Jalapão: o guia completo para o paraíso tocantinense

Explorar o Jalapão é adentrar a um universo único! Mais que um destino, é a chance de se perder em dunas douradas, descobrir fervedouros mágicos e testemunhar a grandiosidade da natureza no coração do Tocantins. Rodeado por Mateiros, Ponte Alta do Tocantins e São Félix do Tocantins, o Jalapão reserva surpresas incríveis para os exploradores, muitas além dos limites do Parque Estadual, revelando a autenticidade da região. Nesta jornada, partindo de Palmas, a capital, paisagens surpreendentes aguardam a cada curva.

O Jalapão, antes reconhecido como um destino notável no Brasil, possui uma rica história, habitado por povos indígenas como Xerentes e Caiapós. Seu nome deriva da planta jalapa, utilizada na medicina popular. A região testemunhou a passagem de bandeirantes em busca de rotas e desafios. A formação cultural única resulta da miscigenação entre nativos, negros e europeus, refletida na culinária e tradições.

Nas últimas décadas do século XX, o Jalapão despertou interesse turístico, destacando suas belezas naturais e cultura. Crescendo além do Parque Estadual, tornou-se um desejado destino de ecoturismo e aventuras.

Reprodução/Malas de Aventuras

Conheça o Jalapão

Explorar o Jalapão é, sem dúvida, uma experiência singular! Situado no estado do Tocantins, esse tesouro natural está localizado na região leste do estado, aproximadamente a 190 quilômetros a leste da capital, Palmas.

Com uma vasta extensão territorial, o Parque Estadual do Jalapão abrange os municípios ao seu redor, formando um circuito deslumbrante.

A localização remota da região significa que o acesso é principalmente por estradas, já que não há aeroportos ou ferrovias diretamente conectados. A cidade de Palmas, que funciona como ponto de partida para essa jornada, oferece uma infraestrutura adequada para os visitantes.

É importante lembrar que a região é um tanto isolada, então é recomendável se preparar para uma aventura que inclui um contato mais próximo com a natureza. No entanto, cada esforço para chegar ao Jalapão é compensado com vistas deslumbrantes, fervedouros de águas cristalinas, dunas douradas e uma imersão completa na beleza do cerrado brasileiro!

Para quando marcar a sua viagem do Jalapão

O Jalapão tem um clima predominantemente quente e ensolarado ao longo do ano, com temperaturas diurnas que ultrapassam os 30 °C. A hidratação é essencial devido ao calor generoso. À noite, a temperatura varia entre 15°C e 20ºC, exigindo uma blusa para quem é sensível ao ventinho durante a noite. Para uma viagem mais tranquila e aproveitar cada canto do paraíso tocantinense, deve-se ter atenção ao clima e a época do ano.

Evitar feriados prolongados e férias escolares é uma excelente estratégia para escapar de filas e grupos numerosos, proporcionando um ambiente mais sereno. Caso não seja possível evitar essas épocas movimentadas, o planejamento prévio e reservas antecipadas são cruciais devido à limitada oferta de pousadas e alojamentos na região.

A melhor época para explorar o Jalapão é quando é possível desfrutar plenamente de cada aspecto do destino. Durante a alta temporada, que geralmente ocorre em julho e agosto, coincide com as férias escolares, resultando em maior movimento turístico. Embora seja uma oportunidade para quem aprecia ambientes mais agitados, é importante considerar a possibilidade de locais como os fervedouros ficarem mais lotados.

Por outro lado, a baixa temporada, que se estende de março a junho e de setembro a novembro, oferece um ambiente mais tranquilo e agradável para os amantes da natureza. Menos visitantes nos passeios significam menos filas nos fervedouros e uma atmosfera mais serena nos pontos turísticos. Além disso, os preços tendem a ser mais acessíveis, tanto para acomodações quanto para atividades.

Conheça os principais pontos turísticos do Jalapão

Uma coisa que poucas pessoas sabem sobre o Jalapão, que ele esconde belezas e verdadeiros Osias no meio de suas belas vegetações. E vai muito além do Parque Nacional, onde normalmente os turistas conhecem. Pensando nisso, vamos navegar pelas maravilhas dos principais pontos turísticos.

  • Parque Estadual do Jalapão

    Reprodução/Wikipedia

    O acesso ao vasto Parque Estadual do Jalapão, localizado a cerca de 155 km de Palmas, é feito pela rodovia TO-255. Com mais de 34 mil quilômetros quadrados, o parque oferece paisagens deslumbrantes, como dunas alaranjadas, cachoeiras e fervedouros. Essa área extraordinária serve como ponto de partida para explorar a região, e é crucial seguir as regras de visitação, consultar horários e contratar um guia local para garantir uma experiência segura e aproveitar ao máximo o encanto do parque.

  • Pedra Furada

    Reprodução/ Monique Renne – Melhores destinos

    A Pedra Furada, uma formação rochosa única no Parque Estadual do Jalapão, serve como um cenário espetacular para o pôr do sol. Acessada por trilhas ou estradas a partir das bases da região, a pedra não possui um endereço específico. A recomendação é contar com guias locais para garantir uma jornada segura e apreciar plenamente essa maravilha natural.

  • Cachoeira da Fumaça

    Reprodução/Flavio Cavarela-Governo do Tocantins

    A Cachoeira da Fumaça, no Parque Estadual do Jalapão, é um espetáculo natural impressionante, embora não permita banhos. A ausência dessa atividade não diminui a grandiosidade do cenário, e o local oferece oportunidades para absorver a energia da natureza, reflexão e captura de belas fotos. O local não tem um endereço, sendo acessada por trilhas ou pontos de apoio próximos.

  • Serra Espírito Santo

    Reprodução/Monique Renne – Melhores destinos

    A Serra do Espírito Santo, atrai muitos visitantes. A trilha desafiadora para o topo, com corrimões e paradas estratégicas, oferece uma vista incrível. Recomenda-se sair cedo para apreciar o nascer do sol lá do alto, uma experiência espetacular.

  • Cachoeira do Formiga

    Reprodução/Gabriel Castaldini (Flickr)

    A visita à Cachoeira da Formiga é imperdível durante a exploração do Jalapão. Com águas azuis cristalinas, essa queda d’água forma uma piscina natural incrível, proporcionando um refúgio perfeito do calor do Tocantins. Localizada em uma propriedade privada próxima a Mateiros, a taxa de entrada é acessível. Recomenda-se chegar cedo em períodos movimentados para evitar multidões e aproveitar a maravilha em tranquilidade.

  • Dunas do Jalapão

    Reprodução/Maria Jose A

    Ao caminhar em direção às Dunas do Jalapão, aprecie as paisagens notáveis, como a Serra do Espírito Santo e o Morro Saca-Trapo ao longo do percurso. É fundamental não explorar sozinho, dada a presença de diversas trilhas no parque. A integração com outros visitantes é aconselhável para viajantes solitários. Devido à limitada sinalização e possível falta de conectividade celular, contar com um guia local é essencial para explorar com segurança. Não perca a oportunidade de reservar um momento para testemunhar o espetáculo do pôr do sol nas Dunas do Jalapão, uma experiência inesquecível, especialmente em viagens românticas.

  • Fervedouro Bela Vista

    Reprodução/@guiduarte87 e @carolmolqueiroz

    O Fervedouro Bela Vista, em São Félix do Tocantins, destaca-se na região com uma experiência única e estrutura completa. Além de opções de hospedagem e restaurante, a piscina natural de 15 metros de diâmetro é um cenário encantador para fotos. As águas cristalinas, habitadas por peixinhos, proporcionam um mergulho irresistível.

  • Fervedouro Buritizinho

    Reprodução/Turismo de Materios Jalapão-Brasil

    O Fervedouro Buritizinho, localizado às margens do Rio Formiga em São Félix do Tocantins, é um encantador fervedouro que merece destaque. Apesar do nome sugerir um local pequeno, oferece maravilhas e conta com um restaurante que serve delícias da culinária local. Uma parada essencial para incluir no roteiro de exploração do Jalapão.

 

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Visitantes flutuam em extraordinários oásis azuis no coração do Cerrado

Os famosos  fervedouros do Jalapão são verdadeiros oásis azuis no coração do Cerrado. dAs piscinas naturais de águas cristalinas, com temperaturas agradáveis e com tons variando entre o azul e o verde, formando um verdadeiro oásis em meio à vegetação selvagem. 

