Você não vai acreditar na velocidade desse objeto criado pelo homem – 500 vezes mais rápido que o som!

A tecnologia humana alcançou feitos incríveis ao longo dos anos, mas um dos mais impressionantes é a criação da sonda Parker pela NASA. Este objeto não só está coletando informações valiosas sobre o Sol, bem de perto, como também quebrou recordes de velocidade. Vamos entender como essa missão está redefinindo o que é possível na exploração espacial.

A missão da sonda Parker

A sonda Parker foi lançada pela NASA em 2018 com um objetivo ambicioso: chegar o mais próximo possível do Sol para estudar sua atmosfera e coletar dados essenciais sobre nossa estrela. Recentemente, a Parker quebrou seu próprio recorde de velocidade, tornando-se o objeto mais rápido já criado pelo ser humano até hoje. Em 29 de junho deste ano, a sonda atingiu a incrível velocidade de 635.266 quilômetros por hora.

A velocidade impressionante da sonda Parker não é apenas um feito de engenharia, mas também uma combinação inteligente de física e estratégia. A sonda utiliza o momento linear, ou quantidade de movimento, gerado pelas voltas que dá ao redor do Sol, além de um alinhamento estratégico com a órbita de Vênus. Esse processo é conhecido como estilingue gravitacional, onde a gravidade de Vênus acelera a Parker cada vez mais, impulsionando-a em sua jornada pelo espaço.

A meta final é que a sonda Parker alcance 692.000 quilômetros por hora quando estiver na máxima aproximação do Sol, prevista para o próximo ano. Essa velocidade é cerca de 500 vezes maior que a velocidade do som. Inacreditável, não é mesmo?

A proximidade incrível com o sol

Atualmente, a sonda Parker está em sua vigésima aproximação ao Sol, chegando a estar a “apenas” 7,26 milhões de quilômetros da superfície solar, também conhecida como coroa solar. No futuro, a sonda pretende se aproximar ainda mais, a cerca de 6,12 milhões de quilômetros. Para suportar as extremas condições próximas ao Sol, a Parker é equipada com uma camada de carbono de 11,4 centímetros de espessura e um poderoso escudo térmico capaz de resistir a temperaturas de até 1.371 ºC, além de radiações solares intensas.

A sonda Parker não está apenas quebrando recordes de velocidade; ela também está fornecendo dados científicos valiosos. Em 2021, por exemplo, ela “tocou” o Sol pela primeira vez, coletando amostras de plasma e observando possíveis alterações no campo magnético solar. Esses dados são cruciais para entender melhor o comportamento do Sol e como ele afeta o sistema solar, incluindo a Terra.

Curiosidades e fatos interessantes

Lançamento: A sonda Parker foi lançada em 12 de agosto de 2018.

Nome: Foi nomeada em homenagem ao astrofísico Eugene Parker, que fez importantes previsões sobre o vento solar.

Distância da terra ao sol: Para comparação, a Terra está a cerca de 149,6 milhões de quilômetros do Sol. A Parker já chegou muito mais perto do que qualquer outra sonda antes dela.

Tempo de comunicação: A comunicação entre a Parker e os cientistas na Terra leva cerca de 8 minutos e 20 segundos, devido à vasta distância que as ondas de rádio precisam percorrer.

Proteção térmica: A sonda é protegida por um escudo de compósito de carbono, que permite que seus instrumentos científicos se mantenham em temperaturas operacionais normais, mesmo sob o calor intenso do Sol.

O futuro da exploração espacial

A sonda Parker é um ótimo exemplo do que a engenharia e a ciência podem alcançar juntas. À medida que continua sua missão, esperamos que ela revele mais segredos sobre o Sol e nos ajude a entender melhor o universo ao nosso redor. As tecnologias desenvolvidas para a Parker também podem ser aplicadas em futuras missões espaciais, possibilitando novas descobertas e avanços na exploração do gigantesco espaço sideral.

O fato é que a sonda Parker representa um marco notável na história da exploração espacial. Sua incrível velocidade e proximidade com o Sol estão proporcionando aos cientistas dados sem precedentes sobre nossa estrela mais próxima. À medida que continuamos a explorar e entender melhor o universo, a Parker continuará a ser um símbolo da sabedoria humana e da nossa incessante busca por conhecimento.

**** Fonte: Fatos Desconhecidos ****

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Esses 3 animais conseguem detectar doenças em seres humanos; segundo especialistas

Você sabia que alguns animais possuem a habilidade incrível de detectar doenças em seres humanos? Parece coisa de filme, mas é real. Esses animais conseguem “identificar” sinais de doenças que, muitas vezes, passam despercebidos pelos nossos olhos e até por equipamentos modernos. Vamos conhecer mais sobre esses animais incríveis e descobrir como eles ajudam a medicina a avançar.

Como esses animais detectam doenças?

