Pesquisador divulga data de extinção da internet

Estamos mais perto do que você imagina

Kamilly Carvalho
Por Kamilly Carvalho
Pesquisador, internet
(foto:reprodução/internet)

As pessoas têm especulado nas redes sociais sobre o fim da era digital após o “apagão cibernético” gerado pela empresa de segurança virtual norte-americana CrowdStrike. Ela teve uma falha no seu sistema operacional, ocasionando a queda dos sistemas de empresas pelas quais é responsável. O problema foi causado quando uma atualização de seu sistema fez com que os da Microsoft sofressem erros e travassem completamente.

(foto:reprodução/internet)

O software problemático foi enviado automaticamente aos clientes da CrowdStrike durante a noite e muitas pessoas se manifestaram na rede social X (antigo twitter), dizendo que estavam com problemas ao tentar entrar em planilhas e mais aplicações da Microsoft. Além disso, milhares de computadores não puderam ser reiniciados.

Desde então, as pessoas têm se indagado sobre o que aconteceria se a internet acabasse completamente. Bom, se ela se extinguir as consequências serão profundas e afetarão praticamente todos os aspectos da vida moderna. Outras pessoas podem achar uma besteira esse questionamento, já que nem sempre o ser humano dependeu da internet para a sua sobrevivência, mas como dito, em tempos modernos muitas coisas ruins poderiam acontecer.

Há estudos científicos que apontam uma Supertempestade solar que poderia acarretar um possível fim do mundo cibernético. Os primeiros sinais deste fenômeno foram divulgados pelo pesquisador Peter Becker, da Universidade George Manson, nos Estados Unidos. Ele integra um grupo do Laboratório de Pesquisa Naval, dedicado ao desenvolvimento de um sistema para que assim, possam alertar as pessoas antecipadamente do momento em que as partículas da Supertempestade comecem a afetar a Terra. Segundo o especialista, o fenômeno consiste em um efeito das explosões solares que liberam massa coronal (EMC) para o planeta, provocando alterações significativas no nosso campo magnético.

Em entrevista concedida à Fox 13 Seattle, o professor diz que poderemos ter um apocalipse da internet já em 2024. De acordo com o mesmo, os estudos feitos no Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA, o Ciclo Solar 25 está previsto para trazer uma tempestade solar em meados de 2025, mas a atividade pode ocorrer antes do previsto. 

Mas quais impactos esse possível “apocalipse da internet” traria? Aqui listamos algumas das áreas que seriam mais afetadas no cotidiano.

  1. Comunicação:

   – Interrupção das comunicações: a maioria dos métodos modernos de comunicação, como e-mails, redes sociais, aplicativos de mensagens e chamadas por VoIP, deixariam de funcionar. Isso resultaria em uma dependência maior da telefonia tradicional e da comunicação presencial.

   – Colapso de mídias sociais: plataformas como Facebook, X (antigo Twitter), Instagram e outras cessariam suas operações, eliminando um dos principais meios de interação social e profissional do mundo moderno.

 

  1. Economia:

   – Mercados financeiros: as negociações de ações, commodities e moedas, que dependem da internet para transações em tempo real, seriam severamente impactadas, possivelmente resultando em colapsos nos mercados financeiros globais.

   – E-commerce: empresas como Amazon, Alibaba e outras lojas online desapareceriam, forçando uma volta ao comércio físico e ao uso de dinheiro em espécie.

   – Bancos e serviços financeiros: transferências eletrônicas, pagamentos online e o funcionamento dos bancos seriam interrompidos, criando caos econômico. Muitos sistemas bancários que dependem de conexão à internet para operações diárias parariam de funcionar.

 

  1. Infraestrutura:

   – Energia e água: muitas infraestruturas essenciais, como redes elétricas e sistemas de água, são gerenciadas online. Sem a internet, a coordenação e monitoramento delas seriam prejudicados, levando a possíveis falhas nos serviços.

   – Transporte: o gerenciamento de tráfego aéreo, ferroviário e até mesmo os sistemas de transporte público que dependem de internet seria gravemente afetado, resultando em atrasos e possíveis acidentes.

 

  1. Serviços essenciais:

   – Saúde: hospitais e clínicas, que dependem de sistemas online para registros de pacientes, diagnósticos e coordenação de serviços, enfrentariam desafios. A telemedicina deixaria de existir.

   – Segurança pública: sistemas de emergência, vigilância e coordenação de forças policiais poderiam ser desativados, levando a dificuldades na manutenção da lei e da ordem.

 

  1. Sociedade e cultura:

   – Impacto social: a ausência da internet resultaria em um isolamento social maior, pois a comunicação e o compartilhamento de informações ficariam muito mais difíceis.

   – Educação: a educação online, que se tornou vital, especialmente durante a pandemia de Covid-19, cessaria, forçando o retorno a métodos tradicionais de ensino e dificultando o acesso à educação em regiões remotas.

 

  1. Geopolítica e segurança:

   – Segurança nacional: a defesa nacional de muitos países, que depende de sistemas de internet para comunicação e coordenação, seria comprometida, potencialmente aumentando a vulnerabilidade a ataques físicos e cibernéticos.

   – Cooperação internacional: a comunicação e coordenação entre nações em áreas como comércio, segurança e assistência humanitária se tornariam mais complicadas, prejudicando a cooperação global.

 

  1. Adaptação e recuperação:

   – Transição para alternativas: haveria uma corrida para desenvolver e implementar alternativas de comunicação e coordenação que não dependem da internet, como redes de comunicação locais, rádios e métodos offline de transações financeiras.

   – Possível resiliência: embora as consequências imediatas fossem severas, a humanidade teria que se adaptar, redescobrindo e aprimorando métodos offline de comunicação e operação.

No geral, a extinção da internet resultaria em uma crise global, mas também em uma eventual adaptação, à medida que a sociedade buscasse formas de sobreviver e se reorganizar sem esse uso que hoje em dia consideramos imprescindível.

Fontes: Professor Peter Becker/ FOX13Seattle/ CNNBrasil/ UOl

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