Eles são nascentes de rios subterrâneos que, na maioria dos casos, possuem uma rocha impermeável que não dá espaço para a vazão da água, e que acabam formando piscinas naturais, como os fervedouros do Jalapão

. A partir disso, a água passa a brotar do chão com uma intensa pressão, onde ela é capaz de empurrar uma fina camada de areia para cima, fazendo a cor das águas ficarem ainda mais diferentes e bonitas. Por conta dessa pressão, as pessoas são impedidas de afundar e, por isso, ficam flutuando. Essa é uma das experiências mais gostosas ao se banhar nos fervedouros do Jalapão.

Existem mais de 20 fervedouros no Jalapão, mas apenas 8 estão abertos à visitação. Eles estão espalhados pela região do Parque Nacional do Jalapão, entre as cidades de Mateiros e São Felix do Tocantins . Para visitá-los, é preciso pagar uma taxa de entrada que varia entre R$ 30,00 e R$ 100,00, dependendo do fervedouro. É importante lembrar que não é permitido utilizar protetor solar, hidratante ou repelente na pele, pois esses produtos podem prejudicar a qualidade da água.

Aqui está uma lista dos principais fervedouros do Jalapão:

  1. Fervedouro dos Buritis
  2. Fervedouro Rio Sono
  3. Fervedouro do Ceiça
  4. Fervedouro do Buritizinho
  5. Fervedouro Encontro das Águas
  6. Fervedouro Bela Vista
  7. Fervedouro do Alecrim
  8. Fervedouro Macaúbas

Cada um desses fervedouros tem suas próprias características únicas, como tamanho, cor da água e pressão que te leva a flutuar. Alguns fervedouros podem ter até 75 metros de profundidade, mas pode ficar tranquilo (a) porque você não vai se afogar, devido à forte pressão da água e pela rocha impermeável ao fundo, que é repleta de areia. Você pode até afundar, mas logo, logo a água te empurra para cima .

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O Jalapão, um dos mais magníficos paraísos naturais do Brasil, tem uma história intrinsecamente ligada à formação do estado do Tocantins. Até 1989, essa região fazia parte de Goiás. A criação do novo estado, catalisada pela greve de fome do deputado federal goiano José Wilson Siqueira Campos, mudou não apenas mapas políticos, mas também a gestão e o reconhecimento deste tesouro natural. Hoje, o Jalapão é um ícone do Tocantins, atraindo olhares do mundo todo.

 Jalapão: uma reserva única e exuberante

O Jalapão no Tocantins é um dos destinos naturais do Brasil mais procurados por turistas

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Classificado simultaneamente como Área de Proteção Ambiental (APA) e Parque Estadual, o Jalapão é uma vasta extensão de natureza selvagem e preservada, cobrindo cerca de 34.000 km². Este tamanho monumental o coloca na escala de países como Bélgica e Israel, porém, com uma característica distintamente única: sua incrível biodiversidade e paisagens naturais quase intocadas pela mão humana.

O Jalapão abriga ecossistemas variados, desde vastas savanas a cerrados, veredas, e uma rica coleção de rios e nascentes. Esta diversidade cria um habitat ideal para uma ampla gama de flora e fauna, algumas das quais são espécies endêmicas. A região é um paraíso para biólogos e amantes da natureza, oferecendo uma janela para a biodiversidade única do Cerrado brasileiro.

A topografia do Jalapão é marcada por uma série de formações naturais impressionantes – desde suas dunas alaranjadas, rios de águas límpidas e borbulhantes fervedouros, até as majestosas chapadas e serras. Esta variedade paisagística não só contribui para a beleza cênica da região, mas também para seu valor ecológico e geológico.

O Jalapão se estende por diversos municípios, incluindo Mateiros, Ponte Alta do Tocantins e São Félix do Tocantins. Cada um destes locais tem suas próprias características e encantos, contribuindo para a tapeçaria cultural e natural do Jalapão. Com uma população total estimada em menos de 10.000 habitantes, essas áreas mantêm um caráter rural e tranquilo, onde a vida flui em um ritmo mais lento e mais sintonizado com a natureza.

A baixa densidade populacional da região é um fator chave na conservação de suas riquezas naturais. Isso permite que a flora e fauna prosperem com mínima interferência humana, tornando o Jalapão um exemplo vivo de preservação e sustentabilidade. Além disso, a gestão cuidadosa da área como APA e Parque Estadual garante que as atividades humanas, incluindo o turismo, sejam conduzidas de forma a minimizar o impacto ambiental e maximizar a preservação destes ecossistemas únicos.

O Jalapão representa um microcosmo do que o Brasil tem de melhor em termos de belezas naturais e diversidade biológica. Seu status como APA e Parque Estadual não é apenas um título, mas um compromisso com a proteção e a valorização de um dos tesouros mais preciosos do país. A região do Jalapão é um lembrete poderoso da importância da conservação ambiental e da relação harmoniosa entre o homem e a natureza.

Riquezas e atrações do Jalapão

As águas azuis e misteriosas dos fervedouros são completamente apaixonantes

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O Jalapão é famoso por suas paisagens únicas: dunas alaranjadas, rios de águas cristalinas, cachoeiras deslumbrantes, e formações rochosas peculiares. Os principais pontos turísticos incluem a Cachoeira da Velha, as impressionantes Dunas do Jalapão, e a mística Pedra Furada.

Os fervedouros, nascentes naturais que formam piscinas de águas límpidas e um fenômeno de flutuação, são atrações imperdíveis.

 

Explorando o Jalapão: Um Guia Detalhado dos Principais Pontos Turísticos

O Jalapão é um mosaico de atrações naturais, cada uma com suas peculiaridades e desafios de acesso. Aqui, detalhamos os pontos turísticos mais icônicos e adicionamos outros igualmente imperdíveis.

A Cachoeira da Velha encanta pelo volume e força da água

A Cachoeira da Velha encanta pelo volume e força da água

  • 1. Cachoeira da Velha: Com sua impressionante envergadura, a Cachoeira da Velha é um espetáculo da natureza. Acessível através de passarelas bem estruturadas, oferece segurança e conforto para a observação. Embora o banho não seja recomendado devido à forte correnteza, há áreas próximas adequadas para um mergulho seguro.

    As Dunas tem areia em tom laranjado da cor do por do sol da região

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  • 2.Dunas do Jalapão: As dunas são um ícone do Jalapão, com suas areias alaranjadas criando um cenário deslumbrante, especialmente ao entardecer. O acesso, apesar de um pouco desafiador, é recompensador. Recomenda-se hidratação constante e proteção solar durante a visita.

  • Os Fervedores não deixam que as pessoas afundem na água. Mais um dos mistérios deste paraíso tropical

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  • 3.Fervedouros: Uma experiência quase mística, os fervedouros são nascentes de água cristalina que criam um efeito de flutuação devido à pressão da água. Alguns, como o Bela Vista e o Buritizinho, são mais acessíveis, com infraestrutura de apoio, como passarelas e áreas de descanso.

    A bellissima Pedra Furada é um dos pontos fotográficos obrigatórios no Jalapão

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  • 4. Pedra Furada: Esta formação rochosa oferece uma das vistas mais espetaculares do parque. O acesso, embora desafiador, é uma aventura em si, com trilhas que exigem um certo nível de preparo físico.

  • Cânion Sussuapara é belo

    Cânion Sussuapara é belo e desafiador

  • 5. Cânion Sussuapara: Um oásis escondido, o Cânion Sussuapara é uma fenda estreita com paredes de 20 metros de altura cobertas de vegetação, onde um riacho serpenteia por seu interior. A acessibilidade é moderada, sendo uma opção encantadora para aqueles que buscam tranquilidade e contato com a natureza.

  • A Praia do Rio Novo é linda e de fácil acesso

    A Praia do Rio Novo é linda e de fácil acesso

  • 6. Praia do Rio Novo: Uma praia de água doce com extensas faixas de areia, ideal para relaxar e apreciar a natureza. A área é acessível e oferece um refúgio perfeito para famílias e grupos de amigos.

