Estudo revela os alimentos mais e menos viciantes (você não vai acreditar!)

Fique por dentro dos alimentos mais e menos viciantes, segundo um estudo norte-americano.

Rodrigo Souza
Por Rodrigo Souza
alimentos mais e menos viciantes
Foto: Reprodução/ freepik

Você já parou para pensar por que é tão difícil resistir a alguns alimentos considerados viciantes? De vez em quando, bate aquela vontade irresistível de comer uma pizza ou devorar uma barra de chocolate, não é mesmo? O estudo “Escala de Dependência Alimentar de Yale” realizado por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que isso não é só falta de força de vontade, mas pode estar relacionado ao quão viciante certos alimentos podem ser. Com base no comportamento de 518 pessoas, os cientistas descobriram quais alimentos são mais propensos a causar dependência e quais, por outro lado, dificilmente fazem você perder o controle. Vamos entender melhor o que esse estudo nos mostra?

Os alimentos mais viciantes

Segundo o estudo, que tinha uma escala de 1 (não viciante) a 7 (extremamente viciante), alimentos como pizza, chocolate, batata frita, sorvete e hambúrguer foram classificados entre os mais viciantes. Mas o que eles têm em comum? A combinação de gordura, açúcar e sal parece ser a chave para explicar o porquê de não conseguirmos parar de comê-los. Esses alimentos ativam áreas do cérebro responsáveis pelo prazer, da mesma forma que algumas drogas fazem, levando muitas pessoas a quererem comer cada vez mais.

Além disso, esses alimentos são fáceis de encontrar e comer, o que aumenta ainda mais o risco de consumo exagerado. Imagine a cena: você começa a comer um pedaço de pizza e, quando percebe, já foi a pizza inteira. Isso acontece porque alimentos ricos em calorias e com sabores intensos são feitos para serem altamente atraentes para o nosso cérebro.

Por que não conseguimos parar de comer certos alimentos?

O estudo mostrou que 92% dos participantes apresentaram algum nível de dependência alimentar, principalmente em relação a alimentos com altos teores de açúcar e gordura. Mas por que isso acontece? Quando comemos alimentos como pizza ou chocolate, o nosso cérebro libera dopamina, um neurotransmissor que nos faz sentir prazer. É essa sensação que nos leva a querer comer mais e mais.

No entanto, essa resposta do cérebro não ocorre com todos os alimentos. Coisas como frutas e vegetais, por exemplo, não têm o mesmo efeito no nosso sistema de recompensas. Isso explica por que é tão mais fácil exagerar no sorvete do que no brócolis. Além disso, o hábito de comer esses alimentos viciantes pode fazer com que o nosso corpo “peça” mais, criando um ciclo difícil de quebrar. Que tal dar uma olhada no lindo jogo de facas que está com uma mega promoção na Amazon?

Os alimentos menos viciantes

Por outro lado, o estudo também destacou alimentos que dificilmente causam vício. Pepino, cenoura, feijão, maçã e brócolis foram classificados como os menos viciantes. Esses alimentos são ricos em nutrientes, mas não ativam o nosso cérebro da mesma maneira que os alimentos mais calóricos. Eles têm poucas calorias, baixo teor de gordura e geralmente precisam ser mastigados por mais tempo, o que dá tempo para o nosso corpo perceber que já está satisfeito.

Outro fator que faz esses alimentos serem menos viciantes é que, apesar de serem nutritivos, não têm o mesmo apelo sensorial. Ou seja, não possuem o sabor intenso de uma batata frita ou a textura cremosa de um sorvete, o que os torna menos “emocionantes” para o nosso cérebro. Isso não quer dizer que eles são menos importantes — pelo contrário, são ótimos para a saúde e devem estar sempre presentes no nosso dia a dia.

Como podemos lidar com essa realidade?

Saber que alguns alimentos são mais viciantes do que outros nos ajuda a entender por que às vezes é tão difícil fazer escolhas saudáveis. Isso não significa que devemos parar de comer pizza, chocolate ou sorvete para sempre, mas sim que é importante ter consciência do que está por trás dessa vontade de comer em excesso. O equilíbrio é a chave.

Uma dica útil é tentar incluir mais dos alimentos menos viciantes nas refeições diárias. Pepino, cenoura, maçã e outros vegetais podem não causar aquela explosão de prazer imediata, mas são ótimos aliados para a saúde e ajudam a manter o corpo nutrido. Já os alimentos mais viciantes podem ser consumidos com moderação, sem a necessidade de exageros.

O estudo da Universidade de Michigan mostrou que nem todos os alimentos têm o mesmo efeito no nosso cérebro, e alguns são mais propensos a causar dependência. Enquanto pizza, chocolate e batata frita estão no topo da lista dos mais viciantes, alimentos como pepino, cenoura e brócolis são opções muito mais seguras para quem deseja controlar o consumo e manter uma alimentação equilibrada.

Por isso, é importante estar atento às nossas escolhas e tentar manter um equilíbrio entre os alimentos que comemos. Comer com moderação e incluir mais alimentos naturais e menos processados na nossa rotina pode ser o caminho para uma relação mais saudável com a comida. E o melhor de tudo? Você não precisa abrir mão de seus alimentos favoritos — só precisa aprender a dosá-los.

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