Eleição em Goiânia deve ter esquerda e direita divididas

Esquerda conta com dois pré-candidatos à prefeitura, enquanto cinco nomes se apresentam como opções da direita. Leia esta e outras notícias na coluna política do Curta Mais

Rafael Vaz
Por Rafael Vaz
Disputa pela Prefeitura de Goiânia deve dividir políticos de esquerda e direita. (Foto: Secom)
Disputa pela Prefeitura de Goiânia deve dividir políticos de esquerda e direita. (Foto: Secom)

Faltando menos de quatro meses para o eleitor ir às urnas decidir os próximos prefeitos e vereadores das cidades brasileiras, em Goiânia, a disputa pela prefeitura já é marcada pela divisão nos dois campos ideológicos. Esquerda e direita contam com pré-candidatos distintos, cada um com suas próprias articulações e estratégias com foco nas eleições.

Adriana Accorsi (PT) é o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a disputa. A deputada federal segue em contato com partidos de centro na tentativa de fortalecer sua base, mas também enfrenta o desafio de unir a própria esquerda, uma vez que o PCdoB lançou o ex-deputado estadual Fábio Tokarski para concorrer ao Paço.

Do outro lado do espectro político, a direita têm, até o momento, pelo menos cinco pré-candidatos: Gustavo Gayer (PL), Humberto Teófilo (DC), Leonardo Rizzo (Novo), Sandro Mabel (UB) e Vanderlan Cardoso (PSD).

Gayer é o preferido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enquanto Mabel tem o apoio da base do governador Ronaldo Caiado (UB). Em uma tentativa de fortalecer sua candidatura, Mabel já ofereceu ao PL a vaga de vice em sua chapa, mas o partido de Bolsonaro rejeitou a proposta e reafirmou que terá Gayer como candidato.

Centro
Há, ainda, dois pré-candidatos que não se intitulam nem de direita, nem de esquerda: o jornalista Matheus Ribeiro (PSDB) e o prefeito Rogério Cruz (Solidariedade). O atual chefe do Executivo, inclusive, se autodenominou como “divisor de águas, ou seja, centro”.

Imbróglio
Agenor Mariano Thiago Albernaz são os nomes do MDB para a vice de Sandro Mabel. Falta combinar com o grupo do presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (UB), que articula para indicar um nome para a vaga.

Comparação
Até o momento, nove pré-candidaturas foram apresentadas para a disputa pela prefeitura de Goiânia. Esse número é menor do que o registrado em 2020, quando 14 candidatos concorreram. Vale lembrar que Adriana, Gayer e Vanderlan também concorreram ao cargo nas últimas eleições. Vanderlan chegou ao segundo turno, enfrentando Maguito Vilela (MDB), mas acabou sendo derrotado. Adriana e Gayer, por sua vez, foram eliminados no primeiro turno, ficando em terceiro e quarto lugares, respectivamente.

Separados
Apesar da reaproximação entre o governador Ronaldo Caiado e o ex-presidente Jair Bolsonaro, União Brasil e PL devem ficar em palanques adversários nos cinco maiores colégios eleitorais de Goiás. Além de Goiânia, os partidos não farão parte da mesma aliança em Aparecida, Anápolis, Rio Verde e Luziânia. Bolsonaro, inclusive, já anunciou que visitará Goiás na próxima semana para impulsionar nomes do seu partido às prefeituras.

Aparecida de Goiânia
A coluna apurou que Caiado, o vice-governador Daniel Vilela (MDB) e o ex-prefeito Gustavo Mendanha (MDB) já possuem os resultados de pesquisas qualitativas e quantitativas sobre os pré-candidatos a prefeito. O trio utilizará esses dados para definir quem será o candidato da base governista na cidade.

Suspense
O prazo para que o prefeito Vilmar Mariano (UB) viabilize sua candidatura está se esgotando. Caso não consiga reduzir a diferença de quase 30 pontos em relação a Alcides Ribeiro (PL), o atual chefe do Executivo deve ser retirado da disputa. Nesse cenário, o ex-deputado federal Leandro Vilela (MDB) é apontado como provável substituto.

Legislativo
14 de julho – A Câmara Municipal de Goiânia aprovou o Dia Municipal da Associação dos Hospitais do Estado de Goiás. A inclusão da data no calendário de eventos visa conscientizar a sociedade sobre a relevância da entidade. Autoria do vereador Lucas Kitão (UB).

Cultura – Na Assembleia Legislativa de Goiás, o Plenário deu o primeiro aval ao Plano Estadual de Cultura. A proposta encaminhada pelo Executivo propõe ações de proteção e valorização do patrimônio cultural goiano de 2024 a 2033.

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