Acessibilidade e recomendações para um passeio no Jalapão

  • Para Idosos e Crianças: Enquanto lugares como a Cachoeira da Velha e alguns fervedouros são acessíveis, outras atrações podem exigir mais esforço físico. É importante avaliar as condições de cada ponto turístico individualmente.

  • Infraestrutura: A região do Jalapão ainda está em desenvolvimento em termos de infraestrutura turística. Portanto, é aconselhável planejar a viagem com uma agência especializada e se informar sobre as condições de acesso e disponibilidade de serviços em cada local.

  • Cuidados: Devido às características naturais da região, é essencial estar preparado para terrenos variados, clima quente e, em alguns casos, pouca disponibilidade de serviços. Recomenda-se o uso de roupas leves, protetor solar, chapéu, e levar água em abundância.

Custos e Infraestrutura

O Jalapão, uma região ainda emergente no turismo brasileiro, apresenta uma gama de opções que refletem tanto sua beleza natural quanto suas limitações infraestruturais. A experiência no Jalapão varia amplamente em termos de custo, conforto e autenticidade cultural.

Opções de Hospedagem e Custo

  • Acomodações: As opções de hospedagem no Jalapão variam desde acampamentos básicos, ideais para aventureiros e viajantes com orçamento limitado, até pousadas que oferecem mais conforto e serviços. Estas últimas, embora mais caras, proporcionam comodidades como ar-condicionado, banheiros privativos e, em alguns casos, acesso à internet.

  • Custos de Viagem: O custo de uma viagem ao Jalapão depende largamente do tipo de acomodação e da duração da estadia. Pacotes turísticos podem incluir transporte, guias, alimentação e hospedagem, variando de preços acessíveis a opções mais luxuosas.

  • Alimentação: A culinária local é um ponto alto da viagem. Muitos pacotes incluem refeições que oferecem uma oportunidade de provar pratos típicos da região, como o arroz com pequi e outras especialidades do cerrado.

Artesanato de Capim Dourado

Mandala em Capim Dourado, principal artesanato do Tocantins e do Jalapão

Mandala em Capim Dourado, principal artesanato do Tocantins e do Jalapão

O artesanato feito com capim dourado é um dos tesouros culturais do Jalapão. Estas peças únicas, que vão desde joias a objetos decorativos, são feitas de forma sustentável e representam uma importante fonte de renda para as comunidades locais. A compra desses artesanatos apoia a economia local e promove a conservação ambiental.

O capim dourado, recurso natural emblemático do Jalapão, é colhido sob um regime de práticas sustentáveis e tradicionais, sendo um pilar tanto para a preservação ambiental quanto para a manutenção das tradições culturais locais.

A colheita do capim dourado ocorre anualmente, entre setembro e novembro. Este período, definido pela legislação ambiental, coincide com a fase de maturação da planta, quando os talos adquirem sua característica cor dourada. É também o momento anterior à floração, garantindo que a colheita não interfira no ciclo reprodutivo da espécie.

Capim Dourado in natura

Capim Dourado in natura

A atividade de colher o capim dourado é tradicionalmente realizada pelas comunidades quilombolas da região, principalmente pela comunidade de Mumbuca. Estes grupos têm uma relação histórica e cultural profunda com o capim dourado, passando as técnicas de colheita e artesanato de geração em geração.

O processo de colheita é regulado por legislações ambientais estaduais e federais para assegurar a sustentabilidade da prática. Somente os moradores locais e especialmente os membros das comunidades quilombolas têm o direito legal de colher o capim dourado.

Esta medida visa proteger o recurso contra a exploração excessiva e garantir que os benefícios econômicos retornem às comunidades tradicionais. Não existe um sistema formal de certificação para o capim dourado.

No entanto, as normas de colheita são estritamente monitoradas por órgãos ambientais, como o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), para assegurar que as práticas sustentáveis sejam mantidas. Este controle ajuda a preservar a biodiversidade da região e a garantir a continuidade da tradição artesanal.

A colheita do capim dourado no Jalapão é um exemplo notável de como práticas sustentáveis e a valorização da cultura local podem coexistir de forma harmoniosa.

Este equilíbrio entre a conservação ambiental e o desenvolvimento econômico sustentável é essencial para a preservação deste recurso único e para o bem-estar das comunidades que dependem dele.

A manutenção dessas práticas não apenas protege a biodiversidade do cerrado, mas também garante a continuidade de um legado cultural inestimável para as gerações futuras.

As Comunidades Quilombolas

  • Cultura e Tradição: As comunidades quilombolas do Jalapão são guardiãs de uma herança cultural rica e diversa. Suas tradições, práticas agrícolas sustentáveis e conhecimentos ancestrais oferecem aos visitantes uma perspectiva única sobre a história e cultura da região.

  • Turismo Comunitário: Algumas comunidades quilombolas oferecem experiências de turismo comunitário, permitindo aos visitantes uma imersão autêntica em suas tradições e modos de vida.

Desafios e Oportunidades

  • Acessibilidade: A região ainda enfrenta desafios de acessibilidade, com estradas de terra e infraestrutura básica em muitas áreas. Isto, por um lado, preserva a autenticidade da experiência, mas por outro, pode limitar o acesso a alguns visitantes.

  • Preservação e Desenvolvimento: O equilíbrio entre o desenvolvimento turístico e a preservação do meio ambiente e das culturas locais é fundamental. Iniciativas de turismo sustentável e responsável são essenciais para garantir que a beleza e a cultura do Jalapão sejam preservadas para as gerações futuras.

O Jalapão é um destino que oferece não apenas paisagens naturais de tirar o fôlego, mas também uma rica tapeçaria cultural e oportunidades para um turismo mais consciente e sustentável.

Para os que buscam uma experiência autêntica e enriquecedora, o Jalapão é, sem dúvida, um destino imperdível no coração do Brasil.

Impacto Turístico

O Jalapão tem se destacado cada vez mais no cenário turístico nacional e internacional. Anualmente, recebe milhares de turistas, atraídos pela sua beleza natural e pela promessa de uma experiência única em meio à natureza. Embora não haja dados precisos sobre o número exato de visitantes, estima-se que a maior parte seja composta por turistas brasileiros, seguidos por visitantes de países como Estados Unidos, Portugal e Argentina.

O Jalapão é uma região de beleza incontestável e importância ecológica significativa. A sua história, cultura, e as políticas de conservação ambiental aplicadas fazem dele um exemplo de turismo sustentável e responsável. Mais do que um destino turístico, o Jalapão é um patrimônio natural e cultural que merece ser conhecido, respeitado e preservado.

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Descobrindo o Cerrado Brasileiro: os melhores lugares para visitar

O Cerrado Brasileiro é um dos biomas mais ricos e diversificados do planeta. Com mais de 2 milhões de km² de extensão, essa região abriga uma flora e fauna únicas, além de paisagens deslumbrantes. Apesar disso, o Cerrado ainda é pouco explorado pelos turistas brasileiros e estrangeiros.

Em primeiro lugar, é importante destacar que o Cerrado é um bioma extremamente rico em biodiversidade. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, a região abriga cerca de 12 mil espécies de plantas, 837 espécies de aves, 161 espécies de mamíferos e 120 espécies de répteis.

Entre as espécies mais conhecidas estão o lobo-guará, a onça-pintada, o tamanduá-bandeira e a arara-azul. Além disso, o Cerrado também é uma das principais fontes de água do Brasil, com rios que abastecem diversas regiões do país.

Mas não é só isso: o Cerrado também oferece uma série de experiências únicas para quem visita a região. É possível fazer trilhas em meio à natureza, observar animais em seu habitat natural, conhecer comunidades tradicionais e experimentar a culinária típica da região. Alguns dos principais destinos turísticos do Cerrado incluem os Parques Nacionais da Chapada dos Veadeiros e das Emas, a Serra da Canastra e o Jalapão.

Além disso, o Cerrado é um bioma que pode ser visitado em qualquer época do ano. Embora a região tenha duas estações bem definidas – uma seca e outra chuvosa – as paisagens e as atividades disponíveis variam de acordo com a época do ano. Durante a seca, por exemplo, é possível fazer trilhas e observar animais com mais facilidade. Já na época das chuvas, as cachoeiras ficam mais cheias e as paisagens ficam ainda mais exuberantes.

