Cidade goiana é hoje uma das maiores economias do Centro-Oeste

Uma cidade cujo PIB [produto interno bruto] cresceu praticamente 200% em apenas uma década, segundo levantamento do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB). Esse é apenas um dos vários números que Aparecida de Goiânia deve celebrar neste próximo mês de maio, quando completa 102 anos de fundação.

Conforme o IMB, em 2010 o PIB aparecidense era de R$ 5,8 bilhões e em 2021 saltou para R$ 16,93 bilhões, uma elevação de de 192% em 11 anos. Mantendo esse ritmos de crescimento que registrou nos últimos 11 anos, estima-se que a cidade já deva ter ultrapassado Anápolis no Volume de riquezas geradas, tornando-se o segundo maior PIB Goiano.

Como resultado desse crescimento, o município ao longo dessa última década atraiu inúmeras empresas, em especial indústria e companhias dos segmentos do transporte e logística. A vocação por atrair esse tipo de negócio se deve, em muito, por sua localização estratégica no centro de um país continental como o Brasil.

A cidade, que está hoje entre as 100 maiores economias municipais do País e a 7º no Centro-Oeste, se consolida como um importante hub logístico.

Até o fim do ano, Aparecida de Goiânia deverá ter as obras concluídas de seu primeiro aeroporto executivo, voltado para todos os segmentos da aviação geral, o que inclui serviços táxi-aéreo, de UTIs aéreas, peças para aeronaves, serviços de manutenção, transporte aéreo de cargas, agro aviação e aviação regional.

Esse mega empreendimento que deve começar suas primeiras operações em 2025 é o Antares Polo Aeronáutico, um projeto com investimentos da ordem de R$ 100 milhões e capitaneado pelas empresas goianas Tropical Urbanismo, Innovar Construtora, CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e a RC Bastos Participações.

Ocupando uma área de 209 hectares e podendo receber aviões do porte de um Boing 737 800, o Antares promete ser um marco na infraestrutura logística do País.

Ao falar sobre o porquê da escolha de Aparecida de Goiânia para receber o empreendimento, o empresário e também sócio-empreendedor do Antares, Marcos Bernardo Campos, explica que a cidade converge todas as potencialidades que um projeto como o Antares requer. Segundo ele, o potencial logístico do município está, não só na sua privilegiada localização geográfica, no Centro do Brasil, mas também na qualidade de sua infraestrutura.

“Aparecida é uma cidade altamente industrializada que está no coração do País. Estamos próximos de dois aeroportos internacionais, o de Brasília e o de Goiânia.

O município é cortado pela sexta maior rodovia do País, a BR 153, que é hoje a principal ligação rodoviária entre o Meio-Norte do Brasil e o Centro-Sul, o que a torna um importante canal de escoamento da produção. Estamos também a pouco mais de 70 quilômetros de Anápolis, o que nos conecta com a Ferrovia Norte-Sul, infraestrutura ferroviária com um total de 1.537 quilômetros já em operação”, detalha o empreendedor.

Infraestrutura aeroportuária

Com suas obras iniciadas em julho de 2021, o polo aeronáutico está sendo construído no leste da cidade de Aparecida de Goiânia, às margens do Eixo Leste-Oeste 4 e da BR-153. A pista de pousos e decolagens, principal infraestrutura do empreendimento, terá 1.980 quilômetros de extensão por 45 metros de largura, contará com PCN 43, índice de Classificação do Pavimento que garantirá condição estrutural para operações de aeronaves de grande porte, como os Boings 737 800.

O aeroporto do Antares será capaz de operar voos nos sistemas VFR (Visual Flight Rule ou Regras de Voo Visual), e também IFR (Instrument Flight Rules ou voo por instrumentos), o que possibilitará a realização de pousos e decolagens com total segurança, durante à noite e também em condições climáticas adversas.

Ainda segundo Marcos Bernardo Campos, a localização privilegiada de Aparecida de Goiânia faz com o Antares esteja a poucas horas de voos dos principais centros de consumo do Brasil.

“Estamos, por exemplo, a 2 mil quilômetros de capitais como Belém (no Norte) e de Porto Alegre (no Sul). Estamos ainda mais próximos de cidades litorâneas como Salvador, a cerca de 1,5 mil quilômetro; Rio de Janeiro, a pouco mais de 1,2 mil; ou então e a menos de mil quilômetros de distância de São Paulo, o maior centro de consumo do País”, lembra.

 

Veja também:

Turismo no Brasil projeta 16% de crescimento em empregos formais para 2024

O setor de turismo no Brasil iniciou 2024 com sinais promissores, impulsionado pelo bom desempenho do ano anterior. De acordo com o Banco Central, turistas internacionais deixaram no país US$ 800,6 milhões apenas em janeiro, um valor recorde para o mês. Em fevereiro, o número de visitantes cresceu 10% em relação ao mesmo período de 2023, consolidando a tendência de recuperação do turismo pós-pandemia. Com esses resultados, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê um crescimento de 3% no setor até o final do ano.

Este cenário otimista também reflete no interesse por investimentos no setor hoteleiro. Estão previstos 108 novos hotéis no Brasil até 2027, com um investimento total estimado em R$ 5,7 bilhões. A expectativa é que esse crescimento gere aproximadamente 250 mil novas vagas de empregos formais, o que representa um aumento de 16% no setor apenas este ano, conforme avaliado pela Contratuh, confederação que representa os trabalhadores do setor no país.

Wilson Pereira, presidente da Contratuh, destacou a retomada do turismo após o impacto da pandemia, citando que a média do valor da diária e a taxa de ocupação nos hotéis têm crescido, especialmente na região Nordeste. “A previsão é de recorde de novas vagas formais”, comentou Pereira, ressaltando a importância de qualificação profissional para sustentar esse crescimento.