A habilidade desses três animais de detectar doenças está relacionada à detecção de compostos orgânicos voláteis (COVs). Esses compostos são liberados pelo corpo humano em várias formas, como respiração, suor e urina. A respiração humana, por exemplo, contém cerca de 3,5 mil diferentes COVs, e a composição desses compostos muda quando estamos doentes.

Os animais conseguem identificar essas mudanças nos COVs. Isso é possível porque seus sentidos, especialmente o olfato, são extremamente sensíveis. Eles podem perceber alterações mínimas que nós, humanos, não conseguimos. Esse tipo de detecção pode ser usado como um complemento aos métodos tradicionais de diagnóstico, proporcionando uma maneira rápida e não invasiva de identificar doenças. Conheça quais são esses animais:

Ratos

Quando pensamos em ratos, muitas vezes não imaginamos que eles possam ser úteis para a medicina. No entanto, os ratos-gigantes-africanos têm habilidades surpreendentes. Esses ratos são treinados para detectar explosivos e doenças como a tuberculose. Em Moçambique, por exemplo, eles são usados para identificar a tuberculose apenas com pequenas amostras de saliva.

Esses ratos conseguem analisar até 100 amostras em apenas 20 minutos, com uma incrível precisão de 81%. Esses roedores são recompensados com petiscos, como abacate e banana, o que os motiva a continuar o trabalho. A rapidez e precisão desses ratos fazem deles uma ferramenta valiosa na detecção precoce de doenças, o que pode salvar muitas vidas.

Cães

Os cães são conhecidos por seu olfato aguçado, mas você sabia que eles também podem farejar doenças? Cães são treinados para detectar diversas condições de saúde. Eles conseguem identificar doenças como câncer de bexiga, malária e até a doença de Parkinson. Isso acontece porque o olfato dos cães é cerca de 10 mil vezes mais sensível do que o dos humanos. Eles conseguem detectar cheiros em concentrações muito baixas, que nem imaginamos.

Além dessas doenças, cães também são treinados como “cães de alerta médico”. Esses cães podem detectar crises epilépticas antes de acontecerem e identificar níveis baixos de açúcar em pessoas diabéticas. Eles fazem isso sentindo mudanças no cheiro corporal que ocorrem antes dessas crises. É impressionante pensar que um simples cachorro pode salvar uma vida apenas usando seu nariz, não é mesmo?

Abelhas

As abelhas são conhecidas por sua habilidade de polinizar plantas, mas elas também podem detectar doenças humanas. Elas são sensíveis a odores em baixas concentrações e podem ser treinadas para identificar sinais de doenças como câncer de pulmão, tuberculose e até COVID-19. Pesquisadores treinam abelhas para reagir a odores específicos.

Essa habilidade das abelhas é especialmente útil porque oferece uma maneira rápida e econômica de realizar análises diversas. Além disso, como as abelhas são pequenas e fáceis de treinar, elas podem ser usadas em áreas onde outros métodos de detecção são inviáveis ou muito caros.

Curiosidades e novas descobertas

Além dos cães, ratos e abelhas, outros animais também estão sendo estudados por suas habilidades de detecção. Por exemplo, formigas têm mostrado potencial para detectar câncer, e golfinhos são estudados por sua capacidade de detectar certos tipos de infecções. A pesquisa nessa área está em constante evolução, e cada descoberta nos aproxima de novas formas de diagnóstico precoce e tratamento de doenças.

Em suma, a natureza nos oferece algumas das melhores ferramentas para a saúde. Esses animais incríveis não só nos ajudam a detectar doenças mais cedo, mas também nos lembram da conexão existente entre humanos e o reino animal. O uso de animais para detectar doenças pode parecer uma ideia nova, mas é uma prova de que a biologia e a tecnologia podem andar de mãos dadas para melhorar nossas vidas.

**** Fonte: Revista Galileu ****

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Você sabia que muitas inovações importantes foram desenvolvidas por brasileiros? É verdade. Algumas dessas invenções estão tão presentes no nosso cotidiano que talvez nem percebamos sua origem. Vamos conhecer algumas dessas tecnologias impressionantes que nasceram aqui no Brasil e que continuam influenciando nossas vidas até hoje.

1. Câmbio automático com fluido hidráulico

O câmbio automático, que facilita a vida de muitos motoristas no trânsito, também tem uma forte ligação com o Brasil. Em 1932, José Braz Araripe e Fernando Lehly Lemos criaram a primeira transmissão automática com fluido hidráulico. Embora a primeira versão de uma transmissão automática tenha sido criada por Alfred Horner Munro em 1921, ela não tinha finalidade comercial. A versão brasileira, por outro lado, foi um marco na indústria automotiva, tornando a direção mais confortável e acessível.