Se você ainda não conhece o Cerrado, ou quer conhecer mais, nós vamos te mostrar alguns destinos incríveis para visitar!

 

Confira a lista:

 

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Maior cidade goiana em extensão é um verdadeiro paraíso histórico, cultural e mineral no coração do cerrado brasileiro

Cerrado Goiano: Um tesouro natural a ser explorado

 

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Goiás)

Foto: Monique Renne

Localizado no estado de Goiás, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros é um verdadeiro tesouro do Cerrado. Reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO, o parque abriga paisagens deslumbrantes, como cachoeiras, cânions, formações rochosas e piscinas naturais. Além disso, é possível fazer trilhas e contemplar a rica biodiversidade local, com espécies de plantas e animais exclusivas desse bioma.

 

Parque Nacional das Emas (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul)

Imagem do turismo

Foto: Setur de Costa Rica

Situado no estado de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o Parque Nacional das Emas é uma área de preservação que guarda tesouros naturais do Cerrado. Com extensas áreas de cerrado preservado, o parque é o lar de animais como o ema, o lobo-guará e o tamanduá-bandeira. Os visitantes podem desfrutar de trilhas ecológicas, observação de aves e passeios de bicicleta, tendo contato direto com a exuberante natureza do Cerrado.

 

Parque Estadual do Jalapão (Tocantins)

Parque é o principal destino turístico do Tocantins

Foto: Daniel Andrade/Governo do Tocantins

Localizado no estado do Tocantins, o Jalapão é um destino perfeito para os amantes da natureza e aventureiros. Com paisagens de tirar o fôlego, como dunas de areia, cachoeiras, rios de águas cristalinas e formações rochosas, o Jalapão encanta por sua beleza intocada. Além disso, é possível realizar atividades como rafting, trilhas, canoagem e banhos em piscinas naturais, explorando a essência do Cerrado em sua forma mais pura.

 

Parque Nacional da Serra da Canastra (Minas Gerais e São Paulo)

Foto:  Serra da Canastra

Localizado nos estados de Minas Gerais e São Paulo, o Parque Nacional da Serra da Canastra abriga uma das nascentes mais importantes do país, o Rio São Francisco. Além da importância histórica e geográfica, o parque possui paisagens deslumbrantes, como cachoeiras, cânions e uma rica flora e fauna. Os visitantes podem realizar trilhas, contemplar as belezas naturais e conhecer um pouco mais sobre a história e a cultura da região.

 

Parque Nacional Grande Sertão Veredas (Minas Gerais e Bahia)

Arquivo:GEDC0711.JPG

Foto: WikiParques

Situado nos estados de Minas Gerais e Bahia, o Parque Nacional Grande Sertão Veredas é uma joia do Cerrado. Com uma área de aproximadamente 230 mil hectares, o parque preserva uma das maiores áreas contínuas de cerrado de todo o Brasil. Suas paisagens são de tirar o fôlego, com extensas veredas, chapadas, serras e rios que cortam o cenário.

No Parque Nacional Grande Sertão Veredas, os visitantes têm a oportunidade de explorar trilhas em meio à natureza exuberante, avistando espécies de animais como o lobo-guará, a onça-pintada, o tamanduá-bandeira e uma infinidade de aves. O parque também é famoso pela sua rica biodiversidade vegetal, com plantas adaptadas ao clima seco e ao solo característico do Cerrado.

Além das atividades de contemplação da natureza, é possível realizar passeios de barco pelos rios, acampar em áreas específicas e aprender sobre a cultura local, que possui uma forte ligação com o cerrado e suas tradições. O Parque Nacional Grande Sertão Veredas oferece uma imersão completa na essência do Cerrado, permitindo que os visitantes apreciem sua beleza e compreendam a importância de sua preservação.

 

Bonito (Mato Grosso do Sul)

flutuacao em bonito

Foto: Camille Panzera

Bonito é um verdadeiro paraíso para os amantes da natureza. A cidade possui algumas das águas mais cristalinas do mundo – uma característica que a torna um dos melhores destinos de mergulho do Brasil. Os visitantes podem nadar com peixes coloridos em meio a uma paisagem de tirar o fôlego. Uma das principais atrações da cidade é a Gruta do Lago Azul, uma caverna com um lago de água cristalina que muda de cor ao longo do dia.

Além disso, Bonito também oferece diversas opções de atividades ao ar livre. O rafting é uma das atividades mais populares na região – uma aventura emocionante que leva os visitantes por corredeiras e quedas d’água. Para aqueles que buscam emoções ainda maiores, o rapel nas cachoeiras pode ser uma ótima opção.

 

Ao visitar o Cerrado Brasileiro, é fundamental respeitar as normas e regulamentos dos parques nacionais, bem como adotar práticas sustentáveis, como o descarte correto de resíduos e a conscientização sobre a conservação da natureza. O turismo responsável contribui para a preservação desse bioma tão rico e único, garantindo que as gerações futuras possam desfrutar de suas maravilhas.

Em suma, o Cerrado Brasileiro oferece uma experiência turística incomparável, com paisagens deslumbrantes, uma biodiversidade única e uma conexão profunda com a natureza. Ao visitar lugares como o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, o Parque Nacional das Emas, o Jalapão, o Parque Nacional da Serra da Canastra e o Parque Nacional Grande Sertão Veredas, os viajantes têm a oportunidade de se maravilhar com a grandiosidade desse bioma e contribuir para sua preservação. Prepare-se para uma viagem inesquecível ao coração do Cerrado Brasileiro.

 

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Foto de Capa: Brasil Escola

Jalapão: conheça a charmosa cidade que está ganhando o coração dos goianos

Mateiros está a 1040 km de Goiânia e 310 km de Palmas, capital do Tocantins e é o portal para entrada no Parque Estadual do Jalapão. Ela está incluída na área do parque e é considerada a “capital do Jalapão”.

Mas não se engane, chegar até lá não é tarefa fácil. É preciso ter um carro traçado 4×4 para enfrentar a estrada ruim e cheia de obstáculos que leva até a cidade. Agora, se você gosta de aventura e está disposto a encarar esse desafio, vai se encantar com as belezas naturais da região!

A cidade de Mateiros recebeu esse nome devido ao elevado número de veados mateiros que existem na região.

Uma curiosidade sobre a cidade é que, Mateiros é o único município tocantinense que faz divisa com o estado do Piauí, além de também fazer divisa com os estados do Maranhão e da Bahia. É, assim, um dos dez únicos municípios do Brasil que fazem divisa com três ou mais estados e/ou países diferentes. Legal né?

Mateiros é um verdadeiro paraíso para os amantes da natureza. Localizada dentro do Parque Estadual do Jalapão, a cidade é cercada por dunas, cachoeiras, rios e lagos cristalinos.

Um dos pontos turísticos mais famosos da região é a Cachoeira do Formiga, que possui águas verde-esmeralda e uma paisagem exuberante. Outro destaque é o Fervedouro do Ceiça, uma nascente com águas tão cristalinas que dá a sensação de estar flutuando.

Além das belezas naturais, Mateiros também é conhecida pela produção de artesanato com capim dourado. Os artesãos locais utilizam essa matéria-prima única para criar peças incríveis, como bolsas, chapéus e luminárias. É possível visitar as comunidades locais e conhecer de perto o processo de produção dessas peças. 

Mateiros é uma cidade que encanta por sua beleza natural e pela riqueza cultural de sua população. Se você está planejando uma viagem para o Jalapão, não deixe de incluir a cidade em seu roteiro. Com certeza, você vai se surpreender com tudo o que essa charmosa cidade tem a oferecer.

 

Conheça agora alguns dos pontos turísticos mais famosos de Mateiros e redondezas, que tem deixado os goianos apaixonados:

 

Dunas do Jalapão

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Foto: Melhores Destinos

As Dunas do Jalapão formam um belo cartão-postal e colocou o local no mapa do turismo brasileiro. O horário indicado para essa visita é ao final da tarde ou ao nascer do sol, quando o dourado das dunas é tão intenso que formam um espetáculo diante dos olhos de quem vê. O trajeto é percorrido de carro e depois uma pequena caminhada do estacionamento até o topo da duna principal. Elas estão localizadas no Parque Estadual do Jalapão e é necessário que as regras do parque sejam seguidas. 

