Nova pesquisa confirma que dinheiro traz felicidade, sim!

Um estudo recente, conduzido pelos renomados cientistas norte-americanos Daniel Kahneman e Matthew Killingsworth e publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, trouxe novas evidências sobre a relação entre dinheiro e felicidade. Os pesquisadores concluíram que a remuneração financeira tem um impacto significativo no bem-estar emocional das pessoas, contribuindo para uma maior sensação de felicidade e satisfação pessoal.

Para validar essas descobertas, o site de relacionamentos Meu Patrocínio realizou uma pesquisa com mais de 42 mil adultos, entre 18 e 65 anos. Os resultados confirmaram que a estabilidade financeira está fortemente associada à felicidade nas relações interpessoais. Segundo os dados, pessoas bem remuneradas tendem a ser mais confiantes e satisfeitas com suas vidas.

O especialista em relacionamentos, Caio Bittencourt, observa que a busca por parceiros financeiramente estáveis tem se intensificado entre jovens mulheres, especialmente através de plataformas como o “sugar dating”. Ele aponta que a falta de estabilidade financeira é um fator significativo nas crises conjugais, contribuindo para uma parcela considerável dos divórcios no Brasil.

Os cientistas Kahneman e Killingsworth utilizaram um aplicativo de smartphone chamado Track Your Happiness para monitorar os sentimentos dos participantes ao longo do dia. A pesquisa revelou que o bem-estar emocional varia consideravelmente entre indivíduos e está diretamente influenciado pelo aspecto financeiro de suas vidas.

Embora o estudo mostre que a renda é importante além de um limite anteriormente considerado, Killingsworth ressalta que não se deve focar exclusivamente no dinheiro. Ele espera que a pesquisa contribua para avançar na compreensão da “equação da felicidade humana”.

Apesar de histórias de ganhadores de loterias que terminaram endividados e de pessoas ricas, mas solitárias, muitos estudos científicos concluem que o dinheiro traz felicidade.

Em estudo de 2010, Kahneman observou que o bem-estar aumenta com a renda até atingir US$ 75 mil por ano. Após esse valor, o efeito desaparece. Killingsworth, em 2021, concluiu que o dinheiro continua aumentando a felicidade muito além dos US$ 75 mil. Em pesquisa conjunta, ambos descobriram que para 80% das pessoas, ganhar mais dinheiro traz benefícios emocionais, mas há um grupo de 20% para o qual rendas acima de US$ 100 mil não fazem diferença.

A questão dos bilionários e milionários também foi abordada. Embora muitos imaginem que grandes fortunas garantam felicidade, os estudos mostram uma realidade diferente.

Muitas pessoas extremamente ricas relatam níveis de felicidade que não diferem significativamente daqueles que possuem rendas menores, uma vez que outros fatores, como relações pessoais e saúde, desempenham um papel crucial no bem-estar.

Além disso, indivíduos com imensas riquezas podem enfrentar desafios únicos, como a gestão de grandes somas de dinheiro, a pressão social e a dificuldade em formar relacionamentos autênticos.

Outros fatores influenciadores

O dinheiro, por si só, não traz felicidade, mas permite coisas que fazem as pessoas se sentirem melhor. Uma forma é gastar dinheiro com outras pessoas. Além disso, boas relações sociais, frequentemente associadas a um status socioeconômico elevado, contribuem para o bem-estar. Pessoas com maior renda, apesar de jornadas de trabalho longas, geralmente têm mais controle sobre a organização do tempo.

O economista Richard Easterlin argumenta que, uma vez atendidas as necessidades básicas, o aumento de renda não eleva o bem-estar. Tempo dedicado à família ou à saúde tem impacto mais duradouro do que o dinheiro.

Estudos recentes também mostram que comunidades com recursos econômicos limitados relatam alta satisfação de vida, sugerindo que a competição em sociedades monetizadas pode influenciar nossa percepção de bem-estar.

A generosidade também está ligada à felicidade. Pesquisa da Universidade de Lübeck, na Alemanha, revelou que pessoas mais generosas são mais felizes. Participantes que usaram seu dinheiro para beneficiar outros demonstraram maior contentamento consigo mesmos.

Caio Bittencourt explica que a generosidade, uma prática constante em relacionamentos Sugar, pode ser aplicada nas relações amorosas para proporcionar experiências gratificantes.

Os pesquisadores concluíram que a simples promessa de se tornar mais generoso é suficiente para desencadear uma mudança no cérebro que torna as pessoas mais felizes, fenômeno descrito pelos neuroeconomistas como “warm glow”.

 

 

 

*Com informações portal Money Report; Época Negócios

 

 

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Descubra porque Goiás é considerado o melhor lugar para se viver no Brasil, segundo Harvard

 

Goiânia é a 2ª capital brasileira com melhor qualidade de vida, revela estudo

Goiânia é a segunda capital brasileira com melhor qualidade de vida. É o que aponta um estudo inédito divulgado nesta quarta-feira (03/07), com base no Índice de Progresso Social (IPS), uma metodologia internacional que calcula o bem-estar da população a partir de dados oficiais, em todas as cidades brasileiras. Em primeiro lugar no ranking, ficou Brasília (DF). Depois de Goiânia, aparecem Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR).