A qualidade no atendimento e a formação de profissionais capacitados são elementos essenciais para a consolidação do setor, de acordo com Pereira. “É fundamental treinar equipes de hotelaria, guias turísticos, garçons e demais funcionários ligados ao turismo para garantir um serviço de excelência”, afirmou.

O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, observa que uma das tendências para 2024 é a personalização das experiências, onde os turistas buscam viagens que considerem seus interesses e preferências individuais. Ele também menciona uma crescente procura por destinos menos explorados e mais bucólicos, destacando a crescente acessibilidade ao turismo terrestre.

“Há uma nova onda de turistas interessados em conhecer o Brasil, especialmente destinos de sol e praia. Este impulso tem potencial para ser um divisor de águas para o setor. O ano promete ser de grandes oportunidades e pode se tornar histórico para o turismo brasileiro”, conclui Sampaio

Leia também:

97% dos turistas brasileiros valorizam o turismo sustentável

Goiânia recebe Expo Turismo Goiás 2024 em Julho

Goiânia está entre as 10 cidades mais empreendedoras do Brasil

Um estudo recente realizado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), com o apoio da Endeavor, revelou as 10 cidades mais propícias para empreendedores no Brasil.

O levantamento considerou diversos critérios, incluindo infraestrutura, acesso a capital, inovação, capital humano, ambiente regulatório, mercado e cultura.

Considerada ainda jovem e bem dinâmica, Goiânia emerge como um destino promissor para novos empreendedores no cenário brasileiro. Propícia para negócios inovadores, a capital goiana se destaca como uma opção atraente para aqueles que desejam iniciar suas jornadas empreendedoras.

Além disso, a cidade foi eleita a 23ª mais inteligente do Brasil, pelo ranking da Connected Smart Cities em 2023. Segmento que envolve empresas, entidades e governos em uma plataforma cuja missão é encontrar o DNA de inovação e melhorias para cidades mais inteligentes e conectadas umas com as outras, sejam elas pequenas ou megacidades.

Confira abaixo o Top 10 das melhores cidades para empreender no Brasil:

1ª São Paulo (SP)

São Paulo conquistou o topo do ranking, destacando-se principalmente por sua infraestrutura robusta, que inclui conectividade viária, facilidade de acesso aos portos e fluxo aéreo. Com uma pontuação de 8,673, a cidade apresenta um ambiente promissor para novos empreendimentos.

2ª Florianópolis (SC)

Logo atrás de São Paulo, Florianópolis se destaca pelos recursos humanos qualificados e pelo ambiente inovador. Com uma pontuação de 8,411, a cidade catarinense oferece condições favoráveis para quem busca iniciar um negócio.

3ª Joinville (SC)

Joinville garantiu a terceira posição no ranking, com ênfase em seu ambiente regulatório favorável. A cidade apresenta processos simplificados para abertura de empresas e resolução de trâmites burocráticos, tornando-se um ambiente propício para empreendedores.

4ª Brasília (DF)

Brasília surpreende ao subir do 69º para o 4º lugar no ranking, impulsionada por melhorias significativas em seu ambiente regulatório. Redução de alíquotas de impostos e simplificação burocrática contribuíram para esse avanço.

5ª Niterói (RJ)

Niterói destaca-se pelo crescimento real do PIB entre 2022 e 2023, impulsionado pela indústria petrolífera e pela valorização do barril de petróleo.

6ª Boa Vista (RR)

Boa Vista se destaca na categoria “Cultura Empreendedora”, com instituições engajadas em orientar e apoiar os empreendedores locais.

7ª Curitiba (PR)

Curitiba conquistou a sétima posição, com destaque para o acesso facilitado a capital, tornando mais acessível o financiamento para novos negócios.

8ª Rio de Janeiro (RJ)

Assim como Curitiba, o Rio de Janeiro oferece um ambiente econômico favorável para a abertura de empresas, com acesso simplificado a recursos financeiros.

9ª Macapá (AP)

Macapá se sobressai pelo baixo índice de impostos e pela cultura empreendedora presente na cidade, que incentiva o surgimento de novos negócios.

10ª Goiânia (GO)

Encerrando a lista das 10 melhores cidades para empreender no Brasil, Goiânia se destaca pelo ambiente regulatório favorável, oferecendo condições atrativas para quem deseja iniciar um negócio.

 

*Com informações portal Só Notícia Boa

Veja também:

Mercado imobiliário de Goiânia é o 3º melhor de todo o Brasil

Goiânia tem testemunhado um crescimento econômico robusto, impulsionado principalmente pelo agronegócio e pelo florescente setor de serviços. Este boom econômico tem alimentado uma demanda crescente por propriedades de luxo, atraindo uma elite diversificada não só da capital, mas também do interior de Goiás e estados vizinhos do Centro-Oeste e Norte do Brasil.

O maior apartamento de Goiânia – e de todo o Centro-Oeste – é uma cobertura duplex de 1.362 metros quadrados, com piscina privativa de 25 m² e quatro suítes – sendo que a master, sozinha, ocupa 120 m².

Vendida por R$ 12 milhões, a mansão suspensa ocupa o 44º e o 45º andares do Epic City, que, quando concluído, será um dos edifícios mais luxuosos da capital goiana. O arranha-céu tem 172,85 metros de altura, e apartamentos que impressionam pelo tamanho: o menor tem 333 metros quadrados e o maior, com exceção da cobertura, vai até 875 metros quadrados. A entrega está prevista para o segundo semestre deste ano.

O suprassumo do luxo no mercado imobiliário goiano é também um retrato da dinâmica do alto padrão na cidade. Boa parte do dinheiro que roda em Goiânia vem do agronegócio – que cresceu 15% entre 2022 e 2023 e foi, mais uma vez, a locomotiva da economia brasileira, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mas nem só de agro vive a cidade. Goiânia se tornou o maior polo de serviços da região. Hospitais de ponta, escolas e universidades, pólo logístico, restaurantes e comércio atraem a elite da capital, do interior de Goiás e de estados vizinhos do Centro-Oeste e do Norte do País.