 

Cachoeira do Formiga

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Foto: Melhores Destinos

As águas da Cachoeira do Formiga têm um belo tom esverdeado e são cristalinas, deixa qualquer pessoa sem palavras! A queda d’água não é grande, mas a piscina que se forma é um ótimo local para banho, sem contar que possui a temperatura ideal. Existe também uma área para camping e o acesso é fácil e se você busca tranquilidade evite ir em dias de feriados prolongados.

 

Fervedouro do Ceiça

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Foto: Melhores Destinos

Você vai se encantar quando conhecer os fervedouros do Jalapão. Os fervedouros são nascentes de rios subterrâneos que formam uma piscina natural, pois como não tem espaço para vazão a pressão da água que sai do lençol freático faz as pessoas flutuarem. O Fervedouro do Ceiça é o mais famoso da região e foi o primeiro a ser descoberto. Algumas regras tem de ser cumpridas para a visitação do local, inclusive o tempo de permanência no local é limitado.

 

Cachoeira da Velha

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Foto: Melhores Destinos

A Cachoeira da Velha é mais uma das atrações do Jalapão, ela é formada por duas quedas d’água de 20 m de altura e é alimentada pelas águas do Rio Novo. Existem passarelas no local para auxiliar na admiração da cachoeira e por conta do seu tamanho e força, não é possível que banhos sejam tomados. Entretanto, você pode admirar a paisagem, tirar várias fotos e acampar nas praias formadas acima da queda.

 

Serra do Espírito Santo

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Foto: Melhores Destinos

É no Mirante da Serra do Espírito Santo que você terá uma visão incrível do Parque do Jalapão. Fica a 30 km de Mateiros e para chegar ao topo é necessário percorrer uma trilha íngreme de 500 m, a trilha conta com corrimão e banquinhos para descanso. Os melhores horários para observar é ao nascer do sol e quando ele se põe. Para isso, saia algumas horas antes. É importante roupa adequada para esse passeio – como calçado fechado – e também é necessário levar lanche e água. O passeio não é indicado para quem tem dificuldade de locomoção. 

 

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Foto de capa: Melhores Destinos

Cidade próxima do Jalapão tem belíssima cultura popular representada pelos tradicionais “Caretas”

Lizarda, situada a 282 km de Palmas está a uma altura de 600 metros acima do nível do mar e possui uma população de 3.725 habitantes (IBGE).

O município está inserido no Roteiro Turístico Encantos do Jalapão e é a porta de acesso para os maranhenses à região. Desempenhando um papel importante no projeto de integração das rotas turísticas Chapada das Mesas-Jalapão.

Com cachoeiras e vistas incríveis, Lizarda está no Mapa de Turismo do Tocantins. A cidade está localizada entre morros e elevações curiosas.

Registro de Marcas em Lizarda, TO | Registrar Marca - Tocantins | Consolide  - Registro De Marcas

Foto: Consolide

Para conhecer Lizarda, contamos um pouco da história da cidade e alguns atrativos históricos e turísticos da cidade.

Acompanhe:

 

Festa dos Caretas de Lizarda

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Foto: Sesc Paraná/Divulgação

A cidade tocantinense é conhecida também, pela tradição da Festa dos Caretas. Com a intenção de provocar medo nas pessoas e proteger um espaço onde guardam cana-de-açúcar, um grupo de homens cobre o rosto com máscaras. Com isso, se caracterizam como os Caretas de Lizarda. Quem se atrever tentar roubar seus mantimentos leva chicotada dos Caretas, numa manifestação da cultura popular que se assemelha a um espetáculo teatral.

Esta manifestação, tradicional da região do Jalapão, acontece durante a Semana Santa. Especificamente na Sexta-Feira da Paixão, seguindo até a madrugada de Sábado da Aleluia. 

As máscaras dos caretas são confeccionadas em couro, papel ou cabaça. Já seus cipós (chicotes) são feitos de sola ou trançados de palha de buriti.

A proteção à cana-de-açúcar pode ter relação com a crença da população de que, no calvário, Jesus Cristo foi açoitado com pedaços de cana. Na encenação, os caretas tentariam impedir esse sofrimento.

Antecedidos por rezas, roda de dança e subida no ‘pau-de-sebo’, os 12 mascarados surgem entre 11 e 12 horas da noite, vestidos com saias de folhas de bananeiras secas e de embiras de buriti. 

Na parte de cima do corpo, panos de juta marrom, enrolam-se sinuosamente. 

Os Caretas ganharam até documentário. Clique AQUI para assistir. 

 

História da Cidade

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Foto: Prefeitura de Lizarda

Em 1824, veio do Estado do Piauí  uma familia sob a chefia de José Benedito da Silva,que saiu de sua terra natal à procura de regiões mais proprícias  para lavoura  e criação de gado.Ele percorreu grande parte do Maranhão e ao entrar no território goiano, hoje Tocantins,gostou das terras que ali encontrou. Então, fundou uma fazenda que se deu o nome de Boa Sorte,onde seria sua nova morada.

Mais tarde,dado o desenvolvimento de suas atividades, para ali afluíram outras familias, tanto de outros estados quanto de lugares circunvizinhos,pessoas como José Dionísio de Sousa, que casou com sua única filha que se chamava  Lizarda  Maria de Freitas e com ela teve dez filhos.

Após algumas décadas, a fazenda foi tomando forma de povoado e continuou com o mesmo nome até a elevação à vila. Tempos depois, o Governo Estadual fez a revisão territorial administrativa de Goiás e adtou a transferência do nome de Boa Sorte para Perotaba. Em homenagem à Dona Maria de Freitas, o nome foi transferido para Lizarda, conforme Decreto Estadual n°830-5 de 1943.

Por ato do Governo do Estado, o Distrito de Lizarda ganhou faros de cidade e categoria de município com a Lei n°891, de 11 de novembro de 1953, época em que foi desmembrado do município de Pedro Afonso. Leônidas de Sousa Brito foi o primeiro Prefeito nomeado. Após a emancipação política, Lizarda melhorou bastante. Em 1957 foram construídos os trechos rodoviários que lhe davam acesso.

Dona Lizarda, em vida, reuniu os filhos e pediu-lhes que uma parte de sua herança fosse aplicada na construção de uma capela sobre seu túmulo. O lugar de sua sepultura também foi escolhido por ela. José Pinto foi o construtor da obra. A Capela “Nossa Senhora da Conceição” construída em 1937, a pedido de dona Lizarda Maria de Freitas, é considerada patrimônio histórico do município.

Lizarda tem casarões coloniais pelas suas ruas, valendo uma voltinha pelo centro da cidade. 

 

Cachoeira da Arara

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Foto: Governo do Tocantins

 

Com entrada franca, o local é ideal para um banho refrescante.

Acesso: através da Estrada da Mansinha

 

Mais Informações

 

Prefeitura Municipal de Lizarda

Endereço: Praça Leopoldo Lustosa Filho, N˚ 253 – Centro, Lizarda, Tocantins

Telefone:  (63) 3539-1160

Site: https://www.lizarda.to.gov.br/

Email: [email protected]

 

Hotel Maragojipe

Endereço: Av. Boa Sorte, 280, Centro – Lizarda

Telefone: (63) 3539-1129

 

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Foto de Capa: Prefeitura de Lizarda

Paraíso ecológico no Tocantins com dunas gigantes e águas que recordam a Lagoa Azul foi eleito o quinto melhor lugar para se viajar no Brasil

A região do cerrado brasileiro é famosa pelos fervedouros com águas transparentes que englobam vários municípios de diferentes áreas de preservação, entre elas o Parque Estadual do Jalapão. Criado em 2001, o parque abrange uma área de 159 mil metros quadrados.

Localizado no estado do Tocantins, a área do parque mais turística engloba os municípios de Novo Acordo, Ponte Alta, Mateiros e São Félix. É nessa região onde estão concentrados os principais pontos turísticos e roteiros do Jalapão. Porém, a APA (Área de Preservação Ambiental) se distribui por 10 municípios.

Mateiros, principal base para quem visita a região, está distante 300 km da capital Palmas e 1040 km de Goiânia.

