Da trapaça à redenção: Loki encerra temporada gloriosa e prova que o universo Marvel continua firme e forte

A 2ª temporada da série, disponível no Disney+, encerra arco de um dos personagens mais queridos do MCU; confira a nossa resenha

Thaís Muniz
Por Thaís Muniz
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A série “Loki” encerrou sua segunda temporada na última quinta-feira (9), proporcionando desfechos intrigantes em meio a paradoxos e linhas temporais que deixaram os fãs ansiosos por mais. Inspirada nas HQs da Marvel e estrelada pelo carismático personagem homônimo, a narrativa se desenrola em uma missão pela Autoridade de Variância Temporal (AVT), na companhia de personagens como Mobius, Hunter B-15 e outros.

Em um momento em que o Universo Cinematográfico Marvel (UCM) enfrenta algumas decepções, como em “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” e “Invasão Secreta”, a série “Loki” emerge como um sopro de ar fresco. Destacando-se como a primeira produção do Disney+ a receber uma segunda temporada, ela mantém sua singularidade em meio a um multiverso que poderia, por vezes, parecer monótono.

A trama inicia-se imediatamente após os eventos da primeira temporada, explorando as consequências das decisões de Loki e Sylvie ao enfrentar “Aquele que Permanece”, o guardião do multiverso. Loki se vê em uma batalha pela alma da Autoridade de Variância Temporal. Junto com Mobius, Hunter B-15 e uma equipe de personagens novos e velhos conhecidos do público, o Deus da Trapaça irá navegar em um multiverso cada vez mais em expansão e perigoso em busca de Sylvie, Juíza Renslayer, Senhorita Minutos e a verdade do que significa possuir livre arbítrio e ‘’propósito glorioso’’.

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O elemento central da narrativa, o Tempo, proporciona uma viagem ao estilo de “Doctor Who” através das eras, temperada com a travessura característica do deus da trapaça. A história propulsiva mantém um ritmo consistente ao longo dos seis episódios da segunda temporada, evitando momentos de “barriga”. Embora algumas exposições possam parecer prolongadas, especialmente com diálogos repletos de jargões de ficção científica, o entusiasmo do novo personagem Ouroboros, interpretado por Ke Huy Quan, e a carismática atuação de Owen Wilson como Mobius, proporcionam um equilíbrio envolvente.

O ator Tom Hiddleston continua a brilhar como Loki, personagem que ele interpretou por mais de uma década. Sua transformação em busca de um propósito mais nobre para salvar o universo é transmitida com habilidade pelo ator. A série utiliza eficazmente a filosofia, explorando a complexidade do tempo e a realidade.

A segunda temporada de “Loki”, que conta com seis episódios, é uma experiência envolvente, oferecendo uma visão intrigante do potencial futuro do personagem e do MCU como um todo. O encerramento poético da temporada proporciona uma visão mais profunda do personagem e estabelece expectativas promissoras para o universo compartilhado da Marvel.

Em meio a suas complexidades, a série encontra pontos altos notáveis, como o relacionamento entre os personagens Mobius e Loki, indo além das consequências para a Saga do Multiverso e oferecendo um retrato emocionante da evolução do deus da trapaça.

Em resumo, “Loki” não apenas ressurge como uma joia na coroa da Marvel, mas também estabelece seu lugar como uma opção de entretenimento imperdível, combinando elementos de ação, filosofia e drama de forma cativante. Uma jornada surpreendente pelo multiverso que fez com que o Deus da Trapaça finalmente chegasse a seu momento de redenção.

Despedida?

O ator Tom Hiddleston disse que vê o final da segunda temporada da série Loki como uma despedida ao personagem.

Em entrevista ao programa The Tonight Show com Jimmy Fallon, Hiddleston falou sobre o desfecho da série. “É uma conclusão da primeira e segunda temporada, assim como de seis filmes, doze episódios e 14 anos da minha vida”, disse o ator. “Eu tinha 29 anos quando fui selecionado e agora tenho 42. Tem sido uma grande jornada.”

Hiddleston estreou como Loki no filme Thor, de 2011. Ele reprisou o papel nos filmes Thor: O Mundo Sombrio (2013), Vingadores (2012), Vingadores: Era de Ultron (2015), Thor: Ragnarok (2017), Vingadores: Guerra Infinita (2018) e Vingadores: Ultimato (2019).

Hiddleston não descartou a possibilidade de retornar ao MCU no futuro, mas disse que, por enquanto, está satisfeito com o final de Loki. “Eu sempre estarei aberto a revisitar o personagem se for a coisa certa a fazer. Mas, por enquanto, estou feliz com o que fizemos”, disse o ator.

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