Praia secreta fechada por dois mil anos é aberta novamente ao público

Imagine uma praia que esteve escondida do mundo por dois mil anos. Isso parece um enredo de filme, mas é real. Esta praia, oculta devido à erupção do Monte Vesúvio (Itália), finalmente foi reaberta ao público, permitindo que todos possam admirar uma parte da história que esteve enterrada por séculos. Vamos entender como essa praia voltou à vida.

O cataclismo do vulcão Vesúvio

No dia 24 de agosto de 79 d.C., o Monte Vesúvio entrou em erupção de maneira devastadora. Este evento trágico é conhecido por ter destruído a cidade de Pompeia, cobrindo-a com cinzas, lava e fumaça tóxica. Não apenas Pompeia, mas também as cidades vizinhas de Herculano e Stabia foram severamente afetadas. A erupção foi tão intensa que alterou drasticamente a paisagem da região, incluindo a ocultação de uma bela praia.
Após anos de escavações e restaurações, a direção do parque arqueológico de Herculano anunciou a reabertura da praia no mês passado. Este feito notável foi resultado de um esforço conjunto de arqueólogos e restauradores que trabalharam diligentemente para desenterrar e preservar este tesouro histórico. Agora, visitantes podem caminhar por um túnel especial que os leva de volta no tempo, possibilitando a visão da praia exatamente como era há dois mil anos.

Descobertas impressionantes

Durante as escavações recentes na praia, arqueólogos encontraram restos mortais de 330 pessoas que tentavam escapar da erupção, junto com suas famílias e animais. Herculano, assim como Pompeia, é conhecida por sua preservação quase intacta sob as cinzas vulcânicas. A cidade foi redescoberta em 1709, mais de quatro décadas antes de Pompeia. Essas descobertas proporcionam uma visão comovente da tragédia que ocorreu.
A descoberta mais notável aconteceu em 2021, quando os arqueólogos identificaram o esqueleto de um homem que tentava fugir para o mar. Este achado não só contribuiu para a compreensão dos eventos daquele dia fatídico, mas também destacou a importância da pesquisa arqueológica contínua.
Francesco Sirano, diretor do parque arqueológico, explicou que a praia original tinha areia vulcânica preta. No entanto, para facilitar o acesso e a visitação, optou-se por usar um material preto semelhante durante a restauração, recriando a aparência autêntica sem comprometer a acessibilidade.

Um trabalho de restauração e pesquisa

Além de restaurar a praia italiana, o projeto envolveu uma extensa pesquisa científica. Sirano destacou que a restauração da praia não foi apenas uma questão de estética, mas também de pesquisa histórica e científica. Cada passo no processo de restauração ajudou a revelar mais sobre como era a vida há dois mil anos e as consequências da erupção do famoso vulcão Vesúvio.

Curiosidades

Tecnologia moderna na arqueologia: A restauração da praia envolveu o uso de tecnologia moderna, como scanners 3D e imagens de alta resolução, para mapear e reconstruir a área com precisão.
A vida em Herculano: Herculano era uma cidade rica com edifícios elegantes e uma comunidade próspera antes da erupção. As escavações revelaram casas luxuosas, mosaicos intrincados e artefatos do dia a dia que contam histórias de uma civilização avançada.
Importância turística: A reabertura da praia não só atrai turistas, mas também conscientiza sobre a importância da preservação histórica. É um lembrete vívido de como desastres naturais podem mudar o curso da história.
Impacto educacional: A praia agora serve como um recurso educacional valioso, onde visitantes e pesquisadores podem aprender sobre a história antiga, geologia e arqueologia de uma forma envolvente e prática.
A redescoberta e reabertura da praia escondida em Herculano são um testemunho da tenacidade humana e do avanço da ciência arqueológica. Este lugar oferece uma janela única para o passado, permitindo que as pessoas hoje caminhem pelos mesmos passos daqueles que viveram há dois mil anos. É uma oportunidade incrível de conexão com a história e um lembrete da poderosa força da natureza. Visitar esta praia é mais do que um passeio; é uma viagem no tempo que educa e inspira.
**** Fonte: Fatos Desconhecidos ****

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Descubra porque o camaleão muda de cor

Você já se perguntou por que os camaleões mudam de cor? Esses animais fascinantes têm uma habilidade incrível de alterar suas cores, e o motivo vai muito além do que se imagina. Conheça um pouco mais sobre esse fenômeno incrível e descubra os segredos por trás da mudança de cor dos camaleões.

Camuflagem é o grande segredo do camaleão

Uma das principais razões pelas quais os camaleões mudam de cor é para se camuflar. Isso significa que eles podem se misturar com o ambiente ao seu redor para não serem vistos por predadores. Imagine só: um camaleão em uma árvore verde pode ficar da mesma cor que as folhas para se esconder de um pássaro que está procurando por comida.

Essa capacidade de se camuflar é muito importante para a segurança do camaleão. Ao mudar de cor, ele se torna praticamente invisível para quem está olhando. Esse truque esperto é chamado de mimetismo. É como se o camaleão tivesse um superpoder de desaparecer na natureza.

Como funciona a mudança de cor?

Agora, vamos entender como essa mágica acontece. Os camaleões têm células especiais na pele chamadas cromatóforos. Essas células contêm pigmentos de diferentes cores. Quando o camaleão precisa mudar de cor, essas células se contraem ou se expandem. Dependendo da necessidade, algumas células se expandem para mostrar mais de uma certa cor, enquanto outras se contraem para esconder outras cores.

Por exemplo, se o camaleão está em um ambiente verde, as células que têm pigmentos verdes se expandem, fazendo com que o animal pareça verde. Se ele se move para um lugar marrom, as células marrons se expandem e as verdes se contraem, mudando a cor do camaleão para marrom. É um processo muito inteligente que acontece rapidamente.

camuflagem camaleão

Foto: Reprodução/ flickr

A mudança de cor vai além da camuflagem

Embora a camuflagem seja o motivo principal, os camaleões também mudam de cor por outras razões. Eles podem mudar de cor para comunicar suas emoções. Quando um camaleão está bravo ou se sente ameaçado, ele pode exibir cores brilhantes e vibrantes para assustar outros animais ou mostrar que está pronto para se defender. É como se ele dissesse: “Ei, não mexa comigo!”

Além disso, os camaleões também mudam de cor para regular a temperatura do corpo. Se estiver muito quente, eles podem ficar mais claros para refletir a luz do sol e se manter frescos. Se estiver frio, eles podem escurecer para absorver mais calor. Assim, eles mantêm a temperatura do corpo em um nível confortável.

Diferentes camaleões, diferentes cores

Nem todos os camaleões mudam de cor da mesma maneira, sabia? A capacidade de mudar de cor varia entre as diferentes espécies de camaleões. Alguns podem mudar para uma ampla gama de cores, enquanto outros têm um leque mais limitado. Isso depende do habitat e das necessidades específicas de cada espécie.

