Conheça os modernos e urbanizados parques de Goiás que valorizam o setor imobiliário no estado

Modelo bem-sucedido em Goiânia, em que parques públicos são urbanizados graças a parcerias entre a a iniciativa pública e privada, é adotado também em outras cidades do estado

Cris Soares
Por Redação Curta Mais
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Goiânia referência nacional em preservação e implementação de áreas verdes/ foto: reprodução site da prefeitura de Goiânia

Referência nacional quando o assunto é preservação e implementação de áreas verdes, Goiânia deve aos seus parques e bosques grande parte da sua fama de ser uma das cidades com melhor qualidade de vida no Brasil. Segundo a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), a capital possui uma média de 94 m² de área verde por habitante, índice bem acima dos 12 m² por pessoa preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Boa parte dos 32 parques e bosques de Goiânia foram viabilizados graças a parcerias público-privadas (PPPs). Dentre os exemplos mais conhecidos estão o Parque Vaca Brava, no Setor Bueno; e o Parque Flamboyant, no Jardim Goiás, dois famosos cartões postais da cidade, que tiveram sua implantação e preservação facilitadas por meio das PPPs com incorporadoras. Mais recentemente, na região do Parque Oeste Industrial, foi implantado o Parque Sebastião Júlio Aguiar.

Esses famosos espaços públicos da cidade são equipamentos urbanos fundamentais para a promoção da qualidade de vida na cidade, mas nem sempre o poder público tem recursos para fazer o investimento. “Em alguns casos, os parques foram uma contrapartida ou as incorporadoras receberam, como pagamento, a outorga para poderem aumentar o número de pavimentos de prédios. Mas há situações em que foi uma doação”, explica Adriano Artiaga, jurista e tabelião.

Os espaços verdes atraem a população e, naturalmente, geram a ocupação e valorização imobiliária. Esse modelo de parceria entre iniciativa privada e poder público, que tão bem funcionou em Goiânia, chega também ao interior do estado e a importantes cidades da região metropolitana da capital. Exemplo disso é Trindade, que irá ganhar um parque dentro da cidade por meio de uma parceria entre a prefeitura e a Aoka Urbanismo.

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Imagem de perspectiva da praça da Juventude do Parque Santíssimo Leonardo Rezende, em Trindade/ divulgação

Com área de 26 mil m², ele prevê sete praças temáticas: a Praça da Fé, que contará com uma capela ecumênica representando as 14 estações da Via Sacra; Praça da Feirinha, disponibilizando pontos de água e energia para receber os feirantes e food trucks; Praça da Meninada, com playground e piso com esguicho de água; Praça da Juventude, com quadras de esportes e pista de skate; Praça Pet, um ambiente voltado para quem gosta de curtir um passeio com seus pets; Praça da Maturidade, com mesas de jogos e espaço para piqueniques; e por fim a Praça da Paz, com um bosque com acesso a mesa d’água. Para melhor receber a todos, a praça contará ainda com mais de 60 vagas de estacionamento e quiosques sanitários.

O mais novo parque que chega à cidade está sendo montado no Santíssimo Casa e Lazer, mas será aberto ao público. O investimento será uma doação para a prefeitura. “Nosso propósito é proporcionar a qualidade de vida por meio de nossos empreendimentos e, para isto, é fundamental olhar além dos muros e dar nossa contribuição para a cidade”, destaca Adriano Artiaga.

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Parque Reserva do Bosque, em Abadia de Goiás/divulgação

Espaços de lazer e de bem-estar para a população. Esses são os motivos para projetar um parque para o bairro planejado, em Abadia de Goiás. O município, que fica a apenas 14 quilômetros de Goiânia, recebe o Parque do Lago, onde fica o Lago da cidade, região com cerca de 88 mil metros quadrados, com lago e área verde preservada. Para se ter ideia do tamanho, ele é maior que o Parque Vaca Brava, em Goiânia. Quando ficar pronto, o parque terá pista de caminhada e cooper, ciclovias, academia ao ar livre, playground, espaço pet e quadra poliesportiva.

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Parque do Mirante, em Valparaíso de Goiás/divulgação

No entorno de Brasília, Valparaíso de Goiás é outro exemplo de cidade que recebe a implantação de um novo parque por meio de uma PPP. Batizado como Parque do Mirante, a nova estrutura vem sendo instalada dentro da cidade criativa Reserva do Vale. Ao todo, o parque receberá o plantio de 4.500 mudas de espécies como ipê roxo, ipê branco, pau ferro, pau brasil, aroeira, flamboyant e quaresmeira, além de frutíferas, como pitanga, goiaba, manga, graviola, pequi, acerola, amora, cajá, caju e fruta do conde. As mudas plantadas se unirão às 2.500 árvores já existentes no parque, que será desenvolvido em área de 35.200 metros quadrados.

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Imagem do lago do Parque Ipiranga, em Anápolis / Créditos: reprodução site da Prefeitura de Anápolis

Já em Anápolis, mais precisamente no bairro Jundiaí, há o Parque Ambiental Ipiranga. Inaugurado em 2010, os trechos do parque foram assentados sobre uma antiga floricultura municipal, onde se preservou a cobertura vegetal antes existente, com árvores nativas e cinquentenárias, e sobre uma área antes abandonada. Aberto à população, o local dispõe de pista de caminhada; pista para ciclismo/patins; caramanchões; um mirante que dá vista para todo o parque; dois lagos com pequenas pontes, pequeno bosque; teatro de arena; área de ginástica para pessoas da 3ª idade; banheiros; quiosques; orquidário; centro de estudos ambientais; lanchonetes e área de lazer para as crianças.

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