10 países onde brasileiros podem estudar e trabalhar legalmente

Essa combinação única de educação e oportunidades de emprego não apenas enriquece a vida dos indivíduos, mas também contribui para uma compreensão mais ampla e inclusiva entre culturas

Thaís Muniz
Por Redação Curta Mais
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Os Estados Unidos é um dos países que oferece oportunidades para brasileiros (Foto: divulgação)

Em um mundo cada vez mais conectado e globalizado, a busca por experiências internacionais tem se tornado uma prioridade para muitos brasileiros em busca de crescimento pessoal e profissional.

Felizmente, diversos países ao redor do globo oferecem programas que permitem que estudantes brasileiros possam não apenas aprimorar seus conhecimentos acadêmicos, mas também trabalhar legalmente durante sua estadia.

Essa combinação única de educação e oportunidades de emprego não apenas enriquece a vida dos indivíduos, mas também contribui para uma compreensão mais ampla e inclusiva entre culturas.

Abaixo, exploraremos alguns desses destinos que abrem suas portas para os brasileiros em busca de novas perspectivas e desafios!

1. Argentina

Começando pela América do Sul, temos a Argentina, nosso país vizinho que através de um acordo com o Brasil proporciona um visto especial para que os estudantes brasileiros estudem e trabalhem.

Para trabalhar no país os estudantes brasileiros devem solicitar o Código Único de Identificação do Trabalho (CUIL), um documento especial que pode ser retirado através da apresentação do RG ou passaporte e visto de estudante.

2. Chile

O Chile apenas permite trabalho voluntário ou estágio não remunerado em multinacional e em órgãos do Governo para estudantes universitários e pós-graduados e que tenham bom nível de espanhol.

3. Estados Unidos

A permissão de trabalho nos Estados Unidos vai depender do seu visto de estudante.

Com o visto F-1 adquirido através de programas de estudos promovidos por Universidades ou pelo governo americano, o estudante pode fazer um estágio prático durante ou após o término do programa, desde que seja em sua área.

Dependendo do caso, é permitido que intercambistas com vistos F-1 e J-1 trabalhem no próprio campus (em livrarias e cafés ou como assistentes acadêmicos) por no máximo 20 horas semanais durante o período de aulas e até 40 horas durante as férias.

Já os estudantes com visto M-1 não podem trabalhar durante o curso. No entanto podem trabalhar em sua área após o término do curso por 6 meses, sendo considerado um treinamento prático.

4. Canadá

Os brasileiros devem retirar o visto de estudante canadense se pretendem estudar ou trabalhar no país.

No entanto apenas intercambistas que estejam matriculados em universidades e cursos técnicos podem trabalhar no país, tendo que ter fluência em inglês ou francês, dependendo da cidade onde vá estudar.

É permitido que os estudantes trabalhem até 20 horas semanais durante o período de aulas e 40 horas nas férias.

5. Alemanha

Para tirar visto de estudante para cursos de mais três meses, é necessário iniciar o pedido no consulado alemão no Brasil e receber o visto na hora do desembarque na Alemanha.

Com esse visto o intercambista pode trabalhar por até 20 horas semanais. Estudantes brasileiros ainda podem solicitar um visto de estágio que pode durar por até 90 dias.

Não há limites de horas de trabalho caso o emprego seja como pesquisador ou professor assistente. Alunos de cursos de idiomas podem trabalhar somente durante as férias.

6. Espanha

Para trabalhar na Espanha, os estudantes devem ter o visto de estudante com duração mínima de 6 meses, apresentar o contrato enviado pela empresa autorizado pelo Ministério do Trabalho da Espanha, atestado médico e de antecedentes criminais.

É permitido que os intercambistas trabalhem por até 20 horas semanais.

No entanto o governo apenas autoriza trabalhos que tenham relação com os estudos e o estudante não deve depender apenas do salário para se sustentar no país.

7. França

Para trabalhar na França os estudantes devem retirar o visto e trabalho, sendo necessário a apresentação do contrato de trabalho e outros documentos.

É permitido que os intercambistas trabalhem por até 20 horas semanais no período de aulas e 40 horas durante as férias, desde que não ultrapasse o máximo de horas permitido durante o ano.

O estudante pode ter um emprego tanto no Campus como fora dele. No entanto para isso é necessário um cartão de residência e que estejam estudando em uma instituição de ensino que ofereça acesso à previdência social.

8. Irlanda

Na Irlanda é dada a permissão de trabalho a estudantes que adquiram um curso de no mínimo 25 semanas e 15 horas semanais.

Não somente estudantes de graduação, mas os matriculados em cursos de idiomas também podem trabalhar, desde que seja reconhecido pelo governo. Os intercambistas podem trabalhar 20 horas semanais durante o período de aulas e 40 horas durante as férias.

Se o curso for de seis meses, o estudante ganha direito a permanecer um ano no país e conseguir um emprego remunerado.

9. Itália

Estudantes matriculados em cursos de línguas de curta duração podem participar de programas de estágio não remunerado, conhecidos como INTERSHIP. Esses programas geralmente são oferecidos por cursos matutinos, sendo que o estágio é realizado à tarde. O programa dura cerca de 2 a 3 meses no máximo.

Já os intercambistas com visto de estudante, matriculados em cursos de no mínimo seis meses podem trabalhar até 20 horas semanais durante período de aulas e 40 horas nas férias.

Para isso é preciso pedir autorização ao governo italiano mediante a apresentação de carta do empregador. Porém esse processo costuma demorar, devido à burocracia.

10. África do Sul

Intercambistas que possuam o visto de estudante podem trabalhar por até 20 horas semanais na África do Sul. No entanto há menos ofertas de empregos que em outros países e os salários costumam ser baixos, valendo apenas como uma experiência para aperfeiçoar o inglês.

 

*Com informações portal Guia Viajar

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