As principais atrações do Jalapão são as nascentes de águas transparentes, chamadas de fervedouros, onde não é possível afundar devido à forte pressão da água que joga para cima. Por ali é bonito de dia e de noite, no nascer ou pôr-do-sol e sob a luz da lua os visuais incríveis estão garantidos.

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Pôr-do-sol no Jalapão. Foto: Guia Vitor Macedo

8447c233b8fc616226e3cdadfdb9db1c.jpgNascer da Lua no Jalapão. Foto: Guia Vitor Macedo

Mas há muito mais o que fazer no Jalapão, além dos fervedouros. Cachoeiras, prainhas, rios cristalinos, formações rochosas, dunas e chapadas se espalham pela imensidão do cerrado onde só se chega com veículos 4×4.

O aeroporto mais próximo é o de Palmas. E o melhor a se fazer é contratar uma agência ou guia local, com veículos 4×4. Se você tiver um carro adequado, pode apenas contratar um guia.

O importante é não transitar sem guia, pois a densidade demográfica ali não chega a um habitante por quilômetro quadrado (você dirige por horas sem ver ninguém pelo caminho).

A melhor época para conhecer o deserto tocantinense é entre maio e setembro, onde chuvas são menos frequentes. O ideal é fechar um pacote de 4 a 6 dias para conhecer bem a região. Geralmente esses passeios já incluem guia, carro, comida e hospedagem.

A viagem para é chamada de expedição, o caminho é cheio de balanços e as estradas são extremamente inóspitas. Mas todo cansaço da viagem é recompensado cachoeiras cristalinas, piscinas naturais verde-esmeralda, chapadões e dunas alaranjadas de até 40 metros de altura. Um verdadeiro deserto das águas, como sugere o apelido dado à região.  

O Jalapão, como é conhecido, é literalmente um deserto com oásis belíssimos pelo caminho. Ele foi eleito como o 5º melhor e mais seguro roteiro de viagem do Brasil. Com destaques nos quesitos atrações, simpatia e segurança; sendo a segurança o melhor serviço oferecido no atrativo.

A pesquisa “Melhores Destinos” contou com a participação de quase 15 mil leitores do informativo, considerando viagens realizadas em 2022. A avaliação levou em consideração quesitos como custo-benefício, atrações, receptividade/simpatia, gastronomia e segurança.

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A companhia de policiamento conta com veículos off road adequados para as adversidades naturais locais – Foto: Polícia Militar/Governo do Tocantins

Além de tudo isso, o Jalapão foi agraciado com uma verdadeira jóia natural: o capim dourado. Flores com finas hastes douradas que reluzem ao sol. Ele só nasce ali nas veredas do Jalapão e, a partir das mãos talentosas de artesãos da região, dão origem a joias e acessórios que fazem sucesso em todo o mundo.

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Capim dourado “in natura”. Foto: Guia Vitor Macedo

As técnicas de manuseio do Capim Dourado, no Jalapão, foram aprendidas no ínicio dos anos 1930, como herança das comunidades quilombolas que ali viviam. Mas o produto só foi ganhar popularidade e reconhecimento em todo território nacional no fim dos anos noventa.

Para você conhecer esse paraíso ecológico que fica “logo ali”, nós fizemos um roteiro com as principais atrações do Jalapão. 

Confira:

 

Cachoeira da Velha

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Foto: Guia Vitor Macedo

Alimentada pelas águas do Rio Novo, a Cachoeira da Velha, localizada dentro do Parque Estadual do Jalapão, é a maior da região – são duas quedas que completam, juntas, cerca de 100 metros de largura e e 15 de queda livre. 

Não é permitido tomar banho ali, mas é possível fazer um rafting pela cachoeira ou unir a visita à Prainha do Rio Novo. 

 

Fervedouros

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Foto: Guia Vitor Macedo

Os fervedouros são atrações únicas e surreais, só vistas no Jalapão. As nascentes oriundas de lençóis freáticos de grande profundidade emergem com bastante pressão e não permitem que os visitantes afundem.

Atualmente há entre 15 e 20 fervedouros no Jalapão e aos poucos, novos vão sendo descobertos em meio à imensidão do Cerrado. Possuem diferentes tamanhos e geralmente tem as bordas rasas e o fervedouro profundo no centro

Apesar da profundidade chegar a 70 metros, você enxerga a areia no fundo, sente ela, mas ela está suspensa (parece areia movediça), dando a falsa impressão que aquele lugar é raso, mas o impressionante é que não afunda.

Cada fervedouro no Jalapão possui sua infraestrutura, geralmente simples, com banheiro, redário e restaurante. O Fervedouro Bela Vista é o mais bem estruturado que conta inclusive com pousada.

O tempo de visitação em cada fervedouro é limitado, geralmente em 20 minutos para cada grupo de 6 a 10 pessoas, dependendo do tamanho. Todos são acessíveis através de trilhas curtas após chegar ao receptivo.

 

Cachoeira do Formiga

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Foto: Guia Vitor Macedo

Apesar de sua queda de pouco mais de 1 metro de altura, a cachoeira da Formiga é classificada por muitos, como uma das mais bonitas do Brasil. Isso se deve à extrema beleza de suas águas azuis super transparentes.

A piscina natural da cachoeira é um pouco profunda e não dá pé logo abaixo da queda, mas logo abaixo há outra piscina natural mais rasa, ideal para um banho mais tranquilo.

 

Cachoeira das Araras

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Foto: Guia Vitor Macedo

Com altura de aproximadamente 10 metros, acachoeira das Araras se divide em duas quedas lado a lado com espaço para uma bela vegetação verde atrás dela.

Sua piscina natural de águas verdes e cristalinas é boa para banho, porém, é um pouco profunda em alguns pontos com pedras de grande tamanho no fundo.

Mesmo quem não sabe nadar pode contornar seu poço e ir tirar fotos atrás dela, entre as duas quedas.

 

Dunas do Jalapão

Foto: Guia Eduan de Lara

Localizada no coração do parque estadual, as Dunas do Jalapão é talvez o principal cartão postal do destino. O pôr do Sol nas dunas douradas é uma das atrações imperdíveis do Jalapão, Tocantins.

O conjunto das dunas do Jalapão é formado pela erosão das rochas de arenito existentes na região de coloração dourada. Ao lado das dunas o riacho e as palmeiras de buriti completam o cenário de beleza única em meio ao cerrado do Tocantins.

O visual do alto das dunas é fantástico, de onde se descortina algumas das mais belas paisagens do Jalapão, com a serra do Espírito Santo e suas falésias coloridas, e as veredas com buritis.

As dunas do jalapão são quase sempre visitadas no final da tarde, quando os visitantes ficam para ver o belíssimo pôr do Sol, refletindo nas areias douradas, que é realmente um dos mais lindos do Brasil.

 

Pedra Furada

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Foto: Guia Vitor Macedo

Além do portal principal há outras aberturas no rochedo que rendem belas fotos, além do visual da imensa chapada nos arredores. É também um dos lugares preferidos para apreciar o pôr do Sol.

O local conta com receptivo com banheiros e fica no município de Ponte Alta do Tocantins. A atração faz parte dos roteiros no Jalapão e também das Serras Gerais do Tocantins.

 

Cânion Sussuapara 

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Foto: Guia Vitor Macedo

Apesar de pequeno, o Cânion Sussuapara é uma atração de grande beleza, escondido no meio da mata. Sua característica mais marcante são as inúmeras raízes que descem os penhascos de mais de 10 metros de altura, por onde a água fica escorrendo.

Uma escadaria leva ao interior do pequeno cânion, onde escorre um riacho entre as estreitas paredes. A caminhada termina em uma pequena queda d’água que surge espremida entre as rochas.

O acesso se dá através de uma curta trilha a partir da estrada. No final da trilha fica o receptivo de controle, pois como o cânion é pequeno, há um limite de pessoas dentro dele.

 

Serra do Espírito Santo e Morro do Saca Trapo

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Foto: Guia Vitor Macedo

Localizada próximo às dunas do Jalapão, a Serra do Espírito Santo é visível de vários pontos da região. A montanha é um platô semelhante e suas bordas possuem falésias coloridas de arenito.

Algumas agências oferecem a opção de fazer o trekking até o topo para ver o nascer do Sol. É uma trilha bem puxada, porém o visual é incrível.