2. Orelhão

Lembra do orelhão? Aquele telefone público com formato inconfundível é uma criação brasileira que marcou época. Projetado pela arquiteta Chu Ming Silveira, o primeiro orelhão foi instalado em 1972 nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Com o tempo, se tornou popular e bastante usado em todo o Brasil, permitindo que as pessoas se comunicassem mesmo sem ter um telefone em casa. Apesar de hoje terem se tornado obsoletos devido aos celulares, os orelhões foram essenciais na democratização da comunicação.

3. Urna eletrônica

A urna eletrônica é outra invenção brasileira que mudou o cenário das eleições no país. Em 1989, um juiz eleitoral do estado de Santa Catarina, junto com seu irmão, que era profissional de informática, desenvolveu o primeiro modelo de urna eletrônica. Esse avanço tecnológico permitiu que, em 1995, todo o estado realizasse suas eleições de forma 100% informatizada. Desde então, o Brasil é reconhecido mundialmente pela eficiência e rapidez na apuração dos votos, graças a essa invenção que garante mais segurança e transparência nas eleições.

4. Transmissão radiofônica

A primeira transmissão radiofônica do mundo foi realizada por um brasileiro, o padre Roberto Landell de Moura, em 1893. Ele conseguiu transmitir a voz humana a longas distâncias, algo revolucionário para a época. Enquanto outras tecnologias de comunicação da época tinham alcance limitado, a invenção de Landell de Moura abriu portas para a transmissão de rádio que conhecemos hoje, permitindo que notícias, músicas e informações chegassem a milhões de pessoas ao mesmo tempo.

5. Identificador de chamadas (BINA)

O identificador de chamadas, mais conhecido como BINA, é uma invenção brasileira que revolucionou a maneira como atendemos telefonemas. O termo BINA vem da frase “B Identifica Número de A”. Desenvolvida por João da Cunha Doya e Carlam Bezerra Salles, essa tecnologia permite saber quem estava nos ligando antes mesmo de atender o telefone. Nos anos 1990, era muito comum ver esse dispositivo acoplado aos telefones fixos residenciais, o que ajudava a evitar trotes e ligações indesejadas. Com a chegada dos smartphones, a função de identificar chamadas se tornou padrão, mas a BINA foi pioneira nessa área.

6. Chuveiro elétrico

Tomar um banho quente e relaxante ficou muito mais fácil graças ao chuveiro elétrico, que foi uma invenção brasileira de 1937. Francisco Canho foi quem registrou a patente desse aparelho que aquece a água instantaneamente. Antes do chuveiro elétrico, aquecer água para o banho era um processo trabalhoso. Hoje, o chuveiro elétrico é amplamente utilizado não só no Brasil, mas também em muitos outros países, proporcionando conforto e praticidade para milhões de pessoas.

Essas seis tecnologias mostram a criatividade e a capacidade inovadora dos brasileiros. De dispositivos que facilitam nossa comunicação até avanços que revolucionaram a maneira como dirigimos e votamos, as invenções brasileiras continuam a impactar positivamente nosso cotidiano. É importante reconhecer e valorizar essas contribuições, lembrando que muitas vezes, grandes mudanças começam com ideias simples e criativas.

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Você não vai acreditar! Encontraram na Namíbia um predador gigante mais velho que os dinossauros

Há cerca de 280 milhões de anos, antes mesmo dos dinossauros, existia um predador gigante que vivia nos pântanos do supercontinente Gondwana. Essa descoberta, feita na Namíbia, traz novas luzes sobre a vida na Terra muito antes dos dinossauros. Vamos entender mais sobre esse incrível achado e o que ele nos revela sobre a história da vida no nosso planeta.

Importância da localização

Essa descoberta não apenas destaca a existência de grandes predadores antes dos dinossauros, mas também amplia nossa compreensão sobre a dinâmica ecológica da Terra naquela época. Estudos mais profundos sobre o Gaiasia jennyae permitem comparações com outras espécies de tetrápodes primitivos, enriquecendo nosso conhecimento sobre as condições ecológicas da era pré-dinossauros.

A localização onde o fóssil foi encontrado é tão significativa quanto o próprio Gaiasia jennyae. Até então, a maioria dos estudos sobre predadores antigos estava focada em fósseis encontrados nas regiões equatoriais da Europa e América do Norte. No entanto, esta descoberta ao sul do Trópico de Capricórnio, em uma área que era uma mistura de pântanos e geleiras durante o Permiano, oferece novas perspectivas sobre a evolução dos tetrápodes.

