Filmaço com Scarlett Johansson e Morgan Freeman está bombando na Netflix

Este filmaço é um presente para os fãs de ação e suspense

Marcelo Albuquerque
Por Redação Curta Mais
Filmaço Lucy com Scarlett Johansson e Morgan Freeman está bombando na Netflix
Imagem: Divulgação

Vai um filmaço para curtir hoje?

Escolher um bom filme para assistir na Netflix não é tarefa muito simples quando se tem um imenso catálogo de títulos como é o caso da gigante do streaming. Garimpar os melhores, faz parte do time de curadoria do Curta Mais. O achado dessa vez é um presente para os fãs do mix ação, suspense e ficção científica e traz no elenco nada mais nada menos que a gata e sempre genial Scarlett Johansson e o mestre Morgan Freeman. Prato cheio para os cinéfilos de plantão! O filme “Lucy” chegou recentemente na Netflix e está no top 10 entre os mais assistidos pelos assinantes.

A trama se desenvolve quando a personagem de Scarlett Johansson é obrigada a carregar uma nova droga no estômago e, ao apanhar no cativeiro, absorve toda a substância, fazendo com que ela acesse 100% da capacidade cerebral. Mas essa história de que não aproveitamos todo o potencial do cérebro é mito. Falamos sobre isso na edição de setembro da revista (nº 278) e aqui no site.

Mas um filme com Scarlett Johansson jamais pode ser ignorado. Até porque a obra não é só lorota, dá para aprender com ela também. Mostramos quatro pontos importantes sobre o longa aqui:

Fez-se o homem O filme começa com Lucy. Não a personagem de Scarlett, mas a ancestral de 3,2 milhões de anos, descoberta na Etiópia, em 1972, pelo paleontólogo Donald C. Johanson (que não é avô da atriz). Segundo o Instituto da Origem Humana, da Universidade do Arizona (EUA), o nome do fóssil foi dado em homenagem à música “Lucy in the Sky With Diamonds”, dos Beatles. “Lucy nos deu um vislumbre sobre como nossos antepassados se pareciam, ela é um elo entre o antigo e o moderno”, afirmou Johanson à revista Time.

Era uma vez o Big Bang Conforme o potencial do cérebro de Lucy aumenta, ela ganha o poder de controlar o espaço-tempo. Com isso, faz viagens a lugares inusitados, como a Nova York de século XIX e o universo no momento da criação. Para ter uma ideia da andança da moça, basta lembrar do calendário cósmico, do astrônomo Carl Sagan, que também apareceu na série Cosmos, da National Geographic . No modelo proposto pelo especialista, no qual cada mês tem cerca de 1,1 bilhão de anos, o Big Bang ocorreu à meia noite do dia 1 de janeiro, o sistema solar foi criado em 9 de setembro e Lucy (a ancestral) só surgiu por volta das 22h30 do dia 31 de dezembro. É arriscado reduzir 13 bilhões de anos em apenas um, mas o esquema é uma das formas mais didáticas para entender melhor a evolução do cosmos.

Filmaço Lucy com Scarlett Johansson e Morgan Freeman está bombando na Netflix

Imagem: Divulgação/Netflix

Girl Power O diretor francês Luc Besson tem algumas das mulheres mais badass do cinema em seu currículo. Nikita – Criada Para Matar (1990) e O Quinto Elemento (1997) estão na sua filmografia. Lucy também é uma heroína. E o longa passa no teste de Bechdel, que consiste em três perguntas básicas: 1) O filme tem, pelo menos, duas mulheres com nome? 2) Elas conversam entre si? 3) A conversa é sobre alguma coisa que não seja homem? O teste proposto pela quadrinista Alison Bechdel, na série de tirinhas Dykes to Watch out For, não tem nada de científico, mas faz o público pensar sobre o papel das mulheres nos filmes. No site Bechdeltest.com, é possível ver a quantidade de obras famosas que foram reprovadas.

Dream Team Luc Besson não é bobo. Para trabalhar dar vida ao roteiro que ele escreveu há 10 anos, ele reuniu um time capaz de golear até a Alemanha. No filme, ele contou com o trabalho do supervisor de efeitos visuais Nicholas Brooks, que venceu um Oscar por Amor Além da Vida (1998). Trabalhando com o som dos efeitos, Shannon J. Mills traz a experiência que acumulou ao trabalhar em filmes como Homem de Ferro (2008), Capitão América (2011) e Thor (2013). Além disso (um spoiler do bem), para acompanhar os créditos que sobem, o filme traz a música “Sister Rust”, composta para o filme pelo músico Damon Albarn, das bandas Blur e Gorillaz.

Nos últimos anos, o realizador e produtor francês Luc Besson especializou-se em produções de Hollywood com orçamentos limitados e ambições ainda mais limitadas. Na franquia “Busca Implacável”, ele recriou inúmeras vezes a trama onde um pai deve resgatar sua pobre filha sequestrada. Em “Além da Liberdade” escreveu outra história dramática sobre a superação de dificuldades num país pobre. Em “A Família”, ele segue rigorosamente as diretrizes de um filme de máfia. Na falta de energia motriz, as perspectivas de Lucy não eram promissoras. Aí vem a surpresa: este é um filme emocionante com reais ambições artísticas e comerciais. Em outras palavras, é algo que Besson não fazia desde O Quinto Elemento, de 1997. (Via Adoro Cinema)

Sinopse do filme Lucy

Quando a inocente jovem Lucy (Scarlett Johansson) aceita transportar drogas dentro do seu estômago, ela não conhece muito bem os riscos que corre. Por acaso, ela acaba absorvendo as drogas, e um efeito inesperado acontece: Lucy ganha poderes sobre-humanos, incluindo a telecinesia, a ausência de dor e a capacidade de adquirir conhecimento instantaneamente.

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