“Goiânia é o centro do interior do Brasil. Então, muitos empresários decidem morar aqui, ou trazer para cá suas sedes”, afirmou Felipe Melazzo, presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), em entrevista para o portal EXAME.

Epic City (foto: Life Imobiliária)

Crescimento

A região metropolitana de Goiânia é a que mais cresceu nos últimos 12 anos, segundo o IBGE, e o mercado imobiliário tem acompanhado o crescimento acelerado da cidade. Nos cálculos do FipeZAP, Goiânia é a segunda capital com maior alta acumulada nos preços de venda nos últimos 12 meses, atrás apenas de Maceió (AL).

Na última década, o valor geral de vendas (VGV) dos empreendimentos em Goiânia saltou 126%, de R$ 2,6 bilhões em 2014 para quase R$ 6 bilhões em 2023. Os dados são da pesquisa da Ademi-GO, realizada pelo Instituto Brain. Com o avanço do último ano, o mercado imobiliário goiano já é o terceiro maior do País em VGV, atrás apenas de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ).

O luxo, por sua vez, tem um papel relevante nesse movimento. Entre as três maiores incorporadoras de Goiânia, duas são voltadas para o altíssimo padrão. A Opus foi líder em VGV em 2023, alcançando R$ 1,11 bilhão nos cálculos da Ademi-GO – feito inédito no mercado goiano. A City, sua principal concorrente, veio em terceiro lugar, com um VGV de R$ 680 milhões. Ela ficou atrás apenas da EBM, que atua majoritariamente no médio padrão.

A City é a incorporadora por trás do Epic, prédio com o maior apartamento de Goiânia, e detém também o recorde de maior preço por metro quadrado de um imóvel residencial. O recordista no preço vem de outro empreendimento da construtora, o City 23 Pininfarina, que vendeu sua cobertura de 633 metros quadrados por R$ 10,7 milhões – ou R$ 17 mil o metro quadrado. O preço médio do metro quadrado de luxo em Goiânia fica em R$ 13 mil, enquanto os imóveis comuns são, em geral, negociados a R$ 7,3 mil, segundo estimativas do FipeZAP.

Apesar do novo recorde, a capital goiana ainda tem um preço bastante atrativo se comparada às maiores capitais do Brasil, especialmente quando o assunto é o alto padrão. O preço médio do metro quadrado em São Paulo e no Rio de Janeiro fica na casa dos R$ 10 mil. Já os imóveis de luxo podem alcançar um valor de R$ 50 mil a R$ 80 mil por metro quadrado.

Espigões e condomínios fechados

Seja no residencial ou comercial, Goiânia é uma cidade que cresce para cima. A verticalização é uma tendência mostrada no último censo do IBGE. Embora as casas ainda sejam dominantes – 70% dos goianos mora nesse tipo de imóvel – os apartamentos estão ganhando espaço. Em Goiânia, a porcentagem de residentes em apartamentos avançou forte entre 2010 e 2022, passando de 15% para 24,3%. A efeito de comparação, em Goiás a proporção subiu de 4,6% para 9%.

Os prédios altos, por sinal, são marca registrada da cidade. Ao caminhar por Goiânia, é possível ver os logos das construtoras estampando o último andar de cada espigão, como uma bandeira que marca o território. Uma exceção é o Kingdom Park Residence, que tem em seu topo o nome do próprio prédio. O empreendimento da Sim Engenharia é o prédio residencial mais alto do Centro-Oeste, segundo cálculos do órgão internacional CTBUH (Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano). São 180 metros de altura e 50 pavimentos.

O edifício comercial mais alto da região também está em Goiânia. O complexo Órion une hotelaria, shopping, torre comercial e serviços de saúde – com a única unidade do Hospital Einstein do Centro-Oeste. Desenvolvido pela FR Incorporadora, tem 191,5 metros de altura e 44 pavimentos. Com Órion e Kingdom, Goiânia tem dois dos 10 prédios mais altos do Brasil.

Para além dos espigões, o mercado imobiliário de luxo está de olho também no loteamento de casas em condomínios fechados. Tanto Opus como City consideram esse mercado a nova frente de expansão de seus negócios na cidade. “A cidade não tem um player de loteamento focado no alto padrão. Acreditamos que é uma oportunidade de negócios interessante”, contaram os irmãos Tomé.

As duas incorporadoras querem acompanhar o crescimento de Goiânia – sem planos de expandir além das fronteiras da capital. Não é preciso: afinal, é para lá que o dinheiro está indo.

 

*Fonte: EXAME

Veja também:

Preferência por turismo nacional é uma das tendências de 2024

O turismo nacional brasileiro apresentou um crescimento significativo em 2023, consolidando uma tendência de valorização das experiências turísticas internas. Segundo dados da FecomercioSP, houve um aumento de 7,8% no setor, alcançando um faturamento expressivo de R$ 189,4 bilhões. Esse desempenho foi influenciado principalmente pela alta em atividades como locação de meios de transporte, alojamento e serviços aéreos.

O aumento no tíquete médio e a elevação nos preços, especialmente das passagens aéreas, também contribuíram para esses resultados positivos. Adicionalmente, a pesquisa do IBGE corroborou essa ascensão, mostrando um acréscimo de 7,9% nas atividades turísticas de janeiro a setembro de 2023 em comparação ao mesmo período do ano anterior, com avanços notáveis em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais

 

O Fórum PANROTAS, um dos mais significativos eventos do setor turístico brasileiro, destacou-se em sua 21ª edição, reunindo mais de 2 mil profissionais, um marco histórico para o encontro. Especialistas de diversas áreas, incluindo Tecnologia, Hotelaria, Aviação e Vendas, compartilharam suas perspectivas baseadas em dados de mercado e estudos recentes, delineando as expectativas para o turismo em 2024.

