Empresário goiano lidera pesquisa de intenções de votos para a Prefeitura de São Paulo

A corrida eleitoral para a Prefeitura de São Paulo está cada vez mais intensa, com novas pesquisas revelando surpresas e mudanças significativas nas intenções de voto dos eleitores. Recentemente, uma pesquisa apontou o empresário goiano Pablo Marçal como líder na disputa, deixando para trás nomes já conhecidos na política paulistana. Este cenário demonstra o quanto as eleições podem ser imprevisíveis e como novos candidatos podem emergir com força, mesmo em um ambiente tradicionalmente dominado por figuras já estabelecidas.

Quem é Pablo Marçal e por que ele está em destaque?

Pablo Marçal (PRTB) é um empresário goiano que recentemente tem ganhado destaque no cenário político. Com 30,9% das intenções de voto, Marçal lidera a disputa pela prefeitura de São Paulo, segundo a pesquisa do instituto Veritá, que foi divulgada nesta terça-feira (27). Este resultado surpreendeu muitos, considerando que Marçal é relativamente novo na política, em comparação com outros candidatos.

Na segunda posição da pesquisa, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 21,6% das intenções de voto. Boulos, conhecido por seu ativismo e por ser uma figura proeminente na esquerda, continua a ser um forte concorrente, mas o crescimento de Marçal sugere uma disputa acirrada.

Prefeitura de São Paulo pesquisa eleitoral

Foto: Reprodução/ noticiasdatv.uol.com.br

O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), está na terceira posição com 14,2% da intenção de votos. Outros candidatos, como o jornalista José Luiz Datena (PSDB) e a deputada federal Tabata Amaral (PSB), aparecem com 6,3% e 5,8%, respectivamente, mostrando que a corrida ainda está aberta, com espaço para mudanças até o dia da eleição.

Este cenário é um lembrete de que as intenções de voto podem variar consideravelmente à medida que a campanha avança e novos fatores entram em jogo. Por exemplo, debates, campanhas publicitárias e eventos inesperados podem influenciar a opinião dos eleitores.

O que podemos esperar das próximas semanas?

Com as eleições se aproximando, a expectativa é que a disputa se torne ainda mais acirrada. A pesquisa do instituto Veritá, que foi registrada no TSE como SP-02725/2024, entrevistou 3.020 eleitores entre os dias 22 e 26 de agosto, revelou que 9,7% dos entrevistados ainda estão indecisos, enquanto 5,4% pretendem votar em branco ou nulo. Isso significa que há um percentual significativo de eleitores que podem mudar o rumo da eleição até o dia da votação.

Além disso, a pesquisa espontânea, que pergunta aos eleitores em quem eles pretendem votar sem apresentar uma lista de candidatos, mostrou que Marçal também lidera com 27,8% das intenções de voto, seguido por Boulos com 19% e Nunes com 11,8%.

Outro ponto importante é a certeza dos eleitores quanto ao seu voto: 72% afirmaram já ter decidido em quem votar, enquanto 28% ainda estão indecisos. Isso indica que, embora muitos eleitores já tenham uma preferência definida, ainda há espaço para que os candidatos conquistem aqueles que ainda não decidiram seu voto.

O cenário eleitoral em São Paulo está em constante mudança, e a liderança de Pablo Marçal nas pesquisas é um indicativo de como as dinâmicas políticas podem ser imprevisíveis. À medida que as eleições se aproximam, será interessante observar como os candidatos continuarão a moldar suas campanhas para conquistar o apoio dos eleitores. Com a margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, ainda há muitas variáveis em jogo, e qualquer mudança pode alterar o resultado final. O mais importante é que os eleitores continuem acompanhando as propostas e os debates para fazer uma escolha informada no dia da eleição.

Leia também:

Eleições 2024: prefeituras estão proibidas de realizar publicidade institucional a partir deste sábado (06/07)

Descubra quais são os dois locais no Brasil que não realizam eleições municipais

Conheça 10 curiosidades das eleições brasileiras

 

BBB 24: como votar no 7º Paredão e ver enquete

O Big Brother Brasil (BBB) 24 segue surpreendendo os telespectadores, e o 7º Paredão, formado por Alane, Beatriz, Isabelle e Juninho, promete fortes emoções.

Diferente das dinâmicas anteriores, agora o voto é para eliminar um participante, adicionando uma nova camada de estratégia ao jogo.

