Conheça a história por trás do novo filme brasileiro, onde Goiânia teve destaque
“O sequestro do voo 375” desafia os limites do cinema nacional ao reviver um episódio marcante na aviação brasileira
![Amanda Mendonça De Oliveira](https://curtamais.com.br/goiania/wp-content/uploads/sites/2/2023/12/e5d688b2-5f3e-45e9-8857-77142845d964-292x300.jpeg)
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Em um país onde dramas aéreos parecem pertencer apenas à tela de cinema, a história que inspirou o novo filme brasileiro, desafia essa perspectiva ao revisitar um evento que ocorreu em solo brasileiro, tendo seu desfecho na cidade de Goiânia.
Com uma trama bem escrita, ótimas atuações e claro, excelente direção, o longa se baseia em fatos reais ocorridos em 1988, que se tornaram um marco na história do Brasil. O filme, que pode ser considerado tão ousado quanto uma produção de Hollywood, aborda um episódio tenso da aviação brasileira, elevando o cinema brasileiro a um novo nível, e desafiando a noção de que tais acontecimentos são exclusividade do cinema estrangeiro.
Trailer: Thttps://www.youtube.com/watch?v=-WItUHprYsw
Lançado no dia 7 de dezembro, “O Sequestro do Voo 375” é um filme brasileiro de drama biográfico escrito por Lusa Silvestre e Mikael de Albuquerque com direção de Marcus Baldini e produção de Star Distribution Brasil. O longa estrelado por Danilo Grangheia e Jorge Paz se passa no dia 29 de setembro de 1988, quando o voo 375 da extinta VASP é sequestrado. A história real, posteriormente imortalizada no livro “Caixa-preta” de Ivan Sant’anna, revela um enredo onde o destino de mais de cem passageiros estava nas mãos de um sequestrador desesperado.
Com a viagem programada do Voo 375, partindo de Porto Velho com destino ao Rio de Janeiro, passando por escalas estratégicas em Cuiabá, Brasília, Goiânia e Belo Horizonte. Enquanto o avião cruzava os céus, o inimaginável ocorre: Raimundo ‘Nonato’ (interpretado por Jorge Paz) assume o controle da aeronave, ordenando ao piloto Murilo (Danilo Grangheia) que jogasse o avião no Palácio do Planalto, visando assassinar o presidente do Brasil, José Sarney. É então que Fernando Murilo enfrenta o desafio de evitar uma tragédia iminente.
E é aqui que Goiânia entra em cena, desempenhando um papel crucial nos eventos que se desdobrariam nos céus brasileiros. O piloto não apenas lida com a ameaça iminente ao Palácio do Planalto, mas também enfrenta a difícil tarefa de convencer o sequestrador a pousar em Goiânia. A cidade, palco de um desfecho épico, torna-se fundamental para a sobrevivência da tripulação e dos passageiros. Durante as negociações entre o piloto e Nonato, o copiloto Evangelista foi assassinado ao tentar responder ao chamado da torre de controle de Brasília.
Após o assassinato do copiloto, e com o código 7500 (que significa “sequestro”) acionado, e o Cindacta em alerta, Murilo se manteve focado em convencer que Nonato pousasse em Goiânia, no entanto, sem êxito. É então que o piloto trava uma batalha nos céus, vemos Murilo sendo forçado a executar manobras arriscadas. Primeiro, ele fez com que o avião fizesse uma rotação completa em torno do seu eixo longitudinal, e depois colocou o avião em queda livre. O objetivo do piloto foi alcançado quando Nonato ficou desacordado.
Às 13h45 o Murilo consegue pousar o avião no aeroporto Santa Genoveva, e todos enfim chegam a solo goiano, mas o pesadelo está longe do fim. Ao recobrar a consciência, o sequestrador persiste até às 19h, com ameaças à tripulação, negociações tensas e após sua rendição, usou Fernando Murilo como escudo humano.
Ao dirigir-se à aeronave providenciada pelos policiais, o sequestrador foi atingido por disparos. Nonato foi então hospitalizado na capital goiana, falecendo alguns dias depois, supostamente em decorrência de anemia falciforme.
“O Sequestro do Voo 375” não é apenas um filme, mas um testemunho da coragem e da resiliência dos brasileiros diante do ocorrido. O filme está disponível nos cinemas e além de proporcionar uma experiência cinematográfica envolvente, destaca a incrível coragem de Fernando Murilo e a resiliência diante do inesperado. Uma história épica que, mesmo décadas depois, continua a cativar e surpreender o público brasileiro.
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