Ascensão do Brasil em Pesquisas Online por Viagens

Dados revelados por Ariel Bueno, da Similarweb, indicam um aumento significativo nas buscas por viagens feitas por brasileiros, colocando o país em sétimo lugar globalmente. O interesse maior se concentra em atrações turísticas, aluguel de carros e transporte terrestre, com plataformas como Booking e Airbnb liderando as preferências.

Preferências de Destinos Nacionais

Patrícia Thomas, da Omnibees, destacou o Rio de Janeiro, Gramado e Maceió como os destinos mais buscados para lazer, refletindo tendências da hotelaria nacional. Paralelamente, o turismo corporativo mostra uma forte inclinação para São Paulo, seguido pelo Rio de Janeiro e outras grandes cidades.

Expansão das Companhias Aéreas

Líderes das principais companhias aéreas do Brasil discutiram a necessidade de expandir a frota para atender à crescente demanda, apesar dos desafios no setor de produção de aeronaves e a busca por políticas públicas favoráveis ao crescimento da aviação nacional.

Evolução do Viajante Corporativo

Um estudo conjunto da PANROTAS, Consultoria Mapie e Trend Viagens mapeou cinco perfis distintos de viajantes corporativos brasileiros, evidenciando um movimento em direção a viagens híbridas, que combinam trabalho e lazer, apesar das práticas ainda não serem totalmente disseminadas.

Crescimento do Segmento de Viagens de Luxo

Especialistas discutiram o aumento contínuo no interesse por viagens de luxo, mesmo com o incremento das tarifas aéreas. O foco está na experiência única, com a Ásia emergindo como um destino altamente procurado pelos viajantes de alta renda.

Novas Perspectivas do Turista Argentino

Mudanças significativas foram observadas no comportamento dos viajantes argentinos pós-pandemia, com uma procura variada que inclui desde eventos musicais até celebrações em grupo, mantendo o Brasil como destino favorito.

Desafios da Sustentabilidade

Pesquisas apontam para uma lacuna no entendimento do público sobre o que constitui uma viagem sustentável, sugerindo a necessidade de educar melhor os viajantes e promover opções que alinhem conveniência e responsabilidade ambiental.

Mobilidade Sustentável e Tecnologia

A adoção de veículos elétricos e híbridos está crescendo, refletindo um compromisso maior com práticas sustentáveis de viagem, enquanto o setor também reconhece a importância crescente da tecnologia, sem esquecer o valor do atendimento humanizado.

O Fórum PANROTAS 2024 evidenciou a rica tapeçaria de tendências que moldarão o futuro do turismo, destacando a importância da inovação, sustentabilidade e a evolução constante do perfil dos viajantes.

Goiânia recebe espetáculo “A trança perdida”

No coração da capital de Goiás, o solo de dança da talentosa artista Anna Behatriz Azevêdo ganha vida. Na próxima sexta-feira, 15 de março, às 20h, no Centro Cultural da UFG (CCUFG), será apresentado esse espetáculo imperdível. A entrada é gratuita, e os ingressos podem ser retirados na bilheteria do teatro.

A Trança Perdida já percorreu as cidades de Goiás e Anápolis, conquistando tanto o público quanto a crítica. Agora, em Goiânia, temos mais uma oportunidade de mergulhar nas reflexões sobre o corpo por meio da dança. O projeto conta com o apoio financeiro do Fundo de Arte e Cultura de Goiás e inclui uma ação formativa online, voltada para docentes de artes e interessados, que explora o processo criativo por trás desse solo.

A expectativa da artista Anna Behatriz é enorme. A Trança Perdida mescla dança contemporânea e performance, provocando reflexões sobre memória e afeto no público. No palco, os tempos se entrelaçam, e memórias afetuosas vivenciadas por Ana e pela própria artista quando criança emergem. O gesto de manejar os cabelos das crianças para catar lêndeas e piolhos desencadeia imaginações e estados de corpo. Conversas dos adultos surgem enquanto os cabelos são cuidadosamente manejados. E, em meio a essas lembranças, a artista escuta falar sobre uma trança: um pedaço do cabelo de sua mãe, cortado quando ela tinha apenas 12 anos em 1967, guardado e esquecido por muito tempo.

Além disso, o projeto oferece uma ação formativa intitulada “Vivência entre Fios e Memórias: Orientações para Práticas em Processos de Criação”. Esse material didático gratuito, disponível no site da Anna Behatriz e em suas redes sociais (@annabehatriz.artista), inclui audiodescrição e quatro sugestões de leitura. Ele é dividido em “3 caminhos”, cada um relacionado a uma fase do ciclo de vida do cabelo: crescimento, involução e repouso. Cada caminho é acompanhado por um vídeo com orientações valiosas.

Goiás bate recorde em saldo da balança comercial

Goiás, em 2023, celebrou um marco histórico ao atingir o maior saldo da balança comercial desde que a série histórica começou em 1997. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), analisados pelo Instituto Mauro Borges (IMB), vinculado à Secretaria-Geral de Governo (SGG), revelam um superávit de US$8,96 bilhões.

Esse valor representa um aumento de 6,7% em relação a 2022, destacando o desempenho notável de Goiás no comércio internacional.

No total, as exportações goianas em 2023 alcançaram US$13,846 bilhões, enquanto as importações foram de US$4,883 bilhões. Esse diferencial é impulsionado principalmente pelo setor de agronegócio, que vivenciou uma safra recorde de cereais, oleaginosas e leguminosas, totalizando cerca de 32,6 milhões de toneladas.

Goiás também registrou o maior volume exportado da história, atingindo 22 milhões de toneladas de produtos.

Destaques na pauta de exportações

Na pauta de exportações, a soja lidera o ranking, seguida por carne e minérios. O agronegócio se destaca como o principal responsável pelo cenário positivo na balança comercial, registrando o maior saldo desde 1997, com US$10,85 bilhões.

