Bailarinos de Goiás estão classificados para a final do “Oscar” do balé mundial

Alunos do Basileu França garantiram duas das três vagas diretas reservadas à América Latina no Prix de Lausanne 2025, que ocorre na Suíça

Thaís Muniz
Por Thaís Muniz
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Foto: Secti

Alunos da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França conquistaram duas das três vagas diretas disponíveis para a América Latina na pré-seleção do próximo Prix de Lausanne, considerado o “Oscar” do balé mundial, previsto para ocorrer de 2 a 9 de fevereiro de 2025, na Suíça.

Os jovens Marcus Santos e Martina Tolaba, ambos com 15 anos, seguem viagem para o país europeu com todas as despesas pagas.

A participação da escola pública goiana, porém, pode dobrar. Isso ocorre porque Antônia Manrique e Valentina Toscani, de 17 anos, avançaram para a final da seleção e terão seus vídeos revisados pelo Júri de Seleção do Prix de Lausanne no final de outubro, podendo também garantir vagas. Além delas, outras cinco bailarinas (quatro brasileiras e uma argentina) vão para a seleção final.

A EFG Basileu França chegará ao Prix de Lausanne para defender o título. Em fevereiro deste ano, João Pedro dos Santos Silva, aluno da escola estadual de artes, conquistou o 1º lugar na edição 2024.

Com apenas 15 anos, JP, como é conhecido, foi o único brasileiro na final da competição. Além de vencer, ele também foi o mais votado pelo público entre os 20 finalistas de 12 países diferentes, levando o Prêmio Melhor do Público.

“A EFG Basileu França é uma das principais instituições de ensino profissionalizante em balé do mundo. Prova disso é que, desde 2023, nossos alunos já conquistaram 21 prêmios internacionais, o que garante a Goiás o reconhecimento que poucas escolas do mundo têm. E toda essa qualidade em uma escola pública e gratuita”, diz o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.

O Basileu França é uma unidade da rede de ensino profissionalizante do Governo de Goiás, ligada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Desde 2021 é gerida, por meio de convênio, pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (CETT/UFG).

 

 

 

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