Município goiano é conhecido como a ‘Terra das oportunidades’ e como a cidade mais feliz do Centro-Oeste

Localizada a aproximadamente 55 quilômetros de Goiânia, Anápolis é frequentemente celebrada como a “Terra das Oportunidades” e a “Cidade Mais Feliz do Centro-Oeste”. A cidade, situada no planalto central brasileiro, se destaca não apenas por sua rica história e vibrante cultura, mas também por seu papel fundamental na economia regional e seu ambiente propício para o turismo e qualidade de vida.

História e patrimônio da Terra das Oportunidades

A origem de Anápolis remonta ao século XVIII, quando tropeiros transitavam pela região durante a extração de ouro em Corumbá e Meia Ponte. Esses viajantes frequentemente se estabeleciam ao longo dos rios que cortam a área para períodos de descanso antes de prosseguir. Com o declínio do ciclo do ouro, muitos desses viajantes decidiram ficar, formando os primeiros habitantes da futura cidade de Anápolis.

O Museu Histórico de Anápolis é um ponto central para entender essa rica herança. Instalado em um casarão colonial do século XIX, o museu apresenta uma vasta coleção de artefatos e documentos que ilustram a evolução da cidade desde seus primeiros dias.

Economia e desenvolvimento da Terra das Oportunidades

Anápolis é amplamente reconhecida como a principal cidade industrial do Centro-Oeste do Brasil. A presença de importantes rodovias e ferrovias, como as BR-153, BR-060, BR-414 e a Ferrovia Centro-Atlântica, posiciona Anápolis estrategicamente para o escoamento de produtos e o desenvolvimento econômico. A cidade abriga um dos maiores polos farmacêuticos do Brasil e uma variedade de indústrias, consolidando-se como um hub de inovação e crescimento.

Além do setor industrial, Anápolis tem investido fortemente em infraestrutura, o que tem atraído empresas e startups. Sua qualidade de vida, combinada com um ambiente econômico favorável, contribui para sua reputação de cidade promissora e vibrante.

Cultura e lazer da Terra das Oportunidades

Anápolis é conhecida por seu espírito acolhedor e ambiente culturalmente enriquecedor. O Teatro Municipal, um marco arquitetônico local, é um dos principais centros culturais da cidade, oferecendo uma programação diversificada que inclui peças teatrais, concertos e eventos culturais.

Outras atrações culturais importantes incluem o Centro Cultural Joana Dark e a Praça Bom Jesus. A Catedral Senhor Bom Jesus da Lapa é um exemplo notável da arquitetura religiosa da cidade, oferecendo aos visitantes uma perspectiva sobre a espiritualidade local.

Turismo e natureza na Terra das Oportunidades

Para os entusiastas da natureza, Anápolis oferece uma variedade de opções de lazer ao ar livre. O Parque da Cidade e o Parque JK são espaços verdes que proporcionam oportunidades para caminhadas e atividades recreativas. Além disso, o município é cortado por diversos rios e áreas naturais, perfeitas para momentos de tranquilidade e contato com a natureza.

O roteiro turístico de Anápolis inclui diversas atrações imperdíveis:

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A cidade conta com um grande número de atrações, e muitas delas naturais que garantem não apenas diversão, mas também conexão com a natureza.

Uma das paradas obrigatórias em Anápolis é no Museu Histórico, que reflete totalmente a essência da cidade.

Se você está procurando opções de destino para curtir sua próxima viagem saiba que Anápolis é uma excelente opção, para te provar isso separamos aqui um roteiro com 7 atrações imperdíveis na cidade, confira!

Museu Histórico

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Foto: Viva Anápolis

Parque da cidade

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Foto: Youtube

Parque JK

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Foto: Viva Anápolis

Centro Cultural Joana Dark

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Foto: Festas e shows

Praça Bom Jesus

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Foto: Prefeitura de Anápolis

Catedral Senhor Bom Jesus da Lapa

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Foto: Diocese de Anápolis

Teatro Municipal de Anápolis

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Foto: Flickr

Qualidade de vida na Terra das Oportunidades

Anápolis é frequentemente elogiada por sua qualidade de vida, destacando-se pela presença significativa de jovens entre sua população. O ambiente urbano oferece uma combinação de oportunidades profissionais, infraestrutura de qualidade e uma comunidade engajada, contribuindo para a classificação da cidade como uma das mais felizes do Centro-Oeste.

Anápolis é uma cidade que une uma sólida base econômica com uma rica herança cultural e uma excelente qualidade de vida. Com sua localização estratégica, infraestrutura desenvolvida e atrações diversificadas, Anápolis continua a se afirmar como um destino de destaque para residentes, investidores e turistas. A cidade, com sua combinação de oportunidades e bem-estar, reflete o potencial vibrante do Centro-Oeste brasileiro.

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LGBTQIAPN+: o que significa cada letra? Entenda

O dia 28 de junho celebra o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, promovendo o diálogo sobre o movimento e disseminando informações essenciais para a mudança de comportamento e cultura.

Ações e diálogos nas empresas são fundamentais para alcançar esse objetivo, permitindo que o movimento cresça e se espalhe por toda a sociedade, levando a mudanças significativas. Por isso, um dos pontos a se considerar é entender o que cada letra da sigla LGBTQIAPN+ significa.

Ela abrange uma diversidade de identidades de gênero e orientações sexuais, proporcionando uma representação mais inclusiva e abrangente. Essa sigla substitui as anteriores GLS e LGB, que surgiram nos anos 80, refletindo uma evolução na forma de reconhecer e acolher uma maior diversidade de pessoas.

A inclusão de uma sigla ampla é uma conquista significativa, semelhante ao reconhecimento do Dia da Consciência Negra. Isso é crucial para chamar a atenção para os indivíduos que ainda enfrentam preconceitos e discriminação. Consequentemente, essa comunidade precisa de mais atenção aos fatores de riscos psicossociais.

Reconhecimento e representatividade

Esse movimento é fundamental para que a comunidade receba o devido respeito. Também para garantir direitos básicos, como o casamento e a constituição de família. O movimento LGBTQIAPN+ também conscientiza sobre a importância do cuidado com as pessoas que pertencem a essa comunidade.

Além disso, o reconhecimento e a representatividade são essenciais para garantir direitos e conquistas, além de promover o respeito.

Ataques homofóbicos e violência contra pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ ainda são frequentes. A intolerância de gênero torna desafiador pertencer a essa comunidade, destacando a importância do movimento LGBTQIAPN+ para fomentar o debate e conscientização sobre o tema.

Brasil

No Brasil, apesar de alguns discursos de ódio persistirem, há um espaço para discussões abertas sobre identidade de gênero. No entanto, em muitos países, ser LGBTQIAPN+ ainda é considerado crime. Assim, ainda há muito a ser conquistado.

Em 2011 o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a reconhecer, por unanimidade, união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Assim, homossexuais puderam ter os mesmos direitos previstos na lei 9.278/1996, a Lei de União Estável, que julga como entidade familiar “a convivência duradoura, pública e contínua”.

Essa conquista deu à comunidade LGBT mais energia para pressionar o STF por uma conversão da união estável ao casamento civil, como já é previsto no Código Civil para casais heterossexuais. E em 2013, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou uma jurisprudência que determinava que cartórios realizassem também o casamento civil homoafetivo.

Evolução da Sigla

Nos anos 80, o termo gay foi substituído pelas siglas GLS (gays, lésbicas e simpatizantes) e LGB (lésbicas, gays e bissexuais). Com o tempo, novas letras foram incorporadas para representar a diversidade de gênero de forma mais abrangente, promovendo maior acolhimento para pessoas que não são heterossexuais nem cisgênero.

Mas não se trata apenas de reconhecer a existência delas. O fato de incluir esses indivíduos na comunidade e no movimento da sigla LGBTQIAPN+ também possibilita a luta pelos direitos citados.

Significado das Letras da Sigla LGBTQIAPN+:

L (Lésbicas): Mulheres ou pessoas não binárias atraídas pelo sexo feminino.

G (Gays): Pessoas atraídas por indivíduos do mesmo gênero ou gêneros parecidos.

B (Bissexuais): Pessoas atraídas por ambos os sexos.

T (Transgêneros): Pessoas que não se identificam com seu gênero biológico, incluindo travestis no Brasil.

Q (Queer): Indivíduos que não se identificam com nenhum gênero ou preferem não se rotular.

I (Intersexuais): Pessoas com alterações hormonais que influenciam seus genitais.

A (Assexuais): Indivíduos que não sentem atração romântica ou sexual.

P (Pansexuais): Pessoas atraídas por indivíduos de qualquer identidade de gênero.