Além disso, o setor alcançou o maior valor da série histórica, atingindo US$11,99 bilhões, e exportou o maior volume, totalizando 21,6 milhões de toneladas.

O secretário-geral de Governo de Goiás, Adriano da Rocha Lima, enfatiza a importância desses números como indicadores do sucesso das políticas econômicas implementadas: “É mais um índice que aponta que estamos no caminho certo, assim como já houve em relação ao PIB no ano de 2022. Esses números somente corroboram que nossas políticas econômicas têm dado o apoio necessário ao mercado na exportação.”

O presidente do IMB, Erik Figueiredo, destaca a relevância do desempenho das exportações goianas, que reflete a robustez da economia estadual: “O desempenho das exportações goianas é mais um reflexo da economia vibrante do estado. Isso é ainda mais relevante quando observamos que esse histórico contém o período conhecido como boom das commodities (entre 2000 e 2010). Seguimos acumulando recordes em todas as dimensões macroeconômicas do estado.”

Importações e desafios internacionais

As importações de Goiás em 2023, no valor de US$4,883 bilhões, representam o terceiro melhor resultado desde 1997, ficando atrás apenas dos anos de 2022 e 2021. Os produtos farmacêuticos lideram a pauta de importações, seguidos por adubos (fertilizantes) e veículos. Os produtos farmacêuticos e fertilizantes juntos representam 51,8% do valor das importações totais do estado.

O segmento de produtos farmacêuticos registrou um aumento significativo de 30,1%, enquanto os fertilizantes apresentaram uma queda de 56,2% no valor importado e 10% no volume. Essas variações estão diretamente ligadas aos acontecimentos internacionais, como a guerra entre Rússia e Ucrânia e as flutuações nos preços das commodities nos últimos dois anos.

O cenário internacional impactou as importações, mas Goiás se destaca ao superar desafios e manter sua posição como protagonista no comércio exterior brasileiro. O boletim completo do Comércio Exterior elaborado pelo IMB está disponível para consulta, oferecendo uma análise detalhada dos indicadores econômicos do estado.

 

Veja também:

 

Goiânia é a capital brasileira que teve a maior valorização imobiliária no país

Goiânia desponta como a capital brasileira que teve a maior valorização imobiliária no último mês de janeiro, conforme dados da pesquisa Fipezap. Com uma variação positiva de 1,61% no preço médio de venda de imóveis residenciais, a cidade está à frente de Vitória (ES) que registrou alta de 0,85% e João Pessoa (PB) com variação positiva de 0,76%.

Já no acumulado dos últimos 12 meses, a capital goiana também registrou forte valorização e está na segunda posição entre o ranking das capitais variação positiva de 15,35%.

Mas, mesmo com essa forte valorização, Goiânia ainda tem um dos metros quadrados mais baratos entre as capitais do País, com valor médio de 7.226 reais, 17,41% a menos da média apurada entre as 50 cidades pesquisadas pelo FipeZap.

“Goiânia sempre teve um histórico de preço menor, se comparado às principais cidades brasileiras”, observa o gerente comercial da Euro Incorporações, Henrique Campelo, que explica porque a jovem capital goiana sobressai na valorização imobiliária sobre outras grandes capitais do país.

“Temos um crescimento mais orgânico e organizado. O fato é que a cidade ainda conta com uma grande disponibilidade de terrenos, em regiões de grande interesse para moradia. Tudo isso contribui com o preço do metro quadrado mais baixo, contudo com uma ótima valorização, fazendo com a compra de imóveis em Goiânia seja um investimento de grande rentabilidade, seja para revenda ou locação”, esclarece o especialista imobiliário.

Comparação com outras capitais

Com 18 anos de experiência no setor de imóveis, tendo atuado em diversas outras cidades brasileiras, Campelo observa que essa grande diferença de preço no metro quadrado de Goiânia, na comparação com outras capitais como Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo, é que estes centros urbanos já são muito antigos, por isso os terrenos centralizados, que ainda podem ser acessados pelo mercado imobiliário, são raros e super caros.

“Aqui em Goiás, temos uma economia forte e estável, alicerçada especialmente no agronegócio, que gera muitos empregos. Esses fatores, aliados à facilidade de acesso ao crédito imobiliário nos dias de hoje, contribuem para este mercado imobiliário forte que temos aqui”, destaca o gerente comercial da Euro Incorporações.

De acordo com Henrique Campelo, o mercado de imóveis em Goiânia ainda tem muito a crescer, e uma das regiões da cidade que está experimentando franco crescimento e valorização é a sudeste.

“É uma região com infraestrutura de comércio, serviços e lazer consolidada. É uma área nobre, que abriga vários condomínios horizontais de alto padrão, como o Alphaville, que é referência no Brasil. Outra característica da região sudeste da capital é o fato dela abrigar as sedes de importantes órgãos públicos, como o Paço Municipal (Centro Administrativo da Prefeitura), os Fóruns Criminal e Civil, o Ministério Público Federal, a Assembléia Legislativa e outros. Isso atrai para essa parte da cidade um público consumidor com bom poder aquisitivo e que, portanto, busca por projetos de moradias mais modernas, de alta qualidade”, afirma o especialista imobiliário.

Ele conta que a região sudeste de Goiânia foi e ainda é uma aposta certeira da Euro Incorporações, uma das incorporadoras que mais investe nesta parte da cidade. Há anos a empresa tem direcionado para a localidade grandes projetos de complexos residenciais. Campelo revela que a incorporadora também registrou uma forte valorização nos seus lançamentos feitos no decorrer e fim de 2023, um resultado além do esperado.

“Percebemos uma valorização real média de 35%, tanto nos imóveis residenciais, de 120 a 153 metros quadrados, do Parque Noronha e do Euro Towers, quanto nas unidades comerciais do Euro Towers (torre office). Portanto, os consumidores que vão receber seus imóveis entre 2025 e 2026, já vão pegar as chaves de um bem altamente valorizado”, pontua ele.

