Um das verdades conhecidas é a de que todo mundo ama um doce e o consumo excessivo de açúcar faz parte da dieta de muitos. Presente em uma variedade de alimentos processados e bebidas, o açúcar se infiltrou silenciosamente em nossas vidas, muitas vezes sem que estejamos conscientes de seus efeitos sobre nosso corpo.

No entanto, o que acontece quando optamos por cortar ou reduzir drasticamente o consumo desse ingrediente tão comum? Descobrir como o corpo reage quando se retira o açúcar da dieta pode fornecer “insights” valiosos sobre os benefícios e desafios dessa mudança. Pensando nisso, o Curta Mais, convidou a nutricionista, Yumi Kuramoto, para nos contar o que acontece com o seu corpo quando você para de comer açúcar. 

O açúcar é o ingrediente principal dos alimentos mais queridos de todos como doces, quitandas, refrigerantes e tudo que há de bom, quando ingerimos açúcar nosso corpo reage liberando insulina para regular os níveis de glicemia no sangue. Porém, Com o tempo, esse consumo excessivo pode levar à resistência à insulina, tornando nosso corpo menos sensível a ela e aumentando o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

O consumo excessivo de açúcar pode também causar inflamação crônica e estresse oxidativo, aumentando o risco de várias doenças, como doenças cardíacas, câncer e Alzheimer. O humor e o sono também não escapam de suas mãos doces, causando flutuações nos níveis de glicose no sangue e contribuindo para sintomas de depressão, ansiedade e distúrbios do sono.

E se eu diminuir o consumo?

Ao reduzir o consumo é possível estabilizar os níveis de glicose no sangue e restaurar a sensibilidade à insulina. “Com isso, ao longo do tempo, é possível restaurar a sensibilidade à insulina, promovendo uma regulação mais eficaz do metabolismo da glicose e evitando assim o surgimento da diabetes tipo 2”. Disse a nutricionista.

Ficar sem atacar aquela barra de chocolate no meio da tarde, pode melhorar a saúde geral ao diminuir esses efeitos negativos, além de estabilizar o humor e melhorar a qualidade do sono.

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