Novas perspectivas evolutivas

Claudia Marsicano, cientista da Universidade de Buenos Aires envolvida na pesquisa, acredita que essa descoberta possui um potencial revolucionário. Encontrar um predador tão antigo, que dominava seu ambiente há milhões de anos, mostra uma complexidade evolutiva maior do que se pensava anteriormente. O Gaiasia jennyae é apenas uma de muitas espécies que habitavam a Terra naquele tempo, mas sua peculiaridade e origem são fundamentais para entender melhor a história natural do nosso planeta.

predador gigante fóssil

Foto: Reprodução/ dinoplanet

O fascínio popular pelos dinossauros

Os dinossauros sempre despertaram a curiosidade de todos. Esses gigantescos animais realmente existiram, e toda a história deles é cheia de mistérios e surpresas. Mas, antes dos dinossauros, existiam outros grandes predadores. Um exemplo surpreendente é o fóssil do Gaiasia jennyae, encontrado na Namíbia. Este predador gigante é uma peça importante para entender a evolução antes da era dos dinossauros.

A descoberta do Gaiasia jennyae nos leva a imaginar um tempo muito remoto, quando esse predador dominava os pântanos de Gondwana. Com cerca de 60 centímetros de cabeça e mandíbulas cheias de dentes afiados, ele era um caçador impressionante. Apesar de sua grandeza, acredita-se que ele fosse um caçador de emboscada, aproveitando sua aparência assustadora para capturar presas, mas com uma movimentação relativamente lenta.

Essa recente descoberta na Namíbia revela um mundo onde grandes predadores dominavam muito antes dos dinossauros. Esse achado não só amplia nosso conhecimento sobre a evolução dos tetrápodes, mas também desafia e enriquece nossas teorias sobre a vida na Terra. Com cada nova descoberta, vamos montando o quebra-cabeça da história natural do nosso planeta, e o Gaiasia jennyae é uma peça importante nesse processo.

**** Fonte: Fatos Desconhecidos ****

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Superinteligência artificial promete ser 10 mil vezes mais inteligente que os seres humanos

A inteligência artificial (IA) está avançando de forma impressionante, permitindo que máquinas realizem tarefas que antes eram exclusivas dos seres humanos. A cada dia, essas máquinas se tornam mais inteligentes e adaptáveis. Mas o que o futuro nos reserva? Especialistas preveem que em 10 anos teremos uma superinteligência artificial que será 10 mil vezes mais inteligente que qualquer ser humano. Vamos entender o que isso significa e quais as possíveis implicações para a nossa sociedade.

O que é a superinteligência artificial?

Superinteligência artificial é um tipo de IA que ultrapassa a inteligência humana em todos os aspectos. Atualmente, temos IA que pode realizar tarefas específicas muito bem, como reconhecer rostos em fotos ou jogar xadrez, por exemplo. No entanto, a superinteligência seria capaz de pensar de maneira geral, assim como um humano, mas com uma capacidade muito maior de processar informações e aprender rapidamente.

Masayoshi Son, CEO da Softbank, acredita que até 2030, a inteligência artificial será até 10 vezes mais inteligente que os humanos. E até 2035, essa inteligência pode ser 10 mil vezes superior. Jensen Huang, da NVIDIA, também prevê que a IA pensará como humanos já em 2029. Ambos destacam que alcançar essa superinteligência depende do desenvolvimento de uma IA Geral (AGI), que pode aprender e entender qualquer tarefa intelectual humana.

Riscos e desafios

Apesar dos potenciais benefícios, a criação de uma superinteligência artificial também traz muitos desafios e riscos. Cientistas do Instituto Max-Planck para o Desenvolvimento Humano, na Alemanha, alertam que controlar uma IA tão avançada pode ser impossível. Se uma IA se tornar autossuficiente e superar nossa inteligência, poderíamos perder a capacidade de controlá-la.

Um dos grandes problemas é a “problemática da parada”, apresentada por Alan Turing em 1936. Ele destacou que não podemos prever se um programa de computador irá parar ou continuar para sempre. Aplicado à IA, isso significa que não podemos ter certeza absoluta sobre como uma superinteligência irá se comportar ou se seguirá regras estabelecidas por humanos.

Impactos positivos da superinteligência

Se conseguirmos criar uma superinteligência artificial, ela poderá trazer muitos benefícios para a humanidade. Sam Altman, da OpenAI, sugere que uma AGI poderia impulsionar a economia global e ajudar em descobertas científicas. Imagine um mundo onde diagnósticos médicos são mais precisos, tratamentos de saúde são mais eficazes, e problemas complexos são resolvidos de maneira rápida e eficiente.

A superinteligência também pode revolucionar áreas como o planejamento urbano, interpretação de leis, e até mesmo a pesquisa científica. Com uma capacidade 10 mil vezes maior que a nossa, essas máquinas poderiam encontrar soluções para problemas que nem sequer conseguimos imaginar hoje.

O que podemos fazer?

Especialistas como Manuel Cebrian do Instituto Max-Planck destacam que já temos máquinas realizando tarefas complexas de forma autônoma, sem total compreensão dos programadores sobre como essas máquinas aprendem. Isso levanta a questão de até que ponto essas máquinas podem se tornar incontroláveis e perigosas para a humanidade.