 

Descubra como votar no 7º paredão do BBB 24 e confira a enquete online do site UOL, para ficar por dentro das tendências.

 

Dinâmica do Paredão e Estratégias de Votação

A formação do 7º Paredão do BBB 24 ocorreu no último domingo (4) com reviravoltas emocionantes. Davi, imune após atender o Big Fone, dividiu os participantes em grupos com e sem pulseira vermelha. Fernanda, a líder, enviou Beatriz diretamente para a berlinda, enquanto o Anjo Matteus salvou Deniziane.

A votação, dividida em duas etapas, revelou os emparedados. Na primeira rodada, Juninho foi indicado pelo grupo “sem pulseira”, enquanto Alane, após empate, foi escolhida por Fernanda. Na segunda etapa, realizada no Confessionário, Isabelle e Marcus Vinicius foram os últimos a integrar o Paredão, sendo que este último venceu a prova “Bate-Volta”.

 

Como Votar no 7º Paredão do BBB 24

A votação está aberta, e o público pode escolher quem deseja eliminar. O processo pode ser realizado no site do Gshow, utilizando o “Voto Único”, associado ao CPF, e o “Voto da Torcida”, que permanece ilimitado como nas edições anteriores. O resultado é calculado pela média dos dois tipos de votação.

  1. Acesse o site do Gshow: Dirija-se à página oficial do programa no Gshow para participar da votação.
  2. Escolha seu candidato: Selecione o participante que você deseja eliminar e siga as instruções para efetuar seu voto.
  3. Enquete do UOL: Para ter uma noção das tendências, confira a votação preliminar no UOL. Até o momento, Alane lidera com 53,31%, seguida por Juninho com 41,18%, Isabelle com 3,33% e Beatriz com 2,18%.

 

Emoções e Reviravoltas: Quem Deixará a Casa?

O desfecho do 7º Paredão será revelado no programa ao vivo desta terça-feira (6), a partir das 22h25. As estratégias dos participantes e o apoio do público moldarão o destino de Alane, Beatriz, Isabelle e Juninho.

Acompanhe cada momento e mergulhe nas emoções do BBB 24, pois este Paredão promete ser memorável.

Leia Também

Saiba mais sobre o BBB 24

Calabreso: entenda o significado da gíria usada por Davi no BBB24

 

Mais sobre BBB

O Big Brother Brasil é um reality show exibido pela Globo e já reúne vinte e quatro edições. Sucesso de audiência, repercussão e faturamento em todo o mundo, o programa tem um verdadeiro tesouro quando o assunto é a sua origem: a literatura. Isso quer dizer que antes mesmo da versão tupiniquim, a atração não foi criada por Boninho.

O Grande Irmão (tradução livre para o português) foi inspirado no livro 1984, do famoso escritor britânico George Orwell. Na narrativa da obra, o personagem central é o líder supremo da fictícia Oceânia e controla toda a população em que todos os públicos são observados por ‘telas’ que têm a função de monitorar, gravar e espionar a intimidade de uma sociedade. Apesar da leve premissa na publicação de junho de 1949, o Big Brother só ganhou forma em 1999, na Holanda, por John de Mol Jr.

Quem criou o reality Big Brother?

O formato Big Brother foi desenvolvido pelo magnata Johannes Hendrikus Hubert de Mol Jr., o John de Mol Jr., de 65 anos, em 1999, na Holanda. O bilionário dos média holandês é famoso por ser o criador de vários outros formatos que já ganharam versões brasileiras como o Fear Factor (Hipertensão), The Voice Brasil e Deal or No Deal (Topa ou Não Topa).

John de Mol Jr. nasceu em Haia, Países Baixo, e é um dos principais nomes da Endemol, produtora responsável pela distribuição do Big Brother e muitos outros formatos pelo mundo.  Além da Endemol, John fundou o Talpa Media Group.

O magnata foi casado por duas vezes, sendo a primeira com Willeke Alberti (entre 1976 e 1980) e Els de Mol (desde 1986). A mente brilhante por trás do Big Brother tem um filho, o ator Johnny de Mol, e é discreto quando o assunto é sua vida pessoal. O seu foco mesmo é criar, exportar, entreter e lucrar.