Os camaleões que vivem em florestas tropicais podem ter cores mais vibrantes para se misturar com as flores e folhas coloridas ao redor. Já os camaleões do deserto podem ter tons mais terrosos para se camuflar na areia e nas rochas. Essa adaptação ajuda cada espécie a sobreviver melhor no seu ambiente específico.

Os camaleões são realmente criaturas incríveis com uma habilidade única de mudar de cor. Essa característica não só os ajuda a se esconder de predadores, mas também a comunicar emoções e regular a temperatura corporal. Cada espécie de camaleão tem suas próprias cores e padrões que se adaptam ao ambiente onde vivem, tornando-os ainda mais fascinantes.

Então, da próxima vez que você ver um camaleão, lembre-se de como ele é especial. Esses animais têm muito a nos ensinar sobre a natureza e a sobrevivência. A mudança de cor dos camaleões é uma verdadeira obra-prima da evolução.

**** Fonte: Blog Casa do Produtor ****

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O que acontece com o nosso cérebro quando rezamos?

A oração é uma prática milenar, estimulada por diversas religiões como uma forma de contato direto com Deus, a técnica, além da religião, também pode ser benéfica para o cérebro, como comprovam alguns estudos.

Desde acalmar a mente, regular emoções, melhora de foco e atenção à liberação de neurotransmissores do bem-estar, os efeitos da oração tem sido cada vez mais explorados pela ciência.

Quando se senta para rezar, uma pergunta vem à cabeça: “Como rezar afeta o cérebro e o bem-estar mental?” A equipe do BBC Crowdscience consultou especialistas para tentar entender o que acontece no cérebro das pessoas que rezam e saber se esse mecanismo está necessariamente relacionado a crenças religiosas, ou se talvez possa estar presente naqueles que meditam ou levam uma vida criativa.

O cérebro

O neurocientista Andrew Newberg, diretor de pesquisa do Instituto Marcus de Medicina Integrativa da Universidade Thomas Jefferson, nos Estados Unidos, dedica-se a estudar os efeitos da oração e de outras práticas religiosas no bem-estar mental de seus pacientes.

Por meio de ressonâncias magnéticas, sua equipe conseguiu ver as áreas do cérebro que são ativadas no momento em que uma pessoa está rezando.

“Uma maneira comum de rezar é quando uma pessoa repete uma oração específica várias vezes como parte de sua prática. E quando você faz uma ação como essa, uma das áreas do cérebro que é ativada é o lobo frontal”, explicou o especialista à BBC.

Isso não surpreende, já que o lobo frontal tende a se ativar quando nos concentramos profundamente em uma atividade. O que surpreende Newberg é o que acontece quando as pessoas entram no que sentem como “oração profunda”.

“Quando a pessoa sente que a oração está quase tomando conta dela, por assim dizer, a atividade do lobo frontal realmente diminui. Isso ocorre quando o indivíduo relata sentir que não são eles que estão gerando a experiência, mas que é uma experiência externa que está se passando com ele”, disse o pesquisador.

A oração profunda, descobriu Newberg, também gera uma redução na atividade no lobo parietal, na parte mais traseira do cérebro. Essa área recebe informações sensoriais do corpo e cria uma representação visual dele.

Newberg diz que uma redução na atividade do lobo parietal poderia explicar os sentimentos de transcendência reportados por quem reza profundamente: “À medida que a atividade nessa área diminui, perdemos o senso do eu individual e temos esse senso de unidade, de conexão”.

Uma questão de fé?

Para Hillary, a explicação de Newberg faz sentido, e a relaciona com o que sente quando reza: “Suponho que o sentimento de perder o senso de eu individual tenha a ver com essa conexão que sinto com Deus quando estou em oração contemplativa”.

Mas rezar é uma experiência imensamente pessoal: se para Hillary ela pode acontecer sentada em um tronco de árvore ou em uma caminhada na natureza, para outros, pode ser em um diálogo em voz alta com Deus, no silêncio absoluto ou mesmo no canto.

Práticas semelhantes à oração, mas sem qualquer fundamento religioso, poderiam produzir os mesmos efeitos sentidos por aqueles com crenças profundas?

Para Tessa Watt, especialista em práticas de meditação e mindfulness que já trabalhou com centenas de clientes, esse estado pode ser alcançado concentrando a atenção no presente e nas sensações que experimentamos.

“Acredito que tanto o ato de rezar quanto o mindfulness ajudam a tranquilizar uma pessoa, para que ela tenha mais tempo para si mesma e também ative o sistema nervoso parassimpático”, explica Watt.

O sistema nervoso é composto por dois sistemas autonômicos distintos que controlam a maioria das respostas automáticas do corpo.

Por um lado, o sistema simpático regula as chamadas respostas de “luta ou fuga”, aquelas que exigem que o corpo reaja rapidamente a uma ameaça. Por outro lado, as tarefas relacionadas ao “descanso e digestão” ficam a cargo do sistema parassimpático.

“Isso significa que, ao praticar mindfulness, você aprende a acalmar sua resposta de luta ou fuga, tornando-se mais eficiente no controle de suas emoções”, diz Watt.

Relação com Deus

Para algumas pessoas que crescem em ambientes fortemente religiosos, o relacionamento com um deus pode refletir nas relações emocionais com pessoas do entorno, disse à BBC o pesquisador Blake Victor Kent, sociólogo do Westmont College, na Califórnia.

“A oração pode ser benéfica, mas você tem que levar em conta diferentes fatores, especialmente como você se conecta com Deus emocionalmente.”

Blake era pastor e hoje estuda o impacto que a religião tem na vida das pessoas. “Se você vem de um ambiente onde há dificuldade em confiar nos outros, rezar com certeza será mais difícil para você.”

Para entender o que ele diz sobre Blake, devemos falar sobre a teoria do apego, da psicologia: é a ideia de que a relação que os seres humanos têm com seus cuidadores primários define o tipo de relacionamento que eles terão no futuro.

A teoria diz que se você teve um cuidador presente e confiável quando criança, com certeza formará laços adultos “seguros”. Se teve um cuidador inconsistente, como Blake, será difícil estabelecer relações de confiança quando adulto – a confiança é fundamental para o desenvolvimento da fé. Isso pode tornar muito difícil para alguns gerar um relacionamento íntimo com Deus e, se vivem em um ambiente muito religioso, podem se sentir culpados por não serem capazes de desenvolvê-lo.

“Para mim”, diz Blake, “rezar parece vazio, arriscado, incerto”. Blake se define como uma pessoa ansiosa que sofreu muito durante sua carreira como pastor porque sentia que havia algo que ele não fazia bem quando rezava.

“E acho que o mesmo acontece com muitas pessoas em congregações religiosas, o que as faz sentir que estão fazendo algo errado ou que Deus está chateado com elas”, quando rezam e veem que não obtêm os mesmos resultados que todos ao seu redor.