Para mitigar esses riscos, algumas estratégias podem ser adotadas. Uma ideia é limitar a capacidade da IA, desconectando-a de certas redes ou restringindo seu acesso a informações sensíveis. No entanto, isso também limita o potencial benéfico da IA. Outra abordagem é desenvolver regras éticas que a IA deve seguir, mas isso só é possível se compreendermos totalmente o comportamento da IA, o que ainda é um desafio.

O futuro da inteligência artificial é tanto promissor quanto desafiador. A possibilidade de criar uma superinteligência artificial 10 mil vezes mais inteligente que os humanos traz inúmeras oportunidades para avanços incríveis, mas também apresenta riscos significativos que precisam ser cuidadosamente considerados. Continuar a pesquisa e o desenvolvimento de IA com responsabilidade e ética é fundamental para garantir que essas tecnologias beneficiem a humanidade como um todo.

Prepare-se, o futuro está chegando e promete ser revolucionário. Vamos torcer para que possamos aproveitar ao máximo as benesses da inteligência artificial, ao mesmo tempo em que nos protegemos de seus potenciais perigos.

**** Fonte: Fatos Desconhecidos ****

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Cientistas encontraram vinho mais antigo do mundo ainda líquido

Uma das bebidas mais antigas e apreciadas da humanidade é o vinho, que está presente em várias culturas e histórias ao longo dos séculos. Recentemente, cientistas fizeram uma descoberta surpreendente: encontraram o vinho líquido mais antigo do mundo. Essa descoberta aconteceu no sul da Espanha e revelou muito sobre como nossos antepassados produziam e preservavam essa bebida secular. Vamos entender melhor essa descoberta e o que ela nos ensina sobre a história do vinho.

Uma descoberta incrível em Carmona

Em 2019, durante uma reforma em uma propriedade em Carmona, no sul da Espanha, arqueólogos encontraram algo extraordinário. Dentro de uma urna funerária de dois mil anos, havia 4,5 litros de um líquido avermelhado. Inicialmente, os cientistas não tinham certeza do que era, mas após análises detalhadas, descobriram que se tratava de vinho. Esta descoberta foi liderada por José Rafael Ruiz Arrebola, professor de Química Orgânica na Universidade de Córdoba.

O fato de o vinho ter sido encontrado em estado líquido é impressionante, já que o vinho é uma substância que evapora rapidamente e é quimicamente instável. O segredo para sua preservação foi um selo hermético na urna, que impediu a evaporação. Ainda assim, os cientistas não sabem exatamente como esse lacre foi formado, o que adiciona um elemento de mistério à descoberta.

Como o vinho era produzido na antiguidade

Para entender melhor a produção de vinho na antiguidade, cientistas das Universidades de Verona e do Cardeal Stefan Wyszyński analisaram cerâmicas usadas para fermentação de vinho. Eles compararam os artefatos romanos, conhecidos como dolia, com os recipientes modernos usados na República da Geórgia, chamados qvevri. Descobriram que, apesar das diferenças de material e técnicas, ambos os processos têm muitas semelhanças.

Na Roma antiga, os jarros de argila eram porosos e permitiam o contato do vinho com o ar durante a fermentação. Para evitar que o vinho absorvesse sabores indesejados, os romanos revestiam os jarros com piche de resina de pinheiro, enquanto os georgianos usavam cera de abelha. A forma oval dos jarros ajudava o mosto a circular, resultando em um vinho mais rico e equilibrado. A base fina dos jarros minimizava o contato dos resíduos sólidos da uva com o vinho em maturação, mantendo os sabores fortes e desagradáveis fora da bebida.

descoberta vinho mais antigo do mundo

Foto: Reprodução/ fatosdesconhecidos

Outro detalhe interessante era que os jarros eram enterrados, o que ajudava a controlar a temperatura e manter a fermentação estável. Atualmente, nos qvevri, a temperatura varia entre 13ºC e 28ºC, que é ideal para a fermentação malolática. Esta fermentação transforma os ácidos mais fortes em ácidos mais suaves, resultando em um vinho com um sabor mais suave e agradável.

O vinho da antiguidade

Análises químicas mostraram que o vinho encontrado era provavelmente vinho branco, devido à ausência de ácido siríngico e à alta qualidade dos sais minerais presentes, semelhante aos encontrados em vinhos finos modernos. A urna também continha outros itens valiosos, como marfim queimado e um anel de ouro, sugerindo que pertencia a uma família rica.

Antes dessa descoberta, a garrafa de Speyer, encontrada na Alemanha e datada de aproximadamente 1.700 anos, era considerada o vinho mais antigo do mundo. No entanto, a idade do vinho de Speyer não foi confirmada por análises químicas, o que torna a descoberta em Carmona ainda mais significativa.