N (Não Binárias): Pessoas que não se identificam totalmente com seu gênero biológico.

O sinal “+” representa outras identidades de gênero e orientações sexuais além dessas.

Significado das cores da bandeira LGBTQIAPN+

A criação da bandeira do arco-íris remonta a 1978, quando o artista norte-americano Gilbert Baker, um homem abertamente gay e drag queen, se propôs a criar um símbolo de orgulho para a comunidade, conforme relata a Enciclopédia Britannica (plataforma de dados do Reino Unido voltada para a educação).

Em 1978, Baker se inspirou no arco-íris para criar o símbolo que representaria todas as pessoas queer. Ele viu neste fenômeno da natureza uma espécie de “bandeira natural”, no céu, como explica a Enciclopédia. Então, adotou oito cores para as faixas, cada uma com um significado específico.

Conforme registrado na Britannica, o significado de cada cor seria o seguinte: rosa intenso para representar o sexo; vermelho para a vida; laranja para a cura; amarelo para a luz do sol; verde para a natureza; turquesa para a arte; azul-índigo para a harmonia; e violeta para o espírito.

No entanto, houve problemas no processo de produção devido à falta de disponibilidade de algumas das cores de tecido. Por isso, em 1979, adotou-se um design de seis faixas, que é o que prevalece até hoje, sem o rosa e o turquesa.

 

 

 

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São João: conheça o Santo festeiro e por que seu dia é celebrado em 24 de junho

Em 24 de junho é oficialmente comemorado o Dia de São João no Brasil. Em algumas cidades, principalmente na região Nordeste do país, o dia é considerado como feriado.

Conhecido como o santo festeiro, em sua homenagem são realizadas durante todo o mês de junho as famosas festas juninas, ou festas de São João, comemorações marcadas por danças, pratos típicos e brincadeiras. Alguns símbolos bastante conhecidos nas celebrações juninas são a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha, o manjericão e a quadrilha.

Festa

O Dia de São João é celebrado em 24 de junho, por ser a data tradicionalmente atribuída ao nascimento de João Batista. Mas quem foi João Batista? Segundo a bíblia, João Batista é o homem que batizou Jesus Cristo nas margens do rio Jordão. Considerado o santo mais próximo de Cristo, São João era seu parente de sangue, isso porque suas mães, Maria (de Jesus) e Isabel (de João Batista) seriam primas, e apenas 6 meses mais velho que Jesus Cristo.

Filho de Isabel e Zacarias, João nasceu na Judeia no ano 2 a.C., e se tornou popular. Vivendo como um nômade e pregando, conseguiu cativar as pessoas para se batizarem e ajudou a preparar o caminho para a vinda do grande messias, Jesus Cristo, se tornando um dos profetas que anunciou sua chegada.

O fim da vida de João Batista foi trágico. Ele foi preso a mando de Herodes Antipas, espécie de administrador da região. Salomé, filha de Herodes, posteriormente pediu que João Batista fosse decapitado. A morte do futuro São João teria acontecido em 29 de agosto do ano 29.

Um fato interessante é que São João é um dos poucos santos venerados pela Igreja Católica que possuem duas datas litúrgicas: a de nascimento (24 de junho) e a de morte (29 de agosto). O mais comum é que a data “oficial” da festa seja a da morte do santo, porém como São João é conhecido como “anunciador”, seu nascimento também é motivo de festejos.

A ligação entre São João e as festas juninas está associada à colonização brasileira e a chegada dos portugueses no país. As festas, na Europa, estavam ligadas à comemoração da colheita, e eram celebrações pagãs. Posteriormente, por volta do século XII ou XIII, o catolicismo passou a se apropriar e a inserir o tempo e os acontecimentos religiosos nessas festas.

Tradição católica

A festa de São João, então, ganhou corpo dentro da Igreja Católica, e quando os portugueses chegaram ao Brasil, a partir de 1500, trouxeram, além das tradições católicas, suas festividades.

No Brasil a celebração junina incorporou elementos da cultura indígena principalmente nos alimentos à base de milho, mas conservou a tradição portuguesa e europeia das quadrilhas, e da veneração aos santos católicos.

Sendo assim, a força de São João, sobretudo na região nordeste do Brasil, tem ligação com a colonização, uma vez que, lá houve um enraizamento da cultura portuguesa, com São João sendo forte principalmente no interior com o catolicismo popular na vida dos povos do sertão.

Outro símbolo junino fortemente ligado ao santo, são as fogueiras de São João. Acesas na noite do dia 23 para o dia 24 de junho, as fogueiras são um sinal da luz, uma vez que João Batista seria quem pregaria a luz do homem. Em outra teoria, a mãe de João Batista, Isabel, teria feito uma fogueira para avisar Maria que estava prestes a entrar em trabalho de parto e que precisava de ajuda.

Fogueira

Agora que você já sabe tudo sobre a história do santo festeiro, aproveite o dia, e o restante do mês de junho para comemorar a festa junina e se deliciar com pratos típicos como amendoim, bolo de milho, cocada, curau, canjica, pé de moleque e muito mais!

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Entenda porque Santo Antônio é considerado Casamenteiro

Conhecido como o santo casamenteiro, o Dia de Santo Antônio é comemorado anualmente em 13 de Junho, um dia após o Dia dos Namorados. Considerado o santo popular por interceder por quem quer encontrar o amor da vida ou para resolver conflitos com a pessoa amada. Além disso, Santo Antônio também é o padroeiro dos pobres e ajuda as pessoas a encontrarem objetos perdidos.

Santo Antônio nasceu com o nome Fernando Antônio de Bulhões em Lisboa, Portugal, no dia 15 de agosto de 1195. Entrou para o Mosteiro de São Vicente dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho aos 19 anos. Logo depois, foi transferido para o centro de estudo de Coimbra e após 10 anos, se tornou sacerdote.

Ele morreu aos 36 anos de idade, no dia 13 de Junho de 1230, em Pádua, na Itália. Assim, passou a ser conhecido como Santo Antônio de Pádua, além de Santo Antônio de Lisboa, devido a sua origem.

Mas afinal, por que a expressão santo casamenteiro?

Acredita-se que, em Nápoles, uma moça percebeu que sua família não teria dinheiro para pagar o dote necessário para que ela se casasse – como era de costume na época. Assim, ajoelhou-se aos pés de uma imagem do santo e pediu sua intercessão.

Por isso, milagrosamente, ele apareceu e entregou a ela um bilhete que dizia para que ela procurasse um certo comerciante, no qual lhe daria a quantidade de moedas que equivalesse ao peso desse papel.

Ela encontrou o comerciante e deu a ele o bilhete. O homem pouco se importou, pois pensou que o peso daquele bilhete era praticamente nulo. Mas, para a surpresa de todos, foram necessários 400 escudos de prata para que a balança atingisse o equilíbrio. Nesse momento, aquele comerciante se lembrou que, em um momento anterior, havia prometido o mesmo valor ao santo e nunca havia cumprido a promessa. Assim, Santo Antônio cobrou sua dívida ajudando a jovem a se casar.

Dia de Santo Antônio é feriado?

Apesar de ser uma importante festividade católica, o Dia de Santo Antônio não é feriado nacional. No entanto, algumas cidades transformaram esse dia em feriado municipal. Entre elas, estão:

  • Campo Grande (MS);
  • Diamantina (MG);
  • Juiz de Fora (MG);
  • Uberaba (MG);
  • Chapecó (SC);
  • Nova Iguaçu (RJ);
  • Osasco (SP);
  • Piracicaba (SP).

Simpatias

Por ter o epíteto de santo casamenteiro, é muito comum que as pessoas façam alguma simpatia para que Santo Antônio realize o amor para elas e permita que se casem. Existem diversas simpatias da crença popular que reforçam o desejo de encontrar um(a) parceiro(a) e casar-se.

Uma delas fala de encher um copo com água e cachaça, e então mergulhar uma pequena imagem do santo no copo, mantendo-o mergulhado enquanto uma prece é realizada. Assim que a prece se encerrar, a imagem deve ser retirada do copo. Outra simpatia fala sobre rosas que devem ser colocadas em um altar a Santo Antônio até murcharem, e, quando isso ocorrer, as rosas murchas devem ser levadas para a igreja.

 

 

 

*Com informações portal Brasil Escola

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Quanto ouro Portugal levou embora do Brasil

Você já parou para pensar quanto ouro Portugal tirou do Brasil durante a época colonial? É incrível como esse metal precioso foi importante para ambos os países. Nos séculos passados, Portugal encontrou grandes quantidades de ouro em terras brasileiras, levando esse tesouro de volta para a Europa. Mas quanto exatamente foi levado? Vamos descobrir.

Quanta riqueza foi embora?