O levantamento filtrou mais de 300 indicadores até chegar a 52, entre órgãos oficiais e de institutos de pesquisa, como o DataSUS, Conselho Nacional de Justiça, Mapbiomas, Anatel e CadÚnico. Os únicos dados inéditos foram os dois produzidos pelo Mapbiomas, sobre áreas verdes e disponibilidades de praças.

O IPS é dividido em três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas; Fundamentos para o Bem-estar; e Oportunidades. Cada uma delas tem quatro componentes, e formam a média final. Mas cada componente é formado por alguns (normalmente de três a cinco) indicadores, com pesos entre eles. Por exemplo, no componente de segurança, o dado de taxa de homicídio tem peso maior que o de morte de jovens.

De acordo com o estudo, a seleção dos indicadores priorizou os mais recentes de boa qualidade e produzidos anualmente, já que o IPS será atualizado a cada ano, o que afastou o uso de números do Censo. Os pesquisadores também evitaram dados com padronizações diferentes entre estados e de alta subnotificação, o que é comum em números de segurança e explica a falta de estatísticas de roubos e furtos.

Confira, abaixo, o ranking das capitais:
1. Brasília (DF)
2. Goiânia (GO)
3. Belo Horizonte (MG)
4. Florianópolis (SC)
5. Curitiba (PR)
6. São Paulo (SP)
7. Cuiabá (MT)
8. Campo Grande (MS)
9. Palmas (TO)
10. Aracaju (SE)
11. Teresina (PI)
12. Vitória (ES)
13. Porto Alegre (RS)
14. Rio de Janeiro (RJ)
15. São Luís (MA)
16. João Pessoa (PB)
17. Natal (RN)
18. Fortaleza (CE)
19. Manaus (AM)
20. Salvador (BA)
21. Recife (PE)
22. Boa Vista (RR)
23. Rio Branco (AC)
24. Belém (PA)
25. Maceió (AL)
26. Macapá (AP)
27. Porto Velho (RO)

”Super-Terra” perto do nosso planeta pode ter água e vida, afirmam cientistas

Cientistas do Reino Unido descobriram uma super-terra que pode ter água e vida e estão comemorando. Eles dizem que a descoberta é histórica e que ela fica relativamente próxima da Terra.

Chamada de HD 48948 d, ela está situada em uma região mais distante de seu sol, por isso permite a existência de água líquida, sem que ela congele ou ferva com o calor.

A composição do planeta ainda não foi confirmada, mas o grupo, que publicou os resultados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, identificou que o HD 48948 d tem quase 11 vezes a massa da Terra.

Estrela mais antiga

A estrela é antiga e fica localizada aproximadamente 55 anos-luz da Terra. Os três planetas que a orbitam, completam a volta em 151 dias terrestres.

Por ser laranja, os pesquisadores acreditam que ela seja semelhante ao Sol e representa o sistema planetário mais próximo que pode hospedar uma super-terra habitável.

Além disso, a HD 48948 d possui 67% da massa do Sol e tem vida útil de 11,5 bilhões de anos.

Evidências de vida

Entre os três, o HD 48498 d se destaca. Segundo o grupo da Universidade de Exeter, no Reino Unido, o planeta é um forte candidato a ser uma super-terra.

O fato de ser antiga, contribui para que a vida possa evoluir ao seu redor e a distância orbital faz com que ela fique longe de explosões solares, dizem os cientistas.

“Esta descoberta destaca a importância do monitoramento de longo prazo e de técnicas avançadas para descobrir os segredos de sistemas estelares distantes. Estamos ansioso para continuar as nossas observações e procurar planetas adicionais no sistema”, afirmou Shweta Dalal, líder da pesquisa.

Novos estudos

Agora, o grupo vai seguir com novas investigações para confirmar se a super-terra hospeda ou não uma zona habitável.

Até o momento, não se sabe o real tamanho da Super-Terra e novas pesquisas são necessárias para saber se o planeta não é um mini-Netuno, ou seja, uma bola de gás.

O grupo quer descobrir agora se o planeta é predominantemente rochoso ou aquático, e não gasoso, o que levará mais algum tempo.

 

 

 

 

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Estudo prevê evaporação completa dos oceanos da Terra devido ao Sol mais potente

Um estudo recente, publicado na revista científica Nature, prevê que os oceanos da Terra irão evaporar completamente em um bilhão de anos devido ao aumento gradual da luminosidade solar. A pesquisa, conduzida pelo Laboratório de Meteorologia Dinâmica da França, revisa estimativas anteriores que previam esse evento em um prazo mais curto.

Os cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Científica Francês (CNRS) esclarecem que esse fenômeno é resultado da evolução natural do Sol e não está relacionado ao aquecimento global atual. Com o aumento da luminosidade solar, o fluxo solar médio deverá atingir um nível crítico de 375 W/m², em comparação aos atuais 341 W/m², iniciando um processo irreversível de evaporação dos oceanos.

Esse incremento na radiação solar provocará um aquecimento global contínuo ao longo de centenas de milhões de anos, fazendo com que os oceanos comecem a ferver e intensificando o efeito estufa. Como resultado, a Terra se tornará um ambiente inóspito para a vida.