A descoberta do vinho mais antigo do mundo em estado líquido é uma janela fascinante para o passado. Revela não apenas os métodos sofisticados de preservação utilizados pelos antigos, mas também a importância cultural e econômica do vinho ao longo da história. Esta descoberta nos mostra que, mesmo há dois mil anos, a produção de vinho era uma arte complexa e respeitada.

Atualmente, alguns vinicultores estão revisitando essas antigas técnicas para criar novos sabores e preservar a tradição. Assim, o vinho continua a ser uma ponte entre o passado e o presente, trazendo consigo histórias e segredos que nos encantam e enriquecem nosso entendimento da história humana.

Fonte: Fatos Desconhecidos

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Cientistas procuram par para a “planta mais solitária do planeta”

Imagine uma planta que é tão rara que só existe um tipo dela no mundo. Agora, imagine que essa planta é uma espécie macho, sem uma fêmea para se reproduzir. É exatamente essa a história da planta mais solitária do mundo, a Encephalartos woodii.

Uma espécie em perigo

A Encephalartos woodii é uma planta que está em grave perigo de desaparecer para sempre. Ela vive na África do Sul e é uma das plantas mais ameaçadas do mundo. O motivo é intrigante: todos os exemplares conhecidos são machos, o que torna impossível a sua reprodução natural. No entanto, os cientistas não estão dispostos a deixar essa planta desaparecer. Com a ajuda da inteligência artificial, eles estão em busca de uma parceira para a Encephalartos woodii.

A caçada pela parceira ideal

Liderados por pesquisadores da Universidade de Southampton, no Reino Unido, um projeto está usando drones e inteligência artificial para procurar fêmeas da planta em milhares de hectares de floresta na África do Sul, onde a Encephalartos woodii foi encontrada pela primeira vez.

Laura Ciniti, uma das pesquisadoras, compara a história da Encephalartos woodii a um conto de amor proibido e está determinada a encontrar uma parceira para essa planta solitária. Ela acredita que em algum lugar da floresta há uma fêmea, e encontrar essa parceira seria incrível para trazer de volta essa espécie quase extinta.

A reprodução das plantas

Para você entender como essa busca é importante, é necessário saber um pouco sobre como as plantas se reproduzem. Existem dois métodos principais: reprodução sexuada e reprodução assexuada.

Na reprodução sexuada, ocorre a união das células sexuais femininas e masculinas, o que resulta na formação de sementes e, consequentemente, em novas plantas. No entanto, a falta de fêmeas da espécie Encephalartos woodii impede esse processo natural.

Enquanto isso, a reprodução assexuada acontece quando uma nova planta nasce a partir de uma parte da planta mãe, sem a necessidade de células sexuais. Esse método é útil para muitas plantas, mas não para a Encephalartos woodii, que já é adulta e macho.

A busca por uma parceira para a espécie Encephalartos woodii é mais do que apenas salvar uma espécie de planta. É uma história de esperança, determinação e a vontade de preservar a diversidade da vida na Terra. Com a ajuda da tecnologia e da paixão dos cientistas, talvez um dia possamos ver essa planta solitária encontrar o seu par e florescer novamente nas florestas da África do Sul.

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Hemmanoel Feitosa e Silva é o novo secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia de Goiânia

O servidor público Hemmanoel Feitosa e Silva é o novo secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia de Goiânia. O decreto, assinado pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos), foi publicado em suplemento do Diário Oficial do Município na terça-feira (19/07).

Hemmanoel substitui o ex-secretário André Rodrigues Martins, que deixou o cargo no dia 7 de julho. O novo secretário é analista da Advocacia-Geral da União há quatro anos e também trabalhou no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

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Foto: Reprodução / Linkedin

Cientista brasileira encontra proteína chave para tratamento da Covid

Uma cientista brasileira, professora de biologia celular da Universidade de Southwestern, no Texas, EUA, lidera uma pesquisa que encontrou uma proteína chave para o tratamento da Covid-19. Beatriz Fontoura está à frente do estudo que identificou a forma como uma proteína de coronavírus chamada Nsp1 bloqueia a atividade de genes que promovem a replicação viral.

O grupo de pesquisadores, do qual faz parte a cientista brasileira, analisou como impedir a ação dessa proteína que faz com que o vírus se multiplique o que dá esperança para novos tratamentos. O estudo foi publicado agora em fevereiro na Science Advances.

“Quando um vírus infecta uma célula, a forma como a célula hospedeira reage é alterando as vias celulares de certa maneira que neutraliza a infecção viral”, disse Beatriz Fontoura a EurekaAlert. “Os vírus podem atingir muitas dessas vias para favorecer sua própria replicação”, explica.

