Capital amazônica tem garças dançando de maneira mágica no anoitecer
O Mangal das Garças em Belém, capital do Pará, é palco da "Dança das Garças no Crepúsculo", um fascinante espetáculo natural que atrai visitantes para testemunhar a harmonia entre aves e natureza.
Situado no coração vibrante de Belém, capital do Pará, o Parque Zoobotânico Mangal das Garças emerge como um refúgio sereno em meio ao pulsar incessante da vida urbana. Inaugurado em 2005 sob a égide do Governo do Estado do Pará, este espaço singular oferece um vislumbre da exuberante biodiversidade da Amazônia, engastado na malha urbana da cidade. Estendendo-se por uma área aproximada de 40.000 metros quadrados, às margens do imponente Rio Guamá, o Mangal das Garças foi concebido não apenas como um espaço de lazer, mas como um verdadeiro santuário natural, dedicado à conservação e à educação ambiental.
O parque distingue-se por uma harmoniosa integração de elementos naturais e criados pelo homem, desenhados para simular os diversos ecossistemas amazônicos. Entre seus atrativos, destaca-se o viveiro de aves “O Vôo da Garça”, uma estrutura imponente que permite aos visitantes caminhar entre garças e outras aves regionais, em um ambiente que replica seu habitat natural. Além disso, o Borboletário, um dos mais encantadores recantos do parque, oferece uma oportunidade única para observar de perto diversas espécies de borboletas em um ambiente especialmente projetado para sua proteção e desenvolvimento.
Não menos importante, o Farol de Belém, uma torre de observação localizada dentro do parque, proporciona aos visitantes uma vista panorâmica deslumbrante da cidade e do rio, permitindo uma apreciação plena da paisagem natural e urbana que define Belém. O Mangal das Garças também abriga o “Memorial Amazônico da Navegação”, um espaço dedicado a contar a história dos povos que vivem e navegam pelos rios da região, ressaltando a importância dos cursos d’água na cultura e economia local.
Complementando a experiência, o parque oferece uma gastronomia refinada, com restaurantes que servem pratos típicos da culinária paraense, permitindo aos visitantes uma verdadeira imersão nos sabores da região. O design paisagístico, cuidadosamente planejado, conta com lagos, jardins e uma vasta coleção de plantas nativas, criando um ambiente de beleza e tranquilidade que contrasta com o movimento da metrópole ao redor.
O Mangal das Garças não é apenas um dos pontos turísticos mais celebrados de Belém, mas um projeto de sucesso em sustentabilidade urbana e conservação ambiental, exemplificando como é possível criar espaços que promovam a educação ambiental, a conservação da biodiversidade e o bem-estar da comunidade. Ao visitar o parque, os visitantes não apenas desfrutam de um momento de paz e conexão com a natureza, mas também apoiam um importante esforço de preservação da rica herança natural e cultural da Amazônia.
O Espetáculo das Garças
O Parque Zoobotânico Mangal das Garças, situado em Belém, reserva aos seus visitantes um fenômeno natural de rara beleza, que se destaca como uma de suas atrações mais cativantes: a majestosa “Dança das Garças no Crepúsculo”. Este espetáculo, protagonizado pelas garças que fizeram do parque seu habitat, transcende a simples observação da vida selvagem, oferecendo uma experiência imersiva na magia da natureza.
Estas aves, símbolos de elegância e serenidade, encontraram no Mangal das Garças não apenas um refúgio seguro contra predadores e a degradação de seus habitats naturais, mas também um local propício para alimentação e nidificação. A presença dessas aves brancas imaculadas transformou o local em um ponto de encontro privilegiado para os amantes da natureza e da fotografia, além de ser um cenário deslumbrante para a educação ambiental.
À medida que o sol começa a se pôr, pintando o céu de tonalidades douradas e rosadas, as garças iniciam um ritual diário que encanta a todos que têm a sorte de testemunhá-lo. Elas alçam voo em um balé aéreo sincronizado, conhecido localmente como “A Dança das Garças no Crepúsculo”. Este espetáculo natural não é apenas um momento de beleza estonteante, mas também uma demonstração da complexidade dos comportamentos animais e da importância de se manter ecossistemas equilibrados e protegidos.
Os visitantes do parque, munidos de câmeras e binóculos, reúnem-se nos finais de tarde nas áreas de observação especialmente designadas para não perturbar as aves, esperando o momento em que as garças decolam e realizam seu voo dançante. Esse evento diário tornou-se uma das experiências mais memoráveis para quem visita o Mangal das Garças, reforçando a conexão entre os seres humanos e a natureza e destacando a necessidade urgente de conservação.
Além do espetáculo visual que proporcionam, as garças desempenham um papel crucial no ecossistema do parque, ajudando a controlar a população de insetos e contribuindo para a saúde geral do ambiente aquático. Sua presença é um indicativo da qualidade ambiental do Mangal das Garças e um lembrete da responsabilidade compartilhada de proteger e preservar nossos recursos naturais.
“A Dança das Garças no Crepúsculo” no Mangal das Garças não é apenas um atrativo turístico; é um convite para refletir sobre a beleza e a fragilidade do mundo natural. Ela representa um momento de pura magia, onde o espetáculo da vida selvagem se encontra com a apreciação humana, e onde cada voo das garças reforça a importância de iniciativas de conservação que garantam que tais maravilhas continuem a inspirar as gerações futura
A Riqueza da Fauna e Flora
Além das garças, o parque abriga uma variedade de outras espécies de aves, répteis e quelônios. O borboletário do Mangal das Garças é outro destaque, com sete espécies de borboletas, entre fixas sazonais. Dentro do Mangal das Garças, as borboletas Julia, com sua vibrante cor laranja, e as Olho-de-coruja, notáveis pelos padrões de olhos nas asas semelhantes aos de aves noturnas, encantam os visitantes. A Olho-de-coruja, a maior borboleta do Brasil, pode alcançar até 18 cm de envergadura, possui hábitos crepusculares e se alimenta de frutas em decomposição e néctar de flores. Essas espécies ilustram a riqueza da biodiversidade amazônica, contribuindo para o apelo educativo e conservacionista do parque.
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