Há muito tempo atrás, antes mesmo de sabermos exatamente quanto ouro o Brasil possuía, as pessoas já estavam de olho nesse metal brilhante. Mas foi só no final do século 17, lá em Minas Gerais, que as coisas começaram a esquentar, e o ouro passou a ser a grande estrela, superando até mesmo a cana-de-açúcar.

Na verdade, descobrir exatamente quanto ouro foi levado do Brasil é um baita desafio. Alguns documentos foram perdidos em incêndios e muita gente contrabandeava ouro para evitar impostos. Então, os historiadores não conseguem se decidir direito: uns dizem que foram pelo menos 128 toneladas, outros apontam 150 toneladas, e tem até quem estima mais de 200 toneladas. Imagina só o trabalhão que dá para contar tudo isso.

Podemos reaver esse ouro?

Muita gente hoje em dia fica nas redes sociais pedindo o ouro de volta, mas a coisa não é tão simples assim. Na época do ouro, o Brasil nem era um país unificado, então não dá para bater na porta de Portugal pedindo as coisas de volta. E além disso, o tempo passa e as coisas ficam complicadas, então processar Portugal por isso já não dá mais.

O que fizeram com tanto ouro?

Bom, esse ouro todo teve uma vida agitada em Portugal. Primeiro, foi usado para pagar dívidas com outros países, como a Inglaterra. Também serviu para bancar guerras e construir coisas, sabe? Tipo igrejas, palácios, estradas, e até mesmo para ajudar a reconstruir Lisboa depois de um grande terremoto. Ah, e claro, uma boa parte foi para ostentação na corte portuguesa, comprando coisas de luxo e afins.

Legado do ouro nos dias atuais

Mesmo depois de tanto tempo, o ouro ainda tem um papel importante na economia brasileira. Hoje em dia, a mineração é uma das principais atividades econômicas do país, movimentando bilhões de reais e gerando empregos para muita gente. E o Brasil ainda é um dos maiores produtores de ouro do mundo, exportando toneladas desse metal precioso todos os anos. Então, podemos dizer que o legado do ouro continua vivo até hoje, impactando a vida de milhões de brasileiros.

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Conheça a Buenos Aires de Goiás

Posse é uma cidade encantadora localizada no nordeste do estado de Goiás, Brasil. Situada a 550 km de Goiânia e a 318 km de Brasília, Posse é conhecida como a “Rainha do Nordeste Goiano” por ser o principal centro da região. A cidade tem uma população de pouco mais de 37 mil habitantes.

A história de Posse é fascinante. A cidade surgiu com a chegada de imigrantes nordestinos que fugiam da seca em busca de terras férteis no meio do século XIX. Inicialmente, o povoado foi chamado de Buenos Aires, localizado abaixo da confluência do Rio Corrente com o Rio Paraná. No entanto, um surto de malária fez com que os primeiros colonos se mudassem para terras mais altas ao pé da Serra Geral, onde formaram outro assentamento. O novo povoado recebeu o nome de “Posse” porque os habitantes haviam tomado posse das terras ao longo do córrego Passagem dos Gerais em 1830.

Um dos principais atrativos de Posse é o Poço Azul, uma cachoeira deslumbrante que é um verdadeiro tesouro natural34. O Poço Azul é um conjunto de três piscinas naturais com água cristalina, cheia de peixinhos e com tonalidades que variam entre azul turquesa e verde esmeralda. A trilha até as piscinas é um atrativo à parte, pois passa por cânions e pelo Rio Vermelho.

Posse é uma cidade com uma localização privilegiada, ao pé da Serra das Araras, com uma temperatura média de 25 °C e uma oferta de água mineral retirada das encostas das montanhas. A parte leste do município é atravessada pelo Rio Paranã e seus afluentes. As terras são férteis, com pastagens naturais e florestas ricas em madeiras nobres. As terras têm um fertilizante natural – fosfato – que ajuda a renovar o solo.

Portanto, se você ainda não conhece Posse, esta cidade encantadora tem muito a oferecer com sua rica história, paisagens deslumbrantes e o incrível Poço Azul. Vale a pena visitar!

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Foto: Prefeitura Municipal de Posse

A história de Posse começa no início do século XIX, quando imigrantes nordestinos chegaram à região procurando terras para cultivo de cereais. A região era conhecida como “Buenos Aires” e foi palco de atividades como pastoreio, lavoura e engenho. O nome era devido a proximidade com o Rio Prata e os moradores compararem com “La Plata”.

Infelizmente, a malária devastou a população logo nos primeiros anos de fundação da cidade. No entanto, os habitantes não se deixaram abater e se mudaram para a zona da chapada, onde formaram o novo povoado de Posse. Com o desenvolvimento da indústria rural, agricultura e criação de gado, a cidade se tornou distrito em 1855 e obteve sua autonomia municipal em 1872.

Hoje em dia, Posse é conhecida como a “Rainha do Nordeste Goiano” por ser o principal centro da região. E um dos seus principais atrativos é o Poço Azul, situado a apenas 12 km do centro da cidade. O poço é cercado por uma paisagem incrível e suas águas cristalinas são uma tentação para quem quer mergulhar e se refrescar em um dia quente de verão.

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Poço Azul, em Posse, Goiás. Foto: @thomasaugusto73

Mas não é só isso: Posse também é um destino para quem gosta de aventura. A cidade conta com uma cachoeira de 35 metros, a maior das cinco cachoeiras que ficam em uma trilha de apenas 1 km. Além de muitas outras por perto! As paisagens únicas de Guarani de Goiás, que fica a apenas 20 km de Posse, também valem a visita.

Conheça o outro lado de Terra Ronca com cachoeiras exuberantes - Curta Mais

Foto: Luciano Guimarães

Posse é uma cidade que tem muito a oferecer, desde sua história surpreendente até suas paisagens deslumbrantes e seu poço azul apaixonante. Se você ainda não conhece esse tesouro do nordeste goiano, não perca mais tempo: planeje sua viagem e descubra tudo o que essa cidade encantadora tem a oferecer.

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Fotos de capa: @thomasaugusto73

Cidade do sudoeste goiano foi fundada para atender pedido de Dom Pedro II

A cidade de Montividiu, situada a aproximadamente 280 km de Goiânia, e a 481 km de Brasília, ostenta uma história rica que se entrelaça com o período colonial brasileiro. No século XIX, sob o reinado de D. Pedro II, o imperador buscou impulsionar o povoamento do Planalto Central, oferecendo incentivos para a ocupação da região.

Essa iniciativa atraiu pessoas de diversas partes do país, impulsionadas por promessas como isenção de impostos por 10 anos e doação de terras para a criação de fazendas e atividades agrícolas. A região sudoeste de Goiás se tornou um polo de desenvolvimento, com o surgimento de diversos arraiais que mais tarde se transformariam em cidades.

História da Cidade

Em Montividiu, a família Peres já habitava a região do chapadão há muitos anos quando Carlos Barromeu Peres se instalou na área, estabelecendo a Fazenda da Tapera. Essa fazenda servia como um local de oração não apenas para a família Peres, mas também para os fazendeiros da região. A devoção à Nossa Senhora da Abadia crescia a cada dia, com os moradores se reunindo para rezar e pedir proteção contra os frequentes ataques indígenas.

Nossa Senhora da Abadia se tornou a padroeira da localidade. A fé e devoção dos moradores foram recompensadas, pois os ataques indígenas diminuíram consideravelmente, um evento que foi atribuído à intercessão da santa. Em sinal de gratidão, os habitantes decidiram realizar uma homenagem anual à padroeira no dia 15 de agosto.

Em 1918, como forma de retribuir a graça recebida, Carlos Barromeu Peres e sua esposa, Prudenciana Gomes da Silva, doaram um terreno para a construção da capela do Patrimônio de Nossa Senhora da Guia. Essa capela se tornou o centro em torno do qual o povoado de Montividiu se desenvolveu.

Apesar de sua longa história, o reconhecimento oficial do arraial como cidade só veio após a doação de terras para a capela. A Igreja Matriz de Nossa Senhora D’Abadia, localizada no centro da cidade, e a Capela Nossa Senhora da Aparecida, no bairro Santa Luzia, são marcos religiosos importantes de Montividiu.

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A tradicional Festa da Colheita, realizada anualmente por volta do mês de maio, reúne cerca de mil pessoas para saborear o famoso costelão assado no chão.

Festa da Colheita em 2021, com a presença do Governador Ronaldo Caiado

Outro ponto de destaque da cidade é a Praça dos Dinossauros, com réplicas gigantescas desses animais pré-históricos, que atraem escolas de toda a região para aprender sobre o período jurássico.