Enquanto modelos anteriores sugeriam que a Terra poderia se assemelhar a Vênus em 150 milhões de anos, as novas previsões indicam um prazo mais extenso para esse processo.

Além de prever o destino da Terra, os cientistas calcularam a “zona habitável” ao redor de estrelas similares ao Sol. Concluíram que um planeta pode permanecer habitável até cerca de 0,95 unidades astronômicas antes de perder sua água devido ao aquecimento solar.

 

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Estudos descobrem proteínas no sangue capazes de detectar câncer com 7 anos de antecedência

Pesquisadores da Oxford Population Health descobriram proteínas presentes no sangue que podem indicar risco de diferentes tipos de câncer com mais de sete anos de antecedência. A descoberta foi publicada no último dia 15, na revista científica Nature Communications.

Os achados incluíram 618 proteínas ligadas a 19 tipos diferentes de câncer, incluindo 107 proteínas em um grupo de pessoas cuja amostra de sangue foi recolhida, pelo menos, sete anos antes do diagnóstico do tumor. Para os pesquisadores, essas proteínas podem estar envolvidas nas fases inicias do câncer.

Com essas descobertas, a equipe acredita que algumas dessas proteínas poderiam ser usadas para detectar o câncer de forma ainda mais precoce do que possível atualmente, ajudando em um tratamento mais efetivo e, até mesmo, na prevenção do seu desenvolvimento.

Como o estudo foi feito?

Para realizar o estudo, os pesquisadores utilizaram uma técnica chamada proteômica, que permite que os cientistas analisem um grande conjunto de proteínas em amostras de tecidos de uma só vez. Com isso, é possível ver como elas interagem entre si e encontrar diferenças importantes nas proteínas entre diferentes amostras de tecidos.

A pesquisa foi dividida em dois estudos: no primeiro, os cientistas analisaram amostras de sangue do UK Biobank — banco de dados do Reino Unido — que foram colhidas de mais de 44 mil pessoas, incluindo 4.900 indivíduos que foram diagnosticados com câncer posteriormente.

Através da proteômica, foi possível analisar um conjunto de 1.463 proteínas de uma única amostra de sangue de cada pessoa. Os pesquisadores compararam as proteínas de pessoas que foram diagnosticadas com câncer com as que não foram, com o objetivo de procurar diferenças entre elas e descobrir quais poderiam estar associadas ao risco de desenvolver a doença.

Nesse primeiro momento, os pesquisadores identificaram 182 proteínas que diferiam no sangue dos participantes com câncer três anos antes do diagnóstico.

No segundo estudo, os cientistas analisaram dados genéticos de mais de 300 mil casos de câncer para se aprofundarem nas proteínas do sangue que estavam envolvidas no desenvolvimento da doença e que poderiam ser alvo de novos tratamentos.

Os cientistas encontraram 40 proteínas no sangue que influenciaram no risco de uma pessoa contrair nove tipos diferentes de câncer.

“As descobertas desta investigação são o primeiro passo crucial para oferecer terapias preventivas, que é o caminho definitivo para proporcionar às pessoas vidas mais longas e melhores, livres do medo do câncer”, avalia Iain Foulkes, Diretor Executivo de Pesquisa e Inovação da Cancer Research UK, que financiou o estudo.

Mais estudos são necessários

Apesar dos achados, a equipe de pesquisadores enfatiza que são necessários mais estudos para descobrir o papel exato dessas proteínas no desenvolvimento do câncer.

Além disso, uma maior investigação poderia auxiliar a entender quais são as melhores proteínas para realizar novos testes, quais testes poderiam ser desenvolvimento para detectar essas proteínas de forma clínica e quais medicamentos poderiam ser alvo desses componentes.

“Para salvar mais vidas do câncer, precisamos de compreender melhor o que acontece nas fases iniciais da doença. Dados de milhares de pessoas com câncer revelaram informações realmente interessantes sobre como as proteínas no nosso sangue podem afetar o risco da doença. Precisamos estudar essas proteínas em profundidade para ver quais delas poderiam ser usadas de forma confiável para prevenção”, afirma Karen Papier, epidemiologista nutricional sênior da Oxford Population Health e co-autora do primeiro estudo, em comunicado à imprensa.

“Para podermos prevenir o câncer, precisamos de compreender os fatores que impulsionam as fases iniciais do seu desenvolvimento. Estes estudos são importantes porque fornecem muitas pistas novas sobre as causas e a biologia de vários cânceres, incluindo informações sobre o que está a acontecer anos antes de um câncer ser diagnosticado”, completa Ruth Travis, epidemiologista molecular sênior da Oxford Population Health e autora sênior de ambos os estudos.

 

 

*Fonte: CNN Brasil

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Sofrência: por que gostamos de ouvir músicas tristes? Ciência explica

Um novo estudo, publicado na revista científica PLOS One, descobriu que as emoções negativas sentidas ao ouvir uma música triste pode, na verdade, nos fazer bem — e é por isso que, geralmente, esse tipo de música é o favorito de muitas pessoas.

“É paradoxal pensar que você poderia desfrutar de algo que o faz sentir uma emoção negativa”, diz o professor Emery Schubert, autor do estudo do Laboratório de Musicologia Empírica da Escola de Artes e Mídia, UNSW Arts, Design & Architecture, em comunicado à imprensa. “Mas esta pesquisa mostra a primeira evidência empírica de que a tristeza pode afetar positivamente o prazer da música, diretamente.”