Junto à extremidade Sul da Serra do Espírito Santo fica o Morro do Saca Trapo, uma montanha menos e de forma cônica, que é bastante fotografada a partir da rodovia TO-255.

 

Serra da Catedral 

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Foto: Guia Vitor Macedo

A Serra da Catedral é uma formação rochosa semelhante à fachada de uma catedral, uma atração contemplativa localizada próximo à estrada TO-030.

O local é ponto de parada obrigatório para fotos na expedição ao Jalapão, Tocantins. Para os mais aventureiros há uma trilha que leva ao topo da montanha.

 

Comunidade Quilombola Mumbuca e Rio Novo

Comunidades quilombolas do Jalapão recebem projeto de turismo de base  comunitária

Foto: Governo do Tocantins

As comunidades quilombolas são comuns no Jalapão, Tocantins, e algumas delas se integraram ao turismo sustentável. Na comunidade quilombola de Rio Novo há um delicioso buffet de comida caseira feito no fogão a lenha.

Já na comunidade Quilombola Mumbuca, há a mais completa loja de artesanato de capim dourado do Jalapão.

 

Além de todos esses atrativos ainda é possível fazer outras atividades no parque como rafting, rapel e tirolesa (em alguns roteiros). Além de vivências culturais como em comunidades quilombolas, projetos e observar a produção de artesanatos, como a famosa viola de buriti.

E aí ficou com vontade de conhecer esse paraíso ecológico? Arrume as malas e se jogue na estrada!

 

Mais Informações

 

Centro de Atendimento ao Turista (CAT) – Ponte Alta do Tocantins

Telefone: (63) 3378-1570

 

Guias Locais

Vitor Macedo

Telefone: (63) 98109-1054

 

Eduan de Lara

Telefone: (63) 99107-0653

 

Murilo Motta

Telefone: (63) 98402-2316

 

Agências de Turismo

Férias no Jalapão

Telefone: (63)999110-8971

 

JalaBob

Telefone: (63) 99294-6801

 

Jalapão Expedições

Telefone: (63) 3028-3068

 

Hotéis e Pousadas

Pousada Santa Helena

Telefone: (63) 99971-1058

 

Águas do Jalapão

Telefone: (63) 98467-6740

 

Pousada São Félix

Telefone: (63) 99995-1019

 

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Foto de Capa: Guia Eduan de Lara

Entenda porque a pequena cidade que é o coração do Jalapão está deixando os goianos encantados

Mateiros está a 1040 km de Goiânia e 310 km de Palmas, capital do Tocantins e portal para entrada no Parque Estadual do Jalapão. Mateiros está incluída na área do parque e é considerada a “capital do Jalapão”.

A cidade de Mateiros recebeu esse nome devido ao elevado número de veados mateiros que existem na região. O município faz parte da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, possui diversas belezas naturais e seu ponto forte é o ecoturismo. Além disso, é referência na produção de artesanato com capim dourado.

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Foto: Melhores Destinos

O acesso até Mateiros não é pavimentado, sendo indispensável um carro traçado 4×4 para chegar até lá, já que a estrada é bem ruim. 

Mateiros é o único município tocantinense que faz divisa com o estado do Piauí, além de também fazer divisa com os estados do Maranhão e da Bahia. É, assim, um dos dez únicos municípios do Brasil que fazem divisa com três ou mais estados e/ou países diferentes. Legal né?

Conheça agora alguns dos pontos turísticos mais famosos das redondezas de mateiros, que tem deixado os goianos apaixonados por essa pequena cidade:

 

Dunas do Jalapão

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Foto: Melhores Destinos

As Dunas do Jalapão formam um belo cartão-postal e colocou o local no mapa do turismo brasileiro. O horário indicado para essa visita é ao final da tarde ou ao nascer do sol, quando o dourado das dunas é tão intenso que formam um espetáculo diante dos olhos de quem vê. O trajeto é percorrido de carro e depois uma pequena caminhada do estacionamento até o topo da duna principal. Elas estão localizadas no Parque Estadual do Jalapão e é necessário que as regras do parque sejam seguidas. 

 

Cachoeira do Formiga

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Foto: Melhores Destinos

As águas da Cachoeira do Formiga têm um belo tom esverdeado e são cristalinas, deixa qualquer pessoa sem palavras! A queda d’água não é grande, mas a piscina que se forma é um ótimo local para banho, sem contar que possui a temperatura ideal. Existe também uma área para camping e o acesso é fácil e se você busca tranquilidade evite ir em dias de feriados prolongados.

 

Fervedouro do Ceiça

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Foto: Melhores Destinos

Você vai se encantar quando conhecer os fervedouros do Jalapão. Os fervedouros são nascentes de rios subterrâneos que formam uma piscina natural, pois como não tem espaço para vazão a pressão da água que sai do lençol freático faz as pessoas flutuarem. O Fervedouro do Ceiça é o mais famoso da região e foi o primeiro a ser descoberto. Algumas regras tem de ser cumpridas para a visitação do local, inclusive o tempo de permanência no local é limitado.

 

Cachoeira da Velha

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Foto: Melhores Destinos

A Cachoeira da Velha é mais uma das atrações do Jalapão, ela é formada por duas quedas d’água de 20 m de altura e é alimentada pelas águas do Rio Novo. Existem passarelas no local para auxiliar na admiração da cachoeira e por conta do seu tamanho e força, não é possível que banhos sejam tomados. Entretanto, você pode admirar a paisagem, tirar várias fotos e acampar nas praias formadas acima da queda.

 

Serra do Espírito Santo

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Foto: Melhores Destinos

É no Mirante da Serra do Espírito Santo que você terá uma visão incrível do Parque do Jalapão. Fica a 30 km de Mateiros e para chegar ao topo é necessário percorrer uma trilha íngreme de 500 m, a trilha conta com corrimão e banquinhos para descanso. Os melhores horários para observar é ao nascer do sol e quando ele se põe. Para isso, saia algumas horas antes. É importante roupa adequada para esse passeio – como calçado fechado – e também é necessário levar lanche e água. O passeio não é indicado para quem tem dificuldade de locomoção. 

 

Quer receber nossas dicas e notícias em primeira mão? É só entrar em um dos grupos do Curta Mais. Basta clicar AQUI e escolher.

Foto de capa: Melhores Destinos

Acampamento glamuroso é a nova sensação para os turistas de luxo no Jalapão

Os visitantes do Jalapão estão encantados com a nova opção de hospedagem de luxo na região. Trata-se do Glamping de luxo, o acampamento glamuroso. 

 

Essa é uma modalidade de hospedagem que surgiu no Reino Unido e vem se espalhando por vários países, inclusive o Brasil. 

 

Junção das palavras palavras “glamour” e “camping”, esse conceito de hospedagem trabalha com o ideal de que o viajante se hospede junto à natureza tal como em um acampamento, mas sem abrir mão de algumas comodidades encontradas apenas em hotéis. Entre elas estão:  como cama confortável, banheiro privativo, com chuveiro quente;  refeições de alto nível e passeios fabulosos.

 

 O Jalapão 

 

O parque estadual do Jalapão é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza localizada na região leste do estado do Tocantins. 

O território do parque, com uma área de 158 970,95 ha, está distribuído pelos municípios de Mateiros e São Félix do Tocantins.

Criado em 12 de janeiro de 2001, Jalapão é o maior parque estadual do Tocantins. A vegetação no parque é predominantemente a de cerrado ralo e a de campo limpo com veredas.

As paisagens do “deserto” do Jalapão, dão impressionantes: dunas de até 30 m de altura, cachoeiras, rios cristalinos, corredeiras, chapadas e formações rochosas de diferentes tons. 

Além disso, uma mata de transição entre cerrado e caatinga, na qual predomina uma vegetação rasteira típica das savanas.

 

A fauna da região, que fica 172 km da capital Palmas, também é rica. Destaque para onças-pintadas, jacarétingas, jabutis, suçuaranas, lobos-guará, raposas, tatus, gatos-do-mato e jacarés. Para completar, é possível praticar birdwatching. 

Entre as espécies presentes estão patos-mergulhões, Inhambu, picapau-do-campo, Carcará, gaviões, emas, seriemas, periquitos, gaviões, perdizes e araras (azuis, vermelhas e canindé).