Vírus da Gripe
 
Os pesquisadores da UT Southwestern acrescentaram outra peça a esse quebra-cabeça. “Estudamos a proteína NS1 do vírus influenza que bloqueia a ação na célula. Decidimos, então, testar a proteína do coronavírus”, disse Ke Zhang, Ph.D., pesquisador de pós-doutorado.

O Nsp1 do coronavírus foi descrito como uma proteína multifuncional capaz de alterar a replicação viral e suprimir a produção de outras proteínas, algumas das quais estão envolvidas na resposta imune. O grupo de Beatriz Fontoura procurou saber como o Nsp1 faz isso e se usa um mecanismo semelhante ao da proteína NS1 do vírus influenza.

Os cientistas descobriram que a proteína do coronavírus suprime a capacidade que a célula tem de responder à infecção viral, permitindo que o SARS-CoV-2 se replique. Os pesquisadores se perguntaram o que aconteceria se Nsp1 pudesse ser impedida de realizar uma dessas funções?

Em um experimento, eles infectaram células com SARS-CoV-2 e adicionaram um excesso de NXF1, que é sintetizado dentro do núcleo das células, para ver se isso bloquearia a replicação do vírus. Surpreendentemente, foi exatamente o que aconteceu.

Reforço celular

Quando as células tiveram acesso a mais NXF1 do que o vírus SARS-CoV-2 poderia suprimir, elas foram capazes de impedir a multiplicação do vírus. “Se você encontrar uma maneira de bloquear a interação entre Nsp1 e NXF1 ou aumentar a quantidade de NXF1 na célula, obterá mRNAs do núcleo e poderá obter um efeito protetor, como sugerido por nossos experimentos”, diz Fontoura.

Os tratamentos COVID-19 se concentram no gerenciamento dos sintomas enquanto o corpo luta contra a infecção com suas defesas naturais.

Mais estudos

Uma área chave de interesse nas terapias virais é direcionar as células infectadas para impedir a replicação do vírus. Focar em Nsp1 ou sua interação com NXF1 representa uma maneira possível de fazer isso.

“Ainda precisamos saber mais, como a estrutura do Nsp1 ligada ao NXF1, o que esclareceria como isso bloqueia a exportação de mRNA e como podemos revertê-la”, diz Zhang. “A pesquisa é promissora, mas para desenvolver terapias no futuro, primeiro precisamos entender melhor o mecanismo”, garantiu o pesquisador.

Mesmo com a chegada das vacinas, o vírus continua se espalhando e há necessidade de desenvolver essas terapias alternativas. Os cientistas esperam conseguir isso estudando como o SARS-CoV-2 infecta as células e se propaga, neutralizando o sistema imunológico natural do corpo.
 

Registros impressionantes: confira as melhores fotos do espaço de 2020

A fotografia de registros espaciais é um marco tecnológico e industrial de grande destaque na corrida espacial. Anualmente, empresas e companhias desbravam o espaço em busca de novas informações sobre o que existe fora da Terra, enviando astronautas a missões ousadas e acumulando materiais de pesquisa para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras. 

No ano em que o telescópio Hubble, responsável por confirmar a Teoria da Relatividade de Einstein, completou 30 anos, a indústria espacial realizou capturas indescritíveis em suas atividades. Para celebrar as descobertas e compartilhar com o mundo, a BBC divulgou uma lista das melhores imagens espaciais, no dia 31 de dezembro. 

Confira as capturas da seleção:

1) NGC 2012 e NGC 2020

Em abril, o telescópio Hubble comemorou trinta anos desde o seu lançamento. Em comemoração ao marco de uma das principais ferramentas tecnológicas criadas pela humanidade, a Nasa divulgou uma incrível imagem capturada pelo satélite. 

Reprodução: NASA/ESA

A captura mostra  a nebulosa gigante NGC 2014 e sua vizinha NGC 2020, localizadas na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea localizada a 163 mil anos-luz de distância. A imagem foi chamada de “Recife Cósmico” pelos pesquisadores devido à semelhança entre as nebulosas e o mundo submarino.

2) Coleta de amostras em asteróide

Outro registro de grande importância está relacionado à missão Osiris-Rex que a Nasa realizou em 2020. A companhia realizou uma manobra ousada, chamada Touch-and-Go, em que a nave rapidamente aterrissou e decolou com poucos segundos de intervalo na superfície do asteroide Bennu. 

A missão teve como objetivo coletar amostras de rocha e solo para levar à Terra, onde seria submetida à análise. Asteroides como o Bennu são riquezas históricas, pois remontam os primórdios do Sistema Solar. 

Analisar o material permite que os seres humanos compreendam como mundos semelhantes à Terra surgiram. Para realização da missão, a Osiris-Rex utilizou um longo braço mecânico com a câmara de coleta, liberando um jato de nitrogênio no instante em que o equipamento fez contato com a superfície, agitando as partículas do asteroide para que os fragmentos fossem coletados. 