Montividiu - Parque dos Dinossauros

Seja você um apreciador de história, cultura, gastronomia ou simplesmente busca um refúgio em meio à natureza, Montividiu tem algo a oferecer. A cidade acolhe seus visitantes com braços abertos, convidando-os a desvendar seus encantos e se conectarem com o passado e o presente.

 

 

 

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Entenda porque o feriado de Corpus Christi acontece sempre em uma quinta-feira

No Brasil, assim como em outros países majoritariamente católicos, como Portugal e França, o Corpus Christi é um feriado nacional. O costume de celebrar a data veio com a chegada dos portugueses no século XVI e até hoje é uma tradição em cidades de todo o país, como Ouro Preto (MG), Paraty (RJ) e Pirenópolis (GO). A comemoração, que faz parte do calendário da Igreja Católica, remonta ao século XIII e celebra o sacramento da eucaristia, ou a lembrança da morte e da ressurreição de Jesus Cristo.

A expressão Corpus Christi é originária do latim e, em tradução para o português, significa “corpo de Cristo”. Desse modo, o nome escolhido já sugere o seu significado: uma homenagem à eucaristia.

Esse sacramento do catolicismo é realizado como uma forma de relembrar a morte e ressurreição de Jesus Cristo, no qual o pão que é consumido representa o corpo de Cristo, e o vinho ingerido simboliza seu sangue. A realização da eucaristia é uma referência à Última Ceia, feita por Cristo com seus discípulos durante a Semana Santa.

A comemoração acontece exatamente 60 dias após a Páscoa, sendo que o feriado se dá sempre em uma quinta-feira, já que a Última Ceia, o jantar derradeiro de Jesus com seus discípulos antes de morrer, teria sido realizada nesse dia da semana.

O que determina em qual quinta-feira do mês acontecerá o feriado é outra data do calendário cristão: o Domingo da Santíssima Trindade. A quinta seguinte a esse domingo será o Corpus Christi, sendo que o Domingo da Santíssima Trindade é sempre o domingo seguinte ao Pentecostes, que por sua vez, ocorre 50 dias após o domingo de Páscoa.

Sendo parte do calendário tanto da Igreja Católica como de algumas igrejas anglicanas, a data não é comemorada por cristãos ortodoxos nem pelos protestantes.

No Brasil, em decorrência da grande tradição católica, a comemoração da data é acompanhada por algumas práticas que foram consolidadas aqui a partir da influência portuguesa. Uma das tradições típicas de Corpus Christi no Brasil, trazida pelos portugueses, é a atividade de produzir tapetes, representando símbolos e cenas importantes da fé católica. Os tapetes são confeccionados a partir de vários produtos, como serragem, borra de café, palha, areia etc.

Tapete

A comemoração entrou no calendário da Igreja Católica no século XIII, por decisão do papa Urbano IV, que liderou a Igreja entre 1261 e 1264. Segundo alguns historiadores, o Papa tomou essa decisão depois que uma freira belga chamada Juliana de Mont Cornillon começou a dizer ter visões e sonhos que foram interpretados como sinais de que a Igreja precisava celebrar devidamente a eucaristia.

Outro acontecimento que teria motivado o papa da época a instituir o Corpus Christi foi um suposto milagre que aconteceu após um encontro, em Roma, de Urbano IV com um sacerdote da Boêmia (atual região da Alemanha, da Polônia e da Áustria). Enquanto voltava para casa, o sacerdote parou em Bolsena, na Itália, para uma cerimônia da eucaristia e durante o ritual, uma hóstia teria jorrado sangue.

O episódio ficou conhecido como Milagre de Bolsena e, quando chegou aos ouvidos do papa, impulsionou a criação do Corpus Christi. A data se popularizou durante o século seguinte e virou uma das principais festas de países adeptos do catolicismo.

*Fonte: Brasil Escola e Revista Super Abril

 

Este foi o dia mais frio da história de Goiânia

Os meses de junho e julho são os períodos tradicionalmente mais frios de Goiânia. O “frio” por essas bandas chega a ser motivo de piada para quem é de São Paulo ou do Sul do país. Afinal, as temperaturas mínimas oscilam entre 14 e 15 graus nesta época.

Mas buscando na trajetória meteorológica da capital goiana, o Curta Mais descobriu que a cidade teve um dia pra lá de frio, só faltou nevar!

O Dia Mais Frio da História de Goiânia

O feito aconteceu no dia 09 de julho de 1938, quando os termômetros em Goiânia registraram incríveis 1,2ºC! Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), em seu Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa (BDMEP).

No período que conta a partir de 1961, que registra dados históricos mais detalhados sobre o clima de Goiânia, o instituto meteorológico mostra que a segunda menor temperatura registrada na cidade foi de 2,6ºC também no mês de julho que, historicamente, é sempre o que registra as temperatura mais baixas da cidade.

Dia Mais Frio da História de Goiânia

Registro histórico do Inmet (Imagem: Inmet)

E Qual o Dia Mais Quente da História de Goiânia?

Se o dia mais frio da história de Goiânia remete a tempos muito antigos, o dia mais quente já registrado é recente. A maior temperatura da capital de Goiás ocorreu no ano de 2015, quando os termômetros marcaram 40,4ºC. Na Cidade de Goiás, na mesma época, a máxima alcançou incríveis 42,5ºC com sensação térmica ainda maiores!

Amplitude Térmica em Goiânia

Vale ressaltar que os valores mencionados se referem a temperaturas mínimas e máximas, o que não significa que o dia todo, nas datas destacadas, tenha sido completamente frio. Até porque a amplitude térmica por aqui é digna de desertos com manhãs e noites frias e tardes pegando fogo!

Além disso, os dados se referem ao histórico registrado oficialmente e é possível que dias ainda mais frios ou mais quentes tenham ocorrido em tempos anteriores, quando não existia aparato técnico suficiente para aferir e registrar as temperaturas com total precisão.

Cidade goiana bem pertinho de Brasília é um espetáculo natural que guarda segredos históricos da capital federal

 Luziânia, uma cidade histórica de Goiás, está estrategicamente localizada a aproximadamente 60 km de Brasília e 255 km de Goiânia. Sua localização privilegiada a torna um ponto de interesse para aqueles que desejam explorar as riquezas culturais e históricas da região. A cidade tem uma forte ligação com Juscelino Kubitschek, ex-presidente do Brasil.

Fazendinha JK em Luziânia: um escape histórico a um passo de Brasília

Fazendinha JK em Luziânia: um escape histórico a um passo de Brasília

Kubitschek escolheu Goiás, especificamente Luziânia, para viver durante a perseguição da ditadura. Ele possuía uma fazenda em Luziânia, conhecida como Fazendinha JK. Esta fazenda é um tesouro de natureza, história e hospitalidade, e é um destino turístico popular na região.

A Igreja do Rosário em Luziânia, uma relíquia do barroco perto de Brasília

A Igreja do Rosário em Luziânia, uma relíquia do barroco perto de Brasília

Um dos principais destaques de Luziânia é a Igreja do Rosário, uma joia do século XVIII em estilo barroco. A Igreja do Rosário, também conhecida como Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Santa Luzia, está localizada no bairro do Rosário. Esta igreja foi tombada por sua importância arquitetônica, histórica e cultural. A igreja foi construída em 1769 e é um marco histórico e religioso para a população local.Símbolo da cidade, a igreja  é famosa por rumores que sugerem covas de trabalhadores escravos abaixo de seu solo. Além da Igreja do Rosário, Luziânia abriga várias outras construções históricas bem preservadas que refletem os estilos arquitetônicos da era colonial. Esses tesouros históricos atraem amantes da arquitetura e da história, proporcionando uma rica experiência cultural.

Parque Ecológico de Luziânia é referência no entorno de Brasília

O Parque Ecológico de Luziânia, um convite à natureza a poucos quilômetros de Brasília

O Parque Ecológico de Luziânia, um convite à natureza a poucos quilômetros de Brasília

O Parque Ecológico de Luziânia, localizado na Rua 32, 48-286, Loteamento JK, Luziânia – GO, é uma área de preservação ambiental que oferece uma experiência imersiva na natureza. Este parque é um verdadeiro tesouro para os amantes da natureza, pois possui trilhas ecológicas e uma diversificada fauna e flora.Além disso, o parque é palco de eventos importantes, como o Festival Luziânia Sustentável. Este evento, que é o primeiro do gênero em Goiás, busca a construção de um mundo melhor através do uso consciente dos recursos naturais sem comprometer o bem-estar das gerações futuras. O festival oferece diversas atividades sustentáveis, como workshops, mesas de debate, experiências imersivas alinhadas aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, apresentação de projetos, arte, praça de alimentação, circuito de esportes e uma arena de shows3.