Embora ter uma relação de insegurança com Deus possa ser prejudicial, Blake diz que entender de onde essa insegurança vem pode ajudar. Além disso, os vínculos podem ser modificados por meio da psicoterapia, algo que pode ser positivo para a saúde mental de maneira geral.

Atividades criativas

Segundo o neurocientista Andrew Newberg, sua pesquisa revela que há outros tipos de momentos em que as imagens do cérebro são notavelmente semelhantes às da oração profunda em ressonâncias magnéticas.

“Houve estudos muito interessantes de músicos muito bem treinados que, quando começam a improvisar, diminuem a atividade de seus lobos frontais, e é quase como se a música chegasse até eles da mesma forma que certas pessoas sentem que Deus vem até elas”, disse ele.

“A criatividade pode ser uma prática profundamente espiritual para muitas pessoas, tenham elas uma vida religiosa ou não. E acho que as duas coisas estão relacionadas, porque o cérebro não tem uma área designada apenas para religião.”

Newberg explica que os centros emocionais de nossos cérebros são estimulados por meio de experiências transcendentais, seja falando com Deus ou ouvindo a Nona Sinfonia de Beethoven.

“E, claro, com práticas religiosas e espirituais está mais do que provado que funcionam, se considerarmos a enorme quantidade de tempo que têm sido usadas por humanos e como elas persistem para além de mudanças políticas ou tradições culturais.”

Depois de ouvir os especialistas, Hillary disse à BBC que consegue entender melhor suas experiências e como elas se relacionam umas com as outras.

“Consigo reconhecer que tenho uma experiência parecida, mas diferente, através de todas essas atividades. Quando eu rezo, tenho uma conexão com Deus. Mas quando eu canto e tenho uma sensação semelhante, é uma conexão com a música.”

“Posso dizer que tanto quando falo com Deus, quanto quando canto com o coral, sinto como algo espiritual.”

 

 

 

 

*Fonte: BBC News

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Essas são as 10 músicas mais icônicas do Rock de todos os tempos, de acordo com a ciência

Uma pesquisa realizada pelo cientista Mick Grierson, de Londres, identificou as músicas de rock mais icônicas de todos os tempos. A análise, conduzida pelo professor do UAL Institute for Creative Computing, focou em canções amplamente tocadas em rádios, presentes em discos de vendas expressivas e que atravessaram gerações.

Grierson reuniu diversas listas de “melhores músicas de todos os tempos” de fontes confiáveis para criar uma hierarquia dessas canções. Utilizando um software analítico, a pesquisa examinou diversos parâmetros musicais, como composição lírica, batidas por minuto e estrutura de acordes.

O que faz um Clássico do Rock?

Os resultados mostraram que “Smells Like Teen Spirit” foi a música mais citada nas listas analisadas, garantindo o primeiro lugar no ranking das músicas mais icônicas. A pesquisa também revelou que 80% das músicas icônicas estão em tom maior e possuem um andamento médio de 125 BPM. As mudanças de acordes são mínimas, com alta dissonância timbral, melodias dinâmicas e a repetição frequente de termos como “Baby”, “Feel” e “Love”.

Ao todo, a lista final da pesquisa incluiu 50 músicas (confira aqui). O Top 10 inclui artistas renomados como John Lennon, U2, Michael Jackson e Queen.

Confira a lista:

10ª – Guns N’ Roses – “Sweet Child O’ Mine”

 

9ª – Sex Pistols – “God Save the Queen”

 

8ª – Rolling Stones – “(I Can’t Get No) Satisfaction”

 

7ª – Bob Dylan – “Like A Rolling Stone”

 

6ª – The Beatles – “Hey Jude”

 

5ª – Queen – “Bohemian Rhapsody”

 

4ª – Michael Jackson – “Billie Jean”

 

3ª – U2 – “One”

 

2ª – John Lennon – “Imagine”

 

1ª – Nirvana – “Smells Like Teen Spirit”

 

 

 

*Fonte: site TMDQA

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Físicos descobrem por acaso uma nova fórmula do número Pi (π)

Pesquisando a fundo a audaciosa teoria das cordas, que busca unificar relatividade geral e mecânico quântica, dois físicos indianos acabaram descobrindo uma maneira mais fácil de observar o Pi (π), a icônica razão entre o comprimento de uma circunferência e o seu diâmetro. Além da teoria das cordas, a descoberta pode ter implicações em outras áreas da ciência e da matemática.

O número pi, representado pela letra grega π, é uma das constantes mais conhecidas e mais importantes da Matemática. Como é um número irracional, ele é uma dízima não periódica e possui infinitas casas decimais, então é comum utilizarmos uma aproximação do valor de π para a resolução de problemas.

Esse número é uma constante, e o seu valor é de aproximadamente 3,141592653…, mas a aproximação mais utilizada para o valor de π é 3,14. O número π é utilizado em cálculos que envolvem formas circulares, como o cálculo do comprimento da circunferência, o cálculo da área do círculo e cálculos envolvendo esferas, cones e cilindros.”

Em um artigo publicado recentemente na Physical Review Letters, os autores apontam que a nova representação do Pi permite uma manipulação mais eficiente dessa constante matemática durante a resolução de processos físicos complexos. Uma das aplicações é analisar as interações entre partículas durante o chamado espalhamento quântico.

Falando do entusiasmo pela descoberta da nova abordagem, o coautor Aninda Sinha, do Instituto Indiano de Ciência, explicou que estava, com seu colega Arnab Priya Saha “estudando física de altas energias na teoria quântica e tentando desenvolver um modelo com parâmetros mais simples e precisos para entender como as partículas interagem”

Como os dois físicos chegaram à nova forma de calcular o Pi?

Em um comunicado à imprensa, os autores explicam que, utilizada dentro de determinados parâmetros, a nova fórmula atinge resultados muito parecidos com uma antiga representação do Pi no século XV, feita pelo matemático indiano Sangamagrama Madhava, que foi a primeira registrada na história.

A ideia de Sinha era representar matematicamente as interações de partículas subatômicas, usando o menor número possível de fatores simples. Ele precisava descrever as interações de partículas estranhas e difíceis de vislumbrar emitidas durante um “problema de otimização”, que envolve combinações da massa, vibrações e movimentos erráticos desses elementos.

Empregando uma antiga ferramenta da eletrodinâmica quântica chamada diagrama de Feynman, eles obtiveram um modelo de interações de partículas capazes de capturar “todas as principais características vibrantes até um certo nível de energia”, diz o estudo. Mas isso acabou resultando em uma nova fórmula para o Pi muito parecida com a histórica representação de Madhava.

Quais os usos práticos da nova fórmula de calcular o Pi?

Em seu artigo, Saha e Sinha explicam que, embora sua descoberta serja puramente teórica, “uma das perspectivas mais interessantes das novas representações neste artigo é usar modificações adequadas delas para reexaminar dados experimentais de espalhamento de hádrons”, experimentos realizados em aceleradores de partículas.