Para chegar a essa conclusão, o estudo contou com 50 participantes, consistindo, principalmente, em estudantes de graduação em música. Eles foram instruídos a escolher uma música triste que gostassem. As escolhas incluíram desde clássicos do Beethoven, até sucessos atuais da Taylor Swift.

Os participantes, então, foram convidados a imaginar se a sua tristeza poderia ser “removida” ao ouvir a música. A maioria deles respondeu que sim. “Sabemos que muitas pessoas são bastante hábeis quando se trata de experimentos mentais, por isso, é uma abordagem razoável de usar e, na pior das hipóteses, não deve produzir resultados”, explica Schubert.

Após a “remoção da tristeza”, os pesquisadores perguntaram se os participantes passaram a gostar da música escolhida de uma forma diferente. 82% deles disseram que “remover” a tristeza reduziu o prazer com a música.

“As descobertas sugerem que a tristeza sentida ao ouvir música pode realmente ser apreciada e pode aumentar o prazer de ouvi-la”, diz Schubert.

Tristeza e “ficar comovido”

Pesquisas anteriores mostraram que a tristeza não é apreciada quando se ouve música, mas é mediada por um sentimento complexo com aspectos positivos que envolvem “estar comovido”. “Estudos anteriores referem-se a uma ‘hipótese do efeito indireto’, o que significa que as pessoas podem sentir tristeza, mas é outra coisa de que gostam – ficar comovidas”, diz Schubert.

Para discutir as descobertas desses estudos anteriores, 53 participantes de outro grupo foram instruídos que escolhessem músicas que gostavam e que consideravam “comoventes”. Essas pessoas relataram que sentiram, sim, tristeza, além de se emocionarem.

“Anteriormente, pensava-se que quando as pessoas sentiam tristeza em resposta à música que gostavam, elas estavam realmente se emocionando”, diz o professor Schubert. “Mas as descobertas deste estudo sugerem que ficar emocionado e sentir tristeza têm significados sobrepostos”, completa. Em outras palavras, ficar comovido provoca tristeza, e a tristeza leva à comoção, segundo o pesquisador.

O estudo possui algumas limitações, como o fato de permitir que os participantes pudessem escolher as músicas que os emocionam por conta própria.

“É sempre arriscado pedir a um participante que escolha uma música que ambos adorem e que os deixe tristes, pois isso pode dar-lhes uma pista sobre o objetivo do estudo”, explica Schubert. “Mas tomamos medidas para minimizar isso em nosso método, incluindo não mencionar as preocupações do estudo durante o recrutamento, examinar as peças auto-selecionadas e ter uma condição de controle.”

Portanto, mais estudos são necessários para confirmar os achados da pesquisa e de estudos anteriores.

 

*Fonte: CNN Brasil

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Vitamina K, presente no brócolis, pode proteger contra demência, diz estudo

Um estudo feito na Arábia Saudita mostra novas evidências de que a alimentação tem papel importante na prevenção de doenças neurodegenerativas. De acordo com os cientistas da Universidade AlMaarefa, a vitamina K pode proteger idosos do Alzheimer e outras formas de demência. As informações são do portal Metrópoles.

O nutriente está presente principalmente em vegetais folhosos verde-escuros, como brócolis, couve e espinafre, e também é encontrado no agrião, rúcula, repolho, alface, nabo, azeite, abacate, ovo e fígado. Na pesquisa, os cientistas analisaram o funcionamento do sistema cognitivo e o comportamento de camundongos com idade avançada durante 17 meses. Metade deles recebeu suplementação com vitaminas do complexo K, e a outra metade, dieta tradicional, para comparação.

Os que receberam a vitamina apresentaram melhora da memória espacial e da capacidade de aprendizagem, além de redução significativa do comprometimento cognitivo – a transição entre cognição normal e demência –, e de depressão e ansiedade. Os resultados do estudo, ainda não publicado em revista científica, foram apresentados no encontro anual da Associação Americana de Anatomia, nos Estados Unidos.

“A vitamina K2 demonstrou um impacto muito promissor em impedir alterações comportamentais, funcionais, bioquímicas e histopatológicas relacionadas ao envelhecimento do cérebro senil”, escreveu o principal autor do estudo, Mohamed El-Sherbiny, em um comunicado.

Ao examinar o tecido do cérebro dos animais os pesquisadores observaram o aumento da tirosina, aminoácido que ajuda a preservar as funções cognitivas.

Os resultados do estudo, ainda não publicado em revista científica, foram apresentados no encontro anual da Associação Americana de Anatomia, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores ponderaram que mais pesquisas precisam ser feitas para comprovar os benefícios do nutriente, mas destacaram que a vitamina K “pode ser proposta como abordagem promissora para atenuar os distúrbios relacionados à idade e preservar as funções cognitivas em indivíduos idosos”.