O Parque Ecológico de Luziânia é altamente recomendado para visitação, com uma classificação de 5 estrelas no TripAdvisor. A entrada é gratuita, mas é solicitada a doação de 1kg de alimento não perecível. Portanto, se você está procurando uma experiência imersiva na natureza, o Parque Ecológico de Luziânia é definitivamente um lugar que vale a pena visitar.

Bali Park: diversão aquática em grande escala bem pertinho de Brasília

Bali é um dos destinos preferidos do entorno de Brasilia

Bali é um dos destinos preferidos do entorno de Brasilia

Localizado na histórica Luziânia, Goiás, Bali Park é um destino de entretenimento aquático que se destaca não só no Brasil mas em toda América do Sul. O parque, que se estende por uma área de mais de 200.000 m², inclui o maior parque aquático e um resort, oferecendo uma combinação ideal de lazer e hospedagem. A maior atração de Bali Park é, sem dúvida, sua praia artificial, a maior da América do Sul. Com areia branca e águas cristalinas, ela oferece uma experiência de praia genuína no coração do Brasil. Além disso, o parque oferece uma variedade de atividades aquáticas como wakeboard, considerado o primeiro cable park em um lago aberto no país, e uma super tirolesa, única no Brasil por permitir a descida de quatro pessoas simultaneamente.

Com infraestrutura pensada para todos os públicos, o Bali Park tem atrações que vão desde tobogãs radicais e um rio lento até piscina de ondas e espaço kids. Para os mais aventureiros, o parque oferece caiaque, wake surf, e uma área para bar flutuante, garantindo diversão para todas as idades

O parque está convenientemente localizado a 80 km de Brasília, facilitando o acesso para turistas da capital e região. Para quem deseja uma experiência mais prolongada, o Bali Resort oferece hospedagem de qualidade com vistas para as atrações aquáticas.

Bali Park não é apenas um parque aquático; é um local onde memórias são criadas em um ambiente seguro e divertido, combinando a emoção das atrações aquáticas com a beleza natural de Luziânia. Com tantas opções de lazer, é o destino perfeito para uma escapada de fim de semana ou férias em família.

Cachoeiras de Luziânia: Tesouros Naturais para Descobrir no entorno de Brasília

Luziânia, localizada a apenas 60 km de Brasília, é um convite à exploração de suas belezas naturais, com destaque para suas impressionantes cachoeiras. Aqui está um guia para ajudá-lo a planejar sua visita a esses destinos refrescantes:

Cachoeira Águas Claras
A apenas 16 km do centro de Luziânia, acessível pela rodovia GO-010, a Cachoeira Águas Claras é o local perfeito para quem busca uma escapada rápida da rotina. Com suas águas límpidas e frias, é ideal para um mergulho revitalizante. O cenário é complementado pela rica vegetação do Cerrado, proporcionando uma atmosfera tranquila e um excelente cenário para fotografia.

Cachoeira 3 Vendas
Mergulhe na serenidade da Cachoeira 3 Vendas, onde a natureza se manifesta em grande majestade. Este local oferece um ambiente sereno para relaxar e se conectar com a natureza. É uma ótima opção para famílias e aventureiros, oferecendo não apenas belas piscinas naturais mas também áreas adequadas para piqueniques.

Atividades e Comodidades
Ambas as cachoeiras são acessíveis e contam com trilhas bem definidas. Visitantes podem desfrutar de atividades como natação, caminhadas e, ocasionalmente, esportes aquáticos. É importante levar suprimentos como água e lanches, pois as opções de serviços no local podem ser limitadas.

Dicas para Visitantes
Para garantir uma visita segura e agradável, recomenda-se verificar o clima antes de ir, pois as trilhas podem se tornar escorregadias após chuvas. Além disso, considerar um guia local pode enriquecer sua experiência, oferecendo insights sobre a flora e fauna locais, bem como histórias da região.

Explorar as cachoeiras de Luziânia não só proporciona uma pausa refrescante mas também a oportunidade de apreciar e respeitar a impressionante natureza do Cerrado brasileiro.

Fazenda jardins do cerrado  

Dona de uma beleza incomparável do nosso cerrado, a fazenda possui diversos  atrativos: como trilhas, cachoeiras e lindas árvores frutíferas. 

Está entre os 10 maiores pontos de observação de beija flor do brasil 

Possui birdwatching cerca de 240 espécie de aves catalogadas. É rico pelas suas  beleza naturais, e faz parte do nosso turismo local. 

A culinária local também é um destaque, com restaurantes que oferecem o melhor da  gastronomia goiana, com pratos típicos que conquistam o paladar de quem visita a  cidade. 

FESTA DO DIVINO 

Reconhecida pelo IPHAN, em abril de 2010, como Patrimônio Cultural Imaterial do  Brasil, a Festa do Divino Espírito Santo celebra, em 2024, muitos anos de história e  tradição. A Festa do Divino Espírito Santo é uma manifestação genuinamente popular,  que traduz o espírito festivo e alegre do nosso povo. 

A festa tem o seu ápice no Domingo do Divino, 50 dias após a Ressurreição de Cristo,  no Domingo de Páscoa, segundo o calendário da igreja católica. Oriunda dos Açores,  região de Portugal, onde é conhecida como as Cavalhadas de São Pedro, a festa mescla  festejos religiosos e profanos e reúne uma série de manifestações, tais como passagem  da Bandeira do Divino que se inicia no Centro Comunitário da cidade com termino na  Praça do Divino, temos também novena, folias, procissão, missa, reinados, e outros  eventos. 

Como de costume, após as celebrações, os festeiros se deliciam nas barracas de  comida que ficam localizadas no Centro Comunitário da cidade. Na gastronomia o  biscoito de queijo frito é o mais famoso e procurado, seguido pelo pastel. “O biscoito  de queijo já faz parte da tradição da Festa. Impossível participar do evento e não  experimentar 

Mantegaria nacional 

Manteigaria Nacional é um dos destaques da cidade que fica no entorno de Brasília

Manteigaria Nacional é um dos destaques da cidade que fica no entorno de Brasília

A Manteigaria Nacional é responsável por oferecer deliciosas manteigas de  diversos sabores, embaladas de forma charmosa e com um toque de arte, sem  conservante. Com o primeiro selo ARTE aprovado pelo selo S.I.M do país, essa empresa se  destaca pela qualidade e tradição em seus produtos! Os sabores oferecidos pela Manteigaria são variados e surpreendente, Um  verdadeiro sucesso. 

Oca Gastronomia 

 

O Oca Gastronomia é o mais novo destino turístico, com restaurante flutuante e vista  privilegiada ao nosso Lago Corumbá IV. Nasceu para levar novas experiências sensoriais ao mundo do vinho e os pratos  evidenciam toda a essência local somados com o que há de melhor da alta  gastronomia internacional.   Diego Trappel é Portovelhense e dedicou anos da sua vida estudando longe de casa  para então se tornar Enólogo e Sommelier, o especialista de vinhos, também é  fundador da @ocawine primeira enoteca da região norte do Brasil, sendo uma marca  especializada em proporcionar experiência enogastronomicas, no flutuante no Lago  Corumbá IV, localizado no Condomínio Porto do Vale Resort. 

Com sua riqueza histórica, belezas naturais e hospitalidade do povo goiano, Luziânia se  destaca como um destino turístico imperdível para quem deseja conhecer um pouco  mais da cultura e da história do Estado de Goiás. 



 

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Nordeste abriga a extraordinária, colorida e festiva Havana brasileira

Salvador, capital do estado da Bahia,  no Nordeste do Brasil, é frequentemente chamada de “Havana Brasileira” devido à sua semelhança com a capital cubana, especialmente em termos de arquitetura colonial, música e a vibrante alegria de viver. Essa conexão não se limita apenas ao visual ou ao clima, mas também à rica história e cultura que essas cidades compartilham​.

A arquitetura de Salvador é um dos elementos que mais lembra Havana. O Pelourinho, bairro histórico da cidade, possui ruas de paralelepípedos e casas coloniais coloridas, similares ao estilo arquitetônico encontrado em Havana Vieja, o centro histórico da capital cubana. Além disso, tanto Salvador quanto Havana têm uma conexão profunda com suas raízes afrodescendentes, refletidas na música, na dança e na religião. A tradição do Candomblé em Salvador é um exemplo de como a cidade manteve viva a herança africana ao longo dos anos​.

A semelhança também se estende à alegria e ao espírito festivo. Salvador é conhecida por suas festas e festividades, como o Carnaval, um dos maiores do mundo, que se assemelha ao espírito festivo de Havana, com sua música e dança. O Carnaval de Salvador é um evento vibrante, com trios elétricos e blocos que desfilam pelas ruas, trazendo uma atmosfera de celebração e energia contagiante​ (Salvador DestiEventos)​.