Outra aplicação prática do “novo Pi”, segundo a dupla, é na conexão com a “holografia celestial”. Essa hipótese propõe que as informações sobre o que ocorre em um espaço tridimensional podem ser codificadas em uma superfície bidimensional circundante. Na cosmologia, esse paradigma é explorado na teoria das cordas e na teoria quântica de campos.

Embora a nova fórmula de calcular o Pi se mostre promissora, alguns teóricos do Departamento de Matemática da Universidade de Columbia discordam de sua precisão.

 

 

*Fonte: Tecmundo

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”Super-Terra” perto do nosso planeta pode ter água e vida, afirmam cientistas

Cientistas do Reino Unido descobriram uma super-terra que pode ter água e vida e estão comemorando. Eles dizem que a descoberta é histórica e que ela fica relativamente próxima da Terra.

Chamada de HD 48948 d, ela está situada em uma região mais distante de seu sol, por isso permite a existência de água líquida, sem que ela congele ou ferva com o calor.

A composição do planeta ainda não foi confirmada, mas o grupo, que publicou os resultados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, identificou que o HD 48948 d tem quase 11 vezes a massa da Terra.

Estrela mais antiga

A estrela é antiga e fica localizada aproximadamente 55 anos-luz da Terra. Os três planetas que a orbitam, completam a volta em 151 dias terrestres.

Por ser laranja, os pesquisadores acreditam que ela seja semelhante ao Sol e representa o sistema planetário mais próximo que pode hospedar uma super-terra habitável.

Além disso, a HD 48948 d possui 67% da massa do Sol e tem vida útil de 11,5 bilhões de anos.

Evidências de vida

Entre os três, o HD 48498 d se destaca. Segundo o grupo da Universidade de Exeter, no Reino Unido, o planeta é um forte candidato a ser uma super-terra.

O fato de ser antiga, contribui para que a vida possa evoluir ao seu redor e a distância orbital faz com que ela fique longe de explosões solares, dizem os cientistas.

“Esta descoberta destaca a importância do monitoramento de longo prazo e de técnicas avançadas para descobrir os segredos de sistemas estelares distantes. Estamos ansioso para continuar as nossas observações e procurar planetas adicionais no sistema”, afirmou Shweta Dalal, líder da pesquisa.

Novos estudos

Agora, o grupo vai seguir com novas investigações para confirmar se a super-terra hospeda ou não uma zona habitável.

Até o momento, não se sabe o real tamanho da Super-Terra e novas pesquisas são necessárias para saber se o planeta não é um mini-Netuno, ou seja, uma bola de gás.

O grupo quer descobrir agora se o planeta é predominantemente rochoso ou aquático, e não gasoso, o que levará mais algum tempo.

 

 

 

 

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Animal com 518 anos, considerado o mais velho do mundo, é avistado novamente no mar do Caribe

Você sabia que o animal mais velho do mundo vive nas águas frias do Atlântico Norte e do Ártico? Estamos falando do incrível tubarão-da-Groelândia, que tem uma idade estimada de mais de cinco séculos. Recentemente, um desses tubarões foi avistado nas águas quentes do Caribe, perto de Belize, surpreendendo os pesquisadores pela sua longevidade. Vamos descobrir mais sobre essa criatura fascinante e sua vida longa e misteriosa.

O encontro surpreendente no Caribe

Imagine a surpresa dos pesquisadores ao encontrarem um tubarão-da-Groelândia nas águas quentes do Caribe. Esse animal, que normalmente vive em regiões muito frias e profundas, foi visto perto de Belize. Os cientistas acreditam que ele tenha cerca de 518 anos, o que o torna o ser vivo mais longevo do planeta. Para termos uma ideia, ele poderia ter nascido na época em que Leonardo da Vinci ainda estava vivo.

Uma vida longa e lenta

Os tubarões-da-Groelândia são conhecidos por sua longevidade impressionante, podendo viver mais de 400 anos. Comparados a outros animais, como a tartaruga-gigante que vive cerca de 200 anos, esses tubarões têm uma vida duas vezes mais longa. Eles crescem muito devagar, aproximadamente 1 centímetro por ano, e só atingem a maturidade reprodutiva entre 100 e 150 anos. Isso significa que um tubarão-da-Groelândia de 150 anos é praticamente um jovem adulto.

Habitat e comportamento

Esses tubarões preferem águas extremamente frias, entre -1 e 10°C, e costumam viver em profundidades que variam de 200 a 2.200 metros. Essa preferência por águas profundas e frias os torna difíceis de serem estudados, já que os cientistas têm pouca oportunidade de observá-los em seu habitat natural. Além disso, sua pele é venenosa para humanos e animais devido a uma substância chamada óxido de trimetilamina (TMAO), que os ajuda a sobreviver nas águas geladas e sob alta pressão.

Alimentação e aparência

Apesar de seu nome científico “somniosus microcephalus”, que significa “dorminhoco de cabeça pequena”, o tubarão-da-Groelândia não é preguiçoso. Eles são caçadores lentos, mas eficazes, alimentando-se de uma grande variedade de presas, incluindo peixes e até mesmo focas. Com cerca de 6,4 metros de comprimento e podendo pesar até 1.000 kg, eles são quase do tamanho do grande tubarão branco, um dos maiores tubarões do mundo.

curiosidades tubarão da groelândia

Foto: Reprodução/ fatosdesconhecidos

Desafios de conservação

Embora não estejam atualmente em risco crítico de extinção, os tubarões-da-Groelândia são classificados como “vulneráveis” pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). A principal ameaça para esses tubarões é a pesca excessiva e a captura incidental em operações de pesca comercial. Como eles crescem e se reproduzem muito lentamente, são especialmente vulneráveis à exploração excessiva. É fundamental proteger esses animais incríveis para garantir que continuem a habitar nossos oceanos por muitos séculos mais.

Um maravilhoso segredo da natureza

Os tubarões-da-Groelândia são verdadeiros tesouros do oceano, com uma vida longa e cheia de mistérios. Suas incríveis adaptações ao ambiente frio e profundo, juntamente com sua lenta taxa de crescimento e reprodução tardia, fazem deles uma das espécies mais fascinantes do mundo. Proteger esses magníficos tubarões é essencial para manter o equilíbrio e a diversidade dos nossos ecossistemas marinhos. Então, da próxima vez que pensar nos seres mais velhos do planeta, lembre-se do incrível tubarão-da-Groelândia, um verdadeiro sobrevivente das profundezas geladas.

*** Fonte: Fatos Desconhecidos ***

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5 perguntas que nem a ciência consegue responder até hoje

A ciência avançou muito ao longo dos anos, nos ajudando a entender melhor o mundo e o universo em que vivemos. No entanto, ainda existem algumas perguntas extremamente complexas que permanecem sem respostas claras. Neste artigo, vamos revelar cinco dessas grandes questões que continuam a desafiar cientistas e pensadores de todo o mundo. Vamos entender por que são tão difíceis de resolver.