 

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Cochilo de 30 minutos pode melhorar a memória e a produtividade, diz pesquisa

Segundo uma pesquisa realizada pelo Centro de Sono e Cognição da NUS Medicine, nos EUA, tirar cochilos curtos durante o dia, de cerca de 30 minutos, ajudam a melhorar a memória e aumentar a produtividade. O estudo avaliou se existe uma duração recomendada para que as sonecas proporcionem de fato um equilíbrio e tragam um benefício significativo. Os resultados foram publicados na revista Sleep, uma das mais importantes na área de medicina do sono.

Para chegar a conclusão a respeito dos possíveis benefícios desses cochilos no meio do dia, os pesquisadores avaliaram as sonecas em 32 pessoas adultas que após a quantidade de sono habitual noturno foram submetidas a quatro condições experimentais: vigília e cochilos de 10, 30 ou 60 minutos em dias alternados.

Os cientistas compararam o tempo de sono objetivamente por meio da polissonografia (exame realizado para medir as variáveis fisiológicas do sono), o que permitiu saber exatamente a quantidade de tempo que deveria ser destinada para uma soneca de qualidade levando em consideração o tempo médio que a pessoa demorava para adormecer.

O humor, a sonolência objetiva e o desempenho cognitivo dos voluntários foram medidos em intervalos de 5 minutos, 30, 60 e 240 minutos após o despertar do cochilo para avaliar os possíveis efeitos benéficos desse cochilo. Os pesquisadores analisaram ainda os impactos desses minutos de sono na codificação da memória dos participantes.

O estudo aponta que os participantes levaram de 10 a 15 minutos para adormecer. E os resultados mostram que, em comparação com a vigília, todas as durações de soneca tiveram benefícios claros na melhora do humor e no estado de alerta (desde as mais curtas, de 10 minutos, até as mais longas, de 60 minutos).

No entanto, somente as sonecas de 30 minutos tiveram um benefício direto na codificação da memória, o que aponta que é necessário dormir pelo menos meia hora para melhorar a memória.

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Estudo revela que Escrever à Mão traz diversos benefícios para a saúde

Escrever à mão se conecta diretamente com certas partes do cérebro que ativam áreas relacionadas à criatividade, lógica e coordenação motora. Isso torna a escrita um excelente treinamento para desenvolver habilidades de forma mais eficiente do que digitar em um teclado.

Muito provavelmente, nos últimos dias você escreveu algumas coisas à mão – talvez uma lista de compras, uma nota em seu calendário ou um lembrete em um post-it. Mas quando foi a última vez que você escreveu um texto longo à mão? Muitos com certeza nem lembram.

Pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU) publicaram um estudo na revista científica Frontiers in Psychology mostrando a importância da escrita manual nos processos cognitivos relacionados à aprendizagem.

Para o estudo, foram coletados dados de eletroencefalograma (EEG) com um conjunto de 256 sensores de um grupo de 36 estudantes universitários para detectar sua atividade cerebral enquanto eles escreviam à mão com uma caneta digital ou teclado uma determinada palavra que aparecia em uma tela.

As diferenças nos padrões de conectividade nestas áreas do cérebro, juntamente com as frequências, demonstraram ser cruciais para a formação da memória e a codificação de novas informações e, portanto, “benéficas para a aprendizagem”, de acordo com as conclusões do estudo.

Melhoria da memória

“Focando na conectividade cerebral que comprovadamente facilita o aprendizado e a memória, investigamos áreas parietais e centrais em bandas de frequência específicas. Essas áreas cerebrais têm sido associadas a mecanismos de atenção e processos cognitivos na percepção visual”, disse o estudo da NTNU.

Ou seja, a retenção visual das formas da letra e da composição da palavra faz com que a região cerebral relacionada à memória trabalhe para poder reproduzi-la ao escrevê-la à mão, para que a capacidade seja estimulada e exercitada.

Aprendizagem mais eficiente

Escrever ainda é uma atividade psicomotora que requer sincronização entre o cérebro e a mão para segurar a caneta e desenhar as palavras no papel, interligando os diferentes símbolos. Os pesquisadores descobriram que a ativação do córtex visual, sensorial e motor ajudou a melhorar os processos de assimilação e codificação de novos conhecimentos. Portanto, se você quiser aprender algo, o melhor é escrevê-lo à mão.

Exercite a criatividade

Durante mil anos, a caligrafia foi admirada como forma de arte. Afinal, a escrita baseia-se no traçado preciso de linhas, o que acarreta um desenvolvimento cognitivo espacial que permite gerenciar a distribuição do conteúdo em um determinado espaço. Isso já representa um desenvolvimento criativo por si só.

Desenvolvimento da lógica

Um estudo realizado por Virginia Berninger, professora da Universidade de Washington (nos EUA), sugere que a caligrafia ajuda a desenvolver habilidades lógicas e analíticas. Em seu estudo com alunos da segunda, quarta e sexta séries, ela descobriu que aqueles que escreviam à mão eram capazes de desenvolver ideias de forma mais clara e extensa, com maior velocidade e usando maior variedade de palavras do que aqueles que o faziam com o teclado.

Concentração, terapia e relaxamento

Uma folha de papel em branco não recebe notificações por enquanto e nem recebe estímulos externos como as telas, sendo um excelente canal para treinar a concentração e o foco mais profundo, evitando as distrações habituais nas telas. Um estudo conjunto das universidades de Chicago (EUA) e Zhejiang (China) mostrou que a caligrafia esta relacionada com a melhoria da tomada de decisões.