Henrique Campello destaca que a região em que a Euro está implantando o complexo residencial Europark, que compreende o residencial Parque Noronha e o Euro Towers, tem outros atrativos de valorização e para investidores de outras cidades.

“Essa região do Park Lozandes e todo o sudeste de Goiânia tem um acesso fácil de poucos minutos ao Aeroporto de Goiânia. Como é também cortada pela pela BR-153 e GO 020, duas das mais importantes rodovias do território goiano, o acesso também a outras partes da cidade e a outros municípios goianos grandes, como Anápolis, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Caldas Novas; também é muito fácil”, explica o especialista.

 

Veja também:

 

Oferta de lançamentos imobiliários em Goiânia é a maior em 5 anos

O mercado imobiliário de Goiânia e da Região Metropolitana registrou 42 lançamentos de empreendimentos horizontais em 2023, um aumento de 27% e o maior em cinco anos, segundo a pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica a pedido da Associação dos Desenvolvedores Urbanos de Goiás (ADU-GO).

Os dados revelaram ainda que o aumento no nível de Valor Geral de Vendas (VGV) foi de aproximadamente R$ 2,62 bilhões, com 10.111 unidades vendidas, quase o total de unidades lançadas, que foi de 10.296.

Somente em Goiânia, foram lançados 13 empreendimentos, totalizando 781 unidades, quase o dobro em comparação com 2022. Do total para todas as regiões na pesquisa, a maioria foi de lotes em rua pública e em condomínio horizontal.

Segundo Marcelo Gonçalves, sócio-consultor da Brain, os dados comprovam que o mercado em Goiânia e região está preparado para novos produtos e clientes. Marcelo ressalta que, mesmo com um menor número de unidades lançadas em comparação com 2021, a quantidade de empreendimentos lançados indica uma dinâmica positiva no setor.

“Essa variação ao longo dos anos pode ser explorada para entender a resiliência do mercado imobiliário diante de eventos externos, como a pandemia em 2020. Foi um período que levou as pessoas a buscar mais qualidade de vida. Tanto que em 2021 o setor imobiliário horizontal experimentou um boom e houve uma leve queda em 2022”, afirma o CEO da Brain.

De acordo com Marcelo, o empreendedor acreditou na potência de mercado e ele reagiu. Os empresários se prepararam para lançar mais produtos com a expectativa grande de venda. “Ao realizar um lançamento, há um período para construção, permitindo que as pessoas adquiram o produto. Sem dúvida, ao identificar o potencial de mercado, é uma decisão estratégica lançar o empreendimento”, argumenta.

Cenário para 2024

Para João Victor Araújo, presidente da ADU-GO, a tendência é de crescimento em lançamentos para o ano de 2024, sobretudo em Goiânia, onde o cenário é positivo com as leis complementares do plano diretor quase todas já aprovadas. “Estamos falando de um ambiente propício para o desenvolvimento imobiliário na capital, especialmente considerando a queda nas taxas de juros e a persistente alta demanda”, afirma João Victor.

O presidente da associação destaca que, apesar do cenário mais desafiador para o setor do agronegócio, que constitui uma base robusta da economia do estado, ainda projetam oportunidades significativas para expansão em lançamentos e vendas imobiliárias. João Victor afirma que é crucial explorar estratégias que alinhem o crescimento do setor imobiliário com as peculiaridades do contexto econômico local.

“Precisamos ser estratégicos para fortalecer ainda mais a nossa posição no mercado. Considerando a importância do setor do agronegócio, talvez seja interessante avaliar oportunidades de sinergia ou diversificação para enfrentar os desafios específicos desse segmento. A promoção de práticas sustentáveis e inovações tecnológicas pode não apenas impulsionar o desenvolvimento imobiliário, mas também contribuir para a resiliência do setor como um todo diante de possíveis adversidades”, avalia o presidente da ADU-GO.

 

Veja também:

Descobrimos o refúgio extraordinário de águas azul tiffany que conquistou os milionários goianos

Parece que os milionários goianos encontraram um novo refúgio para chamar de seu: a encantadora ilha de Curaçao! Com suas praias de águas azul-tiffany, arquitetura colonial vibrante e clima tropical perfeito, não é de se admirar que esta joia do Caribe esteja ganhando os corações dos mais afluente do centro-oeste brasileiro. E não são apenas eles! O turismo em Curaçao está fervilhando.

O Escritório de Turismo de Curaçao (CTB) recentemente compartilhou algumas estatísticas impressionantes. Em setembro de 2023, houve um aumento notável de 23% nas chegadas de turistas à ilha em comparação ao ano anterior. E aqui vem a melhor parte: os brasileiros, em especial, estão se apaixonando por Curaçao em massa. Pela primeira vez, as chegadas de brasileiros ultrapassaram a marca de 3.000 em um único mês!

A conectividade aérea tem desempenhado um papel vital neste boom. Com voos diretos de Belo Horizonte pela Azul Linhas Aéreas e várias outras opções de conexão, viajar para Curaçao nunca foi tão fácil. E adivinhe? Os milionários goianos estão aproveitando ao máximo!

Além de ser um paraíso tropical, Curaçao oferece uma rica tapeçaria cultural, uma mistura da herança holandesa com influências caribenhas. Seja explorando a capital, Willemstad, com suas casas coloridas e arquitetura colonial, ou mergulhando nas águas cristalinas repletas de vida marinha, há algo para todos em Curaçao.

E, para aqueles preocupados com as formalidades de viagem, há boas notícias! Os brasileiros não precisam de visto para visitar Curaçao. Além disso, a ilha adotou medidas rigorosas de saúde para garantir a segurança dos visitantes durante estes tempos de pandemia.

Então, caro leitor, se você ainda não considerou Curaçao como seu próximo destino de férias, talvez seja hora de fazer as malas e embarcar nesta aventura caribenha. Quem sabe você não se junta ao crescente grupo de milionários goianos que já se renderam aos encantos desta ilha deslumbrante?