 

Leia também: https://www.curtamais.com.br/goiania/picanha-brasileira-e-a-segunda-melhor-comida-do-mundo

 

 

Safari no Centro-Oeste: lugares perfeitos para fotografar a natureza e a vida selvagem

Quando falamos em safari, certamente você deve imaginar aquelas expedições feitas nas savanas da África, que podem ser realizadas com a intenção de caça, ou apenas passeios turísticos mesmo. Por esse motivo, muita gente tem vontade de pelo menos uma vez na vida ir até lá, e certamente, poderia ser uma experiência muito válida.

Mas você sabia que é possível fazer um safari aqui no Brasil? Apesar de não ter os atrativos da África do Sul, a região Centro-Oeste do país pode ser um destino perfeito para quem tem vontade de viajar até as terras africanas no intuito de curtir um safari. Na região brasileira, dá para fazer um passeio tão agradável e admirar o melhor da fauna e flora selvagem do cerrado. Confira aonde:

Parque Nacional das Emas – Goiás

O parque nacional das Emas fica no sudoeste de Goiás, nas fronteiras com o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul. Junto com a chapada dos Veadeiros, ele foi declarado patrimônio natural da humanidade pela Unesco, em 2001. Uma das grandes diferenças entre a chapada e o parque é o relevo: enquanto a primeira se caracteriza pelas variações de altitude e pode alcançar até 1.600 metros, o segundo é mais nivelado.

Os amplos espaços cobertos de capim podem até parecer monótonos se comparados às vistas estonteantes de outros parques do cerrado brasileiro. Mas essa reserva não foi feita para se olhar de longe, e sim de perto. Suas maiores belezas estão nos pequenos detalhes: as flores silvestres que crescem após o início das chuvas, as cerca de 400 espécies de aves – araras, corujas, gaviões, periquitos, pica-paus -, as árvores retorcidas de casca grossa, os cupinzeiros de até dois metros de altura que emitem luzes fosforescentes em determinadas épocas do ano. Cada visitante terá seus próprios flagrantes, que merecem ser registrados em uma expedição fotográfica.

Além da vastidão dos campos, eventualmente pontilhados por áreas arbóreas, o parque possui vales úmidos e cursos d’água. O principal rio é o Formoso, cujas águas azuladas são tão limpas que não conseguem camuflar as pedras. Para chegar até ele, atravessa-se uma agradável trilha de 2,5 quilômetros, que termina em um merecido banho.

Principais atrativos

O Parque possui 354 km de trilhas, sendo algumas auto-guiadas e outras com acesso apenas com a presença de guias credenciados. Além disso, o PNE também oferece, com o apoio de terceiros, as seguintes atividades eco-turísticas:

Passeio de bote
Com duração de aproximadamente 2 horas, o passeio pode ser feito com ou sem flutuação com equipamento de mergulho. O visitante vai descendo de bote e pode mergulhar em pontos onde o instrutor do bote orientar.

Boia Cross
Com duração de aproximadamente 40 minutos, o passeio é feito em um trecho do rio Formoso com maior intensidade de corredeiras.

Ciclismo
Pode ser feito com a própria bicicleta, ou alugar uma disponíveis nos portões do Bandeira e Jacuba.

Passeio no Carro Safári
Com duração de até 8 horas e capacidade máxima para 20 pessoas, o carro safári é um passeio completo pelo Parque. Sempre que o carro safári for locado, haverá um guia acompanhando.

Serviço:
O Parque Nacional das Emas possui duas entradas: uma a 88 km da cidade de Mineiros e outra a 30 km da cidade de Chapadão do Céu, ambas em Goiás. Para ir ao parque, os turistas devem fazer um agendamento online no site do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela administração da unidade.

CAT Mineiros:

Endereço: Avenida Alessandro Marchió, N169, Centro. Telefone: (64) 3661-0006. Email: [email protected]

Agências de turismo:
Trekking Turismo – Mineiros (GO) Telefone: (64) 9611-5259
Trilhas do Cerrado – Mineiros (GO) Telefone: (64) 9954-4017

CAT Chapadão do Céu: Telefone: (64) 3634-151

Jalapão – Tocantins

Coladinha ao Centro-Oeste, localizada ao leste de Tocantins, a região do Jalapão ainda é pouco conhecida até mesmo entre turistas brasileiros, mas cada vez mais atrai amantes da natureza por causa de sua área de 34 mil quilômetros quadrados cortada por rios, riachos e ribeirões de água límpida, além de dunas e cachoeiras.

Os fervedouros, pequenos rios em que nada afunda, são certamente as atrações mais famosas de Jalapão, mas a natureza intacta da região também favorece outro tipo de passeio: safári com veículos adaptados que permite contato próximo com animais e com uma paisagem deslumbrante única.

Além de poder ver de perto raposas, papagaios, lobo-guará, arara-azul, capivara, tucano, entre outros animais, os turistas ainda realizam caminhadas, canoagem e banhos em praias fluviais, sob temperaturas médias de 30 a 35 ºC.

Devido à localização geográfica do Jalapão, as chuvas costumam ser pontuais, principalmente no meio do dia e à noite. Apesar de não existir foco de febre amarela, é recomendável que os visitantes tomem uma vacina pelo menos 10 dias antes da chegada no Tocantins.

Outras informações: Korubo Expedições

Como chegar

Não há voos comerciais no Jalapão e a única maneira de chegar à região é por via terrestre. Para quem sai de São Paulo de ônibus, o destino mais próximo é a cidade de Porto Nacional (TO).

 

Pantanal – Mato Grosso

No Pantanal, fazendas que mesclam a pecuária com o ecoturismo, encontraram uma oportunidade única para fazer da conservação de espécies ameaçadas e áreas protegidas, uma fonte de renda importante. Às vezes por conta própria, as vezes em parceria com projetos de conservação da biodiversidade.

Refúgio Ecológico Caiman/Onçafari

Um exemplo de parceria com projetos de conservação, é o que acontece entre o Refúgio Ecológico Caiman e o Onçafari. O Onçafari é uma iniciativa privada, sem fins lucrativos, que através da habituação de onças-pintadas tornou muito mais fácil a visualização destes felinos que até pouco tempo atrás eram praticamente fantasmas nas florestas.

A habituação nada mais é do que acostumar animais à presença dos veículos de safári, através de técnicas bem estruturadas, onde o animal começa a perceber o carro com os turistas como se fosse uma árvore e sabe que não lhe causará mal nenhum. Portanto, continuam agindo normalmente como se os turistas e pesquisadores não estivessem lá! Lembrando que habituação é diferente de domesticação! As onças continuam 100% selvagens e o avistamento só pode ser feito de dentro do carro, seguindo normas de segurança rígidas.

O Refúgio Ecológico Caiman é uma fazenda na zona rural de Miranda, MS, e recebe hóspedes que vão em busca de conexão com a natureza e férias em um lugar genuinamente selvagem. Assim, a parceria com o Onçafari, causou um aumento significativo no aumento de avistamentos de onças, consequentemente um aumento expressivo no número de hóspedes.

Fazenda San Francisco

Um outro exemplo, é a Fazenda San Francisco, também localizada em Miranda, MS. Ao mesmo tempo que possuem lavouras de arroz e criação de gado, a fazenda é conhecida mesmo pela pousada e por passeios turísticos que remetem aos visitantes um verdadeiro estilo de vida pantaneiro.

A fazenda aceita hóspedes do mundo todo, tanto para passarem a noite, quanto para apenas passarem o dia em suas dependências. Durante o dia, safáris fotográficos levam os visitantes para o meio das planícies alagadas da fazenda para o avistamento da mais rica fauna que o Pantanal pode oferecer: Jacarés, ariranhas, jaguatiricas, sucuris, tuiuiús, araras (uma infinidade de espécies de aves), além de é claro, a rainha das matas, a Onça-pintada.

Passeios de chalana em um braço do Rio Miranda, passeios à cavalo, trilhas… enfim, uma infinidade de opções para quem quer uma aventura real no Pantanal. Porém é de noite que as chances são maiores de ver os grandes felinos!

Para os hóspedes que escolhem a pernoite, um safári noturno acontece, onde as chances de ver animais com hábitos noturnos aumenta, como corujas, urutaus, jaguatiricas e onças-pintadas.

Fotos: Divulgação/Reprodução Instagram