido pelas chuvas. “Não há outra coisa mais importante no país do que estar na linha de frente”, disse à Revista Veja, em Nova York, onde participou do Brazil Investment Forum, encontro organizado pelo Lide do ex-governador de São Paulo, João Doria.

Na entrevista, Caiado disse que o petista está descolado nesse momento do trabalho de socorro aos gaúchos. O governador também avalia que “Lula não é mais o mesmo, não tem paciência nem vontade de ouvir ou governar”.

Na última quarta-feira (15/05), Lula assinou uma medida provisória que cria, com nível ministerial, a Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. O órgão será comandado pelo gaúcho Paulo Pimenta, que até então estava à frente da Secretaria de Comunicação Social (Secom).

A nova pasta será responsável por comandar as ações federais na recuperação do estado, fortemente atingido por chuvas e enchentes. Conforme divulgado pelo Governo Federal, todos os ministérios do governo estão mobilizados na reconstrução do Rio Grande do Sul. O ministério específico fará a articulação e a organização de ações sem ter o caráter executivo, mas para facilitar o trabalho, apoiar o estado e as prefeituras municipais.

Até o momento, 155 pessoas morreram em decorrência da tragédia, de acordo com balanço divulgado pela Defesa Civil estadual. Além disso, há, ainda, 89 desaparecidos e mais de 500 mil desalojados.

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