Além do Carnaval, Salvador celebra outras festividades que remetem à herança africana, como a Festa de Iemanjá. Esses eventos são marcados por uma mistura de culturas e religiões, com destaque para as tradições afro-brasileiras. A influência africana também é evidente na culinária, com pratos como acarajé e moqueca sendo populares na cidade.

Outro aspecto que aproxima Salvador de Havana é a musicalidade. A cidade é conhecida como um dos principais centros de música do Brasil, com estilos que vão do axé ao samba-reggae. Bandas como Olodum têm reconhecimento internacional e representam a conexão entre Salvador e suas raízes africanas​.

História e arquitetura da Havana brasileira

Uma das capitais do Nordeste, Salvador encanta com historia e belezas naturais

Uma das capitais do Nordeste, Salvador encanta com historia e belezas naturais

Salvador, capital da Bahia, é uma das cidades mais antigas do Brasil, fundada em 1549 por Tomé de Sousa como a primeira capital do Brasil. Com uma localização estratégica na Baía de Todos os Santos, Salvador tornou-se um importante centro comercial e político durante o período colonial. A cidade tem uma rica história, marcada por sua arquitetura colonial, igrejas barrocas e uma profunda conexão com a cultura afro-brasileira.

A arquitetura de Salvador é uma mistura fascinante de influências portuguesas e africanas. O Pelourinho, um dos bairros mais famosos, é conhecido por suas ruas de paralelepípedos e fachadas coloridas, além de suas igrejas coloniais. O bairro é um Patrimônio Mundial da UNESCO e atrai turistas de todo o mundo para apreciar sua beleza histórica. Além disso, o Pelourinho é um símbolo da resistência afro-brasileira, pois antigamente era onde escravos africanos eram punidos. Hoje, o local é um espaço de celebração da cultura negra, com grupos de capoeira, música ao vivo e apresentações de dança afro.

Salvador também é famosa por suas festas e festividades, como o Carnaval, um dos maiores do mundo. O Carnaval de Salvador é uma celebração vibrante, com trios elétricos e blocos que desfilam pelas ruas, trazendo uma atmosfera contagiante. Além do Carnaval, Salvador celebra outras festas, como a Festa de Iemanjá, que reflete a herança africana e reúne milhares de devotos para homenagear a deusa do mar..

A música é outro aspecto importante da cultura de Salvador. A cidade é conhecida por ser um dos principais centros de música do Brasil, com estilos que vão do axé ao samba-reggae. Bandas como Olodum representam a conexão entre Salvador e suas raízes africanas. A cidade também é conhecida por sua culinária, com pratos como acarajé e moqueca, que refletem a influência africana na gastronomia local.

Salvador é uma cidade que une tradição e modernidade. Além de seu rico patrimônio histórico, a cidade tem uma moderna rede hoteleira, infraestrutura para eventos e congressos, além de uma vida noturna vibrante. Os turistas podem explorar centros comerciais, shoppings e atrações como o Elevador Lacerda, que conecta a Cidade Alta e a Cidade Baixa, oferecendo vistas panorâmicas da cidade e da Baía de Todos os Santos.

A influência africana é uma parte vital da identidade de Salvador. O Candomblé, uma religião afro-brasileira, é uma parte importante da cultura da cidade. Existem também casas africanas, como a Casa do Benin e a Casa da Nigéria, que oferecem exposições e eventos culturais que promovem a conexão entre Salvador e suas raízes africanas.

Salvador é uma cidade diversificada e vibrante, com uma mistura única de história, cultura e festividades. A cidade tem algo a oferecer para todos, seja explorar sua arquitetura colonial, participar do Carnaval ou desfrutar da culinária local. Com suas influências africanas e portuguesas, Salvador é um destino que encanta e inspira visitantes de todo o mundo.

Para saber mais sobre a história de Salvador, acesse o artigo detalhado na Wikipédia..

Cultura e festividades da Havana brasileira

Salvador é famosa por sua cultura vibrante e festividades. O Carnaval de Salvador é uma das maiores festas do mundo, atraindo milhões de pessoas para as ruas. Durante o evento, blocos e trios elétricos desfilam pelas avenidas, animando os foliões com música ao vivo e muita dança. A energia contagiante do Carnaval de Salvador é comparável ao espírito festivo de Havana, onde a música e a dança também desempenham um papel central nas celebrações locais.

Além do Carnaval, Salvador celebra a Festa de Iemanjá, uma das principais figuras da religião afro-brasileira. Todos os anos, em 2 de fevereiro, milhares de devotos se reúnem na praia do Rio Vermelho para homenagear a deusa do mar. A festa é uma expressão da mistura de religiões e culturas que define a identidade de Salvador.

A culinária também é um elemento importante da cultura soteropolitana. Pratos como acarajé, moqueca e vatapá são tradicionais da região e refletem a influência africana na gastronomia local. Os mercados de rua e as feiras são ótimos lugares para experimentar esses sabores únicos e imersos na cultura da cidade.

Salvador é uma referência cultural

Salvador é uma referência cultural

Música e dança da Havana brasileira

Salvador é conhecida como a cidade da música. A diversidade musical é um dos aspectos que mais se destaca, com estilos que vão do axé ao samba-reggae, passando pelo pagode baiano. Os ensaios de bandas e artistas locais são eventos populares, especialmente durante a temporada de Carnaval.

A música também é uma parte importante do patrimônio cultural de Salvador. O Olodum, um dos grupos musicais mais famosos da cidade, é conhecido internacionalmente por seu ritmo contagiante e sua mensagem de resistência e celebração da cultura negra. O Olodum já colaborou com artistas globais, como Michael Jackson, e continua a ser uma força motriz na promoção da música afro-brasileira.

Influência internacional da Havana brasileira

A influência de Salvador se estende além do Brasil, chegando a comunidades afro-latinas em outros países. A cidade tem uma relação especial com Cuba, não apenas por suas semelhanças arquitetônicas, mas também por seu espírito revolucionário e pelo legado cultural compartilhado. Ambas as cidades são centros de resistência, celebração e diversidade, com uma herança rica que atrai visitantes de todo o mundo.

Salvador, a “Havana Brasileira”, é um destino que combina história, cultura, música e festividades em um pacote vibrante e inesquecível. A cidade oferece uma experiência única para os turistas, com suas ruas coloridas, música animada e uma rica tradição afro-brasileira. Para quem busca um lugar que exale alegria e celebração, Salvador é um destino obrigatório no Brasil. Seja para explorar o Pelourinho, participar do Carnaval ou simplesmente desfrutar da culinária local, Salvador é uma cidade que certamente deixará uma impressão duradoura em todos os que a visitarem.

 

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Extraordinária série de aventura italiana inspirada em fatos reais conquista público da Netflix no Brasil

“Na Rota do Ouro”, a série italiana que tem conquistado o público da Netflix, não apenas nos transporta para a Itália do século XIX, mas também nos mergulha em uma parte menos conhecida da história do país: o período pós-unificação.

“Na Rota do Ouro” narra uma saga épica que se desenrola no sul da Itália pós-unificação, repleta de aventura, reviravoltas e uma busca ardente por liberdade. A trama acompanha a jornada de Filomena e seus companheiros bandidos em busca de um tesouro perdido, que simboliza não apenas riquezas materiais, mas também a esperança de um futuro melhor.

Filomena, interpretada com maestria por Michela De Rossi, é uma mulher determinada a escapar de um marido abusivo e de uma vida sem perspectivas. Ao deparar-se com um mapa do tesouro que aponta para a riqueza escondida no sul, ela enxerga uma oportunidade de mudança. Munida de sua astúcia e coragem, ela se une a um grupo de bandidos, liderados por um caçador de recompensas, cujos ideais de liberdade se alinham aos seus.

A série, co-escrita e co-dirigida por Antonio Le Fosse, mergulha de cabeça em um período tumultuado da história italiana. Embora seja uma narrativa ficcional, “Na Rota do Ouro” é fortemente inspirada por eventos e personagens reais do período pós-unificação da Itália. Este período foi marcado por desafios como instabilidade política, dificuldades econômicas e agitação social, especialmente nas regiões do sul.

Antes da unificação italiana, o país era dividido em vários estados independentes. O movimento do Risorgimento, liderado por figuras como Giuseppe Garibaldi e o Conde Camillo di Cavour, buscava unificar esses estados em uma única nação. No entanto, após a unificação, muitas regiões, especialmente no sul, sentiram-se marginalizadas e privadas de seus direitos, o que gerou um forte sentimento de descontentamento e resistência.