Além dos benefícios cognitivos que demonstrou ter para o desenvolvimento do cérebro, a caligrafia também traz benefícios a nível psicológico, pois permite estabelecer um canal para colocar pensamentos e ideias em ordem. Muitas pessoas encontram na escrita um espaço íntimo para expressar pensamentos e sentimentos que não conseguem representar verbalmente.

 

*IGN Brasil

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Brasil dividido? Estudo revela intensificação da rivalidade entre apoiadores de Lula e Bolsonaro nas redes sociais

Um levantamento do Instituto Brasileiro para Regulação da Inteligência Artificial (Iria) revelou que a rivalidade nas redes sociais entre os apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentou nos últimos meses, chegando a níveis próximos dos registrados nas eleições de 2022. O estudo analisou postagens e interações ocorridas desde o início do ano até 10 de março em redes, como Facebook, Instagram e YouTube.

No epicentro da polarização política, está o Paraná, que onde a situação é mais acirrada do que em outros estados brasileiros, conforme observou o estudo. Para o coordenador da pesquisa, Marcelo Senise, a situação pode ser explicada em razão de uma possível disputa entre a direita e a esquerda pela possível vaga no Senado a ser aberta a partir de eventual cassação do mandato de Sérgio Moro (União Brasil). O parlamentar é réu em ação apresentada pelo PT e pelo PL, por abuso de poder econômico no período pré-eleitoral de 2022, que será julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

Em uma análise mais profunda, também foi incluído o chamado “ativo social”, uma métrica que engloba o total de seguidores em todas as três plataformas de mídia social. Apesar de perdas durante o período Bolsonaro viu um aumento de 245 mil novos seguidores. Lula, por sua vez, teve uma queda de 38,8 mil, o que mostra a necessidade da preocupação do governo em melhorar sua comunicação

Estudantes goianos realizam maior projeto sobre microplásticos do Brasil

A crescente preocupação global com a poluição plástica nos ecossistemas aquáticos ganha contornos inéditos com o Projeto MicroMar, integrado por estudantes goianos e coordenado pelo professor Guilherme Malafaia, do Instituto Federal Goiano (IF Goiano).

Este empreendimento ambicioso conta com a expertise dos grupos dos professores Thiago Lopes Rocha e Boniek Gontijo Vaz, respectivamente do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (Iptsp) e do Instituto de Química (IQ) da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Os microplásticos, partículas com dimensões entre 100 nanômetros e 5 milímetros, constituem uma ameaça silenciosa à vida aquática, penetrando facilmente nos ecossistemas aquáticos.

O MicroMar concentra seus esforços na realização do maior estudo já conduzido no Brasil sobre a poluição por microplásticos nas praias do país, visando fornecer um diagnóstico abrangente e inédito sobre essa problemática.

 

Saiba mais sobre o trabalho pesquisando os microplásticos, realizado por estudantes goianos

 

Levantamento abrangente na Costa Brasileira

A equipe de pesquisa já coletou mais de 6,7 mil amostras de areia e água em 750 praias distribuídas em 300 municípios/distritos, abrangendo estados desde o Amapá até o Rio Grande do Sul.

Com um total de 5.578 km de orla percorridos entre julho de 2023 e fevereiro de 2024, a coleta, que será finalizada até abril de 2024, cobrirá todos os estados litorâneos do Brasil.

Sob a supervisão dos professores Thiago Rocha e Boniek Gontijo, as amostras passarão por rigorosas análises laboratoriais.

Estudantes goianos realizam maior estudo sobre microplásticos do Brasil

Foto: Jornal UFG

O objetivo é quantificar e tipificar os microplásticos, estabelecer valores de background, criar mapas de distribuição da poluição microplástica e determinar índices de risco de polímero e de carga poluidora.

Além disso, o MicroMar contempla uma análise das correlações entre os níveis de poluição por microplásticos nas praias e variáveis oceanográficas, condições ambientais e aspectos do litoral brasileiro.

O professor Thiago enfatiza que o MicroMar marca um marco inovador ao reunir pesquisadores de instituições em todo o Brasil.

A proposta é fornecer subsídios cruciais para decisões locais, regionais e nacionais, visando a prevenção de danos e a minimização de gastos futuros nas esferas ambiental e de saúde pública.

O estudo, que se destaca como uma iniciativa pioneira no enfrentamento da poluição por microplásticos no Brasil, promete impactar positivamente políticas públicas e ações concretas voltadas para a preservação de nossas praias e a proteção da vida marinha.

 

O MicroMar reforça o compromisso da comunidade acadêmica brasileira na busca por soluções eficazes diante dos desafios ambientais contemporâneos.

 

Equipe do projeto MicroMar

A equipe executora do projeto MicroMar engloba, além de pesquisadores da UFG, aqueles vinculados ao IF Goiano, Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade Estadual do Amapá (UEAP), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Além disso, o projeto conta com a colaboração de pesquisadores do Catalan Institute for Water Research e University of Girona (Espanha), Universidade de Aveiro (Portugal), Jahangirnagar University (Bangladesh), Assiut University (Egito), Universidad Nacional del Sur (Argentina), Begum Rokeya University (Bangladesh), Universiti Teknologi Brunei (Brunei), Periyar University (Índia), University of Virginia (EUA) e Leibniz-Institut für Ostseeforschung Warnemünde (Alemanha).