1. Estamos sozinhos no universo?

A pergunta se estamos sozinhos no universo é uma das mais intrigantes que a ciência não consegue responder. Com bilhões de estrelas e planetas na galáxia, a possibilidade de vida fora da Terra é fascinante.

Procurando por vida: Os cientistas procuram sinais de vida em outros planetas, como Marte, e em luas de Júpiter e Saturno que têm oceanos sob suas superfícies geladas. Até agora, não encontramos provas definitivas de vida em nenhum outro lugar, mas a busca continua.

Sinais de inteligência: Além de procurar por formas de vida simples, também estamos atentos a sinais de inteligência, como transmissões de rádio de outros planetas. A descoberta de vida inteligente mudaria completamente a nossa visão do universo.

Enquanto não encontramos vida fora da Terra, a pergunta sobre se estamos sozinhos continua a ser um mistério. Mas cada nova descoberta nos aproxima um pouco mais de uma resposta.

2. O que nos torna humanos?

O que nos torna únicos como seres humanos? Esta é uma pergunta que tem fascinado tanto cientistas quanto filósofos.

Capacidades exclusivas: Durante muito tempo, pensava-se que habilidades como a linguagem, o uso de ferramentas e a resolução de problemas complexos eram exclusivas dos humanos. No entanto, estudos mostram que alguns animais também possuem essas habilidades.

Empatia e cultura: O que realmente pode nos diferenciar é a nossa capacidade de empatia, de entender e compartilhar os sentimentos dos outros, e a nossa rica diversidade cultural. A maneira como criamos e compartilhamos conhecimento, histórias e tradições também é algo único.

Entender o que nos torna humanos ajuda não só a compreender a nossa própria espécie, mas também a nossa relação com outras formas de vida no planeta.

3. Qual a origem da vida?

Como começou a vida na Terra? Essa é uma pergunta que intriga os cientistas há muito tempo. Existem várias teorias, mas nenhuma resposta definitiva.

Teoria da Sopa Primordial: Uma das ideias mais conhecidas é a teoria da sopa primordial. Segundo essa teoria, os primeiros oceanos da Terra eram ricos em substâncias químicas que, com a ajuda de relâmpagos e calor, formaram os primeiros blocos de construção da vida, como aminoácidos e proteínas.

Vida em outros lugares: Outra teoria sugere que os ingredientes para a vida vieram do espaço, trazidos por cometas ou meteoros que atingiram a Terra. Isso abriria a possibilidade de que a vida poderia existir em outros planetas também.

Apesar dessas teorias, ainda não sabemos exatamente como ou onde a vida começou. A busca por essa resposta continua a ser um dos maiores desafios da ciência.

4. De onde vem a consciência?

A consciência é o que nos faz estar cientes de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. Mas de onde ela vem? Este é um dos maiores mistérios do cérebro humano.

O papel do cérebro: Sabemos que a consciência está ligada ao cérebro. Quando certas partes do cérebro são danificadas, as pessoas podem perder a consciência ou entrar em coma. Uma pesquisa publicada no Sage Journals sugere que diferentes partes do cérebro trabalham juntas para criar a nossa experiência consciente.

A dualidade mente-corpo: No passado, filósofos como Descartes acreditavam que a mente e o corpo eram separados. Hoje, muitos cientistas pensam que a mente é simplesmente o que o cérebro faz. No entanto, ainda há muito que não entendemos sobre como a consciência realmente funciona.

Estudar a consciência é complicado porque estamos usando o próprio cérebro para tentar entender como ele funciona. Este paradoxo torna a pesquisa sobre a consciência especialmente desafiadora.

5. Do que é feito o universo?

O universo é um lugar vasto e misterioso. Os cientistas sabem que apenas 5% do universo é feito de coisas que podemos ver e tocar, como estrelas, planetas e átomos. Mas e os outros 95%? Aí está o grande mistério.

Matéria escura: Aproximadamente 27% do universo é composto de algo chamado matéria escura. Essa matéria não pode ser vista diretamente, mas sabemos que está lá porque afeta a gravidade e ajuda a manter as galáxias juntas.

Energia escura: O restante 68% do universo é ainda mais estranho e é chamado de energia escura. Esta energia parece estar fazendo o universo se expandir cada vez mais rápido, mas ainda não sabemos exatamente o que é ou como funciona.

Essas duas componentes, matéria escura e energia escura, são tão misteriosas que os cientistas ainda estão tentando entender o básico sobre elas. Isso torna a composição do universo uma das maiores perguntas sem resposta na ciência.

A ciência tem feito progressos incríveis, mas ainda há muitas perguntas que permanecem sem respostas. À medida que continuamos a explorar e aprender, talvez um dia possamos resolver esses mistérios. Até lá, a busca por respostas é uma jornada que nos inspira a continuar investigando e descobrindo.

**** Fonte: Concursos no Brasil****

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O envelhecimento humano é um tema complexo que desperta muitas perguntas e debates. Especialistas em longevidade discutem intensamente se há um limite natural para a vida humana. Apesar dos avanços científicos, ainda não sabemos exatamente por que algumas espécies vivem mais do que outras e qual é o máximo de idade que um ser humano pode alcançar. Neste artigo, vamos revelar o que a ciência sabe sobre a longevidade, os fatores que influenciam a expectativa de vida e o que pode limitar nosso tempo de vida.

A evolução da expectativa de vida

A expectativa de vida humana mais do que dobrou nos últimos séculos. No passado, muitos fatores como doenças, guerras e alta mortalidade infantil reduziram significativamente essa média. Isso não significa que pessoas não vivessem até idades avançadas; apenas que muitos não chegavam a essa fase da vida. No início do século XIX, a maioria das pessoas vivia menos de 40 anos. Hoje, esse número gira em torno de 80 anos. Mas, é importante entender que esses números representam uma média estatística.

Resiliência fisiológica marca o declínio natural

A resiliência fisiológica é a capacidade do corpo de se recuperar de problemas de saúde. Quando somos jovens, nosso corpo pode se recuperar totalmente de doenças ou lesões. No entanto, com o tempo, essa capacidade diminui. Pesquisas mostram que a capacidade de recuperação do corpo decai gradualmente e que o tempo necessário para se recuperar de problemas de saúde aumenta com a idade. Em algum momento, o corpo perde sua capacidade de se recuperar totalmente, sugerindo um limite natural para a nossa vida.

Existe um limite para a vida humana?

Mesmo com avanços na medicina e na qualidade de vida, os cientistas acreditam que existe um limite para quanto tempo podemos viver. Um estudo publicado na revista Nature Communications
indica que mesmo sem doenças graves, como câncer e problemas cardíacos, a “resiliência fisiológica” do corpo diminui com o tempo. Isso significa que nosso corpo se torna menos capaz de se recuperar de danos e estresses à medida que envelhecemos.