Nesse contexto, muitos bandidos surgiram, tornando-se símbolos de resistência e rebelião. “Na Rota do Ouro” se inspira em lendas e histórias reais desses bandidos, cujas ações desafiaram o regime opressor e capturaram a imaginação do povo.Após a unificação bem-sucedida da Itália em 1861, o novo Reino da Itália enfrentou vários desafios, incluindo instabilidade política, dificuldades econômicas e agitação social. Muitas regiões, especialmente no sul do país, ficaram marginalizadas e sem direitos, o que gerou um forte descontentamento e resistência.

No contexto pós-unificação da Itália, muitos bandidos surgiram como uma resposta à marginalização e opressão que muitas comunidades enfrentavam. Esses briganti, como eram conhecidos, não eram apenas criminosos, mas também símbolos de resistência política e independência. Eles se organizaram em grupos e travaram guerrilhas com as forças do governo, bem como contra outras facções criminosas que exploravam a população local.

Esses bandidos operavam principalmente nas áreas rurais, onde o terreno acidentado e as vastas extensões de terra proporcionavam esconderijos perfeitos. Eles usavam táticas de guerrilha, como emboscadas e ataques surpresa, para desafiar as autoridades e proteger suas comunidades. Além disso, sua habilidade em se mover rapidamente e em evitar a captura pelas autoridades os tornava figuras lendárias entre o povo.

“Na Rota do Ouro” se inspira nessas histórias reais de resistência e rebelião. Um exemplo é a história de Pietro Monaco e sua esposa, Maria Oliverio, conhecida como Ciccilla. Pietro, um ex-oficial do exército Bourbon, abandonou seu posto após testemunhar a corrupção dos proprietários de terras locais e se juntou aos briganti. Sua esposa, Maria, também se uniu ao grupo e se destacou por liderar muitas das operações do grupo, incluindo ataques a proprietários de terras e funcionários do governo.

A série oferece uma visão envolvente desse período tumultuado da história italiana, misturando elementos históricos com ficção de forma magistral. Com seis episódios emocionantes, “Na Rota do Ouro” convida os espectadores a se aventurarem em uma saga de coragem, rebelião e ação, inspirada pela rica e tumultuada história da Itália pós-unificação.

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Vocês já pararam para pensar em quem foi responsável por capturar as imagens históricas que mostram o início de Goiânia? Aquelas fotos que muitas vezes nos pegamos admirando, comparando as diferenças entre o passado e o presente. É evidente que por trás dessas fotografias está um fotógrafo. Naquela época, a arte da fotografia era algo bastante inacessível para a maioria das pessoas, devido aos altos custos relacionados aos equipamentos e também à revelação das imagens.

Pois bem, que tal mudarmos a pergunta? Quem foi o fotógrafo responsável pelas primeiras fotos de Goiânia? Ou, quem foi o primeiro fotógrafo a documentar Goiânia em imagens? Seu nome era Yerevant Bilemdjian, nascido em Aintap, Armênia, em 15 de 1907. Quando chegou ao Brasil, passou a adotar o nome de Eduardo Bilemjian.

 Bilemdjian e sua família deixaram a Armênia quando os Turcos invadiram a Armênia e deram início a guerra que resultou no triste momento chamado Genocídio Armenio. Como refugiados, ele e sua família foram para a Síria. Anos depois, sozinho, ele foi para o Líbano, que foi onde ele aprendeu fotografia.  Nessa época ele tinha cerca de 15 e 16 anos. Foi também neste período que ele abriu seu primeiro estúdio.Em 1926, ele chegou ao Brasil pelo Porto de Santos.

 Eliézer Bilemjian Ribeiro, 45 anos, neto do Eduardo Bilemjian, contou com exclusividade ao site Curta Mais que, em um levantamento que ele fez nos documentos e arquivos de seus avós após o falecimento, ele encontrou mapas da Itália e alguns materiais da França que dão a entender que ele saiu do Líbano e foi passando por estes países.

 “A gente imagina que ele fez essa descida vindo do Líbano passando alguns períodos pela Europa. Tem algumas fotografias dele que a gente não consegue identificar onde são, mas que é anterior a essa chegada no Brasil e já não é Líbano, mas não temos informações.  Ele nunca falou muito sobre isso.  Mas aí em 1926 ele chega  em São Paulo pelo Porto de Santos e  se estabelece como fotógrafo na capital”, conta Eliezer Bilemjian.

Na capital paulista,  Eduardo Bilemjian trabalhou como  auxiliar de fotógrafo durante algum tempo.  depois ele monta seu próprio ateliê fotográfico  lá em São Paulo. O ateliê se chamava Foto Paris e ficava na tradicional avenida São João, no coração paulistano. E foi em São Paulo que Eduardo Bilemjian se casou em 1935, com uma moça de descendência armênia, que havia nascido na capital paulista,  que se chamava Liberta.

 Alguns anos depois, quando o casal já tinha duas filhas, Eduardo Bilemjian passou pela estação da luz e  viu um cartaz anunciando a construção de Goiânia.  A cidade seria a nova capital do estado e o fotógrafo viu isso como uma grande oportunidade. Meses depois, ele, sua esposa e suas duas filhas se mudavam para Goiânia.

  O trabalho desenvolvido por  Eduardo Bilemjian é considerado à frente do seu tempo, principalmente pelo uso de perspectiva que é tão recorrente em seu trabalho.Seu neto nos revelou que também trabalha com fotografia, mas não profissionalmente. Mas, já deu aulas de fotografia, já fez alguns cursos e já ministrou algumas palestras sobre a história de Goiânia, sobre a história do  avô e sobre as fotografias dele.

 Por isso ele destaca que um ponto importante do trabalho de Eduardo Bilemjian é que ele tinha uma noção estupenda de luz e sombra. Em uma época em que só existiam fotografias pretas e brancas, ele fazia composições de luz e sombra espetaculares que poucas pessoas trabalham com essa delicadeza que ele tinha pra se fazer. Eliezer destaca ainda  que os enquadramentos e perspectivas desenvolvidos pelo seu avô também chamam a atenção.

“Como ele fazia na maioria das vezes as fotografias de prédios públicos, ele sempre trabalhou muito com perspectiva, perspectiva forçada. Tanto com relação à questão dos edifícios, quanto com relação à questão de estrutura viária de ruas. Tem uma foto que é muito icônica nesse sentido. É uma foto que tem em cima do Palácio das Esmeraldas,  das três vias. Da Araguaia, do Tocantins e de Goiás. Nessa foto ele faz uma perspectiva a partir  da cobertura do Palácio das Esmeraldas.”, explicou.

O neto de Eduardo Bilemjian destacou ainda que o avô e primeiro fotógrafo da capital  sempre foi muito na arte fotográfica e nas  montagens que na época eram fotomontagens.

 

“Era  uma época em que você trabalhava com tesoura, cola e grafite pra pra se fazer os desenhos. E ele gostava muito.  A gente percebe por alguns registros que a gente tem ele era muito vaidoso.  Então ele tem muitas fotos dele. muitas selfies, né? Na época em que não existia selfie. E muitas fotomontagens nesse sentido. Então ele pegava o negativo, cortava, montava, fazia uma revelação, tirava outra foto da foto. Tem uma que é muito icônica.  A foto onde tem a gente tem a Praça Cívica ao fundo,  o Pedro Ludovico e a caneta da assinatura. A foto do  decreto da nova capital. É uma fotomontagem onde ele fez três fotografias.  Outra é o cartão de Boas Festas que ele fez pra fazer a propaganda do estúdio.  Na época  ele juntou uma série de fotografias e colocou “Feliz Natal Goiânia”.

Além disso, as  fotografias que ele fazia dele se destacam.  O fotógrafo fazia algumas fotografias dele de rosto somente e fazia recortes e colocava uma cabeça dentro de outra no negativo. Ele fazia uma série de fotomontagens nesse sentido. Outro ponto de destaque é o trabalho dele eram as fotografias coloridas que, na época, não existiam.

 “Não sei de precisar o que realmente ele fazia e o que outras pessoas faziam para  ele porque ele tinha pessoas que trabalhavam com ele no  ateliê. Uma dessas questões era a de colorir as fotografias.  Como as fotos eram preto e brancas, era preciso pintar uma a uma, depois fotografar e revelar tudo de novo. Era, de verdade, uma arte”, explica Eliézer. Com relação ao acervo ele está muito espalhado. O neto de Eduardo Bilemjian nos contou que ele tem parte do acervo com ele, mas  não é aberto para consulta porque ele começou um trabalho de fazer uma limpeza em alguma das fotos que.