Pesquisa revela o que os brasileiros realmente querem em hospedagens de luxo

Em 2022, a busca por pacotes de experiências personalizadas (66%), gastronomia sofisticada (80,9%) e serviços exclusivos (70,2%) dominaram as preferências dos viajantes ao escolher acomodações de alto padrão no Brasil. Esses dados foram revelados em uma pesquisa conjunta entre a Associação Brasileira de Viagens de Luxo (BLTA) e o Senac.

A oferta de hospedagem de luxo no Brasil cresceu significativos 32%, visando atender um público ávido por requinte. O gasto médio desse nicho? Aproximadamente R$ 6,5 mil por turista nacional. E os resultados financeiros desse segmento também impressionam: o faturamento dos hotéis associados à BLTA atingiu a marca dos R$ 2,2 bilhões, um salto de quase 12% em comparação com o ano anterior. Dentre estes, 40% são estabelecimentos boutique, com até 24 unidades.

Ronaldo Jansson Júnior, diretor comercial do recém-inaugurado Hotel Villa d’Ozio, situado na pitoresca Praia Brava de Itajaí, em Santa Catarina, destacou a tendência. “A BLTA nos mostra que, pós-pandemia, há um investimento crescente em qualidade de vida e experiências únicas. Hotéis luxuosos, como o nosso, com 25 suítes, estão apostando na personalização, privacidade e em serviços exclusivos. Esse nicho cresce pelo aumento na demanda, e o foco deve estar sempre na perfeição do atendimento, pois fidelizar o cliente é a chave para o sucesso.”

Em seus primeiros seis meses, o Villa d’Ozio já registrou uma ocupação média de 40%. Projeções apontam para um crescimento de dois dígitos no primeiro semestre de 2024 e uma ocupação completa durante as festividades de fim de ano, mesmo sendo um estabelecimento recém-inaugurado. Para os interessados, as reservas para pacotes de fim de ano já estão disponíveis, prometendo experiências inesquecíveis aos hóspedes.

Parque aquático goiano entre os 3 melhores da América Latina e entre os 10 melhores do mundo

Pelo segundo ano consecutivo, o Hot Park, foi coroado como um dos principais parques aquáticos do mundo pelo prestigioso prêmio Travellers’ Choice, do TripAdvisor. Este prêmio destaca menos de 1% dos destinos e atrações do site como o “melhor dos melhores”. O parque também marca presença contínua, por uma década consecutiva, entre os parques aquáticos mais frequentados do mundo, ocupando a 9ª posição globalmente e a 3ª na América Latina.

De acordo com o relatório da Themed Entertainment Association (TEA), o Hot Park viu um aumento impressionante de 53% em sua frequência de visitantes entre 2021 e 2022, alcançando um total de 1,43 milhão de visitantes no ano passado.

Esse crescimento ultrapassa a média entre os parques listados e o parque já recuperou os números de 2019, sugerindo que o Hot Park superou os desafios impostos pela pandemia e está posicionado para um crescimento robusto. O parque teve um início de 2023 promissor, com janeiro registrando os melhores resultados desde a sua inauguração em 1997. Comparado ao mesmo mês de 2022, todos os indicadores apresentaram avanços notáveis: a receita aumentou em 47%, a venda de ingressos subiu 21%, o ticket médio também cresceu percentualmente, e o número de visitantes aumentou 11%.

Recentemente, o parque conquistou outros prêmios, tanto na área de satisfação do cliente quanto em classificações de turismo e lazer. Entre estes, destaca-se o Prêmio Reclame Aqui 2022, onde foi reconhecido na categoria Turismo e Lazer de empresas brasileiras por suas operações de atendimento altamente eficazes e excelente reputação.

Em 2023, o Hot Park está preparado para oferecer novas e empolgantes experiências aos visitantes. Em janeiro, foi inaugurada a atração Turbilhados, que conta com dois toboáguas com boias para quatro pessoas e manobras radicais, nunca vistas antes no Brasil, com um investimento de R$ 31 milhões. Em maio, o parque abriu o novo restaurante Maraé, com investimento de R$ 6 milhões. Inspirado na cultura havaiana, o Maraé promete proporcionar uma experiência à beira-mar inesquecível.

Alessandro Cunha, CEO da Aviva, celebra os reconhecimentos e o crescimento do parque, dizendo: “Os prêmios e a frequência dos visitantes do Hot Park reforçam o sucesso do nosso modelo de gestão. Nosso objetivo é sempre proporcionar experiências inesquecíveis e criar memórias duradouras para os visitantes. As recentes inaugurações do Turbilhados e do restaurante Maraé exemplificam nosso compromisso com essa missão, oferecendo uma vivência singular e uma culinária temática praiana em pleno coração do Cerrado”.

Turismo em Goiás supera média nacional em 2022, aponta IBGE

De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de turismo em Goiás teve um aumento de 16,6% em relação a 2021. A receita nominal gerada pelas atividades turísticas aumentou 33,1% no acumulado do ano. Em dezembro de 2022, quando comparado ao mês imediatamente anterior, o setor apresentou uma expansão maior que a média brasileira. Em Goiás, o crescimento foi de 6,2%, enquanto o Brasil registrou 3,2%.

Você também pode gostar:

Descobrimos a ‘Machu Picchu’ goiana que é repleta de mistérios e já foi habitada por dinossauros

Pequena cidade goiana na divisa com Minas Gerais tem lugares incríveis para a prática de esportes aquáticos

 

O governador Ronaldo Caiado destacou que “Goiás continua sendo uma referência nacional e o crescimento do turismo traz mais emprego, renda, motivação e qualidade de vida.” Nos últimos quatro anos, o governo do estado investiu R$ 9 milhões através da Goiás Turismo para fomentar o setor, além de capacitação profissional, desenvolvimento de inteligência de mercado e governança nas dez regiões turísticas.