O projeto MicroMar é um dos projetos apoiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (chamada CNPQ/MCTI-FNDCT CT-PETRO nº 43/2022), em consonância com o Programa Ciência no Mar (PCMar/MCTI) e com o Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar (PNCLM)

 

Assista aqui ao documentário elaborado no âmbito do projeto MicroMar.

 

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Estudo aponta que gostar de ficar sozinho é sinal de inteligência

É fato que enfrentar a solidão não é fácil, mas tem muita gente que convive bem com isso e até gosta de ficar sozinho. É natural pensar que aquelas pessoas mais sociáveis ​​são mais felizes, afinal, estar cercado de amigos, fazer boas conexões e passar momentos de qualidade com aqueles que gostamos costumam melhorar o ”astral”, certo? Porém, parece que o cenário é diferente para pessoas altamente inteligentes. Nesse caso, socializar com amigos não aumenta o nível de satisfação com a vida para elas.

Uma pesquisa publicada pelo British Journal of Psychology, revela que preferir passar o tempo sem se socializar é um traço de pessoas que têm sabedoria ‘’acima do normal’’.

Uma das explicações pode ser resultado da evolução humana: as pessoas mais inteligentes podem ter se adaptado mais facilmente a um mundo moderno, em que fazer parte de um grupo em troca de alimento, abrigo e proteção não é mais necessário.

Outra teoria envolve o lado aspiracional. Quanto mais inteligente a pessoa for, mais focada ela será em seus objetivos de longo prazo e, por isso, se socializar com os amigos pode ser visto como uma distração, porque quando você está fora de casa, se divertindo, não está produzindo.

A pesquisa

O site Inc. divulgou que pesquisadores acompanharam pessoas entre 18 e 24 anos e perceberam que a grande maioria ficava mais feliz conforme socializava com maior frequência. Entretanto, a história mudava entre o grupo considerado altamente inteligente, que se sentia menos feliz com a socialização.

Vale ressaltar que esse é apenas um estudo com um número limitado de pessoas. Mas mostra porque alguns indivíduos preferem se dedicar a um projeto ou a aprender algo novo e se distanciar de possíveis distrações.

 

*Fonte: Revista PEGN

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Estudo revela que parar de fumar em qualquer idade traz grandes benefícios à saúde

Abandonar o tabagismo traz benefícios à saúde em todas as idades, segundo pesquisadores da Universidade de Toronto. Publicado na renomada revista científica NEJM Evidence, o estudo analisou dados de 1,5 milhão de adultos em quatro países ao longo de 15 anos, mostrando que os ganhos na expectativa de vida são notáveis.

A pesquisa demonstra que aqueles que abandonam o hábito antes dos 40 anos podem esperar viver praticamente tanto quanto os que nunca fumaram. Surpreendentemente, os benefícios se estendem a todas as idades, com ex-fumantes desfrutando de uma longevidade similar àqueles que nunca adotaram o hábito, apenas 10 anos após cessar o tabagismo. Metade desses benefícios pode ser percebida em apenas três anos.

O Dr. Prabhat Jha, diretor executivo do Centro de Pesquisa em Saúde Global da Unity Health Toronto, enfatizou a eficácia notável de abandonar o tabagismo na redução do risco de morte, ressaltando que os resultados mostram como as pessoas podem colher os benefícios rapidamente.

Os dados revelaram que fumantes entre 40 e 79 anos apresentavam um risco quase três vezes maior de morte em comparação com não fumantes, perdendo em média de 12 a 13 anos de vida. Por outro lado, ex-fumantes reduziram esse risco para 1,3 vezes em relação aos não fumantes.

Parar de fumar não apenas aumenta a longevidade, mas também reduz significativamente o risco de morte por doenças vasculares, câncer e doenças respiratórias. Mesmo aqueles que abandonaram o hábito por menos de três anos experimentaram um aumento de até seis anos na expectativa de vida.

Apesar da queda global no tabagismo desde 1990, o tabaco permanece uma das principais causas de morte evitável. Portanto, os pesquisadores destacam a importância de esforços governamentais para apoiar os fumantes que desejam parar, incluindo aumentos nos impostos sobre os cigarros e a melhoria dos programas de cessação.

Os resultados deste estudo oferecem uma mensagem de esperança e incentivo para aqueles que desejam abandonar o hábito do tabagismo, enfatizando que nunca é tarde demais para melhorar a saúde e prolongar a vida.

Estudo aponta que Gatos ajudam a aliviar o estresse de pessoas altamente emocionais

O ensino superior é um ambiente estressante. Além das aulas, trabalhos e provas, a maioria dos alunos tem que trabalhar, pagar as contas e enfrentar outras pressões da vida moderna. Por isso, muitas universidades nos Estados Unidos instituíram programas onde os alunos podem interagir com animais de estimação para ajudar a aliviar um pouco da tensão.

Estudos comprovaram que, além de melhorar o humor dos alunos, esses programas realmente são capazes de gerar reações fisiológicas que aliviam o estresse. A imensa maioria (85%) desses programas utiliza apenas cachorros. Entretanto, de acordo com pesquisadores da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, a interação com gatos pode ser extremamente positiva para reduzir o estresse e aumentar o bem-estar, em especial para pessoas altamente emocionais.