 Segundo ele, algumas fotos são cópias  cópias que foram feitas posteriormente, tem as originais e tudo está misturado. Então eles começaram a fazer c uma catalogação,  com separação e uma identificação 

“Algumas fotos  ele tinha feito a identificação do que era, outras a minha avó após a morte de meu avô fez a identificação de quem são as pessoas presentes na foto, de onde foi tirada, mas outras ninguém sabe.  Aos poucos vamos tentando fazer uma pesquisa histórica, uma busca histórica para tentar localizar e identificar de  onde são essas fotografias,  em qual foi a situação em que elas  foram tiradas, coisas nesse sentido. Mas o acervo é muito espalhado. Parte desse acervo ele foi doado, parte foi pro Museu do Som e Imagem sem identificação, outras foram para o acervo do O Popular. Tem várias que são publicadas  sem sem autoria porque foram para esse acervo na época”, contou Eliézer Bilemjian. Eliézer contou ainda que a família pensa em fazer dois livros utilizando as fotos; a primeira com as fotos e a história de Eduardo Bilemjian e outra com a história da cidade contada pelas fotos dele.

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Praça no coração de Goiânia tem história de luzes, motores e encantos

A Praça Almirante Tamandaré, localizada no Setor Oeste de Goiânia, é uma área verde central que se destaca por sua história e relevância cultural. Planejada pelo arquiteto Attilio Corrêa Lima na década de 1930, a praça é um dos exemplos da proposta original de Goiânia como uma cidade-jardim. No entanto, sua urbanização só ocorreu na década de 1970, quando a praça se tornou um ponto de encontro vibrante para a juventude goiana

Durante seu auge nos anos 1970 e 1980, a Praça Almirante Tamandaré foi o epicentro da vida noturna em Goiânia. Cercada por bares, boates e lanchonetes badaladas, a praça atraía jovens para os famosos rachas de automóveis e motos, que ocorriam aos finais de semana. As apostas eram comuns, e a praça se tornou conhecida pela sua atmosfera rebelde e pelo barulho dos motores acelerados. Além disso, intelectuais e artistas também frequentavam os bares ao redor da praça, criando uma mistura única de cultura e boemia.

A Praça na década de 70. Foto: Acervo Carlos William Reprodução de Goiânia Antiga)

A Praça Almirante Tamandaré, no Setor Oeste de Goiânia, passou por uma transformação ao longo dos anos. Antigamente, era conhecida como um ponto de encontro para jovens e um local popular para rachas automotivos, além de abrigar bares e lanchonetes animados. Com a proibição dos rachas e a mudança dos bares para outras áreas, a dinâmica da praça mudou, tornando-se mais comercial. Hoje, ela abriga a Feira da Lua, uma das maiores feiras livres de Goiânia, realizada aos sábados das 16h às 22h, onde você encontra roupas, calçados, alimentos e artigos de decoração​.

Além disso, a Praça Tamandaré é um local importante para eventos sazonais, como a tradicional decoração de Natal, com um túnel de luzes sobre a Avenida Assis Chateaubriand. Com o tempo, a praça tornou-se um centro comercial, com serviços bancários, produtos automotivos e restaurantes. Também é o local de uma das barbearias mais antigas de Goiânia, a Barbearia New Star, que atrai políticos e autoridades locais há décadas​ ​. Para ver a Praça Almirante Tamandaré em detalhes, você pode conferir vídeos no YouTube que mostram o local em vista aérea e em eventos específicos​.

Natal na praça

A decoração de Natal é tradicional na Praça

A decoração de Natal é tradicional na Praça

A decoração natalina da Praça Almirante Tamandaré, em Goiânia, é um evento tradicional que atrai muitos visitantes durante o período de festas. A atração principal é o túnel de luzes, que cobre a Avenida Assis Chateaubriand, criando um espetáculo visual para quem passa por ali. Além disso, há um trenó do Papai Noel e uma árvore de Natal, compondo o cenário festivo que se tornou uma tradição para os goianos​.

Esta decoração natalina transforma a Praça Almirante Tamandaré em um ponto de encontro para famílias, turistas e locais, que desfrutam do ambiente festivo e aproveitam para tirar fotos. A iluminação natalina é inaugurada com eventos e solenidades especiais, tornando-se uma parte integrante das celebrações de fim de ano em Goiânia​ ​.

Para conhecer mais sobre a decoração natalina da Praça Almirante Tamandaré, você pode assistir a vídeos no YouTube que mostram como a praça fica durante a temporada de Natal, dando uma visão detalhada do túnel de luzes e de outras atrações festivas​ (youtube)​.

O nome da praça é uma homenagem ao Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré, que teve uma carreira distinta na Marinha do Brasil. Ele participou ativamente de várias batalhas navais que moldaram a história do país, incluindo a Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai. Além disso, ele desempenhou um papel significativo na Proclamação da República do Brasil, embora tenha se posicionado a favor do Imperador Pedro II.

A Praça Almirante Tamandaré, com sua história rica e diversificada, continua a ser um local significativo para a cidade de Goiânia, oferecendo um vislumbre do passado e um espaço vibrante para o presente. Sua preservação e reinvenção contínua refletem a evolução da cidade e a importância de manter espaços públicos que unem cultura, história e lazer.

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Palácio goiano tem jardim inspirado em Versalhes

O Palácio das Esmeraldas, situado na Praça Cívica em Goiânia, é mais do que apenas a residência oficial do governador de Goiás; é um símbolo histórico e cultural da cidade. Projetado pelo renomado arquiteto Atílio Corrêa Lima e finalizado em 1937, o palácio é um dos principais exemplos da arquitetura art déco em Goiânia. Este estilo foi uma escolha deliberada, alinhando-se com a visão urbanística da cidade e a estratégia de desenvolvimento do Centro-Oeste brasileiro promovida no governo de Getúlio Vargas.

O palácio, parte de um conjunto urbano tombado pelo IPHAN, inclui 22 edificações e monumentos públicos, a maioria localizada no centro da cidade. Essas estruturas são um testemunho da história de Goiânia, desde sua fundação até o presente, representando a evolução urbana e a rica tapeçaria cultural da capital de Goiás.

Jardins do Palácio das Esmeraldas foram inspirados em Versalhes. Foto; Secom

Jardins do Palácio das Esmeraldas foram inspirados em Versalhes. Foto: Secom

Vista aérea dos Jardins Secretos do Palácio das Esmeraldas

Vista aérea dos Jardins Secretos do Palácio das Esmeraldas

Os jardins do Palácio das Esmeraldas, diretamente inspirados nos jardins do Palácio de Versalhes, são um exemplo espetacular de paisagismo e design. Com fontes ornamentais, postes de iluminação art déco e um pomar com 17 jabuticabeiras plantadas na década de 1940 por Dona Gercina Borges, os jardins oferecem um vislumbre da grandiosidade e do esplendor associados à nobreza francesa, ao mesmo tempo em que mantêm uma conexão com o ambiente natural e a história local.

As reformas de 2005 e de 2013 a 2016 no Palácio foram fundamentais para preservar sua estrutura e estética originais. Durante essas intervenções, vitrais, painéis, pisos, assoalhos de madeira, revestimentos, sanitários e a fachada foram restaurados. Essas obras não só preservaram a integridade arquitetônica do palácio como também asseguraram que continuasse a ser um marco histórico e cultural de Goiânia.

O Palácio das Esmeraldas, além de sua impressionante fachada e jardins inspirados no Palácio de Versalhes, possui um interior que é um verdadeiro testemunho da história e da cultura de Goiás. O destaque é o Salão Gercina Borges Teixeira, que homenageia a esposa de um ex-governador de Goiás. Este salão, adornado com retratos das primeiras-damas do estado e um lustre marcante, é um exemplo vívido do compromisso do palácio com a preservação da história política e social da região.

Além do Salão Gercina Borges, o Palácio abriga outras áreas significativas que servem tanto como espaços funcionais quanto como cápsulas do tempo, refletindo momentos importantes na trajetória de Goiás. Cada sala, corredor e espaço comum no Palácio conta uma parte da narrativa do estado, desde seus primeiros dias como a capital até seu papel atual como centro político e cultural.

O Palácio não é apenas um ícone arquitetônico para Goiânia ou um símbolo do governo de Goiás; ele é uma peça central do patrimônio cultural brasileiro. A sua preservação é vital para manter a história da região acessível e relevante. As reformas e manutenções ao longo dos anos garantiram que a estrutura e a estética do Palácio permaneçam intactas, permitindo que as gerações futuras possam experimentar e entender a riqueza do passado de Goiânia e de Goiás.

Assim, o Palácio das Esmeraldas serve como um elo vital entre o passado e o presente, oferecendo um vislumbre tangível da evolução histórica, política e cultural do estado de Goiás

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