Reprodução: NASA e BBC

Além dessa importante missão, o Japão realizou uma operação semelhante no dia 5 de dezembro, com o objetivo de recolher amostras de um asteroide diferente. A espaçonave Hayabisa-2 teve sucesso em sua coleta, lançando as amostras em uma cápsula de retorno à Terra. 

As amostras alcançaram a superfície terrestre em segurança, e serão analisadas pela Jaxa, agência espacial japonesa, na cidade de Sagamihara, no Japão.

3) Superfície do Sol

O primeiro mês de 2020 teve destaque pela divulgação de imagens capturadas pelo Telescópio Solar Daniel K Inouye no Havaí, que mostraram cerca de trinta quilômetros da superfície do Sol com detalhes nunca antes vistos. A imagem mostra uma estrutura de células com tamanho aproximado ao Estado americano do Texas, resultado do processo de transmissão de calor de massas de gás quente ou plasma. 

Os cientistas almejam utilizar as imagens para compreender a dinâmica do comportamento do Sol, com o objetivo de compreender suas explosões de energia e vida útil. Aprender sobre as reações solares auxilia na preservação de satélites que orbitam a Terra, assim como no planejamento de missões especiais e de redes elétricas.

Reprodução: DKIST e BBC

4) Sobrevoo em Júpiter

A espaçonave Juno da Nasa, lançada em 2011, enviou imagens impressionantes de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. O cientista Kevin M. Gill criou um vídeo mostrando a perspectiva da trajetória de nave durante o vigésimo sexto voo aproximado da superfície do planeta no dia 2 de junho de 2020. 

A sonda capturou imagens das nuvens rodopiantes do planeta gasoso em uma distância de aproximadamente 3,4km. O vídeo foi criado por meio da combinação de 41 imagens estáticas tiradas durante a passagem de Juno, sendo projetadas digitalmente em uma esfera, com uma “câmera” virtual fornecendo visualizações de Júpiter de diferentes ângulos. 

O destaque do vídeo é a aparição da “Grande Mancha Vermelha”, característica mais notável de Júpiter. As imagens mostram a enorme tempestade em curso, apresentando aos olhos humanos o poder das reações naturais no planeta.

5) Teste da Starship 

O lançamento dos protótipos da nave Starship, lançados de uma instalação de testes no estado do Texas, marcaram o novo capítulo na corrida espacial. Desenvolvida pela Spacex, empresa do engenheiro sul-africano Elon Musk, a operação rendeu imagens incríveis. 

Reprodução: Spacex e BBC

O objetivo da exploração é enviar humanos ao Planeta Vermelho no futuro. O voo de teste apresentou características únicas da espaçonave, incluindo a trajetória de voo que inclui uma descida de barriga seguida por uma manobra para voltar à posição vertical antes de pousar na Terra. 

Ainda que não conte como uma imagem do espaço propriamente, o registro é um marco importante para as próximas páginas da aventura humana no espaço. 

Cientistas desenvolvem lente de contato que dá zoom ao piscar

Cientistas da Universidade de San Diego, na Califórnia, desenvolveram lentes de contato que são capazes de dar zoom apenas com movimentos simples dos olhos. E não é só isso, a lente também possui foco automático.

Isso é possível por causa de um fenômeno chamado eletro-oculografia, que é a capacidade dos olhos de emitirem pequenos sinais elétricos gerados pelo seu repouso ou movimentação. Ao colocar eletrodos na pele dos olhos, é possível medir a diferença da potência entre a parte da frente e a parte de trás dos olhos de acordo com os movimentos, que são traduzidos para as lentes de contato.

As lentes reagem a esses sinais a partir da utilização de uma série de camadas de filmes de polímeros que mudam sua estrutura quando recebem corrente elétrica. As camadas de filmes de polímero contraem ou expandem de acordo com o sinal elétrico que recebem, permitindo que a lente mude o ponto focal da luz que entra e, com isso, ajuste o foco de visão.

Assim, ao olhar para baixo, a lente reconhece o movimento e sabe que você está lendo, por exemplo, ajustando o foco para perto. É possível também usar comandos como piscadas para dar mais ou menos zoom. Desta forma, é possível combinar em uma única lente a correção para miopia e hipermetropia.

A tecnologia é semelhante à usada por Stephen Hawking e pessoas com movimentos corporais limitados, que conseguem se comunicar movendo alguns músculos – que emitem sinais elétricos e são interpretados pelos computadores.

Apesar da tecnologia já estar em fase de testes, o protótipo funciona apenas em um equipamento especial com uma série de eletrodos posicionados ao redor dos olhos, se tornando impraticável no dia a dia, logo, as pesquisas ainda tem um longo caminho para percorrer antes de lançarem o produto para vendas.

Leia a pesquisa na íntegra (somente em inglês)