A emotividade faz parte de um modelo bem estabelecido na psicologia chamado de os “cinco grandes” (tradução livre da expressão “big five”, em inglês) traços de personalidade. Pessoas com essa característica têm emoções fortes e são altamente reativa a elas.

No novo estudo, publicado recentemente na revista Anthrozoös, os pesquisadores buscaram avaliar se haveria interesse entre os participantes desses programar em interagir com gatos, em vez de apenas com cachorros. Eles também buscaram entender como as características humanas podem influenciar essa preferência. Para isso, eles entrevistaram mais de 1.400 estudantes universitários e funcionários, de mais de 20 universidades.

Os resultados mostraram que a presença dos gatos teve grande aceitação dos participantes, em especial entre aqueles em que o traço de personalidade da emotividade era mais forte.

“A emoção é uma característica bastante estável; não flutua e é uma característica bastante consistente de nossas personalidades. Descobrimos que as pessoas na extremidade superior dessa escala estavam significativamente mais interessadas em interagir com gatos. Dado que pesquisas anteriores mostraram que esses indivíduos podem ser mais abertos a formar fortes ligações com animais, faz sentido que eles queiram que gatos sejam incluídos nestes programas”, disse a coautora Patricia Pendry, professora do Departamento de Desenvolvimento Humano da Universidade do Estado de Washington.

A associação entre a personalidade e a disposição para interagir com gatos se manteve mesmo após serem analisados outros fatores, como visitar um local que promove a interação com cães, ter um gato de estimação ou se identificar como mulher. Os pesquisadores também avaliaram o peso de influências negativas, como ter alergia ou fobia de gatos, o que logicamente reduziu o interesse dos participantes em interagir com os felinos.

De acordo com Pentry, uma das razões pelas quais as intervenções no ambiente universitário tendem a ser focadas em cães é o maior número de animais de terapia canina disponíveis e uma visão comum de que os gatos podem ser inadequados para essa função, pois são frequentemente percebidos como imprevisíveis, distantes ou mimados. Mas o estudo mostrou que além disso não ser verdade, muitas pessoas preferem interagir com gatos na terapia, em vez de cachorros.

Ter a opção de poder escolher com qual animal interagir pode aumentar o número de pessoas interessadas nesse tipo de intervenção, o que as ajudaria a reduzir o estresse e aumentar o bem-estar. “Estamos procurando maneiras de ajudar mais pessoas a reduzir seus níveis de estresse. Adicionar gatos pode ser outra maneira de atingir um público mais amplo”, afirma Pentry.

 

*Agência O Globo

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Conheça o ranking das profissões mais bem pagas do Brasil

Você já se perguntou qual profissão poderia abrir as portas para um futuro repleto de riquezas? Um estudo inovador, conduzido pela economista renomada Janaína Feijó, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-IBRE), revelou os segredos dos salários mais suntuosos do Brasil. E adivinhe só, a tecnologia está comandando o espetáculo!

Com uma análise minuciosa de 126 profissões listadas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o estudo mergulhou fundo no mundo do trabalho privado, focando nos profissionais que ganham acima da média nacional, estipulada em R$ 2.836, e que possuem curso superior.

E quem lidera o pelotão das remunerações astronômicas? Nada menos que os médicos especialistas, cujos bolsos são recheados com impressionantes R$ 18 mil! Na esteira dos especialistas em medicina, surgem os matemáticos, atuários e estatísticos, embolsando em média R$ 16 mil.

Mas a verdadeira estrela do espetáculo? A área de dados e engenharia! Num cenário em que os profissionais de tecnologia brilham intensamente, seis das dez primeiras posições são ocupadas por essas mentes brilhantes. Em meio a este jogo de salários espetaculares, fica a dica: se você deseja prosperar financeiramente, o caminho dourado está nas áreas biomédicas e exatas.

Claro, isso não diminui a grandiosidade de outras profissões, mas, segundo Janaína Feijó, essas áreas são como campos promissores, onde o futuro parece estar sorrindo para os talentosos e dedicados.

Sem mais delongas, prepare-se para descobrir o top 10 das profissões que estão dando o que falar no cenário dos altos salários no Brasil, conforme revelado pelo FGV-IBRE:

  1. Médicos Especialistas – R$ 18.475
  2. Matemáticos, Atuários e Estatísticos – R$ 16.568
  3. Médicos Gerais – R$ 11.022
  4. Geólogos e Geofísicos – R$ 10.011
  5. Engenheiros Mecânicos – R$ 9.881
  6. Engenheiros Não Classificados Anteriormente – R$ 9.451
  7. Desenvolvedores de Programas e Aplicativos (Software) – R$ 9.210
  8. Engenheiros Industriais e de Produção – R$ 8.849
  9. Economistas – R$ 8.645
  10. Engenheiros Eletricistas – R$ 8.433

Agora que você conhece os segredos dos salários, qual será o próximo passo na sua jornada profissional? As respostas podem estar nas estrelas ou, quem sabe, nos números e códigos que moldam nosso mundo digital. O futuro está à sua espera.

 

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