Estudo das faixas etárias

Pesquisadores têm examinado mudanças em diversos indicadores de saúde, como a contagem de células sanguíneas e o número de passos dados por pessoas em diferentes idades. Esses estudos ajudam a mapear como nossa saúde muda ao longo do tempo. Descobriu-se que a recuperação de declínios na saúde não é constante; em vez disso, ocorre uma série de pequenos declínios onde o corpo não retorna ao seu estado anterior de saúde plena.

O segredo para viver mais

Na virada do século XX para o XXI, cientistas começaram a estudar os telômeros – estruturas que protegem os cromossomos – e a telomerase, uma enzima que os repara. Inicialmente, pensava-se que esses eram os segredos da longevidade. No entanto, a realidade é muito mais complexa. Muitos fatores influenciam a longevidade, e até 25% das proteínas humanas estão envolvidas no processo de envelhecimento.

Uma pesquisa de 2013 publicada na revista Cell identificou nove características do envelhecimento. Além do encurtamento dos telômeros, incluem-se mudanças nos genes, no epigenoma, nas proteínas, nas mitocôndrias (responsáveis pela energia das células), na resposta aos nutrientes, na comunicação entre células, na senescência celular (quando células param de se dividir) e na exaustão das células. Essas descobertas ajudam a entender por que envelhecemos e o que pode limitar nossa vida.

O enigma da longevidade

Embora ainda haja muito a descobrir sobre a longevidade humana, sabemos que fatores genéticos e bioquímicos desempenham um papel crucial. Cada espécie tem seu próprio “programa” de vida, resultante da evolução, que equilibra os benefícios e custos entre viver pouco ou muito tempo. A ciência continua a explorar maneiras de prolongar a vida saudável, mas aceitar que há um limite natural pode ser uma parte importante desse conhecimento. Afinal, entender o envelhecimento nos ajuda a valorizar e cuidar melhor do tempo de vida que ainda temos.

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Estudo prevê evaporação completa dos oceanos da Terra devido ao Sol mais potente

Um estudo recente, publicado na revista científica Nature, prevê que os oceanos da Terra irão evaporar completamente em um bilhão de anos devido ao aumento gradual da luminosidade solar. A pesquisa, conduzida pelo Laboratório de Meteorologia Dinâmica da França, revisa estimativas anteriores que previam esse evento em um prazo mais curto.

Os cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Científica Francês (CNRS) esclarecem que esse fenômeno é resultado da evolução natural do Sol e não está relacionado ao aquecimento global atual. Com o aumento da luminosidade solar, o fluxo solar médio deverá atingir um nível crítico de 375 W/m², em comparação aos atuais 341 W/m², iniciando um processo irreversível de evaporação dos oceanos.

Esse incremento na radiação solar provocará um aquecimento global contínuo ao longo de centenas de milhões de anos, fazendo com que os oceanos comecem a ferver e intensificando o efeito estufa. Como resultado, a Terra se tornará um ambiente inóspito para a vida.

Enquanto modelos anteriores sugeriam que a Terra poderia se assemelhar a Vênus em 150 milhões de anos, as novas previsões indicam um prazo mais extenso para esse processo.

Além de prever o destino da Terra, os cientistas calcularam a “zona habitável” ao redor de estrelas similares ao Sol. Concluíram que um planeta pode permanecer habitável até cerca de 0,95 unidades astronômicas antes de perder sua água devido ao aquecimento solar.

 

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Descubra 4 maneiras de saber se alguém sente atração por você, segundo a ciência

A atração entre pessoas é um tema fascinante e complexo. Muitas vezes, ela não se resume apenas à aparência física, mas envolve uma mistura de emoções e conexões que criamos com os outros. Entender os sinais de atração pode ser útil para identificar quando alguém está interessado em você. A ciência tem investigado esses sinais, revelando que eles podem ser sutis e, muitas vezes, inconscientes. Vamos revelar alguns desses sinais para ajudar você a decifrar o que o comportamento das pessoas pode estar dizendo.

1. Imitação inconsciente

Um estudo publicado na revista Nature mostrou que imitar a linguagem corporal e os padrões de fala de alguém reflete um desejo de se conectar. O espelhamento é um comportamento inconsciente onde imitamos os gestos e atitudes da pessoa por quem estamos atraídos. Você pode observar isso em pequenas ações cotidianas: se você se inclinar para frente durante uma conversa, a pessoa interessada pode fazer o mesmo; se você cruzar os braços, ela pode repetir o gesto. Esse fenômeno é uma maneira de criar uma conexão mais profunda e mostrar que estamos em sintonia com o outro. Esses pequenos sinais de espelhamento indicam uma atração e um esforço para criar um vínculo.

2. Tom de voz alterado

A maneira como falamos também pode indicar interesse. Quando estamos conversando com alguém que nos atrai, tendemos a ajustar o tom e o volume da nossa voz. Se alguém mudar a forma como fala com você, usando um tom mais carinhoso e envolvente, pode ser um sinal de que essa pessoa está interessada. Uma pesquisa de 2014 realizada pela Science Direct mostrou que as pessoas alteram a intensidade e o pitch (altura do som) da voz ao falar com alguém de quem gostam. Uma voz mais suave e pessoal pode demonstrar um desejo de se conectar mais profundamente e prestar atenção no que o outro está dizendo. Geralmente, preferimos vozes com um tom equilibrado e agradável, pois extremos na voz podem ser menos atraentes.

3. Nervosismo aparente

Um estudo publicado na revista Adaptive Human Behavior and Physiology em 2020 mostrou que as pessoas ficam mais ansiosas e exibem várias reações físicas e comportamentais ao conhecer alguém que consideram atraente. Sentir-se nervoso ao estar perto de alguém de quem gostamos é algo comum. Então, se você notar que alguém parece estar agindo de maneira diferente, um pouco hesitante ou inquieto perto de você, é possível que essa pessoa tenha atração por você. Às vezes, tentamos esconder esse nervosismo, mas ele acaba se manifestando em nosso comportamento. Pequenos sinais, como gaguejar, gestos desajeitados ou até mesmo risadinhas nervosas, podem indicar que a presença da outra pessoa nos afeta.

4. Contato visual por muito tempo

O olhar é uma das maneiras mais claras e poderosas de mostrar interesse. Quando alguém mantém contato visual por mais tempo que o normal, pode ser um forte indicativo de atração. Um estudo realizado em 2020, publicado na revista Computers in Human Behavior, analisou encontros rápidos e descobriu que o contato visual direto reduz a necessidade de fazer perguntas e aumenta a troca de informações pessoais. Portanto, se você perceber que alguém está olhando nos seus olhos durante a conversa, pode ser um sinal de que essa pessoa está interessada em você. Isso significa que olhar nos olhos de alguém pode diminuir a incerteza e ajudar a construir uma conexão mais profunda desde o início.