 A Goiás Turismo também garantiu R$ 6 milhões, via convênios e emendas parlamentares, para infraestrutura turística; marketing, com foco na promoção dos nossos destinos; e qualificação. E vem aplicando R$ 2,1 milhões na reestruturação do Caminho de Cora Coralina, a única trilha de poesia do mundo.

Segundo o presidente da Agência Estadual de Turismo, Fabrício Amaral, o crescimento do turismo no nosso estado é resultado da promoção dos destinos turísticos. “Atualmente, contamos uma grande demanda, que esteve reprimida durante a pandemia, e estamos preparados para receber bem o turista”.

Goiás, que ocupa a presidência do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais do Turismo (Fornatur) até dezembro de 2023, lidera a articulação política junto ao Congresso Nacional, à Embratur e ao Ministério do Turismo, levando à instância federal as necessidades dos Estados para a criação de políticas públicas que realmente beneficiem a atividade turística.

Além disso, a Fornatur também está trabalhando na coordenação da luta contra a pandemia, apoiando a retomada do setor e fomentando o Turismo Responsável no país, destacando o sucesso de Goiás.

 

Imagem: Goiás Turismo

Brasil é o 4º país que mais cresceu em energia solar fotovoltaica

O Brasil foi o 4º país que mais acrescentou capacidade solar fotovoltaica em 2021 no mundo, com novos 5,7 GW no último ano, segundo apuração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) com base em dados atualizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a recente publicação da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA). As informações são do portal Exame.

Atualmente, a fonte solar já está em 15 GW no Brasil, com mais de R$ 78,5 bilhões de investimentos acumulados e mais de 450 mil empregos criados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 20,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

O Brasil também subiu uma posição no ranking mundial da fonte solar, assumindo a 13ª colocação de nações com maior capacidade instalada da tecnologia fotovoltaica e, com chances de alcançar o TOP10 nos próximos anos.

Os dados consideram a somatória das grandes usinas solares com os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos e o ranking, apresentado neste mês de abril, traz como base a potência existente no final de 2021.

Contudo, recentes atualizações na base de dados disponibilizada pela ANEEL apontam um aumento ainda maior da capacidade instalada em sistemas de geração própria de energia solar fotovoltaica acumulada até o final do ano passado.

De acordo com a ABSOLAR, o Brasil encerrou o último ano com mais de 13,6 GW de potência operacional da fonte solar. O ranking geral é liderado pela China, com 306 GW, seguida pelos Estados Unidos (93 GW), Japão (74 GW), Alemanha (58 GW) e Índia (49 GW).

Futuro

Em 20 ou 30 anos, é possível que a energia solar supere a hidrelétrica e se torne a fonte de energia número 1 do país.

A facilidade de instalação também colabora para isso. Uma usina de grande porte, por exemplo, é concluída em um ano e meio, uma fração do tempo para se construir uma hidrelétrica ou, até mesmo, um parque eólico. A título de comparação, concluir a construção da usina nuclear de Angra 3 deve levar, pelo menos, 10 anos.

A fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 74,6 bilhões em novos investimentos, R$ 20,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 420 mil empregos acumulados desde 2012. Foi evitada ainda a emissão de 18,0 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

 

Imagem: Shutterstock

Brasil bate recorde em número de livros vendidos em 2021

As ações promocionais realizadas por varejistas durante a Black Friday contribuíram para elevar o número de livros vendidos e o faturamento do setor no Brasil, no 12º período deste ano. É o que mostra a pesquisa Painel do Varejo de Livros no Brasil, feita pelo Nielsen BookScan e divulgada nesta segunda-feira (27) pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).

A sondagem revela que entre os dias 8 de novembro e 5 de dezembro de 2021, foram vendidos no país 5,7 milhões de livros, com movimentação financeira de R$ 216,8 milhões, alta de 30,5% em volume e 32,5% em faturamento, em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2020, o 12º período registrou a venda de 4,3 milhões de exemplares, resultando em receita de R$ 163,6 milhões.

A pesquisa aponta que a quantidade de ISBNs (espécie de identidade para publicações) comercializadas também subiu em comparação a 2020, alcançando diferença positiva de 11,2%. Segundo o SNEL, esse número indica que as editoras passaram a publicar mais títulos e os consumidores estão em busca de novidades, o que confirma o crescimento do hábito da leitura no Brasil.

Acumulado

No acumulado de 2021, foram vendidos 49,6 milhões de livros, com receita de R$ 2 bilhões, mostrando crescimento de 32,7% em volume e de 31,3% em faturamento. Em 2020, o setor registrou 37,3 milhões de obras vendidas, com faturamento de R$ 1,5 bilhão.

Para essa expansão contribuíram os descontos concedidos pelo setor, que derrubaram o preço médio, apesar da inflação para o exercício, estimada em mais de 10%, comentou o gestor da Divisão Nielsen Book Brasil, Ismael Borges. Segundo relatou, o desconto observado foi o maior dos dois últimos ciclos anuais, alcançando 25,52%, representando 2,81 pontos percentuais acima do desconto médio praticado em 2020.

Painel

Para a realização do Painel, os dados são coletados diretamente do caixa das livrarias, comércio eletrônico e varejistas colaboradores. As informações são recebidas eletronicamente em formato de banco de dados. Após o processamento, os dados são enviados virtualmente e atualizados a cada semana.

O Nielsen BookScan é o primeiro serviço de monitoramento de vendas de livros no mundo, está presente em 11 países (Reino Unido, Irlanda, Austrália, Itália, Espanha, Polônia, Nova Zelândia, África do Sul, Índia, México e Brasil), e o resultado de seu trabalho é um forte instrumento de decisão para as editoras que trabalham com estes dados. O SNEL divulga o Painel das Vendas de Livros no Brasil a cada quatro semanas.

 

*Agência Brasil

Veja também:

5 escritores goianos que todo mundo deveria ler