Além de atuar no mercado televisivo mundial, De Mol tem investimentos e participações em fabricantes de autopeças. A Spyker Cars, famosa fabricante holandesa, é uma delas.

Qual país teve o primeiro Big Brother?

Em 16 de setembro de 1999 a primeira edição do Big Brother no mundo foi exibida pelo canal holandês Veronica TV, que tem sede em Amsterdam, na Holanda.  A ideia surgiu de John de Mol Jr.,  após a emissora buscar um produto que conquistasse a atenção de um país inteiro.

O formato foi tão bem nos quesitos audiência e comercial na Holanda, que no ano seguinte outros 19 países como Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha e Espanha, entraram em contato com a emissora e compraram os direitos junto a Endemol para a exibição de versões fora dos Países Baixos. O formato só desembarcou no Brasil em 29 de janeiro de 2002.

História do Big Brother Brasil

Apesar do primeiro Big Brother da história ter sido lançado em 1999 na Holanda, no Brasil, o BBB1 fez a sua estreia em 2002 após enorme sucesso da Casa dos Artistas, exibida pelo SBT entre 2001 e 2004.  A Globo comprou os direitos autorais com a Endemol e passou a produzir o programa em uma tentativa de barrar o sucesso desenfreado da concorrente.

Antes disso, a Endemol entrou em contato com o SBT para que o formato fosse exibido no Brasil pela emissora. No entanto, Silvio Santos e a alta cúpula do canal recusaram a oferta e produziram o próprio reality show que durante todos os anos em que foi exibido enfrentou ações judiciais por ‘direitos autorais’.

Após comprar e começar a exibição do BBB1, a Globo entrou na Justiça do Estado de São Paulo para barrar a exibição da Casa dos Artistas, que chegou a ser suspensa do ar por dois dias, mas retornou na sequência após o SBT ganhar uma causa temporária na Justiça. A Globo não se deu por vencida e recorreu da ação. No entanto, o SBT continuou exibindo o seu produto que chegou a ser líder de audiência abrindo mais de 20 pontos de vantagem contra a concorrente.

O SBT desistiu de produzir a Casa dos Artistas em 2004, após novas acusações de plágio e ameaças de processo. Mas em 2015, o Superior Tribunal de Justiça de Amsterdã considerou o programa produzido pela emissora brasileira como plágio do Big Brother e condenou o canal a pagar multa de US$ 100 mil por cada dia que o programa fosse ao ar após a condenação, segundo informou a Folha de S. Paulo à época.

Mas apesar de ter estreado em meio à polêmicas com a concorrente direta, o Big Brother Brasil 1 foi sucesso de audiência. Isso porque, diferente da Casa dos Artistas que confinava pessoas famosas, o reality show da Endemol apostou em pessoas comuns a potenciais celebridades.

Quando entrou no ar no Brasil, o BBB1 não tinha o famoso termo ‘paredão’ como é denominada a zona de risco em que participantes emparedados após votação da casa e líder, passam por uma votação em que o público decide quem deve deixar o reality show.  O nome só foi aderido pela Globo após o participante Adriano Castro ter dado a sugestão de forma despretensiosa. A marca pegou e hoje é sinônimo de formatos do gênero no Brasil.

O BBB1 foi marcado por ser uma novidade máxima no Brasil. Isso porque, os participantes não tinham noção do que se podia ou não falar dentro da casa, e por isso soltavam informações confidenciais. Tudo era registrado pelas câmeras espalhadas pela residência mais famosa do Brasil e repercutia com facilidade na imprensa.

Fato curioso é que o BBB1 teve na apresentação dois nomes: o jornalista Pedro Bial e a atriz Marisa Orth. Na época, a famosa comentou inúmeras gafes, como atropelar o líder da semana, Sérgio, que deveria indicar quem iria para o paredão, e anunciou Caetano como o indicado. O deslize deixou o líder em uma sai justa e a apresentadora acabou sendo rebaixada a um quadro de entrevistas com os participantes, mas logo foi ‘eliminada’ antes mesmo da reta final da temporada.

Antes de eliminar de vez Marisa Orth do BBB1, a Globo a colocou para ser uma espécie de psicóloga, em que toda sexta-feira ela surgia na TV da sala de estar para conversar com os participantes. A temporada durou 64 dias, sendo a mais curta do Big Brother Brasil até hoje. Na ocasião, Kléber Bambam foi o vencedor.