A atração é um fenômeno complexo que vai além do que podemos ver superficialmente. Entender os sinais sutis que indicam interesse pode nos ajudar a interpretar melhor as intenções dos outros e até mesmo as nossas. Desde o contato visual prolongado, passando pelo nervosismo e mudanças no tom de voz, até o espelhamento, cada detalhe pode nos dar pistas valiosas sobre os sentimentos de quem está ao nosso redor. Ao observar esses sinais, você pode começar a entender melhor as dinâmicas de atração e conexão humana, tornando suas interações mais conscientes e significativas.

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Devemos tomar banho todos os dias? Especialistas respondem

A frequência com que as pessoas tomam banho e adotam práticas de higiene pessoal tem sido motivo de debate. Um grupo crescente de indivíduos questiona a necessidade do banho diário e do uso de produtos como xampu e desodorante, preferindo manter um cheiro natural e alegando benefícios à saúde da pele e ao meio ambiente.

A autora Katherine Ashenburg, em seu livro “The Dirt on Clean: An Unsanitized History”, argumenta que a sociedade contemporânea não precisa dos mesmos padrões de limpeza de épocas passadas. “Não precisamos nos lavar como fazíamos quando éramos agricultores. Desde o advento dos carros e das máquinas que economizam trabalho, nunca precisamos lavar menos e, em vez disso, lavamos mais,” afirma.

Para muitos, a redução na frequência do banho ajuda a preservar os óleos naturais da pele e contribui para a conservação da água. Alguns descobriram que o desodorante é desnecessário, especialmente após experimentar uma ausência de repercussões sociais ao omiti-lo. Além disso, há preocupações com antitranspirantes que contêm alumínio, embora instituições como o Instituto Nacional do Câncer e a Associação de Alzheimer não compartilhem dessas preocupações.

Richard Gallo, chefe da divisão de dermatologia da Universidade da Califórnia, em San Diego, explica que a pele abriga bactérias benéficas que podem ser eliminadas com banhos excessivos. “Boas bactérias estão educando suas células da pele para fazer seus próprios antibióticos e elas produzem seus próprios antibióticos que matam as bactérias ruins,” ressalta Gallo. Alguns pesquisadores associam banhos excessivos à remoção de lipídios e óleos essenciais da pele, levando potencialmente a condições como eczema.

Precauções na Higiene Pessoal

Por outro lado, Elaine Larson, professora da Escola de Enfermagem da Universidade de Columbia, adverte que em ambientes de alta exposição, como metrôs e academias, a higiene regular é crucial, especialmente em temporadas de gripes e resfriados. “Se é temporada de gripes e resfriados, você vai querer se livrar das coisas que não fazem parte de seus próprios germes normais,” afirma.

Nos Estados Unidos, a higiene pessoal é um grande ‘’negócio’’, com adultos usando desodorante e xampu quase diariamente, segundo a empresa de pesquisa de mercado Mintel. No entanto, indivíduos como Todd Felix, um ator e produtor online, relata que dispensam desodorantes e antitranspirantes. “É estranho, mas eu não cheiro,” diz Felix, que opta por um sabonete líquido sem perfume após exercícios físicos.

Ainda assim, dermatologistas membros da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Fabiane Brenner e Joaquim Xavier, destacam os riscos de não tomar banho regularmente. “A ausência de banho gera um crescimento exagerado da flora bacteriana, o que costuma causar algumas doenças,” explica Brenner. Xavier complementa, afirmando que a falta de higiene pode aumentar o risco de infecções e micoses.

Riscos dos Banhos em Excesso

A SBD recomenda um banho diário, já que falta de banho não é recomendada e há riscos de comprometer a saúde, além de alertar que mais de três banhos diários podem causar ressecamento da pele e alterar o pH cutâneo.  “O banho diário deve ser estimulado,” reforça Xavier, destacando que banhos muito frequentes e o uso de sabonetes e buchas podem comprometer a barreira natural da pele.

Os especialistas sugerem banhos curtos, de cinco a dez minutos, com água morna para evitar o ressecamento da pele. O uso de buchas deve ser evitado, pois podem remover a proteção natural do tecido cutâneo e aumentar o risco de alergias e micoses. Produtos de higiene com tecnologia Syndet, menos agressivos, são recomendados para peles sensíveis.

Em resumo, a prática de tomar banho envolve um equilíbrio entre manter a higiene e preservar a saúde da pele. Enquanto alguns adotam rotinas de higiene menos frequentes por diversas razões, os dermatologistas defendem a importância do banho diário para prevenir infecções e outras condições dermatológicas.

 

 

*com informações O Globo e portal Drauzio Varella

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Estudo revela cores que nossos olhos não conseguem enxergar

Você já ouviu falar que existem cores que nossos olhos não conseguem ver? Isso mesmo, existem algumas cores que são impossíveis de serem captadas pelo olho humano. Elas são chamadas de “cores impossíveis” ou “cores proibidas” e geram muita curiosidade e debate entre os cientistas. Vamos entender um pouco mais sobre como nossos olhos funcionam, por que essas cores são invisíveis para nós e se é possível ver essas cores de alguma maneira.

Quais cores não podemos ver?

Os cientistas descobriram duas combinações de cores que são impossíveis para nossos olhos: vermelho-verde e amarelo-azul. Essas cores são chamadas de “proibidas” porque os sinais que elas enviam aos nossos cérebros se anulam mutuamente.

Para você entender melhor, imagine que os cones que detectam o vermelho e o verde estão em um cabo de guerra constante. Quando um sinal vermelho é enviado, ele suprime o sinal verde, e vice-versa. O mesmo acontece com o amarelo e o azul. Isso significa que, em condições normais, nossos olhos e cérebros simplesmente não conseguem processar essas combinações ao mesmo tempo.

Como funciona a visão humana?

Para você entender por que algumas cores são invisíveis para nós, precisamos saber um pouco sobre como nossos olhos funcionam. Nossos olhos têm células especiais na retina chamadas cones, que nos permitem ver as cores. Existem três tipos de cones, e cada um é sensível a diferentes partes do espectro de luz: vermelho, verde e azul. Quando a luz atinge esses cones, eles enviam sinais ao nosso cérebro, que então cria a imagem colorida que vemos.

No entanto, nossos cones têm limitações. Eles não conseguem combinar certos comprimentos de onda de luz de maneira que o nosso cérebro consiga entender como uma nova cor. É por isso que existem algumas combinações de cores que nossos olhos não podem ver.

Experimentos com cores impossíveis

Embora nossos olhos não possam ver essas cores naturalmente, alguns cientistas tentaram criar condições especiais para torná-las visíveis. Em 1983, Hewitt Crane e Thomas Piantanida realizaram um estudo interessante. Eles mostraram listras vermelhas e verdes, e listras amarelas e azuis, lado a lado, usando um equipamento que mantinha essas listras fixas na retina dos participantes. Isso fez com que os cones que captavam o vermelho e o verde, ou o amarelo e o azul, fossem ativados ao mesmo tempo.

