Minissérie original da Netflix acompanha os desafios de uma sobrevivente de acidente aéreo na floresta canadense

Roteiro, direção, atuação e fotografia de ‘Respire!’ são tão verdadeiros que os assinantes tem a impressão que a história é real. Mas não é

Fernanda Cappellesso
Por Fernanda Cappellesso
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‘Respire!’, a nova minissérie da Netflix, já estreou com sucesso absoluto entre os assinantes da plataforma de streaming. Em menos de dois dias, ela está no TOP 1 em toda a América Latina. O roteiro conta a história não real de uma sobrevivente de acidente aéreo em  meio à exuberância da floresta canadense,logo descobrirá que o silêncio de uma mata fechada  dará  voz aos seus mais ensurdecedores traumas e medos. 

 

A sinopse diz que Liv (Melissa Barrera), é uma jovem que se perde no deserto selvagem do Canadá após a queda de um avião particular. Aparentemente ela é a única sobrevivente do acidente, e precisará combater os elementos da natureza e os seus demônios internos para se manter viva, o que se provará uma tarefa quase impossível dadas as condições em que se encontra. Ela procura superar suas frustrações e, com sorte, descobrir o caminho de volta para casa.

 

Ao longo de seis episódios, com cerca de 30 minutos de duração, o público acompanha  a auto descoberta de uma mulher que luta para salvar o pouco que lhe resta. Em contraposição, o roteiro mostra que esta mesma mulher não suportava a vida que tinha antes do acidente. A produção é tão boa que, aos poucos, o público se compadece e se identifica aos medos e aos fantasmas da protagonista.  

 

São situações que aconteceram no passado dela e que são vivenciados diariamente em diversos lares. Entre eles: um lar desfeito, filhos machucados por famílias desestruturadas e irresponsáveis,  síndrome do abandono, insegurança e incerteza quanto ao futuro.  Como Liv é uma pessoa comum,  sem qualquer experiência com sobrevivência na natureza selvagem, e o espectador se identifica muito com ela,  é como se o diretor mostrasse que existe  um instinto de sobrevivência em todos nós. Assistir a série é aprofundar e enfrentar os nossos próprios medos.

 

Veja o trailer: