Oficina Cultural Geppetto promove Ciclo de Leitura Dramática
O projeto “Teatro Popular no Bairro Pedro Ludovico”, contemplado pelo Prêmio Myriam Muniz, no ano de 2014, prepara um “Ciclo de Leitura de Peças”. A partir da interpretação de obras clássicas do teatro, o trabalho busca debater as produções culturais do estado, possibilitando reflexões entre comunidade e artistas. O evento será realizando gratuitamente, nos dias 13, 15, 16 e 17 de junho de 2016, às 19h, na Oficina Cultural Geppetto.
A iniciativa foi concebida com base no conceito do dramaturgo Alcione Araújo de que “a dramaturgia é o sal da terra”. O dramaturgo e diretor do grupo de teatro “Arte e Fatos” da PUC Goiás, Danilo Alencar, e o diretor teatral Marcelo Souza foram escolhidos pela coordenação da Geppetto, para organizarem os coletivos responsáveis pelas leituras.
A ideia é convidar cinco grupos teatrais, para recitarem textos clássicos e em um segundo momento, debaterem as produções culturais, junto aos artistas e a comunidade. A escolha de obras clássicas é devido à composição dos personagens e conteúdo. O trabalho também procura reestabelecer discussões assim como eram feitas nos final de 1980, com o projeto “Casa da Dramaturgia” de Santa Teresa (RJ).
“Teatro Popular no Bairro Pedro Ludovico”
“A dramaturgia é o sal da terra”
Data: 13, 15, 16 e 17 de junho de 2016
Hora: 19h
Local: Oficina Cultural Geppetto: Rua 1013, QD. 39, LT. 11, N° 467 – Setor Pedro Ludovico, Goiânia – GO, 74820-260.
Nota: Entrada franca
Informações: Oficina Cultural Geppetto – (62) 3241-8447
PROGRAMAÇÃO DE APRESENTAÇÕES
“CICLO DE LEITURAS DE PEÇAS”
Dia 13/06/2016 (Segunda-feira)
Hora: 19h
Grupo de Teatro: Guará da PUC Goiás
Texto: Adeus Robison
Autor: Júlio Cortázar
Direção: Samuel Baldani
Leitura: Allan Santana, Bárbara Vilela, Thaíse Monteiro, Rui Bordalo.
Gênero e Classificação indicativa: Drama – Livre
Sinopse: A peça de 1995, retrata história do personagem icônico, Robinson Crusoé e seu companheiro “selvagem”, sexta-feira, numa ilha. Palco de uma narrativa da solidão humana – “não há lugar para os náufragos da história, para os senhores da poeira e da fumaça, para os herdeiros do nada”. Segundo o jornalista e escritor, Fausto Wolff, a dramaturgia é uma “pequena obra-prima”.
Duração: 30min
Dia 13/06/2016 (Segunda-feira)
Hora: 20h
Grupo de Teatro: Cia Comfome
Texto: O princípio de Arquimedes
Autor: Josep Maria Miró
Direção: O grupo
Leitura: Allan Jacinto Santana, João Paulo Falcão, Larissa Sisterolli, Rui Bordalo
Gênero e Classificação indicativa: Drama – 14 anos
Sinopse: O princípio de Arquimedes, de Josep Maria Miró foi escrito em 1977. A obra centra-se na história de Rubens, um jovem professor de natação que é visto confortando um aluno com um beijo e, a partir de então, começa a ter sua integridade questionada. A partir do ocorrido, cada fala, cada gesto de Rubens passa a ser observado à luz da suspeita, até que a pressão à sua volta toma proporções inesperadas. O texto de Miró, traduzido para o português por Luis Artur Nunes e vencedor do Prêmio Born de Theatre 2011, coloca todos, inclusive o leitor, em um estado inquietante de suspeita e desconfiança e o convida, assim, a tomar partido entre o que se diz, o que se presume e o que de fato aconteceu.
Duração: 45min
Dia 15/06/2016 (Quarta-feira)
Hora: 19h
Grupo de Teatro: Companhia Theatral do Gradiva – Centro Cultural
Texto: Laio
Autor: H. Haydt de S. Mello
Direção: Renato M. Lucas
Leitura:Renato Lucas, Cris Martins, Denise Cambotta, Priscilla Borges, Celso Rabelo, Marina Cançado, Ione Faleiro, Kristl Schütz, Doralice Lariucci, Alex Barra, Carita Laranjeira, Frederico Rosa e Lívia Jacinto.
Gênero e Classificação indicativa: Tragédia Grega – 14 anos
Sinopse: Na mitologia grega, o rei Laio foi um dos personagens que fundou a cidade de Tebas. Casado com Jocasta, foi advertido pelo oráculo da região, que não poderia gerar um filho, pois o mesmo o mataria. A princípio cético à profecia rogada, Laio foi pai, mas arrependeu-se e abandonando o menino numa montanha. A criança deixada à morte foi acolhida pelo rei Corinto, de Pólibo. Jovem, o “filho de dois reis” cumpri o ciclo prenunciado pelo oráculo. Esse home era Édipo.
Duração: 50min
Dia 16/06/2016 (Quinta-feira)
Hora: 19h
Grupo de Teatro: GTI – Núcleo de Investigação Cênica
Texto: Entre Quatro Paredes
Autor: Jean Paul Sartre
Direção: Bruno Peixoto
Leitura: Bruno Peixoto, Eduardo Babugem, Rita Alves e Valéria Livera
Gênero e Classificação indicativa: Drama Existencialista –
Sinopse: A dramaturgia de um ato foi escrita em1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Na trama, três pessoas morrem e chegam a um inferno, onde não existem demônios ou fornalhas, como retrata à religião. Contudo há somente um cômodo fechado, que condena os personagens a viverem juntos.
Duração: 40min
Dia 17/06/2016 (sexta-feira)
Hora: 19h
Grupo de Teatro: Laborsatori Teatro
Texto: Um Bonde Chamado Desejo
Autor: Tennessee Williams
Direção: Alexandre Nunes
Leitura: Renata Weber, Flávia Suarez, Andreane Lima, Lívia Vergara, Iago Araújo, Alexandre Nunes
Gênero e Classificação indicativa: Drama – 14 anos
Sinopse: Publicada em 1947, essa história venceu o prêmio Pulizter de literatura de 1948, a história retrata a arte e o papel do artista na sociedade. Na trama, a sonhadora e atormentada Blanche DuBois muda-se para a casa da irmã, Stella, onde sofre com a brutalidade do cunhado. Dentre os conflitos que permeia à violência, o espírito etéreo da protagonista, ergue-se num duelo entre o sonho e a realidade.
Duração: 40min
Texto por: André Cardoso Nascimento