Surpreendentemente, alguns participantes relataram ver novas cores, que nunca tinham visto antes. Outras pessoas viram uma cor dominando sobre a outra ou padrões variados. Mesmo depois do experimento, alguns participantes lembravam-se dessas novas cores, mas não conseguiam descrevê-las com palavras.

Novas descobertas e debates

Em outra pesquisa realizada em 2001, Vincent A. Billock e sua equipe ajustaram as cores para que elas tivessem uma luminosidade igual. Alguns participantes também relataram ver cores que não estavam no mapa de cores padrão, sugerindo que nosso cérebro pode ser capaz de perceber mais do que normalmente vemos, mas temos dificuldade em descrever essas percepções.

Já em 2006, uma equipe de cientistas da Dartmouth College revisitou esses estudos de 1983. Eles forneceram aos participantes um mapa de cores para ajudar a identificar as tonalidades vistas nas listras alternadas. Alguns participantes relataram ver cores que não eram nem vermelhas nem verdes, mas uma mistura, como um tom de marrom. Isso levantou novas questões sobre se essas “cores proibidas” realmente existem ou se as pessoas simplesmente não tinham palavras para descrever o que estavam vendo.

A existência das “cores impossíveis” ainda é um tópico de debate entre os cientistas. Enquanto alguns estudos sugerem que podemos ver essas cores sob condições especiais, outros questionam se essas cores realmente existem ou se é apenas uma ilusão criada por nossos cérebros. De qualquer forma, a ideia de que existem cores que não podemos ver é fascinante e nos lembra de quão complexa e intrigante é a nossa percepção visual. Mesmo com as limitações de nossos olhos, o mundo das cores ainda guarda muitos segredos esperando para serem descobertos.

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Nova Inteligência Artificial promete traduzir o que os Cães ”falam”

No início do mês de junho, a BBC News divulgou uma pesquisa revolucionária da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, onde cientistas estão utilizando inteligência artificial (IA) para interpretar os latidos dos cães, buscando compreender se eles estão expressando alegria ou raiva. Esta inovação promete transformar a forma como as pessoas interpretam a comunicação animal.

Os pesquisadores estão empregando IA para decifrar se um latido representa felicidade ou raiva, além de identificar a idade, o sexo e a raça do animal com base em suas vocalizações. Reaproveitando modelos computacionais treinados na fala humana, os cientistas já avançaram na decodificação da comunicação canina.

Para contornar o desafio de interpretar os latidos, a equipe de cientistas coletou os sons de 74 cães de diferentes raças, idades e sexos em diversos contextos. Estes dados foram inseridos em um modelo de aprendizado de máquina originalmente projetado para analisar a fala humana. A IA foi capaz de identificar com 70% dos latidos.

De acordo com o estudo, “os resultados mostram que os sons e padrões derivados da fala humana podem servir como base para analisar e entender os padrões acústicos de outros sons, como vocalizações de animais”.

Os cientistas afirmam que essas descobertas podem ter “implicações importantes” para o bem-estar animal. Entender melhor as nuances dos vários sons emitidos pelos cães poderiam melhorar a forma como os humanos interpretam e respondem às necessidades emocionais e físicas deles. Esta tecnologia pode, por exemplo, permitir que donos de animais e veterinários identifiquem sinais de desconforto, medo ou alegria, aprimorando o cuidado e a interação com os cães.

A IA poderá ser usada para desenvolver dispositivos que traduzam os latidos em tempo real, facilitando a compreensão dos estados emocionais dos cães e, potencialmente, de outros animais de estimação.

 

 

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Especialista aponta que o esporte desempenha papel fundamental para crianças autistas

O esporte desempenha um papel fundamental no desenvolvimento físico, emocional e social de todas as crianças, mas sua importância é ainda mais acentuada para crianças autistas.

A prática esportiva oferece uma série de benefícios que contribuem significativamente para a melhoria da qualidade de vida dessas crianças, promovendo bem-estar e inclusão social.

Para crianças autistas, o esporte é uma excelente forma de melhorar a coordenação motora, a força muscular e a flexibilidade. Atividades físicas regulares ajudam a desenvolver habilidades motoras finas e grossas, essenciais para a realização de tarefas diárias. Além disso, o exercício físico promove a saúde cardiovascular e ajuda a manter um peso saudável, prevenindo problemas de saúde relacionados ao sedentarismo.

A prática de esportes pode ter um impacto profundo na saúde emocional das crianças autistas. Participar de atividades físicas proporciona uma sensação de realização e autoconfiança. Os esportes também oferecem uma forma de canalizar energia e reduzir a ansiedade e o estresse. A liberação de endorfinas durante o exercício físico melhora o humor e pode ajudar a regular o comportamento.

Inclusão social

O esporte é uma ferramenta poderosa para a inclusão social. Crianças autistas muitas vezes enfrentam desafios na comunicação e na interação social. A prática de esportes em grupo cria oportunidades para desenvolver habilidades sociais, como cooperação, respeito às regras e trabalho em equipe. Esses ambientes estruturados e previsíveis podem ser especialmente benéficos, proporcionando um espaço seguro para a socialização e o desenvolvimento de amizades.

Participar de esportes pode ajudar a melhorar as habilidades de comunicação de crianças autistas. O esporte exige que as crianças aprendam a seguir instruções, interpretar sinais não verbais e se expressar de maneira clara. Essas habilidades são transferíveis para outras áreas da vida, facilitando a interação em contextos escolares e sociais.

Crianças autistas frequentemente se beneficiam de rotinas bem definidas. A prática regular de esportes oferece uma estrutura previsível, que pode ser reconfortante e ajudar a reduzir a ansiedade. A repetição e a consistência dos treinos esportivos ajudam as crianças a se sentirem seguras e a desenvolverem um senso de disciplina e responsabilidade.

Especialista explica

Mais do que os benefícios físicos e emocionais, o esporte oferece uma oportunidade de diversão e prazer. Atividades esportivas adaptadas podem ser ajustadas para atender às necessidades específicas de cada criança, garantindo que todas possam participar e se divertir.

A psicóloga e sócia do Instituto Lielô, em Goiânia, Lígia Teixeira, ressalta: “A atividade física para crianças autistas atua como um instrumento fundamental para o desenvolvimento, adaptação e inclusão. Além disso, os exercícios ajudam na comunicação social e regulação da rotina, auxiliando também na saúde corporal e mental daquela criança.”

A prática de esportes é uma ferramenta poderosa no apoio ao desenvolvimento integral de crianças autistas. Além dos benefícios físicos, o esporte promove o bem-estar emocional, social e comunicativo, contribuindo para a inclusão e a qualidade de vida. É essencial que pais, educadores e profissionais de saúde incentivem e facilitem o acesso ao esporte, criando ambientes adaptados e inclusivos onde todas possam prosperar.

 

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